Não se poderá descomemorar a I República e celebrar a democracia?
A I República não acabou a 28 de Maio de 1926 – terminou a 19 de Outubro de 1921, na “Noite Sangrenta”. Morreu moralmente quando mataram o seu herói fundador, Machado Santos. O marinheiro que, na Rotunda, salvou a revolução republicana ao não desertar – como a generalidade dos oficiais que o acompanhavam – nem se suicidar – como o almirante Cândido dos Reis, o líder formal da revolta – acabaria por morrer às mãos de uma trupe descontrolada que, após mais um golpe de Estado, tomou por uma noite conta de Lisboa. Foi uma noite em que a “fera a fera que todos nós, e eu, açulámos” andou “à solta, matando porque era preciso matar”, como na época disse Cunha Leal, e “os actos revolucionários que visam a conquista do poder tiveram a condenação suprema”, como acrescentou Jaime Cortesão.
Depois do 19 de Outubro ainda houve I República – tal como houvera Monarquia depois do assassinato do Rei D. Carlos. Mas era um regime ferido e irreformável, sucedendo-se os governos e os escândalos sem renovação ou remissão possível. Depois dessa noite de Outubro de 1921 não houve mais ilusões: a República nunca seria como Machado Santos a tinha sonhado – uma “república para todos os portugueses” –, antes continuaria a ser “a república para os republicanos” tal como João Chagas a definira. Sendo que por republicanos se deviam entender os membros do partido radical de Afonso Costa, o Partido Republicano Português (PRP).
Não deixa por isso de ser estranha a forma como, 100 anos depois, se está a comemorar a I República. Primeiro, porque isso está a ser feito de uma forma que reduz a realidade complexa de então a uma falsa dicotomia entre uma Monarquia corrupta e uma República redentora. Depois porque, de forma chocantemente manipulatória, se pretende fazer radicar tudo o que hoje associamos à democracia em que vivemos no espúrio regime de então. Só encontro uma explicação para isso, e não é entusiasmante: a existência de angustiantes paralelos entre o regime que saiu do 5 de Outubro e certas práticas políticas dos dias que correm. Mas já lá irei. Antes vale a pena revisitar algumas mentiras da linha dominante nas actuais comemorações.
Tem-se querido apresentar a implantação da República como um momento redentor para a política e para a democracia. Não foi assim. É falso, por exemplo, que a República tenha oferecido aos portugueses o direito ao sufrágio directo e universal, como ainda esta semana se repetiu numa série que a RTP2 está a passar, Nós Republicanos. Qualquer estudioso da I República sabe que a lei eleitoral de 1911 conservou o sufrágio restrito do “rotativismo” da monarquia liberal. Pior: como partido de Afonso Costa sabia que não tinha apoio no país, e era preciso “proteger e consolidar as instituições”, como se escrevia no seu jornal, O Mundo, tratou de garantir que nada impediria a vitória do PRP. Foi assim que 91 dos 229 deputados eleitos para a Assembleia Constituinte (e que depois se auto-nomeariam para o Parlamento e para o Senado…) foram pura e simplesmente designados, não tende sequer sido votados. Mesmo assim, não fosse o diabo tecê-las, a nova lei eleitoral de 1913 ainda era mais restritiva, ao ponto de António Sérgio ter escrito que estávamos perante um “facto único na História”: “uma República que restringe o voto em relação à Monarquia que deitou abaixo em nome de princípios democráticos!” O número de recenseados desceu para menos de metade e a lei ia ao ponto de negar mesmo expressamente o voto às mulheres – provocando interessantes e reveladores debates parlamentares. Este último dado também contraria o mito de que a I República teria respeitado as reivindicações feministas. |
Outra mentira habitual é a de que o regime saído do 5 de Outubro teria feito da Educação uma das suas prioridades – é o mito da “educação republicana”, essa lenda que alimenta a farsa da “inauguração”, pelo centenário, de 100 novas escolas. Ora a primeira preocupação da República não foi a Educação, antes a perseguição dos católicos, em especial dos jesuítas. Menos de cem horas depois de José Relvas ter subido à varanda dos Paços do Concelho de Lisboa, foi proclamada uma lei a renovar a proscrição dos jesuítas, repondo em vigor a legislação do Marquês de Pombal. Todos os membros de associações religiosas foram proibidos de “exercer o ensino ou intervir na educação”, o que teve como consequência imediata o encerramento de muitas escolas. No tempo de Pombal a expulsão dos jesuítas fizera desaparecer a rede de ensino secundário, a qual levaria décadas ser reconstruída; com a República repetia-se o mesmo erro. O fracasso, registado pelas estatísticas oficiais, traduziu-se na teimosa persistência de níveis elevadíssimos de analfabetismo e em taxas muito baixas de frequência da escola primária: entre 1910 e 1926 o número de crianças nesse grau de ensino passou de 271 mil para apenas 367 mil, correspondentes a tão-somente 29,7 por cento do universo de crianças em idade de frequentar esse grau de ensino.
Também se proclama que a República trouxe a liberdade de imprensa, quando a verdade é que a imprensa era mais livre no tempo da monarquia constitucional do que durante os conturbados anos em que, na prática, vigorou em Portugal uma ditadura do partido de Afonso Costa. A diferença não estava nas leis, formalmente mais liberais as da República, mas nas práticas, mais autoritárias. De facto, não tinham sequer passado três meses sobre o 5 de Outubro e já as instalações de jornais como o Correio da Manhã, O Liberal e o Diário Ilustrado estavam a ser assaltados pela nova Guarda Republicana ou pela milícia do PRP conhecida por “formiga branca”. Na mesma altura foi também proibido o jornal de Francisco Homem Christo, sinal de que na República não havia censura prévia, mas havia castigo imediato. Como? Assaltando redacções e tipografias, aí espalhando e misturando os caracteres tipográficos, em acções descritas como de “empastelamento” que tinham como consequência impedir a regular publicação dos títulos desafectos ao novo regime. Os próprios ardinas dos jornais chegaram a ser perseguidos ou até presos sem culpa formada.
Os exemplos poderiam multiplicar-se, mas a conclusão não mudaria: é difícil, senão impossível, ter alguma coisa para comemorar numa República que só uma certa oposição ao Estado Novo venerou, e que os seus descendentes erradamente mitificam.
Há, contudo, uma perturbante semelhança entre esses tempos e os de hoje, e não nos referimos ao eterno dilema do equilíbrio das contas públicas. É que a República de Afonso Costa, como hoje o socratismo, vivia na permanente contradição entre a mentira da retórica e a verdade nua e crua dos factos. O PRP prometia liberdade mas organizava a repressão utilizando os militares que lhe eram afectos e as suas milícias; Sócrates promete a defesa do Estado social ao mesmo tempo que o tem tornado, por via dos défices acumulados, cada vez mais inviável. O PRP dizia-se a favor da liberdade de imprensa mas organizava o assalto às redacções; Sócrates conta antes com amigos para montar operações de compra da TVI e tem uma ERC para exercer uma tutela atrofiante. O PRP prometeu resgatar o país por via de uma “educação republicana” mas deixou-o quase tão analfabeto como o encontrou; Sócrates tem assegurado enormes “vitórias” estatísticas na Educação à conta de sucessivas opções pelo facilitismo.
E se Adonso Costa defendia que “a República é para os republicanos”, Sócrates tem praticado a máxima de que o Estado e as suas mordomias são para os socialistas.
Hoje é inimaginável que uma qualquer “camioneta fantasma” percorra de noite as ruas de Lisboa a capturar, um a um, adversários políticos, mas tal não impede que hoje, como a seguir à morte de D. Carlos, como nos anos finais da República, como no ocaso do marcelismo, se respire um ambiente de fim de regime, de grave divórcio entre os cidadãos e os poderosos, de bloqueios aparentemente inamovíveis. Hoje os políticos já não se desafiam para duelos nas vielas do Lumiar, como há um século, mas isso não os impede de trocarem mimos ou mesmo insultos. Chegámos mesmo a um ponto em que os problemas de carácter do primeiro-ministro se transformaram num problema do regime, fazendo-o apodrecer por inacção e complacência.
*Público, 4 Outubro 2010
O que deve preocupar os celebrantes é o facto de haver tantos monárquicos na AR.
O PC e o BE são talassas empedernidos.
O terceiro descendente da dinastia jong-il,Kim Jong-Un, acaba de ser lançado em cerimónias oficiais.
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iTXBlTkC9XGfPkpcYq8SG9Pv1BJQ?docId=CNG.4c3258c64db06e09048e16178c81cf08.1031
Em Cuba Raul sucede a Fídel.
Como devem estar orgulhosos os nossos monárquicos parlamentares.
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A I República morreu com a entrada na I Guerra Mundial. A Noite Sangrenta, tal como o assassínio de Sidónio Pais (antes), foram consequências dessa participação.
Mas antes de referir a morte de Machaod dos Santos – toda a gente fala nessa morte – convinha lembrar a morte de António Granjo – é que, parecendo que não, só era o primeiro-ministro (à altura com outra denominação).
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RESPONSABILIDADE ???
Tanto o Cavaco como o Sócrates parece que vivem bem com a ausência
de discussão/procura de melhores caminhos dos que têm sido trilhados
nos últimos anos pelo Govêrno.
TODOS TEMOS A RESPONSABILIDADE DE DISCURIR PORQUE
CHEGAMOS A ESTE PONTO ! PRONTO . . .
AS VEZES O BOTA-ABAIXISMO É O MELHOR !!!
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Um país sem memória é um país de idiotas…mesmo com canudo universitário..a ver e reflectir..
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Proclamação da IV Republica Portuguesa na varanda da Camara Municipal do Porto
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A I.ª república morreu antes do dia 5 de Outubro de 1910.
Mataram-na os jacobinos que a quiseram só para eles e a impuseram, depois, ao resto dos Portugueses.
Os próprios republicanos da velha guarda do 31 de Janeiro, já falavam em«república traída», em… 1911!
Cumprimentos.
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Excelente leitura do que foi de facto a I República ( as barbaridades que foram ditas ontem no “Prós e Contras”…) e ainda melhor comparação com os dias que correm.
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Jorge Sampaio e Mário Soares também se juntam
ao coro da RESPONSABILIZAÇÃO ( of course)
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O DESCARAMENTO DESTES *CROMOS* não tem limites !!!
E aproveitam qualquer celebração que seja para VENDER O SEU PEIXE:
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Permita-me um pouco de publicidade em causa própria.
http://umjardimnodeserto.nireblog.com/post/2010/10/05/como-os-impostos-vao-matar-a-economia
Garanto que se ler pelo menos até ao meio, verá que o meu texto acaba por se relacionar com o tema da república 1 e até mesmo com a data eleita aqui (1921/22).
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Um povo quando é iletrado analfabruto e imbecil não vota robovota…dêem-me uma varanda, boa oratória e eu conquisto um povo desde que ele seja imbecil..que é o caso…ver..
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Nunca houve Republica – nunca foi um Estado de Direito – Nem hoje onde o Estado pode assaltar as coisas das pessoas e o produto do trabalho das pessoas sem limites.
Só quando a Constituição tiver limites aos Impostos e ao Endividamento poderemos falar de Republica.
“…É alguém capaz de indicar um benefício, por leve que seja, que nos tenha advindo da proclamação da República? Não melhorámos em administração financeira , não melhorámos em administração geral, não temos mais paz, não temos sequer mais liberdade. Na Monarquia era possível insultar por escrito impresso o Rei; na República não era possível, porque era perigoso insultar até verbalmente o Sr. Afonso Costa…”
Fernando Pessoa
via http://oinsurgente.org/2010/10/05/nos-cem-anos-da-republica/
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Parabéns pelo texto, José Manuel Fernandes! O que se festejou hoje (e devia envergonhar-nos) foi um dos períodos mais negros da História de Portugal.
É imperdoável que gente que devia estar informada faça de conta que desconhece o rol de crimes da I República, de que se destaca o envio para a I Grande Guerra de milhares de jovens sem qualquer preparação e cujo fim, inevitável, foi a morte. Como se pode esquecer isto?
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RESPONSABILIZAÇÃO ?
A PRIMEIRA , INSUBSTITUÍVEL E URGENTE é a de compelir
Sócrates a responderem Tribunal como incentivou/contribuiu
para o presente DESCALABRO DAS FINANÇAS e de ECONOMIA !!!
TEMOS DE RESPONSABILIZÁ-LO !!!
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Proclamação Memoravel da IV Republica Portuguesa na varanda da Camara Municipal do Porto
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Hoje comemorou-se a substituição de um regime com alguns defeitos por outro com muitos mais que nos lançou na guerra, no descalabro financeiro, no anti-clericalismo mais tresloucado, na instabilidade governativa permanente, no caciquismo político, na anarquia e desordem pública. Era dirigida por mata-frades, pedófilos, carbonários, doutorzecos e lateiros de pingalim de cuja eleição estava excluida mais de 80% da população, analfabetos e mulheres. A I República foi uma choldra. Nada que mereça ser comemorado. Mas a choldra que hoje nos dirige reconhece-se nela….
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Quando é que Portugal sai do EURO ? O desemprego e a fome vão alastrar… Um Governo de Salvação Nacional Cristão, please!!
entrevista ao empresário Lucio Tomé Feiteira, em que considera o maior estadista português, Salazar ! Portugal teve a moeda mais forte do mundo!!!!!!!!
“Quando regressou a Portugal?
Em 1964 resolvi vender as minhas empresas. E depois pensei no melhor local para colocar o dinheiro. O dinheiro não tem pátria, vai para onde há melhores garantias. Qual era o país que me oferecia melhores garantias? Portugal, que tinha o orçamento equilibrado e a moeda mais forte do mundo. É por isso que hoje não me deixam falar. Portugal tinha a inflação a zero e 980 toneladas de ouro. O Financial Times escreveu: – Portugal, a continuar a sua expansão económica, atingirá o terceiro milagre económico do mundo em 1980. O que ultrapassaria muitas vezes os outros dois milagres económicos: o japonês e o alemão.
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Conheceu Alves dos Reis, considerado o maior falsário português do século?
Conheci-o muito bem. Fiz um inquérito ao Alves dos Reis. Ele era responsável pelos caminhos de ferro que iam de Luanda a Malanje. Até vou contar uma coisa que tem graça. Estava com Alves dos Reis e mais dois amigos quando passou uma senhora muito bonita. Eu disse: – Bonita senhora. – É bonita mas é minha, retorquiu ele. Respondi: – Oh Alves dos Reis, eu também não a quero. Fica lá com a mulher [risos].
Alves dos Reis era visto como um génio financeiro…
Era um tipo muito inteligente. Foi para Angola com o primeiro ano do curso de Engenharia e apresentou-se como engenheiro. Digo mais: deve-se a Alves do Reis o facto de Portugal não ter ido à falência. Graças àquelas notas falsas de 500 escudos.
O maior estadista
Quem é, na sua opinião, o português mais ilustre deste século?
Salazar foi o maior estadista da História de Portugal.
http://www.jornaldeleiria.pt/portal/index.php?id=5109
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Noticiário da República das Bananas , ou dos Bananas:
I. Política de crédito da banca contribuiu para o atraso e estagnação do país
– apenas 7,3% do crédito foi concedido à agricultura, pesca e indústria
– 78,1% foi para a construção, habitação, imobiliário e consumo
pelo economista Eugénio Rosa
http://www.resistir.info/e_rosa/politica_credito_05mai10.html
II. Abono: famílias com dois filhos perdem 541 euros por ano
São menos 45 euros por mês, o equivalente a 3,5% do orçamento familiar
2010-10-05
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Noticiário da República das Bananas , ou dos Bananas (continuação):
Um milhão de famílias será também afectado pela suspensão do aumento
de 25% anunciado para os dois primeiros escalões.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/abono-familia-filhos-criancas-abono-de-familia-agencia-financeira/1196439-1730.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+iol%2Fagenciafinanceira+%28Ag%C3%AAncia+Financeira%29
III.Função Pública com cortes na saúde
Objectivo é Governo reduzir custos com o subsistema de saúde dos funcionários públicos
O Governo vai rever os contratos de convenção com os prestadores de serviço e as tabelas de benefícios da ADSE, com o objectivo de reduzir os custos com este subsistema de saúde dos funcionários públicos.
IV. Requalificação: Escolas têm de ir às ‘sobras’ buscar mobiliário .
V. Abono: famílias com dois filhos perdem 541 euros por ano. São menos 45 euros por mês, o equivalente a 3,5% do orçamento familiar.
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Quem terá interesse em defender que o almirante Cândido dos Reis se suicidou? Esse episódio provavelmente nunca aconteceu (veja-se a secção “A morte de Cândido dos Reis” do relatório integrado no livro, “O Relato Secreto da Implantação da República feito pelos Maçons e Carbonários”, especialmente, p. 176, onde os maçons e carbonários falam de haver “mais probabilidade que o valente revolucionário fosse vítima de um atentado”). Aliás suicidar-se com um tiro na cabeça e não ficar com ferimentos no cránio é um bocado estranho!
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A conversa podre do Cavaco quanto * à coeão naciona * é de uma estupidez enorme
pois o debate político (excepto em tempo de guerra como foi no RU em 1939) NUNCA
PÕE EM CAUSA a tal * coesão * . O chamado * todos a uma* é um tique Salazarento
de que julgávmos , 40 anos passados, 1970 – 2010, estarmos para sempre livres. Este
* varão * , se não é apenas demagogia para ser reeleto, parece que entrou em coma
profundo . Sócrates agradece a prenda , é claro, seguindo-se o Jorge Sampaio e o
Mário Soares . . . a quem dão geito perservar o 1º Ministro.
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tric
Posted 5 Outubro, 2010 at 21:59 | Permalink
______
Alves dos Reis . . . faleceu em 1955. Não acha que a sua opinião acerca
do * valor* de Salazar é um tanto prematura?
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tric
Posted 5 Outubro, 2010 at 21:59 | Permalink
______
Alves dos Reis . . . faleceu em 1955. Não acha que a sua opinião acerca
do * valor* de Salazar foi um tanto prematura?
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República das Bananas
http://www.youtube.com/watch?v=GO0NjqS84_Q&feature=player_embedded
Homens da Luta no Centenário da República… das Bananas!
http://www.youtube.com/watch?v=LeTAKC981Ec&feature=player_embedded#!
homens da luta NAS COMEMORAÇOES DO 100 ANIVERSARIO DA REPÚBLICA.AVI
http://www.youtube.com/watch?v=XTj-MomBZzY&feature=player_embedded#!
Outubro 5, 2010
Viva, Viva, Mas A República DOS Bananas
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Uma politica absurda e irracional que está a arruinar os portugueses e a destruir o País
Click to access 45-2010-2F-Uma-Politica-absurda-irracional-a-destruir-Pais.pdf
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No dia 5 de Outubro de 1910, acordámos monárquicos e adormecemos republicanos. Passados cem anos, os vencedores comemoram essa data com música e foguetório como tendo posto fim ao pior dos regimes. Mas na realidade o que é que mudou com o advento do republicanismo? Praticamente nada. O regime democrático estava implantado desde 1820 e consolidado desde a década de trinta. A nobreza e ao clero já tinham sido retirados o poder e os privilégios.A Constituição garantia a todos os cidadãos os mesmos direitos e deveres gerais.
A escolha política na sua essência não é entre monarquia e república, mas entre democracia e ditadura. Em 1910 apenas mudaram as moscas. Foram-se as elites monárquicas ficaram as republicanas. Mesmo do ponto de vista formal a República foi muitas vezes menos democrática que a Monarquia. Relembro as ditaduras de Pimenta de Castro e de Sidónio Pais por exemplo, ou a longa ditadura salazarista que muito deveu ao desvario republicano. A grandeza de um país depende da qualidade das suas classes dirigentes. Os governantes republicanos do início do século XX não trouxeram nobreza e responsabilidade à política, antes pelo contrário. Por isso não percebo porque se comemora esta data. Mais importante seria comemorar a fundação da nação, essa sim feita por homens com H Grande.
Uma das virtualidades da história é permitir-nos tirar lições. Esta desbunda da primeira república deveria servir de exemplo aos políticos actuais, que continuam a fazer da política uma chicana permanente em defesa das suas clientelas. O país devia estar em primeiro lugar.
MG
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No dia 5 de Outubro de 1910, acordámos monárquicos e adormecemos republicanos. Passados cem anos, os vencedores comemoram essa data com música e foguetório como tendo posto fim ao pior dos regimes. Mas na realidade o que é que mudou com o advento do republicanismo? Praticamente nada. O regime democrático estava implantado desde 1820 e consolidado desde a década de trinta. A nobreza e ao clero já tinham sido retirados o poder e os privilégios. A Constituição garantia a todos os cidadãos os mesmos direitos e deveres gerais.
As mudanças do regime republicano resumem-se a aspectos formais e correcções legislativas. Substituíram o Rei por um Presidente de nomeação parlamentar e sem qualquer poder real. Restringiram o direito de voto aos cidadãos que sabiam ler e escrever, num país de analfabetos. Proibiram, claramente, as mulheres de votar, situação que na Constituição anterior estava omissa. Fizeram uma reforma do ensino primário que ficou no papel. Não contribuíram para o desenvolvimento económico. Não deixaram obra digna de registo.
A marca da primeira República é a instabilidade permanente, a luta fratricida entre correligionários, o golpe e o contra-golpe, o descalabro das finanças públicas, a miséria do país.
A escolha política na sua essência não é entre monarquia e república, mas entre democracia e ditadura. Em 1910 apenas mudaram as moscas. Foram-se as elites monárquicas ficaram as republicanas. Mesmo do ponto de vista formal a República foi muitas vezes menos democrática que a Monarquia. Relembro as ditaduras de Pimenta de Castro e de Sidónio Pais por exemplo, ou a longa ditadura salazarista que muito deveu ao desvario republicano. A grandeza de um país depende da qualidade das suas classes dirigentes. Os governantes republicanos do início do século XX não trouxeram nobreza e responsabilidade à política, antes pelo contrário. Por isso não percebo porque se comemora esta data. Mais importante seria comemorar a fundação da nação, essa sim feita por homens com H Grande.
Uma das virtualidades da história é permitir-nos tirar lições. Esta desbunda da primeira república deveria servir de exemplo aos políticos actuais, que continuam a fazer da política uma chicana permanente em defesa das suas clientelas. O país é mais importante.
MG
MG
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5 de Outubro de 2010 por Tiago Mota Saraiva/5dias
A comissão organizadora do centenário dispôs de dez milhões de euros do Orçamento do Estado para cumprir o programa desta terça-feira, Dia da República.
«Considero que o orçamento das comemorações da República é quase obsceno», tendo em atenção «a situação em que o país vive», disse Paulo Teixeira Pinto, lembrando, contudo, que estes gastos foram aprovados com «bastante antecedência».
O ex-presidente da comissão executiva (CEO) do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saiu há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.
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Para os jacobinos, o mito é, e será sempre, a entidade a celebrar. A liberdade escapa-se-lhes. Não a conseguem circunscrever.
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Portela Menos 1
Quem não acha indecente
“”” Paulo Teixeira Pinto, . . . com uma indemnização de 10 milhões de euros “”” ?
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