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Retratos de um país

6 Novembro, 2010

«[António Mota] Líder da Mota Engil foi constituído arguido há ano e meio, mas só ontem foi ouvido no DCIAP de Lisboa». (p)

10 comentários leave one →
  1. José permalink
    6 Novembro, 2010 09:16

    Escrito assim pode parecer o que não é. Por isso há outra hipótese: para se aplicar o insituto da suspensão provisória do processo é preciso ouvir expressamente o arguido sobre isso. Pode não ter acontecido até porque o juiz Carlos Alexandre discordava dessa hipótese, mas como perdeu três recursos ( ou dois, não sei bem) já admite. Por isso esta é uma explicação.

    A outra, que prefiro é a de se tratar de assunto novo: corrupção pura e simples e que não é a mesma coisa que fraude fiscal.

    Por isso e para escrever sobre estas coisas é preciso pensar sempre que os profissionais normalmente são bons profissionais e não são uns nabos como por vezes estes escritos pretendem fazer crer.
    É que desta forma quem passa por nabo, não são eles/as…

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  2. nabo permalink
    6 Novembro, 2010 09:24

    ainda dizem que não há 2 justiças !!!

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  3. Zé Martins permalink
    6 Novembro, 2010 09:56

    Acho que o josé ainda não percebeu/não quis perceber o cerne da questão, assim atira-nos para a parte técnica da coisa, que nós, comum dos mortais, nem percebemos nem queremos perceber.
    A únic a verdadeira razão para o hiato de tempo referido é estarmos em portugal, um País onde não há verdadeira justiça. Tudo o resto é folclore. Deixe-se enganar quem quiser.

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  4. arquivador permalink
    6 Novembro, 2010 12:08

    Mais um processo para ser “Candida mente” arquivado!!!!!!!

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  5. Bruno permalink
    6 Novembro, 2010 12:44

    Quando se trata dos “boys” surge sempre a conversa técnica!

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  6. Licas permalink
    6 Novembro, 2010 19:42

    De vez em quando aparece uma coisa que se pode ler:
    *** Quando se trata dos “boys” surge sempre a conversa técnica!***
    CERTÉRRIMO !!!

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  7. Jose Domingos permalink
    6 Novembro, 2010 21:47

    Existem fretes, que têm que ser feitos, até ao arquivamento final.

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  8. L M D permalink
    7 Novembro, 2010 10:50

    Meu caro:
    Já devia saber, que neste país, além de andar a carvão, a justiça tem as rodas furadas, e quando convém até anda sem rodas

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  9. candida permalink
    7 Novembro, 2010 12:05

    Porque razão não se diz que há pelo menos duas justiças ? Não olham para mim ?
    Mas que tristeza …

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  10. Gabriel Silva permalink*
    7 Novembro, 2010 23:17

    José,
    A questão é simples: uma pessoa é constituída arguido por existirem suspeitas da pratica de um crime.
    Pode-se torcer todo o código penal, juntar as teorias mais relevantes da Escola jurídica Alemã, e argumentar o diabo a quatro, que não tira o facto de um cidadão estar constituído arguido (que como é sabido não é situação simpática em termos pessoais e sociais), durante ano e meio sem que seja sequer ouvido pela justiça (que o considera suspeito de um crime, note-se) .
    Ao considerar-se algum como potencial criminoso, que é o que significa em voz corrente arguido, a justiça deverá ter algum interesse em descobrir a verdade. O mínimo, mas mesmo mínimo dos mínimos, seria ouvir o dito cujo.
    Assim, ao passar ano e meio sem que sequer se interessem em ouvi-lo parecerá que a constituição de arguido ou foi errada, ou desnecessária ou, ( e aqui é ainda pior) sanção por si mesma, o que configura uma punição, ainda que de caracter social, absolutamente inaceitável.
    Note-se que o sujeito deste caso tem a enorme vantagem de pessoal e profissionalmente , , atendendo ao estatuto social/economico de que goza, nem sequer ser demasiado afectado, e pode ver estes casos denunciados na imprensa. O que aflige mesmo é a justiça actuar assim, com o cidadão (o anónimo) totalmente indefeso, prejudicado na sua profissão, social e pessoalmente. Sujeito á arbitrariedade e abuso de poder daqueles que deveriam fazer justiça, sem que ninguém seja responsabilizado, e ainda se tente «explicar» o inexplicável.

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