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Estado Social goleia modelo económico. Foi uma cabazada.

20 Novembro, 2010
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Comentário no Arrastão: “Não é o Estado Social que está a falhar. O que falhou foi o modelo económico.”
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Tem toda a razão. O Estado Social tem manifestado uma vitalidade imparável. Nos últimos 30 anos bateu o modelo económico por goleada. Nenhuma nação europeia consegue atingir os níveis de crescimento do Estado Social luso. Tem sido magnífico. Uma performance evolutiva inigualável. O Estado Social é um vencedor.

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Quem falhou redondamente foram os pagadores, também conhecidos por modelo económico – uma cáfila incompetente de empresários e gestores que têm provado ser incapazes de acompanhar a vitalidade do Estado Social. Não só não criam riqueza suficiente para transferir para os vencedores como estão a pôr em causa as suas grandes conquistas.

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O derrotadíssimo modelo económico, ressabiado pela rotunda derrota sofrida frente ao Estado Social, está agora a adoptar métodos inaceitáveis. A nível internacional, uniram-se para não emprestar dinheiro a quem precisa e cá em casa insistem em falir empresas. Felizmente, com Manuel Alegre, as coisas não vão mudar e esses incapazes vão ter que continuar a suar as estopinhas. “Comigo na Presidência ninguém toca no SNS, na escola pública, na segurança social pública e nos direitos laborais dos trabalhadores … veto e usarei todos os poderes presidenciais para defender esses direitos e para defender o conteúdo social da nossa democracia.”

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Toma e embrulha. Carrega Manel. Parece que a penalização fiscal sobre estes inaptos não tem sido suficiente. Dá-lhes no IRS, IRC, IVA, IMI, IMT, ISP, IA, IABA, IT e IS. Taxa mais-valias, corta no EBF, esmaga nas SGPS. Ninguém vai parar o Estado Social e o modelo económico continuará a ser humilhado. Goleado.

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Alegre a presidente, Estado Social sorridente. Yupi.

26 comentários leave one →
  1. JP Ribeiro permalink
    20 Novembro, 2010 09:42

    Com toda a sinceridade: entre Manuel Alegre e Manuel Vieira, prefiro o discurso de Vieira por ser mais consistente. E mais inteligente.

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  2. balde-de-cal permalink
    20 Novembro, 2010 10:39

    de estado-paizinho passou a estado-ladrão.
    xuxas todos no gamanço

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  3. Carlos Monteiro permalink
    20 Novembro, 2010 11:21

    Não acredito nos políticos que temos em Portugal. Manuel Alegre também não presta. Quem tiver dúvidas que refresque a memória e aprenda de vez quem foi e é este senhor:

    http://anjomitico.blogspot.com/2010/06/o-desertortraidor-de-portugalmanuel.html

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  4. Bulimunda permalink
    20 Novembro, 2010 11:42

    Pois da forma como ele é gerido não admira…exemplo..
    Cláudia Borges,ex-jornalista da SIC e hoje assessora da ministra da Saúde, Ana Jorge, ganha mais do que a sua chefe . Tendo recebido 100 mil euros em 2009, Cláudia Borges ganhou mensalmente cerca demais de 300 euros do que a ministra.

    O gabinete da ministra da Saúde pagou, em 2009, cem mil euros de vencimento bruto à ex-jornalista Cláudia Borges, que coordena o gabinete de imprensa do Ministério – um valor que corresponde a um salário mensal bruto de 7.140 euros, superior ao que ganhou cada ministro em 2009 e o dobro do que está previsto por lei para os adjuntos dos gabinetes governamentais.

    No ano passado, segundo a tabela oficial, os ministros receberam 6.885 euros por mês, incluindo despesas de representação. Para os adjuntos, os valores tabelados previam 3.505 euros mensais, com despesas de representação também.

    Questionado pelo SOL, o Ministério da Saúde não quis dar informações sobre o valor do vencimento pago à assessora de Ana Jorge, mas adiantou que Cláudia Borges «não recebe despesas de representação, recebendo o seu vencimento, tendo ainda direito à utilização de telemóvel».

    Informou, por outro lado, que «o Gabinete da Ministra da Saúde suporta com verbas próprias do seu orçamento todo e qualquer encargo com toda e qualquer pessoa que preste serviço neste Gabinete».

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  5. 20 Novembro, 2010 12:11

    Bom post.
    Os Daniéis Oliveiras, que nunca tiveram de procurar trabalho nem trabalharam a sério um dia sequer e não conhecem a vida para além do seu círculo de amiguinhos esquerdolas caviar, nunca hão-de conseguir ver a realidade, ainda que esta lhes seja esfregada no nariz.
    Além de que os Daniéis Oliveiras reconhecerem a falência do Estado Social e que este levou, por seu turno, à falência da economia, seria reconhecer que tudo aquilo que eles sempre defenderam está, afinal, errado. E reconhecer que se não tem razão não é para todos, muito menos para os esquerdolas caviar, que continuam a achar-se uns visionários políticos.

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  6. luis Moreira permalink
    20 Novembro, 2010 12:27

    Eu acho que o estado Social rigoroso e honesto, e o SNS e a escola pública são de manter se completados com a iniciativa privada.É uma competição saudável em que todos ganham, não podemos esquecer que Portugal é muito pobre e muito desigual. Agora os Arrastões quererem acabar com as melhores escolas do país porque são privadas não cabe na cabeça de ninguem.

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  7. 20 Novembro, 2010 12:27

    «Pois da forma como ele é gerido não admira…exemplo»
    Pois é Bulimunda.
    Gostaria de saber, para que é que em cada ministério, em todos os ministérios e arredores,
    precisam de “assessores de imprensa”.
    Mas é melhor não sabermos, ou fazer de conta que não sabemos.
    Será para combater o ‘desemprego’?
    Para ajudar as faculdades de ‘comunicação social’?
    Ou o ‘Estado social’ do bloco central?
    A bem do Regime, ou
    O novo triunfo dos porcos.

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  8. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2010 12:55

    Calma, que o Krugman aderiu à tese do Koo e também pede um importante conjunto de estímulos fiscais para estimular a procura. Coincidência com o discurso do Ben, que mede algo do mesmo, ao mesmo tempo que bate na Alemanha e na China? lololololololol
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    Pelo menos estes gajos já têm um mérito. Já começam a a aceitar que estímulos monetários não resolvem os problemas de fundo.
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    O que estes gajos não entendem é o seguinte. Enquanto a alavancagem for alta e os balanços cheios de esterco e lixo, ou seja, não haver uma limpeza a sério dos activos tóxicos, o crédito nunca crescerá de uma forma saudável. Além disso, para piorar a coisa, não é um problema de procura, já que esta estimula os parceiros comerciais americanos.
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    Desta vez o teóricos macroeconomistas vão enterrar de vez o dólar. lolololololololololol

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  9. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2010 13:09

    Para os mais interessados na nova ofensiva destes gajos, podem ler aqui:
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    Click to access debt_deleveraging_ge_pk.pdf

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    Estes gajos esquecem-se que o Shumpeter já tinha dado pistas para a resolução dos problemas: crises. lololololololol
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    Esta mania dos keynesianos empurrarem os problemas com a barriga dão nisto. As crises são boas para limpar balanços, afastar os ineficientes, recuperar os mais aptos. Quando se impede que as crises ciclicas sejam eficientes, a limpar patos-coxos, vão-se acumulando deficiências. Até que o somatório delas é tão grande que aí a depressão é ainda maior e mais dura.
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    Qual a solução do Krugman, Ben & cia.? Mais dinheiro estatal para tentar levantar os mortos. lololololol
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    A solução é diferente. Depois do clímax da crise, após o pânico, e estabilizados os mercados, o Estado deveria acumular superavits para libertar recursos para o sector privado e este recuperar balanços e afastar os maus activos, o lixo tóxico que se acumula pelos agentes económicos. E apostar na poupança, mesmo que custe no inicio à própria actividade económica. E houve uma pessoa que fez algo parecido no passado: o Salazar. lololololololol
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    O Salazar passou relativamente incólume à Grande Depressão. Muitos atribuem à “economia agrária” o salvamento do colapso da economia mundial. No entanto, isso é apenas areia para os olhos. Se assim não o fosse, Portugal não tinha passado as dificuldades anteriores.
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    O que fez o Salazar para evitar o contágio da crise exterior? Finanças Públicas sólidas: superavites orçamentais, forte redução da dívida pública, controlo rigoroso da inflação e aposta decisiva na poupança. Ou seja, recuperou os balanços. E resultou. Tanto resultou que Portugal passou relativamente incólume ao colapso dos Anos 30.
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    O que pretendem fazer agora esta nova onda de neo-keynesianos? Com mais dívida, esttimular a economia. Mas resolve os problemas dos balanços? Não. Apenas gera mais alavancagem, precisamente aquilo que está a impedir um crescimento económico maior. É injectar mais droga nas veias do comatoso por overdose. lolololololololol
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    E ganham Prémios Nobel e tudo. ahahahahhahahahh

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  10. 20 Novembro, 2010 13:40

    A última cabazada a que assisti foi no Dragão.

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  11. Guillaume Tell permalink
    20 Novembro, 2010 13:46

    Héhéhéhé, pura verdade sobre a victória do Estado Social.

    A propósito, não acham curioso o facto das despesas com a segurança e acções socias terem aumentado tanto no segundo mandato de Cavaco Silva e desde 2000?

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  12. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2010 13:47

    O que Portugal precisa hoje? De poupnaça. Interna ou alheia. Esse é o grave problema de Portuga: não tem cacau e por isso pede ao exterior a poupança alheia.
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    Portugal tem uma balança de capitais bastante negativa. E o seu défice orçamental elevado. E agora já nem tem acesso a capitais exteriores, porque ninguém empresta a Portugal, com os balanços que temos.
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    As soluções? Fomentar a poupança interna, o investimento, cortar na despesa e deixar a sociedade respirar. O Estado devia fazer tudo para estimular a poupança interna. O próprio Estado devia vender dívida aos privados (já o tenta fazer, mas à laparoto, porque o objectivo não é estimular a poupnaça mas o roubo maior do parasita-Estado), isentar fiscalmente esta poupança (assim baixa as necessidades liquidas de financiamento do exterior) e, simultaneamente cortar na despesa estatal.
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    Para quê? Em primeiro lugar, cortar de uma maneira drástica as necessidades de crédito (ou poupança) externa. E com esta poupança interna financiar, não apenas o Estado (numa primeira fase) mas financiar os nossos agentes económicos, que precisam desta poupança para aproveitar a procura externa. Em especial as PMEs, que não conseguem financiar-se, porque não têm dimensão para obter directamente crédito externo. A banca continua a ser a quase exclusiva intermediária, entre a poupança e os agentes económicos.
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    Ao mesmo tempo, o Estado tem que ter superavites orçamentais, não apenas para não secar a pouca poupança existente (que impede ainda mais as PMEs de conseguirem financiar-se) mas para reduzir o endividamento. Como a banca portuguesa é dos principais financiadores do Estado, está-se mesmo a ver, que o Estado tendo superavites orçamentais, os recursos libertados com a queda no stock da dívida pública seriam um forte estímulo aos agentes económicos, pois teriam acesso a crédito e capitais.
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    Num primeiro momento, a actividade económica seria relativamente fraca. Já que a o consumo interno iria cair. Mas esta queda seria apenas temporária e saudável. Impedia que as necessidades de capitais externos continuassem a aumentar. Só que depois do choque incial, os recursos libertados iriam promover a criação de empregos através de mais crédito às PMEs, logo mais poupança e mais empregos, logo mais consumo. O ciclo virtuoso. Depois de balanços enxutos, os próprios agentes económicos seriam obrigados a consumir e a investir. Têm que rentabilizar os capitais acumulados.
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    Só que, o Botas está de tal forma ainda presente no nosso imaginário colectivo, uma espécie de fantasma que nos aparece todos os dias, que aquilo que ele fez e tirou Portugal da bancarrota, continua a ser visto como errado. Isto é, o que ele fez de bom é rejeitado pelo que ele fez de mau. Confundindo-se tudo e impedindo que Portugal tome mesmo as medidas correctas para sair da situação de bancarrota em que se encontra.
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    Mas não tenhamos dúvidas. Os estímulos fiscais não ajudarão a economia americana. Ou tão pouco a japonesa. O problema não é falta de procura mas ter uma situação financeira pouco arriscada. Leia-se, vivem sob demasiada alavancagem financeira. Mas se os estímulos fiscais aumentam a alavancagem financeira, como é que isso contribui para melhorar os tais balanços? Não melhora, apenas piora. Para mais, estes gajos continuam confusos com a questão do dinheiro. O dinheiro é escasso e é… Um crédito. Porque, o dinheiro não é uma coisa. É uma relação. Entre duas entidades pelo menos. No fundo, o Estado ao estimular fiscalmente e vender dólares, é a mesma coisa que pedir crédito. Quem compra o dólar, mesmo que apenas o bilhetinho verde, está a emprestar dinheiro a quem vende o bilhetinho verde. lolololololol
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    É impressionante o que a ideologia faz à carola dos economistas.

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  13. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2010 14:24

    “Não é o Estado Social que está a falhar. O que falhou foi o modelo económico.”
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    O Estado é mais de 50% da Economia…

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  14. A C da Silveira permalink
    20 Novembro, 2010 14:28

    Manuel Alegre só diz disparates. Cada vez que abre a boca perde 10 mil votos. Por isso deixem-no falar à vontade. E já agora perguntem-lhe aonde é que ele vai pedir dinheiro emprestado para pagar o estado social que defende.
    Manuel Alegre é a mediocridade em pessoa.

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  15. Nuno permalink
    20 Novembro, 2010 19:24

    Tenho como certo que o “anti-comuna” andou a estudar – muito atento e bem – a obra de Salazer.
    E, se calhar, até já leu o livro “Como se Levanta um Estado”. Toda a gente diz mal do Homem mas é só para ficar bem no fotografia dos parolos. À medida que se vão tornando gente acabam por entender e adoptar a teorias do Estadista.
    Agora fazia-nos falta!

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  16. Fredo permalink
    20 Novembro, 2010 19:46

    O Estado Social está acabado. Hoje os pobres já pagam mais impostos que a banca.
    Não percebo qual é a raiva do JCD e do Rui A contra a miserável caridade que o Estado ainda vai por aí praticando. Será que o vosso desejo é dar aos pobres o mesmo tratamento que Hitler deu aos judeus?

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  17. pfig permalink
    20 Novembro, 2010 21:08

    Pq e’ que omitiu a meia-du’zia de palavras em que MA diz “o outro candidato na~o diz o que pensa sobre isto, eu digo”? Acabou-se o espac,o na Internet?

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  18. JCA permalink
    20 Novembro, 2010 21:14

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    -The easiest place to be an entrepreneur
    http://www.sovereignman.com/expat/the-easiest-place-to-be-an-entrepreneur/?a_aid=CRX
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    -European Banks have $650 billion Exposure to Ireland; Germany’s Economy Minister says “EU Cannot Throw Money from Helicopters”
    http://globaleconomicanalysis.blogspot.com/2010/11/european-banks-have-650-billion.html
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    -Ark Hotel Construction time lapse building 15 storeys in 2 days

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  19. Fredo permalink
    20 Novembro, 2010 22:07

    Estado Social?

    Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses
    Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses
    Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses
    Argumentista: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses
    Chefe de programação: 17.000,00 EUR / mês x 14 meses
    etc., etc., etc..

    Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês (marido + mulher, média 400 euros mensais de rendimento) é-lhe retirado o abono de família. É este o Estado Social que vocês combatem?

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  20. JCA permalink
    20 Novembro, 2010 23:31

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    Pois é, entre umas fixas mensais e outras esporádicas por baixo da mesa ‘à godinho’ venha o diabo e escolha …..
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    Não é critica a nenhum. Há que tempos que os ‘cafés’ sabem como é a poda e como devem podar nessa phoda,
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    parece que lhe chamam ‘corruption buble’.
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  21. JCA permalink
    21 Novembro, 2010 00:18

    PRODUÇÂO é a medida certa numa Economia. Não o Consumo. Qualquer um pode comprar um pão de milho, mas antes que o possa comer alguém tem de produzi-lo. Qualquer um pode comprar um par de jeans mas antes é preciso que alguém os produza.
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    Alguém tem sempre de produzir antes de alguém poder consumir.
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    E Poupança e Gastos funcionam no mesmo sentido. Cada um tem de arranjar e poupar dinheiro antes de poder comprar e gastar.
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    Os Economistas ‘Keynesianos’ funcionam assim: “Gasta todo o dinheiro que tens. Quando acabar pede emprestado tudo o que consigas. Gasta-o também. Quando já ninguém te emprestar, simplesmente imprime dinheiro e gasta-o também”. É a politica que os nossos Governos têm feito. Com um senão: não podem imprimir moeda nacional. Os Governos e os Economistas que lideraram têm gasto todo o nosso dinheiro e pedido emprestado ao estrangeiro tudo o que consigam.” E gasta tudo. Finanças, Financistas, respectivos professores e académicos.
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    Os Economistas ‘Austriacos’ dizem basicamente: “Se quere comprar alguma coisa certifique-se primeiro que tem dinheiro. Se não tem que chegue poupe até ter o suficiente para comprar o quere”. Economia e Empresários.
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    Bom, mas isto só funciona num lastro geral que se chama ‘Tecido Economico Português’. Existe ou não existe ? Não, não existe em Portugal. Esse lastro macro está algemado por isto:
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    Os impostos sobre os rendimentos (IRS, IRC e o IVA) sobre os rendimentos de cada Português são para pagar os juros da divida externa portuguesa.
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    Agora imagine que não havia mais impostos sobre os rendimentos (IRS, IRC etc), quantas Empresas regressariam a Portugal criando mais emprego e riqueza ? Quantas Empresas não teriam falido aumentando o Dseemprego ? Quantas Empresas actualmente a funcionar não faliriam a curto prazo aumentando mais o Desemprego ?
    Quantas novas Empresas não criariam mais Emprego ? Quanta Riqueza não se está a desperdiçar com manias de austeridades etc ? Quanta mais Riqueza seria criada ?

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    Ora Estado Social não existe. Nem de Esquerda nem de Direita. Porque Direitos Civilizacionais são perenes longe de construções ideológicas de circunstância para ganhar eleições.
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    E estes Direitos Civilizacionais na Saúde, Educação, Reforma e Solidariedade de todos no Desemprego dalguns sofrem apenas dum modelo que se ‘estado social’ que é um modelo de gestão que o Capitalismo define com ‘capitalismo selvagem travestido de marxismo’.
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    Não há qualquer problema com estes Direitos Civilizacionais dos Cidadãos. Não são razão nem causa da actual Crise que reside em concepções da idade das trevas.
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    Há um vastissimo espaço para o Empreendedorismo e para o Capitalismo. Para a Economia Real. E resolver isto pode ser já. É possivel, sem problemas.
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    Quem pensa em soluções de 1 ou 2 Legislaturas não tem a mínima noção onde está metido. Sonha ao compasso dumas longas jantaradas onde se tentam embasbacar uns aos outros sem mais qualquer reflexo ou efeito alem das portas do restaurante.
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  22. PMP permalink
    21 Novembro, 2010 12:58

    Tanta confusão sobre o que o estado social e como funciona a economia moderna.
    Em Portugal a despesa pública antes de juros é de 75.000 milhões. Apenas 35% da despesa está afecta ao estado social (educação, saude e segurança social). Os custos publicos em Portugal da saude, educação e s.social em percentagem do PIB estão abaixo da média da OCDE. Cortem no desperdicio e compadrio do Estado (é fácil cortar 4000 milhões na despesa) e mantenham o fraco estado social que temos.

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  23. 21 Novembro, 2010 19:13

    Essa gente é tão obtusa que nem pensa no que é necessário para financiar o Estado Social.
    Ou então pensam que o dinheiro nasce nas árvores.

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  24. Portela Menos 1 permalink
    21 Novembro, 2010 23:08

    jcd parece-se cada vez mais com medina carreira; com o fiasco que tem sido o liberal-terrorismo do Stock Market vá de malhar no Estado Social e, à falta de melhor, defender o Estado Zero.
    hoje já nem escrevem sobre a grande Irlanda, esse grande exemplo do liberalismo na União Europeia…
    coerências.

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