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Bofetada de luva branca

5 Outubro, 2010

Hoje que se comemoram cem anos da implantação da República o que realmente pode mudar para melhor a vida dos portugueses foi oferecido ao país por um particular, durante décadas símbolo dos malefícios da economia privada. A esse  homem chamado Champallimaud muito mais do que à maior parte dos governantes da República têm muitos portugueses razões para dizer: obrigado.

15 comentários leave one →
  1. floribundus permalink
    5 Outubro, 2010 16:18

    a ‘brigada do Alzheimer’ estava na praceta do município.
    até o analfa e anafado costa debitou a merda habitual.
    descarreguem o autoclismo

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  2. 5 Outubro, 2010 16:21

    Isso é pouco e apenas um pequeno exemplo. Tudo o resto é subsidiodependência. Subsídio para aqui, apoio para acolá. Sempre à procura da mão do Estado, sejam grandes ou pequenos.
    Sempre a espreitar uma fresta para fugir aos impostos. Neste caso os poderosos são exímios e têm os off-shores sempre em actividade. O pequeno, coitado, não tem por onde fugir.
    Mal vai um país quando a grande maioria anda de mão estendida para a mesa do orçamento do Estado.
    Mal vai um país quando muitos dos chorudos subsídios foram, e vão, para a compra de Ferraris e luxuosas vivendas.
    Um belo exemplo este da Fundação Champallimaud que, infelizmente, não é seguido por outros poderosos.
    Viva a República…

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  3. Arnaldo Madureira permalink
    5 Outubro, 2010 16:28

    Do Champallimaud sei que herdou uma fortuna num processo legal que foi uma telenovela do Estado Novo. Construíu um pequeno império económico e financeiro. Foi roubado a seguir ao 25 de Abril. Emigrou para o Brasil, onde fez nova fortuna. Regressou a Portugal, sendo recebido de braços abertos. Fez novo império, talvez maior do que o que lhe roubaram. Escolheu a Leonor Beleza, uma das pessoas que a imprensa atacou mais injusta e soezmente, para gerir parte da fortuna com uma finalidade precisa. É símbolo dos malefícios da economia privada? Quem pensa isso? Que malefícios?

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  4. 5 Outubro, 2010 16:38

    Tenho a certeza que os portugueses também deram muito a Champallimaud.

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  5. PMP permalink
    5 Outubro, 2010 16:39

    O valor do Sr. A. Champallimaud não deve ser dissociado da ajuda que teve dos governos do Cavaco, da CDG/Bancos públicos para comprar o Banco PSM, Tota&A e Credito PP.
    A mesma ajuda não teve o Sr. Belmiro de Azevedo.

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  6. socialista vaselinado permalink
    5 Outubro, 2010 17:05

    Talvez.. a ver vamos…daqui a uns anos falamos..felizmente o cancro abriu-lhe os olhos..o Gulbrnkyan fez o mesmo e não foi preciso ter o cancro…

    Lisboa, crónica anedótica ..de um tempo que não volta mais….mais parece 1910…!

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  7. jose F permalink
    5 Outubro, 2010 17:27

    Hoje completam-se dez anos que Slobodan Milošević deixou a Presidencia da Federacao Joguslava. Hoje completam-se 100 anos da Republica Portuguesa. Que estranha coincidencia. Quem sabe, talvez o mesmo destino.

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  8. Jorge Paulo permalink
    5 Outubro, 2010 18:00

    PMP
    O estado deu o BPSM, o CCP , e a MC, a Antonio Champalimaud, para não ter que lhe pagar uma indmnização 10 vezes maior, porque AC já tinha ganho 2 acções contra o Portugal, e ia ganhar a terceira. Ele podia ter recebido mais de 200 milhões de contos ( mil milhões de euros), mas aceitou receber aquelas instituições que na altura valiam todas juntas menos de 50 milhões de contos.
    O Belmiro Azevedo quiz dar um golpe e ficar com o BPA com os 4% que lá tinha. Para comprar bancos é preciso ter dinheiro ou credito, e ele não tinha uma coisa nem outra.
    Não são personagens comparaveis; BA nunca há-de passar de um merceeiro, e AC era um financeiro e industrial respeitado internacionalmente.

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  9. PMP permalink
    5 Outubro, 2010 18:11

    JP, de onde retirou essa informação (“Ele podia ter recebido mais de 200 milhões de contos “) e qual a credibilidade que ela tem ?
    O BA é um grande empresário (eu gostaria de fazer 1/100 do que ele fez), muitissimo maior que a esmagadora maioria dos empresários portugueses, e que raramente teve ajudas do estado ao contrário de outros grandes empresários e grupos económicos.

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  10. 5 Outubro, 2010 19:04

    Eu nunca recebi nada do Champallimaud, por isso agradeçam-lhe vocês.

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  11. lucklucky permalink
    5 Outubro, 2010 19:34

    Teria sido melhor se tivesse aberto um centro de criação de empresários.

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  12. Alt permalink
    5 Outubro, 2010 19:46

    “Teria sido melhor se tivesse aberto um centro de criação de empresários.”
    Empresários de quê? Mais subsídio-dependentes? Criadores de negócios de merceeiro que fecham logo que vem a chuva da concorrência? Que empregam os analfabetos pois não querem gastar com licenciados? Que querem negócios segurissimos de risco nulo, parcerias público-privadas ou retirar ao Estado certas funções sociais, só para receber posteriormentee a subsistência, vulgo, mama do Estado?
    Não obrigado.
    Aliás, deste centro até poderão sair uns quantos empresários, bem mais interessantes do que a escumalha Jeep que fez uma escola de má fama em Portugal.

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  13. Paulo Portas permalink
    5 Outubro, 2010 21:35

    Muito do dinheiro roubado aos portugueses foi usado na construção. Um dia destes, têm de vender tudo, como vão fazer com a catedral do dinheiro, a megalómana sede da CGD, em Lisboa, que o vaidoso do cavaco mandou construir. Como sempre com dinheiro desviado dos nossos bolsos.

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  14. PMP permalink
    5 Outubro, 2010 21:44

    Os empresários privados por definição fazem o melhor que podem e sabem e tentam maximizar o seu lucro no curto, médio e longo prazo, como assim deve ser. Depois as suas empresas e eles próprios pagam impostos de forma a manterem o estado e a sociedade, que lhes permitiram estabelecer essa empresas.

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  15. 6 Outubro, 2010 03:56

    Muito bem lembrado.´
    Basta recordar que a escumalha que quase destruíu Portugal no pós-25 de Abril o obrigou a fugir para o Brasil…
    e MESMO ASSIM, deixou uma fortuna para o desenvolvimento científico de Portugal.
    Enquanto os seus detractores continuam a ser adorados como deuses pelos media, “ensino” oficial…
    Enfim, pela classe dominante da intoxicação da mentira e da roubalheira.

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