Estado súcia… lista
23 Julho, 2010
“Um presidente, um primeiro-ministro e respectivas cortes, um governo e um parlamento nacionais, dois governos e dois parlamentos regionais, mais de 300 câmaras e assembleias, mais de quatro mil presidentes de junta de freguesia (…) directores-gerais, funcionários superiores, assessores, administradores e outros doutores (…) ministérios cuja acção tem resultados nulos ou até perversos (…) institutos públicos dispendiosos e inúteis, como o Instituto de Emprego ou o Inatel, organizações fantasmas como a Comissão Nacional de Eleições e mais umas dezenas de inutilidades (…) o sector empresarial do Estado, fonte de todos os prejuízos, de toda a corrupção e compadrio”. (continua)
Ontem, no Jornal de Notícias.
37 comentários
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Ora Paulo Morais,
Diga-me lá se o problema não são os ordenadões dos professores (…)
Os professores que trabalham com 2 milhões de portugueses diariamente é que são O problema.
O problema de Portugal é esse – os Professores.
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De tal forma é esse o problema, que até querem rever a Constituição da República Portuguesa .
O que resta da Educação, da Saúde para a boyada pessedê.
E a “flexibilização” laboral?!
Deixe-se de tretas. Estes são os 3 problemas do país.
ihihihihhhhhhhhhh!
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A malta é serena. Até um dia, deixar de ser.
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Há quem os chame de “XUXAS”. Não é por acaso.
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“Diga-me lá se o problema não são os ordenadões dos professores”
Ainda metem esta frase na constituição. Os XUXAS, claro.
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Um país com uma população inferir a muitas cidades do mundo está num estado calamitoso por ter tantos “visionários”
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6 #
Há pelos menos um visionário em cada freguesia.
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# 7
Um? Só? As juntas de freguesia têm vários vereadores, com ou sei pelouros, vários visionários.
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E se acabássemos com todos os impostos e todo o estado? Zero políticos! Então é que país iria progredir…
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9 # Carlos
Mas quem é que está a propor uma coisa dessas? Fazem cada alarido….
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Levy
O artigo do Paulo Morais leva tudo à frente. Com um pouco de entusiasmo podemos continuar e propor a extinção do estado.
Quando se considera que a CNE é fantasma, não se repara que ela actua nesses acontecimentos chamados eleições? Faz sentido dizer que todo o sector empresarial do estado dá prejuízo quando a CGD dá lucro? Faz sentido transferir para o sector empresarial do estado as escolas ou as estradas, sujeitar essas empresas a negócios estranhos e depois argumentar que dão prejuízo?
Claro que as funções do estado dão prejuízo e por isso precisamos de impostos. Nem tudo funciona bem no estado, mas seria interessante que houvesse uma greve geral no estado durante uma semana para se ver se o estado serve para alguma coisa. Claro que uma entidade inútil não precisaria de definir serviços mínimos.
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Afinal,sempre há alguma razão para os políticos citarem os países nórdicos como exemplo…
Parlamento sueco
http://www.youtube.com/watch?v=ZxruR3Q-c7E
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11 # Carlos
Bem, não vou falar pelo Paulo Morais, mas parece-me que ao referir que há 300 câmaras municipais, apenas se está a enfatizar que são mais do que a conta. Se fossem umas 150 provavelmente fariam o mesmo ou melhor. Quem diz câmaras, diz o resto.
Eu não sei se a CGD dá lucro. Porque ao “lucro” tem de se subtrair os sucessivos aumentos de capital que o Estado lhe tem feito ao longo dos anos…
Neste momento chegou-se a um ponto em que quase tudo é uma “função do Estado”. Se calhar era melhor começar por ai.
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O problema português chama-se “partidos”, ié, corrupção e compadrio.
A crise é política, moral.
Não existe ninguém que o não saiba.
O povo português está descrente e tem razão. As instituições de mocráticas não funcionam, ou melhor funcionam em função dum grupo que se alapou com a riqueza de todos. Esta é a verdade.
A democracia degenerou para uma oligarquia.
Mais. Vivemos em derrapagem para um sistema autoritário.
Boa noite.
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…
Os anónimos 1 e, talvez, o 2, são provavelmente o mesmo comentador que está completamente errado nas considerações que expõe: o professorado está, de um modo geral, a receber salários por aquilo que não faz. Para ter bons salários têm de trabalhar mais e melhor, e, fundamentelmente, com competência. Precisam de adquirir “saber”.
O descalabro começou com o 25 de Abril quando o ensino, se já era desleixado, passou a ser uma completa rebaldaria em que apenas uma minoria se consegue aproveitar e mal constitui uma elite.
Quanto à constituição desta republiqueta, é pura estultícia discordar da absoluta necessidade da revisão constitucional que nem sequer foi referendada. Aliás, parace ser hábito não referendar já a sua admissão não consta. Meia dúzia de fala baratos decide dar o Algarve a Marrocos ou fazer eutanásia aos maiores de 65 anos e, pronto, já está: passa a legal.
A questão é haver gente competente e com coragem para subir ao palco e passar a governar isto como serventes do povo e tirar, de qualquer maneira, os tachos aos imbecis que lá estão, desde o Cavaco ao último motorista da escala, passando pelo agente técnico de canalização Pinócrates (é uma vergonha aquele idiota ser chamado por Sócrates).
tácito
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esquece
agência nacional sem qualidade
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Continua quando?
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Cada verdade é a verdade de quem escreve. Discordo de quase tudo o que se escreve aqui, mas não vou atacar as pessoas. Cada um tem direito a ter a sua ideologia. Nas eleições se vê com quem é que as pessoas mais se identificam.
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Este país é o FAIRLAND por excelencia em que o Governo incapaz de resolver os verdadeiros problemas (despesismo do Estado, desemprego , miséria, fome, educação, equipamento industrial)
vai inventar uns tantos que nunca o foram (Constituição, casamento entre pessoas do mesmo sexo, energias alternativas).
Os que firem apenas foemais vai de ua penada na A.R. MAS SÃO OS ESTRUTURAIS QUE DEVERÍAMOS EXIGIR QUE FOSSEM RESOLVIDOS: É PARA ISSO QUE SE ELEGEM OS GOVERNOS.
_____
EM SUMA: UM PATÉTICO PAIS DO FAZ DE CONTA *GOVERNADO* POR CHICOS-ESPERTOS.
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#11
Obrigado pelo seu comentário.
Mas deixe-me esclarecer o meu ponto de vista, para já, sobre a Comissão Nacional de Eleições.
Nois outros países, as CNE’s são temporárias e extinguem-se com a publicação oficial dos resultados das eleições. Contrariamente a Portugal, onde a CNE é duradoura, com reuniões periódicas e um staff permanente para decidir sobre eleições… em períodos em que estas não existem….
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E ainda querem criar as regiões…
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#21
As Regiões poderão SUBSTITUIR o actual modelo, nunca ACRESCÊ-LO.
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Paulo Morais, acredita mesmo nisso? Sabemos bem demais que apenas se vai criar mais uma camada de burocracia e clientelismo político, com os caciques locais (aqui no burgo caldense temos um desses, bem entrincheirado com a jotinha corrupta à espera do seu lugar ao Sol) a estenderem o seu raio de actuação num nível geograficamente superior.
Esperemos que pelo menos isso signifique mais responsabilidade e penalização para os populações locais, sem aumento de impostos (quem fizer asneira que a pague).
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O artigo propõe-nos um Portugal como país decente e viável e não esta vastidão de courelas, de vassalos, de boys e senhorecos mais ou menos feudais, de corruptos a brotar de todos os cantos. O artigo de Paulo Morais trata de restituir dignidade ao país, encará-lo na sua dimensão real, medida pelos recursos ao nosso alcance. O que temos é um festival de desperdícios, de arranjismos, de manigâncias, de negociatas, de pouco vergonha na cara. Claro que acabar com isso é obra difícil, pois o centrão e adjacências pastam nesse pântano. Só com um novo regime. Lutemos por isso, então.
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#23
Não, não acredito. É por isso que me oponho à Regionalização.
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“quatro mil habitantes e outros com 200 mil, cujas câmaras dispõem do mesmíssimo modelo de gestão”
Tem mesmo a certeza?
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Claro que não:
“a) Dezasseis vereadores em Lisboa;
b) Doze vereadores no Porto;
c) Dez vereadores nos municípios com 100 000 ou mais eleitores;
d) Oito vereadores nos municípios com mais de 50 000 e menos de 100 000 eleitores;
e) Seis vereadores nos municípios com mais de 10 000 e até 50 000 eleitores;
f) Quatro vereadores nos municípios com 10 000 ou menos eleitores.”
“Compete ao presidente da câmara municipal decidir sobre a existência de vereadores em regime de tempo inteiro e meio tempo e fixar o seu número, até aos limites seguintes: a) Quatro, em Lisboa e no Porto; b) Três, nos municípios com 100 000 ou mais eleitores; c) Dois, nos municípios com mais de 20 000 e menos de 100 000 eleitores; d) Um, nos municípios com 20 000 ou menos eleitores.”
Se isto descreve o mesmo modelo de gestão, vou ali e já venho.
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A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio
Pessoa , Fernando
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#26
Sim, o mesmo modelo, a mesma contabilidade, o mesmo POCAL, a mesma regulamentação, etc, etc. Ainda por cima com recusros a staffs de dimensão e qualidade completamente distintos, como se conclui aliás a partir do seu comentário seguinte, que também, como este, agradeço.
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Qual é o número ideal de políticos por 100000 habitantes?
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E os franceses? (é que têm 37000 comunas, 4000 cantons, 342 arrondissements, 100 departments, 26 regions, 1 assembleia nacional, 1 senado, 1 governo e 1 presidente!)
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#31
La France qui tombe… cher ami Arnaldo.
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Qual é o teu paraíso?
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#32
Ninguém acredita que la France tombe, muito menos que o poder descentralisado tenha alguma relação com o actual estado do país.
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Tem muita razão, Paulo Morais! Ainda por cima, parece que os chefes já nascem “ensinados”…
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Sem dúvida que urge repensar as estruturas administrativas do território. A título de exemplo, reparemos numa proposta para o distrito de Viana do Castelo em http://opiniofirma.blogspot.com/2010/07/distrito-de-viana-do-castelo-devia-ter.html.
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Reduzir a participação dos cidadãos no governo local é mau. Afastar o governo local dos cidadãos é mau.
Há dimensões mínimas de uma autarquia local?
Há relação entre a eficácia do governo local e as dimensões da autarquia local?
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