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Hollydays (dias santos)

18 Junho, 2010

Para acabar com as «pontes» «tolerâncias de ponto» é fácil: basta o governo não as dar. Nos privados não há «pontes» «tolerâncias de ponto», são dias de férias.

31 comentários leave one →
  1. 18 Junho, 2010 11:13

    Eu nunca fiz pontes, mas também não sou da construção civil.

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  2. Paulo Morais permalink
    18 Junho, 2010 11:27

    Perfeito, 100% de acordo.

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  3. Rxc permalink
    18 Junho, 2010 11:37

    Pois, eu quando tiro uma ponte sai-me, logicamente, dos dias de férias…Não é porque o governo decidiu “comprar” um dia de descanso para mim com o dinheiro dos outros.

    Daqui a pouco o meu mapa de férias tem de ser aprovado por um qualquer burocrata em Lisboa não?

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  4. Ricardo permalink
    18 Junho, 2010 11:57

    Mas será assim tão complicado chegar a esta conclusão? Perdem-se horas de discusão com assuntos tão fúteis, senhores.
    Nasci mesmo na latitude errada.

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  5. Pedro C permalink
    18 Junho, 2010 11:59

    Em cada dia (inútil) que prolonga o fim de semana o país perde, dizem, 90 milhões de euros. Com estas medidas que vão apertar, ainda mais, os que menos podem, chegando aos medicamentos, taxas moderadoras e IVA dos produtos essenciais, o Estado vai buscar 501 milhões. O valor arrecadados dá para perceber a injustiça das medidas tomadas, sem esquecer outras como as derrapagens nas obras públicas, os 13 motoristas admitidos por Sócrates, as faustosas festas das inaugurações, enfim, o desperdício que se exibe à vista de todos. Catam deespudoradamente os tostões para não tocarem nos milhões.

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  6. Anónimo permalink
    18 Junho, 2010 12:10

    Escreve-se “holidays”. Se o objectivo era fazer uma chalaça com a etimologia da palavra escrever-se-ia erroneamente “holydays”.
    Hollydays significa dias do azevinho..

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  7. LM R permalink
    18 Junho, 2010 12:25

    Onde foi buscar essa ideia de que as empresas privadas não dão as tais “pontes”?

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  8. 18 Junho, 2010 12:48

    Acho que o Gabriel está a misturar o conceito de “ponte” com o conceito de “tolerância de ponto” – o governo também não dá “pontes”, dá “tolerâncias de ponto” (normalmente a 24 de Dezembro, 31 de Janeiro, Carnaval e 5º feira santa)

    Quanto às pontes, são feitas exactamente da mesma maneira na funcção pública e no privado – com cimento, metal, etc. metendo um dia de férias (uma excepção – quando o Natal e o ano novo calham a uma 5º feira, realmente há a mania de dar “tolerância de ponto” na sexta feira seguinte, mas normalmente a regra é 50% gozarem a tolerância num dia e os outros 50% na outra).

    desconfio que o facto de “ponte” e “ponto” serem foneticamente idênticos cria muitas confusões nesta matéria.

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  9. 18 Junho, 2010 12:49

    [a minha intenção era o “com cimento, metal, etc.” aparecerem riscados…]

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  10. Ricardo Marques da Silva permalink
    18 Junho, 2010 13:17

    Eu trabalho numa empresa privada e “temos” 4 pontes (ou tolerancia de ponto, se bem q neste caso a empresa fecha mesmo) por ano, definidas no final do ano anterior. Pus entre aspas pq as ditas pontes não são oferecidas como na Função Publica. Para termos as 4 pontes anuais, cada trabalhador trabalha 8h e 10m diárias ao invés das 8h normais.

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  11. Rxc permalink
    18 Junho, 2010 13:31

    7, e se derem? Você tem de as pagar? Quando é que a merda do tuga lerdo aprende que o privado é diferente do público?

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  12. 18 Junho, 2010 13:34

    Ricardo MS,

    as pontes na função pública não são oferecidas – a “ponte” é construida metendo um dia de férias (e, pelo menos onde eu trabalho, apenas 20% dos trabalhadores de cada serviço podem estar de férias no mesmo dia).

    Penso que está cometer o mesmo erro que o Gabriel – misturar (provavelmente pela semelhança fonética) as “pontes” (i.e, as segundas feiras antes de um feriado e as sextas após um feriado) com as “tolerâncias de ponto” (o habito de dar uma folga adicional em dias como a terça-feira de Carnaval, a tarde de 5º feira santa, etc.).

    é verdade que por vezes uma “tolerância de ponto” e uma “ponte” podem coincidir, mas não é frequente (aliás, eu quando marco as minhas férias tento sempre apanhar o mais possível de feriados dentro delas; se fosse como me parece que vocês julgam que é, faria exactamente ao contrário – não marcar férias em semanas em que haja feriados)

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  13. 18 Junho, 2010 13:37

    7. Mais importante ainda, aonde é que foram buscar a ideia que o Estado dá as tais pontes (bem, eu suponho onde foram – à tal semelhança fonética)?

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  14. 18 Junho, 2010 13:55

    O privado é que é bom. No estado é só chulice. Não fosse o privado e Portugal nunca gozaria do desenvolvimento actual. Eu gostava muito de trabalhar no privado e ajudar o país a ir para a frente. E, se as coisas não corressem bem, ir depois pedir ajuda ao estado chupista. Sou liberal, o que é que se há-de fazer?

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  15. 18 Junho, 2010 13:57

    Ó Gabriel, não vale a pena ir à wikipedia. Pontes, tolerância de ponto, etc. São teorias ainda não traduzidas totalmente para o português.

    Mas eu explico.

    Normalmente as pontes são alteradas para tolerância de ponto, para evitar que os espertos ou aqueles que não possam faltar ao trabalho nas tais pontes venham trabalhar nesses dias como horas extraordinárias.

    Assim, para o evitar, decreta-se a tolerãncia de ponto e eventualmente quem trabalhar nesse dia terá tolerãncia noutro.

    Ai vida, que és tão difícil.

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  16. 18 Junho, 2010 14:01

    CD/15, mas o que é que você está para aí dizendo?

    Houve alguma “tolerância de ponto” no último 11 de Junho, p.ex.?

    Se tirarmos a semana do Natal/ano novo, quando é que foi a última vez que foi dada tolerância de ponto num dia de ponte?

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  17. Gabriel Silva permalink*
    18 Junho, 2010 14:03

    Miguel,

    ok, fica «tolerância de ponto»

    (para colocar palavras riscadas usar «del» e depois fechar com «/del»

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  18. zazie permalink
    18 Junho, 2010 14:21

    A semelhança fonética é que tem piada:

    “Já picaste a ponte?”.

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  19. 18 Junho, 2010 14:38

    A ideia que tenho, quer na função pública quer nos institutos e empresas públicas, com a excepção na época natalícia pelos ditames do calendário gregoriano, é que a materialização de cada “ponte” é conseguida através da utilização de dias de férias. Mas caso esteja enganado, a solução é de facto simples: que o governo não utilize esta coisa tão lusitana da “tolerância de ponto”.

    Quanto à questão de fundo – a do manifesto excesso de feriados – parece-me totalmente razoável o desaparecimento do 5 de Outubro, do 1º de Dezembro e do 25 de Abril, subsumindo-os no 10 de Junho.

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  20. 18 Junho, 2010 15:01

    #19
    “subsumindo-os no 10 de Junho”, não: subsumindo-os no 25 de Novembro!

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  21. very permalink
    18 Junho, 2010 15:30

    Não chegam de dias de trabalho para a engorda do capital? São precisos mais dias? Anda tudo a defender sempre os mesmos….

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  22. 18 Junho, 2010 15:37

    “5 de Outubro, do 1º de Dezembro e do 25 de Abril, subsumindo-os no 10 de Junho”

    Desses quatro feriados, o único que tem comemorações visiveis organizadas por alguém que não o Estado é o 25 de Abril.

    Mas, se quiséssemos um único feriado nacional sem conotações politicas (o que não é o caso do 25A), preferia o 1º de Dezembro (corresponde a uma data histórica – e serve de pretexto para ensinar História de Portugal às crianças-, enquanto o 10 de Junho foi uma data largamente criada sem mais nem menos, e já ninguém se lembra que é o Dia de Camões).

    Ou então 24 de Junho, dia (creio) da batalha de S. Mamede

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  23. Tiago Órfão permalink
    18 Junho, 2010 16:39

    O pior desta treta toda é que o CDS e o PSD também estão convencidos que isto ajuda alguma coisa a aumentar a produtividade. Sempre com as questões parvas neste país em vez de se tratar do essencial…

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  24. valente permalink
    18 Junho, 2010 18:58

    POR TUDO E POR NADA FAZEM UMA TOLERANCIA
    VEIO O PAPA TOCA A IR TUDO PASSEAR,JÁ ESTAVAM EM CRISE,SE Á FUTEBOIS NA HORA DE ESPEDIENTE OS POLITICOS SÃO OS PRIMEIROS.PARA QUÊ ESTA CONVERÇA DA TRETA,UMA COISA TÃO SIMPLES,NÃO HÁ TOLERANCIAS NEM PONTES PARA NINGUEM,MAS OS POLITICOS SÃO OS PRIMEIROS A FUGIREM
    SE O FERIADO FOR Á QUINTA VÃO LOGO QUARTA DEPOIS DE ALMOÇO SÓ VOLTAM SEGUNDA
    HÁ HORA DE ALMOÇO,PARA NÃO ENCALHAREM NO
    (ZÉ).NÃO QUERIA QUE ISTO FOSSE PARA TRÁS.
    AINDA SOU DO TEMPO EM QUE QUEM NÃO FOSSE TRABALHAR ANTES OU DEPOIS DE UM FERIADO
    NÃO GANHAVA O FERIADO NEM OS OUTROS DIAS CLARO.QUANDO O CAVACO QUIZ ACABAR COM A PALHAÇADA DO CARNAVAL FOI UM DELIRIO TODOS ESTES POLITIQUEIROS QUE AGORA QUEREM ENTRETER O ZÉ COM ESTAS COISAS TAMBEM GRITARAM CONTRA.
    É TUDO TRETA TANTA COISA QUE DEVERIAM TRATAR ANDAM A BRINCAR COM O POVO.

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  25. 18 Junho, 2010 19:48

    #22

    Caro Miguel Madeira,

    Nada tenho contra a sua proposta de concentrar no 1º de Dezembro (para quem não se recorde, comemoração da Restauração da Independência face a Castela) o 5 de Outubro, o 25 de Abril e o 10 de Junho. Até admito, pensando bem, que é uma ideia melhor que aquela que eu próprio tinha formulado inicialmente.

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  26. 18 Junho, 2010 19:54

    # Valente
    Também me lembro como o Cavaco foi atacado por todos quando tocou no carnaval.

    Mas isso agora não convém lembrar.

    Isto de ter memória é muito mau.

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  27. Xico permalink
    18 Junho, 2010 19:54

    Eu sou funcionário público e todas as pontes que faço saem das férias. Sempre foi assim,salvo algumas vezes no Natal e Ano Novo.

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  28. 19 Junho, 2010 01:33

    Baviera, um dos estados mais ricos da Alemanha: 13 feriados. Estamos a um de sermos tão competitivos quanto eles.

    E então se olharmos para os dias de férias, somos campeões da produtividade: http://www.spiegel.de/international/business/0,1518,643900,00.html

    Paid Vacation Around the World
    http://www.infoplease.com/ipa/A0922052.html
    Italy 42 days
    France 37 days
    Germany 35 days
    Brazil 34 days
    United Kingdom 28 days
    Canada 26 days
    Korea 25 days
    Japan 25 days
    U.S. 13 days

    Portugal 25 dias

    Só os americanos nos passam a perna em produtividade.

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  29. 19 Junho, 2010 01:34

    Depois do casamento gay, é este o novo fait divers para nos ocuparmos enquanto o país definha?!

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  30. 19 Junho, 2010 01:40

    Quando li no Público que foi Ricardo Rodrigues quem anunciou consenso na bancada do PS para apoiar esta treta, logo vi que me queriam fanar alguma coisa.

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  31. Albano Morais da Costa permalink
    19 Junho, 2010 13:03

    Essas duas “eminências pardas” da bancada socialista mais valia estarem caladas, manterem-se satisfeitas por receber os seus magníficos ordenados ao fim de cada mês e não efernizarem a vida de quem tem de trabalhar para ter um nível de vida minimamente digno!!! É fácil propôr certas medidas – claramente impopulares – quando não se é afectado por elas…
    Sem dúvida que essas duas dondocas queriam apenas que ninguém se esquecesse de que “elas existem” e justificar o facto de estarem a aquecer os lugares que ocupam!

    Temos muitos deputados assim, infelizmente…

    O pior é que ainda ninguém percebeu que elas são INDEPENDENTES e, desta forma, ao fazerem propostas deste calibre, revelando UM EGOÍSMO ATROZ e UM DESEJO DE PROTAGONISMO FÁCIL, estão a dar uma péssima imagem ao partido que as acolheu na sua bancada.

    O pior é que a bancada socialista parece ter-se resolvido a reduzir o seu nível de inteligência e a dar crédito a estas duas deputadas de “fim de lista”, desesperadas em mostrar que andam por ali “a fazer alguma coisa que se veja”… mesmo que seja apenas merda da grossa!!!

    Mais valia que essas duas “independentes” tivessem dormido uma boa soneca quando lhes deu para a asneira de querer acabar com os feriados!!! Ofereçam-lhes chá e bolinhos, já agora…

    Será que a bancada socialista não vê que, ao perder tempo a discutir a aprovação de uma asneira anedótica destas, está a arrastar o seu partido (e também este governo tão injustiçado) ainda mais para o abismo?!?

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