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A “mesmisse” do grande centrão

4 Setembro, 2010
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Muito interessante esta entrevista de Miguel Relvas. Em 10 minutos – vale a pena ver os vídeos – fica-se a compreender porque não consegue o PSD afirmar-se como verdadeira alternativa ao status quo vigente, com o qual não propõe qualquer ruptura, apenas diferente cosmética e nova roupagem.

Nada muda em substância, principalmente nas áreas que mais hipotecam o futuro: as malfadadas PPPs, esse sofisticado instrumento de reciclagem de custos públicos em proveitos privados, mantêm-se com “outra regulação”, um eufemismo que no fundo significa apenas a mudança de alguns beneficiários; a CGD já não se privatiza (bons tempos em que Passos Coelho teve essa grande ideia), mas atribui-se-lhe um estatuto de “banco de desenvolvimento”, naquela ridícula e muito socretina pretensão dos políticos se darem ares de CEOs do país e das suas grandes empresas; na legislação laboral, uma perfeita trapalhada com medidinhas avulsas, indiciador de que não se sabe o que se quer; os mega-projectos não se cancelam pura e simplesmente, diabolizam-se q.b. e retomam-se com outra terminologia, com excepção do aeroporto que seria para fazer já.

Sobre o aeroporto, não resisto a transcrever o palavreado de Miguel Relvas, um rapaz que pede meças a Guterres no estilo “picareta falante” (bolds meus):

O novo aeroporto em Lisboa é fundamental para manter a existência da TAP como uma grande companhia de bandeira. A TAP só continuará a ter futuro e a ser uma grande companhia se continuar por este caminho de Lisboa ser um hub aéreo entre África e a Europa, entre a América do Sul e a Europa. E este caminho só é possível construir com uma infra-estrutura dotada dessas condições.

O aeroporto é para servir a TAP, os passageiros e os seus interesses estão totalmente ausentes do discurso de Miguel Relvas. Este detalhe é importante, pois é nas grandes “empresas do regime”, públicas e para-públicas que se faz o cimento agregador das políticas do grande centrão.

50 comentários leave one →
  1. 5 Setembro, 2010 00:12

    Confirma-se: estamos mesmo fodidos. Vai mesmo ter de haver um monumental estouro para que algo mude.

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  2. 5 Setembro, 2010 00:48

    A TAP, essa compahia de bandeira que está a levar banhadas das concorrentes nos aeroportos nacionais?
    http://www.lowcostportugal.net/companhias-aereas/tap-perde-quota-de-mercado-para-low-cost-no-segundo-trimestre-de-2010/2010/09/

    No Porto está à bica de perder a liderança…

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  3. Arlindo da Costa permalink
    5 Setembro, 2010 01:57

    Este PSD do Sr. dos Passos é a pior coisa que já vi.

    Ele é a muleta que aguenta o mentiroso e aldrabão do Sócrates.

    PSD, OPOSIÇÃO?

    Devem estar a gozar com o tio Arlindo!…

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  4. GovernoDeCorruptos permalink
    5 Setembro, 2010 03:22

    passos coelho é o próximo fantoche dos bonecreiros maçons que lá puseram o sócrates e a sua tentativa de fazer crer que, sendo os partidos igualmente incompetentes e incapazes de governar o país (por ser uma alternativa competente, séria e diferente Manuela Ferreira Leite assustava-os tanto e tanto ódio lhes suscitava) uma qualquer ditadura por eles controlada é “a única saída para o país”. Política de terra queimada como estratégia de assalto ao poder.

    A intentona vai bem urdida e adiantada, já controlam a banca nacional (o principal banco do país, da rival opus dei, BCP foi tomado de assalto, o bes está encostado ao poder, no seguimento duma longa tradição familiar, a cgd é deles, o montepio há muito, o finibanco foi comprado pelo montepio, o bpn sê-lo-á, falta o BPI e os estrangeiros são marginais, sendo o espanhol santander uma espécie de tvi da banca. Que negócios se poderão fazer sem o seu consentimento e sem receberem a dízima?

    A comunicação social há muito lhes pertence até porque empresários/políticos e jornaleiros cocainómanos, por isso mesmo manipuláveis, não faltam.

    A (in)justiça é, principalmente nos tribunais superiores, o que se sabe e vê, já para não falar da direcção da polícia, do sis e da procuradoria.

    Estoira-se o ensino e em vez de cidadãos independentes e capazes de espírito crítico tem-se um rebanho controlado de ovelhas à esapera das ervinhas que lhes irão ser atiradas.

    As pessoas já têm saudades do salazar e eles, enquanto dizem sentir repulsa pela ditadura e enchem a boca de democracia e liberdade, já preparam o seu salazareco para lá o colocarem. Acresce que pelo menos o salazar, certo ou errado, tinha um sentido de estado e de responsabilidade moral na governação (daí a sensação comum em Portugal de que é melhor do que estes fdp que só se querem encher) e, estes fdp, só se querem mesmo encher e entronizar no poder que acham que lhes pertence por emanação divina.

    Estamos a falar duma associação de malfeitores em que a primeira lealdade é para com a própria associação e a segunda para com os outros malfeitores, sejam eles quem forem e estejam eles onde estiverem. Longe vão os tempos de Sá Carneiro: primeiro o país, depois a democracia, depois o partido. Para estes fdp, os partidos são instrumentais, a democracia um empecilho e o país desejavelmente sacrificável ao poder da sua associação de malfeitores.

    Para consumarem toda esta traição servem-se de figuras mediocres, ávidas de um poder que os seus méritos pessoais nunca lhes proporcionariam. Sócrates é um cleptómano com as costas quentes, passos coelho adoraria um dia ser sócrates.

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  5. 5 Setembro, 2010 09:20

    Este Miguel Relvas é uma desilusão. O PSD assim arrisca-se a ser visto pelos eleitores como uma imitação de Sócrates.

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  6. 5 Setembro, 2010 10:24

    Até quando os senhores continuarão a discutir política nesses termos pueris? PS, PSD e BE são financiados pelos mesmos grupos, o PCP é um partido descaradamente totalitário e o PP está acomodado ao sistema e não tem coragem para se assumir como verdadeira oposição.
    Nestas presidenciais há um pré-candidato que realmente não faz parte do jogo e chumbará tudo o que é orçamento que contempla aumento de impostos, obra destinada a enriquecer uns poucos e lei que retira mais as nossas liberdades individuais e a soberania do país; José Pinto Coelho.
    Será que pessoas diplomadas são tão idiotas ao ponto de engolir o que o regime diz injustamente do homem?
    Também eu achava que ele era o que o regime dizia dele até investigar, e vi que afinal está ali um conservador injustamente associado ao radicalismo da esquerda nacionalista. É verdade que há esquerdistas nacionalistas a apoiá-lo, mas é por este ser um nacionalista e nada mais.
    O país está prestes a desaparecer e quem não tomar uma posição clara contra esse regime que foi implantado para implodir Portugal e criar condições para a sua repartição e submissão total à Bruxelas é tão culpado quanto os palhaços do PSD e do PS.

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  7. 5 Setembro, 2010 10:27

    «…os passageiros e os seus interesses estão totalmente ausentes do discurso…»

    Passa-se exactamente o mesmo quando se discutem os horários do comércio:

    Ficamos a saber as opiniões dos sindicatos, dos partidos, dos grandes comerciantes, dos pequenos comerciantes – e às vezes até da Igreja Católica!

    Mas ninguém se interessa pela opinião daqueles que são a razão de ser da actividade: os FREGUESES

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  8. 5 Setembro, 2010 11:05

    «E às vezes até da Igreja Católica!

    Chatice não pedirem a opinião aos bodes, logo agora que até têm uma data de associações com nomes diferentes, para o mesmo.

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  9. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 11:25

    #4, GovernoDeCorruptos,

    Pode ver as coisas por outro prisma, que vai dar ao mesmo: a maçonaria é um bode expiatório para o poder, sacrificado anualmente no átrio do templo da imprensa, enquanto um bode rosa é deixado em liberdade. Pedro Passos Coelho é um bem intencionado, no melhor dos eufemismos, «pessoa à frente do seu tempo». Meteu os pés pelas mãos ao falar de revisão contitucional para um país que nem respeita a sua constituição nem a si próprio. E escafedeu-se.

    Pode ainda acrescentar a este modelo racional que o país é feito de pessoas essencialmente acomodadas, iludidas, messianistas e muito resistentes ao sacrifício e à mudança. Feito de votantes que vêem telenovelas e que votariam no Nicolau Breyner em peso para PR, caso este se candidatasse. Pessoas sem ideologia ou ideais, acaudilhando-se à volta do primeiro vendedor de promessas (ou pelo menos do melhor de entre os existentes).

    O modelo que propõe tem muita maçonaria pelo meio. Não sendo eu mação, acho que clamar o poder da maçonaria em Portugal é o mesmo que dizer que a Al-Qaeda tem uma direcção central e coordenadora. Tem poder, algum poder, talvez até controle alguns órgãos, mas aida penso que, afora favores e prebendas, há muitos ladrões a roubar por si.

    A minha experiência diz-me que, se quer descobrir vários ladrões, proveja um isco que dê apenas para um e logo todos se começarão a delatar entre si. Aquando num cargo de chefia, apliquei este método com excelentes resultados, mas confesso que não tinha juízes corruptos (excepto um dos administradores, que estava envolvido nos roubos).

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  10. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 11:30

    #7, C. Medina Carreira,

    Quanto aos hipermercados, tenho a certeza que os seus fregueses melhores não se encontram entre os chamados consumidores*, mas entre os dirigentes.

    *Consumidor (s.m.): cidadão acalmado e depolitizado por lobotomia ou castração, sendo a excisão dos tomates o método mais frequente. o.m.q. papalvo, pagante, eunuco.

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  11. 5 Setembro, 2010 11:38

    O Medina Ribeiro esquece-se de falar das exigências da “república e laicidade” nas suas diversas variantes associativas.

    Já se consideram minorias, a par dos rabetas. Discriminados socialmente. Perseguidos, silenciados, vilipendiados por serem ateus.

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  12. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 11:39

    #8, Zazie,

    Deixe star, é moda fina acusar a igreja católica do poder que tem, que teve, que nunca teve e que já não tem. Desvia a atenção das socialices «afundações» (como a Soares), cujos patronos e administradores devem estar vermelhos de tanto rir à nossa custa.

    Só se esquecem que as ditas «esfolações» editam uns livros (a peso de outro, contando o número de livros vendidos e os subsídios concedidos), mas se não fosse a Igreja Católica (Caritas Diocesana, por exemplo maior), muita, muita gente estaria em situação de verdadeiro desespero.

    (Em clamor da verdade, sou cristão, mas não católico, logo peço que não me acusem de ser parcial. A minha esposa é técnica superior de serviço social, e vou sabendo o que se passa no sector público, muito embora ela trabalhe no sector privado e cooperativo).

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  13. 5 Setembro, 2010 11:40

    E as exigências para proibir símbolos religiosos em tudo quanto conseguirem deitar mão, devem ser a pensar na maioria da população portuguesa e não no grémio da minoria de endemoninhados.

    E a ver se não têm voz junto do poder. Ou será que o poder PS não foi feito pelos primos deles das choças.

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  14. 5 Setembro, 2010 11:45

    È, mas este não é ateu- é mija-nos-finados.

    Faz parte da facção fanática dos ditos. Não consegue comentar nada sem ter de atirar com a “Igreja Católica”, ou as maldades da Bíblia, ou os crimes do Cristianismo, ou o perigo das religiões.

    E lê a Bíblia todos os dias e sabe tudo de cor.

    Deve ser trauma e do forte. Ou então doutrinação do berço. Tive uns vizinhos comunas que tinham um filho de 4 anos que costumava ir brinca a minha casa. Sempre que se despedia, o miúdo, lá repetia obedientemente, para os pais ouvirem. “até amanhã. Se Deus quiser, não. Não se diz, porque Deus não existe”.

    E pronto, a família ficava orgulhosa naquelas luzes que já tinham incutido no rebento.

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  15. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 11:54

    #12, Zazie,

    Há pessoas que têm de se sentir perseguidas para poderem de alguma forma dar sentido à sua existência. Os Testemunhas de Jeová aqui são um exemplo crasso. Temos também os ciganos, os africanos, os homossexuais e os ateus.
    Em abono da verdade, não há quem mais acredite em Deus que um ateu. Caramba, passa a vida a falar dele!

    Sou homem caucasiano, com algumas misturas remotas de semitas e, certamente, de berberes, pago os meus impostos, compro a minha casa sob hipoteca bancária, não vivo do rendimento mínimo garantido, estudei para ter uma boa profissão, sou cristão convicto, heterossexual, casado, tenho três filhos, não tenho vícios ou dependências e tenho cadastro limpo. O que me aborrece é que o meu país, Portugal, está sempre a dizer-me que eu não sirvo para ele, não tenho direitos «especiais», direito a «quotas», muito embora seja eu e os que fazem da mesma maneira quem garante o futuro deste país. E quem tem favores iria arrebentar este país numa única geração, caso os seus comportamentos se tornassem universais.

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  16. 5 Setembro, 2010 12:12

    Sim, criou-se o mundo dos monstrinhos de feira e das mulheres barbudas mas não passa tudo de catálogos da moda: Primavera/Verão; Outomo/Inverno.

    Eu sou canhota, veja lá. Mas não consigo quota em nada, à custa dessa “deficiência”.

    ahaahahah

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  17. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 12:13

    #15, Zazie,

    Sempre gozei com os ateus, quando mortos, no limbo ou no céu ou no purgatório onde quer que estejam (a sua teologia aqui é diferente da minha, logo adopto os seus termos), a recusarem os contactos das outras almas que tentam falar com eles: «Estou morto, pronto! Não me aborreçam porque não há vida depois da morte!»

    Compreendo os ateus, no entanto, pois a chatice de Deus se revelar àqueles que fazem um esforço de fé, e somente a estes, deixa os racionalistas que não querem tentar sem capacidade de O conhecer. O que não podem dizer é que eu e outros não temos tanta certeza da existência de Deus, ou mais, do que a maioria deles tem da existência do Mali— nunca lá foram, ouviram falar apenas por testemunhos indirectos e por documentos lavrados.

    Quanto aos erros da Igreja Católica, e das outras, quem matou mais? A Igreja Católica ou o Regime do Terror na França, o Nazismo, o Iluminismo e o Comunismo, ateus na forma. Ou que tal o Budismo, muito apregoado como religião de paz por aqui? Conhecem eles a Birmânia? Tem uma junta militar de inspiração budista, e lá não é um budismo abastardado para consumo ocidental.

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  18. 5 Setembro, 2010 12:15

    Mas há ateus normais (para quem a religião não interessa e nem falam disso) e estes militantes cuja vida se norteia por essa pancada de orfandade.

    É tudo falta de beija-cu sabático. Têm a mania que se tornaram “racionais, laicos e científicos” e largaram a adoração ao bode, e agora choram baba e ranho.

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  19. 5 Setembro, 2010 12:21

    Para lhe dizer a verdade, isto, para mim é surpresa.

    Lembro-me da leitura obrigatória de uma data de livros da moda, como o do Russel e mais as “Fátimas desmaradas” que ainda hoje rendem em remakes e até me lembro de se falar do estalinista do Bode Esperança. Desencaminhava piquenos para o estalinismo ateísta.

    Mas pouco mais. Nem no PREC houve muita igrejinha destruída, tirando umas capelas na “Reforma Agrária”. O mal já tinha sido feito pelos republicanos e os revolucionários do PREC não andavam nessa.

    Mas agora, com esta cena das ONGs e das Associações “República e Laicidade” e quejandos satélites ateístas, tudo braços das mesmas choças de sempre, é uma praga.

    É uma praga que há-de render e muito e que anda a minar a sociedade naquilo que tem de mais livre e genuíno- tudo o que é tradição e dá sentido às pessoas, e não foi ainda tomado pela força da lei e do governo.

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  20. 5 Setembro, 2010 12:23

    E vou dizer-lhe- isto nem tem o centro no PCP- tem nos xuxas, na maçonaria e na tradição da Carbonária.

    Por muito que os comunas tenham de ser ateus, por efeito doutrinário- a expansão destas merdas associativas e tentativas de legislação é feita pelo BE e pelos xuxas da “ética republicana e laica”.

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  21. 5 Setembro, 2010 12:26

    e é por isso que os satélites neo-positivistas do reino da macacada também fazem parte do molho. E têm sempre os blogues linkados pelos jornais e já infiltraram a bodegada em tudo quanto é jornal.

    Para mal dos nossos pecados, os nossos curas de passeata fazem o mesmo em nome da “Igreja moderna” e “progressista”.

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  22. 5 Setembro, 2010 12:27

    Jornal e tv. Até tresanda.

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  23. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 12:34

    #20, Zazie,

    O Estado deve ser laico (não impor uma religião de Estado), mas não deve impor o ateísmo às pessoas. Em Portugal havia tradicionalmente uma boa convivência (com mais ou menos purgas) entre cristãos, judeus e mouros. Hoje o cristianismo é dominante, fruto da história. Podemos criticar as opções que levaram a conversões forçadas, marranismos, perdas de cultura, mas não as podemos negar ou reverter.

    Se não houvesse liberdade religiosa em Portugal, eu mesmo teria de votar com os pés (de qualquer maneira irei fazê-lo de novo em breve por outras razões), e ir para outras paragens.

    Aborrece-me mais que os ateus acéfalos possam blasfemar de Deus, mas não blasfemem de Allah (que aliás é o mesmo Deus). Que possam gozar de Cristo, mas não toquem no Corão (que fala mais de metade dele em Cristo). Que possam insultar Maria sem saber que é a mãe abençoada Mariah do Corão. Falam de Confúcio, esquecendo-se que a China se está a converter em grande ritmo ao Cristianismo (e lá os cristãos são realmente aborrecidos).

    Com estes blasfemadores incompetentes, o cristianismo estará a salvo durante muitos e bons anos.

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  24. 5 Setembro, 2010 12:42

    Como é que é isso dos cristãos na China? Mas são católicos? Dizem que são a casta com mais poder e dinheiro.

    É fenómeno que me passou ao lado.

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  25. 5 Setembro, 2010 12:47

    Hão-de ser os evangélicos. Para variar. E isso é sempre outra história.

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  26. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 13:01

    #24, Zazie,

    C. 40% católicos e 60% protestantes. Já vai em quase 8% da população, e grande parte destes 8% foi feito na última década.

    Os protestantes (normalmente metodistas e baptistas) estão na China desde 1820, mais ou menos. Os católicos sempre foram residuais na China, *fora* Macau. Havia alguns velhos cristãos, de rito sírio, na zona Uigur, mas são residuais. No Norte, cerca de 15000 chineses de língua russa (é verdade, há-os) são na sua maioria ortodoxos. Em Hong Kong e Macau e em Taiwan a percentagem de cristãos é maior, mas é na China Continental que o crescimento é mais acentuado. E, sinceramente, é lindo de se ver.

    Consegui esclarecer alguma coisa?

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  27. GovernoDeCorruptos permalink
    5 Setembro, 2010 13:04

    #10, Francisco Colaço

    “Pode ver as coisas por outro prisma, que vai dar ao mesmo: a maçonaria é um bode expiatório para o poder, sacrificado anualmente no átrio do templo da imprensa, enquanto um bode rosa é deixado em liberdade. Pedro Passos Coelho é um bem intencionado, no melhor dos eufemismos, «pessoa à frente do seu tempo». Meteu os pés pelas mãos ao falar de revisão contitucional para um país que nem respeita a sua constituição nem a si próprio. E escafedeu-se.”

    Não vejo qualquer apontar de dedo à maçonaria na comunicação social, muito antes pelo contrário.

    Além disso estão infiltradíssimos na justiça, juízes de tribunais superiores, pgr, presidente stj, o topo da psp, sis, ministros, dois anteriores pr e isto é só o que é de conhecimento geral e público. Isso explica muito do que parece surrealista neste país. Se uma coisa estranha acontece repetidamente, significa que alguém ou algum grupo a manipula em proveito próprio. Daí, só para falar neste, o bizarro comportamento do pgr e do presidente do stj, amparado pela comunicação social, no caso freeport.

    As ligações internacionais do soares, por exemplo, através do seu amigo miterrand (cuja morte levou à prisão do filho em seis meses por envolvimento em toda a espécie de tráficos, que obviamente eram feitos sob as ordens do pai, um trafulha maçon que até com os nazis se deitou para, ao estilo da associação de malfeitores, garantir o poder), ou aos maçons americanos (estou longe de ser anti-EUA!) proporcionaram-lhe e proporcionam-lhe os meios de, ao serviço dessa gentelha mas com evidentes proveitos próprios, manter o país manipulado, estando envolvido em tudo o que é negociata suja, de que resultam compadrios inconfessados até alguma acção em benefício próprio ser necessária (alguém, do público em geral, imaginava ter o josé miguel júdice como um dos maiores entusiastas da candidatura do joão soares em Lisboa, um ferveroso apoiante do ps a fazer discursos no altis??? o proença de carvalho como o advogado do sócrates??? mas com o despoletar do processo Casa Pia revelam-se os melhores dos amigos, com a agravante do proença só assim se ter mostrado depois de ter ido conhecer o processo pelo lado das vítimas!).

    E a nomenclatura blindada da ue??? como são escolhidos aqueles “senhores” que vêm os países como um empecilho ao seu poder sem legitimidade democrática nenhuma??? gente que toma decisões, a seu bel-prazer, sobre a vida de milhões que nem sabem quem eles são, quanto mais dirigir-se-lhes ou confrontá-los?

    passos coelho é um idiota oportunista e incompetente que nunca trabalhou na vida, que sobrevive de esquemas de influências pela sua proximidade ao poder, que espera um dia ganhar o totoloto do governo, o que lhe garantiria a continuidade dos esquemas, aumentados, pelo resto da vida e a oportunidade, vitalícia, de não trabalhar. Outros tão maus como ele o conseguiram antes.

    A constituição??? ele nem sabe do que está a falar e a merda do suposto projecto é tão mau que, até quem a quer mudar, não pode apoiar aquele aborto que apenas serviu para descredibilizar à priori qualquer tentativa séria futura.

    Tem como bonecreiro mais evidente o ângelo correia, maçon, com ligações ao ramo americano evidentes e que tem “rabinhos presos” na Casa Pia.

    Um pateta destes foi lá posto e é protegido por uma comunicação social que tudo fez para afastar Ferreira Leite e que ainda tem ordens de proteger em primeiro lugar sócrates.

    “Pode ainda acrescentar a este modelo racional que o país é feito de pessoas essencialmente acomodadas, iludidas, messianistas e muito resistentes ao sacrifício e à mudança. Feito de votantes que vêem telenovelas e que votariam no Nicolau Breyner em peso para PR, caso este se candidatasse. Pessoas sem ideologia ou ideais, acaudilhando-se à volta do primeiro vendedor de promessas (ou pelo menos do melhor de entre os existentes).”

    100% de acordo, acrescentando que isso é incentivado por esta gentalha porque a carneirada lhes convém e não se dissocia do estraçalhar do ensino que se constata (qualquer pessoa, por muito estúpida e incompetente que fosse, desde que tivesse um mínimo de seriedade no propósito de promover o ensino, já teria arrepiado caminho, mudando diametralmente de direcção, em vez de aprofundar este caminho; como poderá haver ensino dentro de alguns anos com profesores formados em escolas como as actuais???).

    “o país é feito de pessoas essencialmente acomodadas, iludidas, messianistas e muito resistentes ao sacrifício e à mudança” mas em que, por ainda haver quem soubesse ler, escrever e contar razoavelemnte bem, havia quem tivesse espírito crítico e autonomia para protestar e chamar a atenção. Com o desenvolvimento económico, a evolução mesmo que lenta, num sistema que funcionasse, seria no sentido duma maior exigência, responsabilização e espírito crítico. Faz-se do ensino uma palhaçada e ficam carneiros prontos para a escravatura útil aos “senhores”, ou para a matança se começarem a balir demais (nem o salazar acabou com o Parque Mayer! ou vão dizer que não há Casas Pias, freeport, licenciaturas, sucateiros e manipulação estatal à volta de tudo isto, que forneçam material para textos?).

    “O modelo que propõe tem muita maçonaria pelo meio. Não sendo eu mação, acho que clamar o poder da maçonaria em Portugal é o mesmo que dizer que a Al-Qaeda tem uma direcção central e coordenadora. Tem poder, algum poder, talvez até controle alguns órgãos, mas aida penso que, afora favores e prebendas, há muitos ladrões a roubar por si.”

    Infelizmente o mundo tem maçonaria(=obscurantismo) demais. O poder está alicercado nos cargos que ocupam e de que se falou atrás, mas também acho que se apoiam e perpetuam no poder permitindo a muito gatuno de meia tijela (por exemplo: sócrates, passos coelho) roubar em proveito próprio, desde que não contrarie os seus ditames e perturbe o seu propósito mais geral. As ditaduras instituem-se dando prevalência aos que por mérito não a teriam, porque esses tudo trairão para não perderem o que sabem não poderem legitimamente conquistar.

    “A minha experiência diz-me que, se quer descobrir vários ladrões, proveja um isco que dê apenas para um e logo todos se começarão a delatar entre si. Aquando num cargo de chefia, apliquei este método com excelentes resultados,

    bem haja e certamente se terá lembrado de no fim decapitar o gatuno restante

    mas confesso que não tinha juízes corruptos (excepto um dos administradores, que estava envolvido nos roubos).”

    Pois é!

    Abraço

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  28. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 13:38

    #28, GovernoDeCorruptos,

    Agradeço-lhe pelo seu comentário. É óbvio que estamos nos antípodas em relação à percepção de poder da maçonaria, e tenho por isso apreço pela elevação dos seus comentários.

    De facto, não sou mação, e não me apanham tão cedo em organizações secretas. Sou, no entanto, amigo de alguns maçãos (nalguns casos sou o único amigo que sabe das suas ligações à maçonaria) e posso dizer que, pelos que conheço, os mações são pessoas de bem. Porque fazem aquelas cerimónias, eles lá sabem, e não me compete criticá-los.

    A maçonaria tem poder? Tem, assim como tem a Liga dos Combatentes ou o Sindicato dos Apanhadores de Castanha. Têm poder porque são grupos mais ou menos organizados que centram esforços num objectivo comum. A Associação Industrial Portuguesa, a União Geral dos Trabalhadores, os vários Lions Clube, o Clube do Coleccionismo e o Partido Socialista são desse tipo de organizações. E também a obra de São Vicente de Paula, a Igreja Católica, as várias igrejas protestantes, a Igreja Adventistas, a Organização das Testemunhas de Jeová, a União Ateísta unem pessoas por objectivos comuns. E as Cáritas Diocesana e os Médicos no Mundo também. E o que são as diversas embaixadas que temos mundo fora e que recebemos aqui senão centros de influência do poder?

    NO entanto, discordo que tudo gire à voilta de mações. Tanto assim porque não vejo os meus amigos a compactuar com tentativas de controlo ilegal do poder. Ainda mais, porque acredito que o poder neste país é muito menos orgânico e decididamente caótico. Os portugueses são caóticos.

    A razão pela qual existem telenovelas ignóbeis é porque os portugueses mudariam de canal se tal não existisse, e as televisões necessitam de sobreviver com as audiências. Os jornais caem na órbita do poder porque o dinheiro da publicidade do Estado lhes dá um balão de oxigénio, adiando a sua queda. Alguns (talvez a maioria) dos jornalistas caem na órbita do poder porque precisam de comer amanhã.

    Antes de qualquer maçonaria, há o Partido Socialista, esse sim tentacular e apropriado dos dinheirops públicos para usar quase a bel-prazer. Além do mais, a maçonaria é transversal aos vários partidos, e o Estado e a imprensa é tudo menos multipartidária.

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  29. 5 Setembro, 2010 13:57

    # 27

    Ok. Obrigada.

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  30. 5 Setembro, 2010 15:20

    Convém lembrar que os dirigentes do partido não são os donos do partido. O PSD, tal como os outros, não é muito diferente do país. E se o país não está convencido de que são precisas mudanças muito profundas, nenhum partido conseguirá implantá-las. Por isso a abordagem terá de ter algum realismo em face do que é “socialmente aceitável”. Eu teria, contudo, ido mais longe na “ousadia” mesmo sob o risco de alguma incompreensão social, desde que essa “ousadia” não fosse de tal ordem que se tornasse contraproducente. E o risco é mesmo esse.

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  31. GovernoDeCorruptos permalink
    5 Setembro, 2010 15:22

    #29, Francisco Colaço

    Trabalho urgente, resposta posterior mas de bom grado.

    Um aperto de mão (sem coisas estranhas com os dedos!).

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  32. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 15:39

    #31, Tiago,

    A génese do problema está no dito Estado Social. Quem dele depende na presente forma não quer prescindir dele de modo algum, e votará contra quem o quiser reordenar.

    Há, na minha opinião, quatro classes de pessoas que devem ser apoiadas: as crianças, os idosos, os deficientes e os doentes. A esta última, COM LIMITES RAZOÁVEIS, incluo aqueles que, por uma circunstância infeliz (acidente, morte de um familiar próximo, divórcio repentino) não estejam TEMPORARIAMENTE em condições de continuar a bastar-se.

    Não incluo em qualquer apoio pessoas que tenham capacidade para trabalhar e não queiram trabalhar. O subsídio de desemprego poderia ser substituído por trabalho social (as pessoas não perdiam experiência e o Estado sempre moralizava o acesso— acreditem que os subsídios baixavam para menos de um terço). Condenados a penas leves também poderiam ser substituídas por esta experiência, em regime diurno ou mesmo em limitação de deslocações.

    A família deve voltar à base da sociedade. Uma sociedade saudável é constituída por famílias, e não por indivíduos insulares. Aos pais que trabalham, e que sustentam os camelos nos ministérios, deve ser garantida uma boa educação para os seus filhos, eventualmente dando autonomia às escolas e avaliando-as através dos tão malditos rankings. Qualquer pessoa que adoecer deve saber que terá, na sua pior hora, o apoio da sociedade; restando-lhe o dever de procurar restabelecer-se o mais rapidamente possível e de voltar à auto-suficiência.

    Infelizmente, qualquer sistema social será abusado, e abusadores não faltam. Para mim, não deveria ser o Estado a fazer a dita solidariedade, mas as igrejas e as IPSS, em regime de contratualização. Esta medida não acaba com os abusos; mas, por razões que não compreendo tem mostrado diminuí-los substancialmente.

    Finalmente, quem fosse provado abusar do sistema, perderia o direito aos serviços sociais (mesmo consultas hospitalares ou apoio judiciário) durante pelo menos cinco anos, qual pena de prisão. Estou convicto que assim se pensaria duas vezes antes de se abusar de um sistema que, no limite, foi concebido para amenizar os revezes da fortuna, transferindo parte do peso da cruz do indivíduo e da sua familia próxima para a sociedade e o Estado.

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  33. JCA permalink
    5 Setembro, 2010 16:42

    .
    Passando por cima do tão evidente que realmente devia estar em discussão politica para aprovação do OE na parte Deduções IRS-Educação, a aberração civilizacional contraditória do ‘chicos-espertismos’ com topo de gama novinho em folha à porta que proibe deduzir na integra o custo da Educação dum filho nas escolas não-Publicas o que outros já não pagaram em Educação dos deles (mais caro que nas não Publicas)e que ainda podem descontar os livros etc como qualquer outro, seria também Justiça Fiscal e Transparência do Estado:
    .
    .
    FAZER O SECTOR PUBLICO VERDADEIRAMENTE PUBLICO.
    .
    Depois de ser considerado TRANSPARENCIA publicar o Nome de quem deve ao Fisco e à Segurança Social e a Lista a quem o Estado deve, fica em falta passivel de grave suspeita:
    .
    publicar por ordem decrescente a lista anual de todos os Rendimentos dos Cidadãos que total ou parcialmente tenham beneficiado directamente nesse ano de dinheiro do Estado sob a forma de vencimentos ou indirectamente via subsídios, contratos, auditorias, pareceres ou qualquer outra forma seja sob a forma de Empresas, Fundações, Empresas Publicas, Gabinetes ou outros quaisquer veículos:
    .
    é o que se passa por exemplo nos ‘malvados capitalistas imperialistas americanos’ que publicam os nomes e rendimentos de Empresários, Funcionários Públicos, Presidentes, Ministros, Juizes, Professores, Médicos, Advogados, Economistas, Gestores Públicos, Autarcas, ex-eleitos durante um certo prazo ou seja lá quem for:
    .
    Making the public sector truly publi
    http://transparentnevada.com/salaries/all/?page=1#results
    .
    Ou a Crise ou a Revisão Constitucional são mantas esfarrapadas manipuladas para abafar fantasias pessoais do que não lhes agrada ou caprichos do que não gostam ? Suponho que não, mesmo pelo lado dos que eventualmente sejam candidatos a inclusão nessa Lista de Transparência porque são gente séria, honesta e trabalhadora. Nada permite duvidar.
    .

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  34. Francisco Colaço permalink
    5 Setembro, 2010 20:12

    #34, JCA,

    Uma excelente proposta!

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  35. socialista sem escroto permalink
    5 Setembro, 2010 20:22

    #

    Para responder aos efeitos da crise financeira internacional e ao rebentamento da bolha imobiliária que se tinha acumulado, o Governo optou, logo em 2008, por se endividar em larga escala para salvar os bancos da falência iminente, ao mesmo tempo que impunha cortes drásticos noutro tipo de despesas, incluindo uma redução dos salários da função pública. Os resultados não são, para já, animadores. Em 2010, o défice público deverá ser superior a 10 por cento, um resultado pior do que o da Grécia, e a economia voltará a contrair-se. E as más notícias continuam a chegar.

    Durante a semana passada, o Anglo Irish Bank, um dos bancos nacionalizados, anunciou que vai precisar de mais 25 mil milhões de euros de fundos públicos para evitar a falência. Este novo esforço financeiro, que vários analistas consideram ser apenas uma parte daquilo que irá ser necessário, equivale a 19 por cento do PIB irlandês e a dois terços da receita fiscal de um ano.

    “Posto de maneira simples, a Irlanda parece estar insolvente, tendo em conta os cenários mais plausíveis com as actuais políticas”, afirmam os economistas Peter Boone e Simon Johnson, os mesmo que no início deste ano irritaram Teixeira dos Santos ao dizer que Portugal era “a nova Grécia”.

    Num texto publicado no blogue Economix do The New York Times, Boone e Johnson calculam que, a este ritmo, em 2015, a cada família irlandesa corresponderá uma dívida pública de 200 mil euros, um valor insustentável que, mesmo que regressem as taxas elevadas de crescimento, não será possível pagar. Por isso, dizem, a única solução é assumir a insolvência dos bancos, antes que seja necessário enfrentar a insolvência do Estado. “A Irlanda tinha escolhas mais prudentes. Poderia ter cortado nos défices orçamentais, ao mesmo tempo que reconhecia a insolvência, exigindo que os credores [dos bancos] partilhassem algumas das perdas [com os contribuintes]“, explicam.

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  36. GovernoDeCorruptos permalink
    6 Setembro, 2010 03:22

    #29, Francisco Colaço

    O argumento da comparação da maçonaria com outras organizações vem, que eu saiba, pelo menos desde o Fernando Pessoa, que comparou o seu secretismo ao do conselho de ministros (ou assim). De qualquer maneira é falso, porque um maçon tem como lealdade primeira a maçonaria, como lealdade segunda um outro maçon seja ele quem for e faça o que fizer, pelo que depois já não há espaço para a lealdade ao país, à lei, à justiça e à verdade. A estas só se não interferirem com a maçonaria e os maçons.
    As organizações referidas não estão acima do país e da lei e o secretismo do conselho de ministro destina-se precisamente a proteger o país e não a infiltrá-lo e expô-lo a uma alcateia específica.

    As figurinhas referidas atrás, pr’s, pgr, presidente stj, director-geral da psp (ou o que o cargo fôr), director do sis, ministros, deputados, etc, quando disseram “eu abaixo assinado, juro pela minha honra cumprir com lealdade as funções que me são confiadas”, são leais antes de mais e acima de tudo à sua quadrilha de malfeirores e aos seus colegas malfeitores. Isto perverte totalmente o estado de direito, em todos os níveis.

    Isso vê-se muito bem desde o actual estado da justiça e explica, por exemplo, o que se passou no caso freeport (pgr, presidente do stj, candidiase almeida, o outro do eurojust, etc) ou no caso Casa Pia (onde as credíveis testemunhas que condenaram carlos cus e os outros, foram consideradas não credíveis quando falaram do paulo merdoso, por uma juíza lá posta depois de se afastar o Rui Teixeira – que por acaso até era honesto e socialista; será ainda chucha ou ficou vacinado???), até à aprovação de projectos urbanísticos na CM Lisboa, onde é dito a arquitectos da câmara que pedem explicações sobre determinadas decisões: “não te metas nisso que é dos gajos do avental”.

    Dizer que a maçonaria é gente de bem porque se conhece uns quantos que, sendo maçons, são gente de bem, é como dizer que a união nacional não era uma organização totalitária porque se conheciam lá uns quantos pais de família bonacheirões que nem sabiam o que a política era.

    Também eu tenho amigos maçons que penso serem gente de bem, conhecidos que por aquilo em que andam metidos o são de certeza, mas nunca o confessarão e até um que, ansiando por poder, diz ter recusado o convite da seita (será que ainda assim se mantém???). Isto não é coisa que se decida porque “eu tenho um amigo que…”

    É sabido que “a coisa deles” se organiza como círculos dentro de círculos (mesmo o suposto segredo seria só do conhecimento do círculo mais restrito) e uma série de pessoas de bem que nem fazem ideia daquilo a que estão ligadas, serve de cortina de fumo e de propaganda do grupo (a propósito os rotários e os lyons servem como plataforma de recrutamento para a maçonaria, sem que a maior parte deles alguma vez tenha conhecimento do que quer que não seja uma série de obras, com mérito, que vão desenvolvendo).

    O ps, de que, por muito que tente, não gosta menos do que eu, sempre teve ligações previligiadas com a maçonaria, que lhe vêm já desdes as múmias da primeira república. A primeira definição da campanha do corrupto soares a presidente foi: laico, republicano e socialista (procure nisso as ligações à maçonaria e à primeira república e talvez se lhe faça luz do porquê da importância que ele deu a uma afirmação que ao público em geral nada dizia; foi um reunir das tropas, afirmando quem era).

    Mas a relação de forças é inversa da que subentende, não é a maçonaria ao serviço do ps, mas o ps ao serviço da maçonaria (por isso não custou nada ao soares denunciar o grande chefe maçon que foi apanhado, publicamente, no aeroporto de Lisboa a traficar os diamantes que serviriam de financiamento ao ps do constâncio que ele não queria em secretário-geral da rataria – antes do próprio ps está o poder da sua quadrilha mais chegada).

    E claro que a maçonaria não se reduz ao ps, o próprio objectivo do secretismo é poder infiltrar transversalemnte a sociedade e poder manipulá-la sem se deixar perceber. Maçons no psd???? claro que sim (balsemão o empresário/político da comunicação social já tinha sido referido atrás, ângelo correia, isaltino sem moral, o júdice, o proença, patetas como o coelho e muitos outros mais) e o problema é mesmo terem agora um poder que nunca tiveram antes, manipularem o psd como manipulam o largo da rataria, tornando-os indistinguíveis (não é esse o ponto que originou o texto do LR???). Então e o cds do portas e da moderna???? e o be???? porque tem tão grande peso na comunicação social e o pcp, exemplo de organização e endoutrinação antigo não o consegue ter????

    Este texto poderia estar muito mais cuidado mas a esta hora o cansaço é muito, entenda-o, por favor, como um enumerar de pistas.

    Só mais uma coisa, aqueles rituais marados fazem parte duma tradição que pretende ter o direito de instalar uma monarquia teocrática como senhora do mundo (daí a afinidade e a “compreensão” com o radicalismo islâmico e a razão porque sempre combateu e foi combatida pela igreja católica, mesmo com traidores infiltrados no seio desta, como o actual cardeal patriarca de Lisboa). Basear-se-iam para isso num conhecimento (parece até que com provas) muito mais literal da vida de Cristo, diferente da versão romanceada, idealizada e “passada à pedra” em Roma, três séculos depois da sua morte(foram três, não foram?) que é a base da crença de milhões pelo mundo.

    Diga-me só mais uma coisa: acha mesmo que quem tem pr durante vinte anos, pgr, presidentes do stj, variadíssimos juízes, principalmente nos tribunais superiores, ministros, deputados, polícias, serviços de informações e jornalistas, que todos eles juram obediência e lealdade primeira à “causa” e uns aos outros e que se mantém secreta, não tem mesmo poder nenhum e é so folclore??? A sério???

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  37. Licas permalink
    6 Setembro, 2010 10:57

    18.Francisco Colaço disse
    5 Setembro, 2010 às 12:13 pm
    #15, Zazie,

    Sempre gozei com os ateus, quando mortos, no limbo ou no céu ou no purgatório onde quer que estejam (a sua teologia aqui é diferente da minha, logo adopto os seus termos), a recusarem os contactos das outras almas que tentam falar com eles: «Estou morto, pronto! Não me aborreçam porque não há vida depois da morte!»
    ***********

    Espantoso!!!
    AINDA HÁ QUEM ACREDITE NESTAS PATRANHAS MILENARES . . .

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  38. Francisco Colaço permalink
    6 Setembro, 2010 11:22

    #5, Arlindo,

    Sendo bem verdade que nos Estados Unidos os candidatos dependem de financiamento próprio, que até prefiro, os oponentes desta opção dizem que dá azo a favores indiscriminados e a futuras legislações à medida. Em boa verdade, isto já acontece hoje: Freeport, Face Oculta, e outros meios mais ou menos à la saco azul de financiar campanhas de partidos .

    Financiamento de candidatos e compras de favores não é coisa de hoje. Acontecia em Roma, e não tenho dúvidas que teria acontecido em Atenas. Em boa verdade, desde que há um parlamento, seja em democracia ou em ditabrandas, em monarquias ou em repúblicas, há legislações feitas à medida e membros do deputedo (erro intencional) a abrir as pernas ao mundo empresarias; e ainda, escândalo maior, deputados nas próprias empresas de mediação de negócios públicos— e é assim que se compram coisas úteis e inúteis a preços escandalosos.

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  39. Francisco Colaço permalink
    6 Setembro, 2010 12:04

    #38, Licas,

    Espantoso!!!
    AINDA HÁ QUEM ACREDITE NESTAS PATRANHAS MILENARES . . .

    Espantoso!!!

    Ainda há quem vá pelas patranhas milenares e nunca provadas dos ateus…

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  40. Francisco Colaço permalink
    6 Setembro, 2010 12:25

    #37, GovernoDeCorruptos,

    O que acho estranho na teoria da maçonaria supravigenciária é que os portugueses nunca foram bons para disciplina nenhuma. Com tanto espectro partidário, que clama no seu comentário, como blocos ex-maoístas a democratas cristãos, o gesso já teria estalado poe esta hora.

    Há maçonaria, há favores, especialmente na adjudicação de contratos aqui e ali. No entanto, mais acredito na xuxaria tentacular, que se perpetua com os dinheiros do Estado, que na maçonaria omnipresente.

    Além disso, com dois ritos que se degladiam há séculos (o francês e o escocês), já teríamos por esta hora chapada na praça pública na forma de recados pelos jornais do regime. É claro que dificilmente me poderia passar a ideia de que a maçonaria existe para fazer uma monarquia teocrática: o rito francês é republicano e laico— coisas de PS— e o rito escocês indistinto e teísta— sem no entanto dizer que Deus adora.

    A maçonaria é, acho eu e não me leve a mal, o isco térmico (flare) que o avião que está a ser perseguido pelo míssil da imprensa usa para desviar a atenção deste.

    Lembre-se, não há lealdades absolutas, ninguém consegue manter TODAS as pessoas leais TODO o tempo. Há sempre quem quebre o gesso. E quanto ao secretismo, isso é coisa deles. Não é crime ter um clube secreto. Gaita, eu tinha um com alguns amigos quando criança— e meninas não podiam entrar.

    Agora, se eles existem para obter favores ilegalmente ou safar criminosos, isso configura um crime de associação criminosa e deve ser combatido pelas autoridades. Mas para essas duas actividades, nem é preciso sair do Partido Socialista, Sociedade Anónima de Capitais Maioritariamente Sacados ao Cidadão, para encontrar a razão para o descalabro do Freeport e os milhentos Tê-Gê-Vês e quejandos que teimam em não morrer.

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  41. 6 Setembro, 2010 12:48

    Maçonaria é coisa de Lisboa. No resto do país não se vê nada disso.

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  42. Licas permalink
    6 Setembro, 2010 15:01

    40.Francisco Colaço disse
    6 Setembro, 2010 às 12:04 pm
    #38, Licas,

    Espantoso!!!
    AINDA HÁ QUEM ACREDITE NESTAS PATRANHAS MILENARES . . .

    Espantoso!!!

    Ainda há quem vá pelas patranhas milenares e nunca provadas dos ateus…

    ******

    Qualquer *coisa* que não se revele existir ou cuja acção seja nula NÃO EXISTE E CONSTITUI UMA EXCRESCÊNCIA completamente INUTIL/DELETÉRIA.

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  43. Francisco Colaço permalink
    6 Setembro, 2010 15:10

    #43, Licas,

    Qualquer *coisa* que não se revele existir ou cuja acção seja nula NÃO EXISTE E CONSTITUI UMA EXCRESCÊNCIA completamente INUTIL/DELETÉRIA. [itálico meu]

    Como, por exemplo, os nossos comentários aqui no Blasfémias?

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  44. Licas permalink
    6 Setembro, 2010 20:04

    #44 Colaço:
    Até podem ser sei lá . . .

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  45. Francisco Colaço permalink
    6 Setembro, 2010 22:13

    #42, Centrista,

    Eu também me pergunto porquê essa hoistória de só haverem mações em Lisboa? Será que é porque só há necessidade de construção na Capital? Ou é porque há necessidade de profissionais para conformar todos os calhaus que de lá nos tentam fazer ver que o país termina lá pelos lados de Vila Franca de Xira?

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  46. GovernoDeCorruptos permalink
    7 Setembro, 2010 03:47

    #37, Francisco Colaço

    Ponto prévio e irrelevante para esta discussão: os Descobrimentos foram um esforço, organizado, sistemático e frutuoso, tal que mudou o mundo. Não há nenhuma fatalidadde associada aos portugueses que não se resolva prendendo (ou melhor!) a canalhada que vive à custa deles.

    Voltando à vaca fria:

    Eu percebo essa estranheza, mas o que está na sua origem é a ideia, subentendida, de que todos os maçons têm o mesmo conhecimento do que se passa e o mesmo poder de decisão e de influência e isso não é verdade. Nem os próprios maçons o podem honestamente defender porque se sabe que a coisa é organizada por círculos dentro de círculos, grupos cada vez mais restritos dentro de grupos cada vez mais restritos, mas sempre com a obediência dos membros dos círculos mais exteriores aos mais interiores, mesmo que na vida pública a relação possa ser inversa (é por isso que nas escutas destruídas (?!) o vara podia nas calmas mandar calar o sócrates!).

    As prebendas, cunhas e afins, com a obrigação da lealdade primeira à maçonaria e aos maçons, permitem controlar muito canalhazito útil que vê naquilo a oportunidade de se safar fazendo negociatas e que para as manter obedece, sem mesmo precisar de saber porquê, quando uma ordem lhe é dada (já me relataram julgamentos em que, de repente, um juiz, por acaso até foi uma juíza, se transfigura).

    A maior parte deles nem precisa de saber para que serve, desde que aproveite aquilo ao que anda e até têm autonomia para irem fazendo e arranjado entre si, ao seu nível, as trafulhices em que andam metidos, para tratarem da sua vidinha, desde que, nunca vão contra as ordens superiores ou as questionem. Para isto não é preciso ter toda a organização a trabalhar em uníssono, basta controlar os chefes (um esquema em pirâmide, estilo herbalife da corrupção).

    Para todos os círculos acede-se por convite e para os mais interiores por maioria de razão, portanto o controlo vai estando bastante assegurado. Mesmo assim as broncas sucedem-se frequentemente, como foi a prisão do grão-mestre do gol, no aeroporto de Lisboa, por denúncia do soares para entalar o constâncio, as histórias da moderna e da famigerada casa do sino, o livro do rui mateus, etc. Mas se não as impedem todas de virem à tona (uma que têm ocultado é a do maior traficante de droga do país, embora tenha aparecido uma pontita quando o polícia chefe da segurança do sampaio foi apanhado a traficar no carro oficial do pr e serviu de carlos cruz do assessor do sampaio que por ali era o chefe da coisa e assessor se manteve; nem um pr despede quem trabalha para tão veneranda figura), vê-se como estas histórias morrem em 24 horas, como aquelas moscas de vida curta, numa comunicação social que arrasta tempos e tempos, quando lhe convém, mãos cheias de nada (a propósito algum jornaleiro foi perguntar ao soares qual foi o tribunal e o resultado do processo que ele disse que ia pôr ao josé eduardo dos santos quando ele o acusou, publicamente, de ser, em Angola, o traficante de diamantes e marfim que já se sabia ser? interessante como o opus dei, de má memória, guterres, só o defendeu – e nem o fez ao aborto do filho também visado – quando acossado pelo traidor do então ainda durão barroso, actual zé manel barroso; no lugar em que está, outro!).

    Resumindo: não é preciso ter tudo a trabalhar em uníssono, basta controlar os chefes, garantir a obediência da maralha dando-lhes rédea solta se as suas trafulhices não interferirem com o propósito primeiro e garantir que sabem ter de parar se assim lhes fôr ordenado ou perderão o acesso à teta que andam a espremer.

    Como vê os primeiros níveis assemelham-se aos compadrios dos partidos e em particular ao da rataria e o argumento de que essa organização não resultaria porque sendo portuguesa seria desorganizada, prevalece por maioria de razão para o partido das ratazanas e não para uma organização multinacional, com “provas dadas” em tantos países.

    Que o gesso vai quebrando, vai quebrando (a loja P2 em Itália quebrou e muito e o amigo italaino que o soares foi visitar, enquanto foragido da justiça, ao norte de África) mas esta organização em camadas sobrepostas com comunicação estangulada ajuda em muito a conter os danos e a isolar os diferentes casos uns dos outros (um bom exemplo do método é o relatório do sis de rui pereira – maçon – sobre a pedofilia em Portugal, entregue pela Felícia Cabrita ao tribunal no caso Casa Pia, em que os pedófilos vulgares estão completamente identificados e depois faz-se referência genérica aos que são da “nata da sociedade”, ou expressão equivalente segundo ela, sem nunca os identificar; também apareceu e desapareceu rapidamente uma notícia, sem desmentido, sobre o acesso e controlo da maçonaria aos dados do centralizados do cartão do cidadão).

    Quanto ao republicanismo laico do rito francês do “mon ami mitérram” do soares (degladia-se com o escocês pela primazia, mas isso é o vendedor de banha da cobra a querer sobrepor-se ao vendedor de gordura de serpente e no processo vai estalando o gesso que não ponha em causa o poder de cada um) é interessante ir ver como ele teve, primeiro como candidato a pr e depois no fim dos seus mandatos, uma série de iniciativas públicas que parecem contraditórias com tal. Além do mais, o termo laico para eles (tal como para os chuchas de cá) é usado por oposição ao poder da igeja na sociedade e no estado, mas quando a religião lhes convém (e a origem da maçonaria é numa religião) isso não os preocupa (não só os seus ritos, como bastou ver a desilução do soares por o seu capanga, cardeal patriarca de Lisboa não ter sido eleito papa, garantindo mesmo às televisões, pouco depois de se saber da eleição de Bento XVI, olha o rídiculo! que “ele tinha tido muitos votos”).

    Na origem das crenças da maçonaria e dos seus rituais parece estar (e isto é reservado aos círculos mais restritos dos círculos mais restritos) um suposto melhor conhecimento da história real da vida e dos propósitos de Jesus (que a mim até me faz bastante mais sentido enquanto realidade histórica) do que a idealizada que a igreja fez oficial e base da fé de milhões e milhões pelo mundo. Pretendem, depois de controlado o estado (que é bom para todos nós que seja laico, mas que a eles só lhes dá jeito que o seja enquanto laico significar separado da igreja actual), substituir-se depois à igreja através da revelação dos seus segredos que invalidariam os dogmas religiosos cristãos vigentes, que resultaram de lutas, de purgas históricas e de doutrinações conhecidas, que como em qualquer religião são uma construção intelectual, mas que a fé de muitos, mais tarde, entende como literais. Esta fraqueza da fé é também uma sua força de adaptação, porque permite sempre o ajuste de se assumir agora, que o que antes se entendia como literal é simbólico mas igualmente válido. Por isso eles precisam de criar as condições de, simultaneamente ao descrédito do cristianismo (com diferentes formas e ritos) actual, tornar as suas crenças completamente irrecusáveis aos crentes orfãos da religião que pretendem substituir.

    Numa situação de caos social profundo, com esbatimento de fronteiras entre países e com um poder centralizado e não fiscalizado duns senhores com nomes estranhos que até nos são desconhecidos, se a isso se juntasse o esboroar repentino da igreja (igrejas) cristã (cristão é mais geral do que católico, mas católico é muito significativo e o principal obstáculo, o principal símbolo a subverter), como reagiriam os milhões de pessoas que a fé arrasta atrás do papa, se, desaparecido tudo isto, uma solução simultaneamente política e religiosa, muito tentadora de tão simbólica, lhes fosse, de repente, apresentada???

    (a suposta busca de espiritualidade também explica a co-existência de gente de bem que não se mete em trafulhices – não sabem todos de tudo, não fazem todos tudo, nem é preciso desde que cada um faça sempre o que é mandado e que quem manda saiba o que mandar fazer a cada um; certamente nenhum dos que conhecemos faz o que faz o “amigo oliveira”, excepto um que eu conheço que o deve ser e o faz precisamente para o amigo oliveira, de gente de bem, dizia, “que porque fazem aquelas cerimónias, eles lá sabem”, o que não quer dizer que mesmo aí, não haja a atracção pelo poder, nem que seja o poder de acesso a um suposto conheciemnto restrito; e se calhar também algum “rejuvenescer” por voltar a ter um clube secreto como em miúdo… é que, infelizmente, agora já são demais as vezes em que as meninas escolhem não fazer parte das “brincadeiras” e “clubes” em que nós queríamos tanto que elas entrassem).

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  47. JP Ribeiro permalink
    24 Março, 2011 16:32

    Tanto quanto eu sei, existe um bule de chá de cor azul que gira num dos anéis de Saturno, bule esse que tem poderes sobrenaturais. Até hoje não se conseguiu provar nem que o bule existe, nem que não existe, mas são poderes que existem por si só e desde sempre, e aos quais devemos veneração e obediência, até porque estamos aqui na Terra por sua vontade. O bule simplesmente é.

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  48. L. N. permalink
    25 Março, 2011 07:11

    Maçonaria
    Há outro campo onde o poder da maçonaria se faz sentir: na imposição do «acordo ortográfico». Desde os jornais ao Ministério da Educação e daí à Assembleia da República.

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