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18 Novembro, 2010
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O «novo conceito estratégico de Lisboa»: recessão a 0,2%.

17 comentários leave one →
  1. será permalink
    18 Novembro, 2010 11:36

    0,2 % é recessão?….
    e -0,2% é o quê?
    será falta de tesão da economia,isso sim…

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  2. luis Moreira permalink
    18 Novembro, 2010 11:47

    Mas o caminho vai-se fazendo:http://estrolabio.blogspot.com/2010/11/lancamento-do-livro-escolha-da-escola_18.html. O que tem que ser pode muito.

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  3. Francisco permalink
    18 Novembro, 2010 12:13

    Não percebo. Então Lisboa não era a cidade do Tratado Porreiro, Pá?
    Vai ser transformada em cidade do (em inglês técnico) Strategical Concept Cool, Buddy?

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  4. Fredo permalink
    18 Novembro, 2010 12:15

    Pois, Será: a tua mulher tem-se andado a queixar muito da recessão.

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  5. 18 Novembro, 2010 12:32

    A Grécia vai tomar mais medidas de austeridade para o próximo ano.
    Mas a escrever é tão fácil resolver os problemas.
    Vejam como os mirandas, as helenas, os jmf, através da escrita têm soluções fáceis para tudo.
    O verdadeiramente difícil é passar à prática.

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  6. lucklucky permalink
    18 Novembro, 2010 12:41

    Contas por alto…
    Se a recessão for de -0,2% do PIB com 6,6% de PIB pedido em empréstimos (os 11 mil milhões a mais em dívida para o próximo ano), e este ano com 10% do PIB em empréstimos(os 17 mil milhões que aumentou a dívida deste ano) crescemos 1,4% do PIB então quer dizer que 3,4% do PIB(10%-6,6%) em empréstimos dão um retorno de 1,6%(1,4%+0,2%) do PIB assumindo linearidade e sem contar com o corte nas despesas que as pessoas vão fazer devido à incerteza e expectativas desfeitas.
    Ou seja por cada Euro pedido emprestado pelo Estado reproduz 0,5 Euros de riqueza na melhor das hipóteses. Mas é preciso pagar esse Euro e mais os Juros com 0.5 Euros de produção…

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  7. JCA permalink
    18 Novembro, 2010 12:48

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    consta por aí há uns 2/3 anitos o suposto projecto ‘UE Peripherical Neklace’ …….
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    pois é.
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  8. 18 Novembro, 2010 13:15

    Esse cocktail NATO/OCDE será miscível?
    Que tal com uma azeitona?

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  9. anti-comuna permalink
    18 Novembro, 2010 13:57

    “Ou seja por cada Euro pedido emprestado pelo Estado reproduz 0,5 Euros de riqueza na melhor das hipóteses. Mas é preciso pagar esse Euro e mais os Juros com 0.5 Euros de produção…”
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    Compreendo onde quer chegar, Luckyluck. Mas é ainda pior.
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    Vc. está a partir do pressuposto, errado na minha opinião, que o Estado é que induz o crescimento O que está errado.
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    Decomponha então em dois tipos de crédito. O crédito obtido pelo Estado e o do sector privado. (Deveriamos decompor ainda mais em subtipos de crédito, mas para o exemplo chega.)
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    O crédito obtido pelos privados trás, digamos, 10% de rentabilidade. Com um custo na casa dos 6,7%. (Neste caso, tomo como o último empréstimo da Cimpor.) Em termos simplistas, face a um endividamento empresarial na casa dos 100% do PIB, o sector produtivo cria 3,3% de riqueza.
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    Ou seja, se Portugal vai ter uma queda do PIB de 0,2%, quer dizer que o Estado deverá estar a contribuir com 3,9% negativos para a criação de riqueza.
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    Ou dito de outra forma, o Estado pede a 7% para obter uma rentabilidade negativa no PIB de… 3,9%!!!!! E nem sequer está endividado (oficialmente) a 100% do PIB!.
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    Portanto, caro Luckycluck, a rentabilidade do Estado é ainda mais negativa no seu exemplo, porque na realidade o Estado destroi riqueza, não a cria.

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  10. anti-comuna permalink
    18 Novembro, 2010 14:12

    O sector privado em Portugal é um heroi. A sério. Se tivéssemos um Estado benéfico para o crescimento económico, Portugal seria um tigre mundial do crescimento económico. As pessoas não fazem ideia de quanto poderia Portugal crescer se tivessemos um Estado a sério e não um Estado-Parasita.
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    O Eurostat publicou hoje dados relativos às trocas comerciais, entre os USA e a Europa. [ http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/6-18112010-AP/EN/6-18112010-AP-EN.PDF ] Há lá dados interessantes, como a cada vez menor importância dos USA nas nossas exportações europeias, face ao resto do mundo.
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    Mas o dado que me chamou fortemente à atenção foi a subida extraordinária das exportações portuguesas para os USA. Elas cresceram, no primeiro semestre, 43,6%! Ao passo que as importações dos USA cairam 7,7%. E o saldo comercial português com os USA multiplicou-se por uns fantásticos 13 vezes.
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    Ou seja, se estes feitos conseguidos forem sustentados no tempo, é a prova provada que até para os mercados americanos temos pedalada para exportar. Ou seja, graças ao esforço do sector privado, é possível obter superavits comerciais interessantes. É claro que, e com muita razão, dirão muitos: mas os USA estão rotos e são deficitários com todos. É verdade. Mas também quer dizer que o nosso empresário consegue colocar produção num mercado difícil como o americano. Ou seja, toda a gente vende para lá, o que torna muito difícil colocar a nossa produção naquele mercado.
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    E, verdade seja dita, Portugal só conseguirá elevar na sua cadeia de valor, leia-se, aumentar a sua produtividade, leia-se, subir o seu nível de vida, se competir nos mercados mais difíceis e obter aí os factores críticos de sucesso. Ou seja, são este tipo de mercados, difíceis, fortemente competitivos, de elevada sofisticação, que criam capacidades produtivas verdadeiramente se sucesso. É por isso que os mercados prioritários de um país não devem ser os de baixo poder de compra e relativamente pouco evoluídos. Mas os supercompetitivos, como os USA, Europa e Japão, onde as nossas empresas obterão as condições para se tornarem verdadeiramente campeãs do crescimento, da produtividade e da riqueza criada.
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    Mas, seja como for, os dados publicados pelo Eurostat mostram que temos enormes potencialidades. Só é pena termos um Estado que destroi e estorva, em vez de ajudar.

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  11. 18 Novembro, 2010 14:53

    “Não se pode pôr todos os países no mesmo saco”, disse o secretário geral da OCDE, Ángel Gurría, salientando que “há que reconhecer os méritos de Portugal e Espanha terem feito os trabalhos difíceis”.

    Esta notícia tem pouca relevância.
    Porém, se o jmf, o Medina ou o H. Neto “vomitarem” alguma ideia negativa de imediato as helenas e joões desta casa lhe darão especialíssimo destaque.

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  12. anti-comuna permalink
    18 Novembro, 2010 15:18

    É por isso que me rio bastante com os analistas da treta que endeusam o dollar e a economia americana, quando analiso os dados reais que sustentam uma moeda. O que sustenta uma moeda é o seu sector produtivo e capacidade de criar riqueza. E esta expressa-se, não nas vendas a retalho, mas na produção.
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    O que é engraçado é isto. As vendas a retalho nos USA quase atingiram os valores de pré-crise, ao contrário da Europa. Mas os salários dos americanos estão em queda. Talvez por isso, ainda, a economia americana não mostra fortes sinais inflacionistas na sua economia. E isto acreditando na forma como eles calculam os índices de inflação. O que tenho dúvidas que sejam bem medidas pelo governo americano, pois a discrepância entre os índices de preços da produção e os de consumo são irrealistas. O que sustenta este retornar do forte consumo americano? (Note-se que as vendas a retalho nos USA estão a subir 7% ao ano, em termos homólogos.) O crédito ao consumo (Surprise, suprise!) e os gastos governamentais, moneratizados pela Reserva Federal.
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    Mas apesar desta exuberância americana, em termos reais, e deflacionando as principais moedas mundiais, o dólar está no seu mais baixo valor desde há dezenas de anos. E mesmo assim, continuam a importar como loucos e a terem défices comerciais, que lhes fazem ter guerras contra comerciais e cambiais contra a Europa (principalmente contra a Alemanha) e contra a China. (Estranho que eles não o façam contra os petro-regimes, não é verdade?)
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    Se os USA têm uma moeda fraca e mesmo assim não conseguem equilibrar a sua balança comercial, é porque têm elevados problemas estruturais na economia. E como se recusam a fazer reformas estruturais (que usam o FMI para as impôr noutros países) querem baixar ainda mais o valor do dólar. Como? QE. Mas mesmo com este QE, o máximo que podem é sustentar o consumo, tornar ainda os ricos mais ricos e empobrecer ainda mais a classe média (que desaparece a olhos vistos) e tornar os pobres ainda mais pobres.
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    Como a crise da dívida soberana está aí outra vez a fazer estragos (e a subir a curva das taxas de juro do mundo ocidental) e como passou da Europa para o interior dos USA, com o colapso da dívida estadual americano, já se está a ver um novo QE: o Terceiro. lolololololol
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    Os USA além de monetarizar a dívida federal, com o o QE 2, irão ter o que QE 3, para suportar o colapso da dívida estadual americana. E tentar ainda baixar mais o dólar. Só que, com tanta monetarização e dólares criados pela FED, o dólar, tido como moeda de reserva, começa a sofrer a pressão de o deixar de o ser. Uma moeda de reserva, para o ser verdadeiramente, não depende apenas das armas e do seu tecido produtivo: mas de fraca criação. Ou escassez. Ora, o que há mais no mundo são dólares. E eles ainda criam muitos mais. Penalizando os detentores de dólares. Que tentam fugir para outros activos que não sofram a mesma desvalorização que o dólar. Por isso fogem para o outro, por exemplo. Ou demais matérias-primas.
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    O €uro, paradoxalmente, tem sofrido no seu interior a crise da dívida soberana, porque existe nos principais estrategas europeus a ideia de manter o valor do euro e evitar pressões inflacionistas. Por isso o BCE está proibido de comprar directamente dívida soberana e a monetarizar. Quer dizer, as intervenções no mercado da dívida são apenas pontuais e mais tarde “esterelizadas”. (E explica porque têm de ser os bancos a colaterizar a dívida soberana, acabando por valorizar e assumir os riscos. Claro que em termos práticos, a banca é salva pelos próprios Estados.)
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    Ora, os americanos e ingleses estão a fazer uma guerra desgraçada contra o eurosistema precisamente porque não se pode monetarizar a dívida soberana europeia. E como não se pode, o valor do euro é relativamente intocável. Mesmo que ele acabe por ser criado na simples criação de dívida soberana, e respectivos aumentos de stocks de dívida pública. Mas como é uma dívida “reversível”, os seus efeitos de longo prazo nos preços é relativamente neutro. (Em termos teóricos, claro.)
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    Como os governos europeus conseguiram resistir aos apelos anglo-saxónicos e monetarizar a dívida, em Maio, quando a Grécia foi intervencionada, de um momento para o outro, as posições liquidas do euro que eram curtas passaram a inverter e o euro disparou contra o dólar. E o euro acompanhou a forte subida nos preços das matérias primas. Aliás, o euro já é, em termos práticos, a moeda de reserva e de referência quanto às matérias-primas, em especial o crude petrolífero. E no entanto, poucos agentes do mercado o descobriram. O euro já destronou o dólar como moeda de referência quanto ao petróleo. E isso é deveras importante. Porque, não é a transacção em dólares do crude que importa; mas a volatilidade dos valores em cada moeda e essa volatilidade em euros é cada vez mais baixa e positivamente correlacionada. O €uro já está a dominar o dollar americano.
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    Ora, o euro além de não ser monetarizado como no dollar, tem outro importante factor que o sustenta: tecido produtivo competitivo. E isso nota-se na própria balança comercial da Zona €uro, que é equilibrada. Ao ser equilibrada, quer dizer que as economias da Zona €uro (claro que não todas e existe uma assimetria enorme, entre o sul e o centro da europa) absorvem com alguma facilidade os impactos negativos da forte importação de produtos energéticos, em especial o crude. Coisa que o dólar e a libra não o conseguem. O que ainda dá mais força e poder ao €uro.
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    Por fim, a questão da assimetria dentro da Zona €uro. Aqui a coisa é que é complicada. Mas a Alemanha está a ter uma estratégia interessante. Está a forçar os países da Zona €uro a assumir práticas saudáveis na gestão orçamental. E a prova mais que evidente que está a ser sucesso, não é na baixa dos défices orçamentais dos países do sul. É em termos políticos. A recente vitória eleitoral do partido do governo grego, mostra que as políticas de austeridade são suportadas pela população, desde que elas compreendam que está em risco a própria manutenção do euro, como sua moeda. Isto, em termos políticos, é algo que poucos adivinhavam que poderia acontecer na Grécia. Mas está a acontecer, o que é ainda mais uma vitória do euro.
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    É claro que o euro, como é uma moeda que dentro de si tem alguns problemas de sincronização de ciclos económicos, com a periferia sofrendo um lag temporal, isto cria problemas em termos de gestão monetária. Mas nada de grave e muitos estudos mostram que os ciclos dentro da zona euro estão a aprofundar-se mais, leia-se, com um lag temporal cada vez menor. O que mostra que a integração na Zona €uro é um processo relativamente lento mas no caminho certo.
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    É claro que os anglo-saxónicos usam o argumento da falta de sincronização dos ciclos económicos como arma de arremesso contra o euro. Para alimentar a esperança que ele acabará. Mas estão errados. Esta crise poderá aumentar ainda mais a sincronização dos ciclos. Além disso, dentro dos próprios USA, também a sincronização dos ciclos económicos não é perfeita. Ver os Estados que estão agora a sofrer o colapso económico com o fim da bolha imobiliária e compare-se com os Estados onde o tecido produtivo mais ligado às matérias-primas e produtos energéticos estão a sofrer menos com esta crise. No interior dos USA sempre houve esta falta de sincronia dos ciclos económicos mas que as baixas taxas de juro exacerbaram ainda mais. (Como de resto na europa também.) Mas ninguém põe em causa o dollar só porque os USA têm regiões que têm um ciclo diferente de outras.
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    O que é certo, é que apesar das críticas e das falhas do sistema da Zona €uro, o €uro continua forte contra o dólar. E cada vez mais forte. E mesmo com problemas internos, resiste bem contra os problemas do dollar americano. E como são duas moedas rivais, se o euro sobreviver (e é sobretudo uma questão política, a sua sobrevivência), esta crise vai mostrar que o dollar perdeu para o euro e fará com que o mundo inunde os USA com os dollar reciclados anteriormente. Ou seja, é possível um colapso do dollar americano e um surto hiperinflacionista nos USA.
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    Sejamos realistas. O euro tem falhas e defeitos mas não são nada pior que os do dollar. Pelo contrário, o dollar está mesmo no fio da navalha. Se o euro sobreviver, o dollar perde o seu lugar como moeda de reserva mundial. Por isso, existe uma guerra em larga escala contra o euro, quer nos média, quer na promiscua relação entre a Reserva Federal e os seus bancos de investimento (que são armas nos mercados e na sua manipulação), quer em termos políticos. Há mesmo os eurocépticos europeus, tipo calimeros, que até acreditam nas patranhas dos americanos e ingleses. Esquecendo o que sustenta verdadeiramente uma moeda: desejo dela, escassez, sustentabilidade em termos produtivos e, sobretudo, reserva de valor. E o €uro está aí a provar que está a passar a crise de uma forma relativamente notável, face aos seus inimigos e desafios económicos, políticos e sociais.
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    Longa vida ao €uro. E que Portugal consiga manter-se nele. :))

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  13. lucklucky permalink
    18 Novembro, 2010 15:58

    O Euro é uma artificialidade – e é só um pouco menos mal gerido que o dólar.
    O Dólar é gerido por socia li is tas monetários, o Euro por Social Democratas monetários…

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  14. 18 Novembro, 2010 15:59

    “Não se pode pôr todos os países no mesmo saco”
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    Sim, já sabíamos que a Irlanda não era a Grécia, que Portugal não era a Irlanda e, recentemente, começámos a saber que a Espanha (e a Itália) em nada se assemelhavam à Irlanda e Portugal. Et pur si muove.
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    O leilão de Bilhetes do Tesouro, a 12 meses de maturidade, ontem, foi de facto algo que nos orgulha e dá grande confiança para as emissões de dívida no início do ano, em competição com outros emitentes. Um yield médio 48% acima do que tinha sido conseguido 15 dias antes é realmente algo de extraordinário. Mas, enfim, há ainda quem fique satisfeito por nós não sermos a Irlanda… (cerca de 49000 dólares de PIB per capita contra 22000 em Portugal; em paridade de poder de compra, 38000 na Irlanda contra 23000 em Portugal, contas redondas).

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  15. anti-comuna permalink
    18 Novembro, 2010 16:29

    Caro Lucklucky, Vc. continua convencido que o ouro é que devia ser a moeda de todos.
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    Então eu faço-lhe a seguinte questão: se o ouro é uma moeda “natural” (as moedas, no seu seu próprio rosário ideológico, são todas artificias. Ou existem fábricas de moedas naturais? Os macacos, que moeda usam? lolololololol) e é tão bom assim, porquê que o mercado esquece que Portugal é dos maiores detentores do mundo em ouro fisico e estamos nas ruas da amargura?
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    Se o ouro fosse uma moeda natural, como Vc. define, Portugal não teria problemas de financiamento, já que, per cápita, os portugueses, orgulhosamente, estão bem acima do resto do mundo, em termos de ouro. ahahahahahahhh
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    Eu, por vezes, penso que o Lucklucky e outros como Vc. não sabem mesmo o que é dinheiro. ehheheeheehheh

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  16. anti-comuna permalink
    18 Novembro, 2010 16:37

    Lucklucky, este link é para si:
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    .

    Click to access deliver.php

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    Explique-me, a um gajo que só olha o ouro como um activo especulativo, como é que Portugal tem a 14ª maior reserva de ouro do mundo, em que 4/5 das suas reservas são em ouro, e mesmo assim está com dificuldades de acesso a capitais externos.
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    Como é que um goldbug pode-me explicar esta situação, se tiver em conta que as demais moedas estão lixadas e só o ouro é que nos salvará do colapso económico? O mundo é ceguinho? Os maluquinhos do ouro não sabem que os portugueses são os que, per cápita, mais ouro têm nos seus cofres? Só ultrapassados por uma Suiça e pouco mais? E não lhe é estranho que, países como Portugal e Espanha sejam grandes detentores de ouro (pode meter a Itália ao barulho) e estão lixados para obter créditos externos?
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    Se o ouro é tão bom assim, porquê que o mercado não o reconhece? lololololololol
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    Pronto, o Lucklucky quer brincar com o ouro sozinho ou com mais meia dúzia de lunáticos, não? ;))

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  17. Fredo permalink
    18 Novembro, 2010 17:52

    Digam-me uma coisa, o ouro não é aquele material para fazer anéis?
    E o outro material para fazer semicondutores não vale nada?
    E o outro material para fazer automóveis não vale nada?
    E o outro material para fazer casas não vale nada?
    E o outro material para fazer armas não vale nada?
    Por que razão não haveríamos de ter uma moeda baseada nas outras matérias primas que não o ouro?
    Um broche é uma coisa boa, mas será que tem assim tanto valor que o resto não vale nada?

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