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O diabo está nos detalhes…

10 Abril, 2011
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…e é nos detalhes que se revela a verdadeira natureza de uma liderança. E o Congresso do PS não foi apenas um longo comício destinado a lançar a campanha eleitoral. Tão pouco foi um momento de consagração de uma liderança.

O Congresso do PS foi uma suprema encenação do poder de José Sócrates sob formas que raiaram o culto da personalidade e procuraram substituir a unidade pelo unanimismo.

O primeiro momento de desvario populista surgiu logo na abertura. Foi quando Sócrates encerrou o seu discurso com um apelo próprio de um líder autoritário:  ‘Está comigo todo o Partido Socialista? Vocês estão comigo??’ O PS que presente naquela sala gritou que estava.

Antes a máquina de imagem e propaganda tratara de garantir que nenhum fotógrafo se aproximaria do “líder”. Os repórteres de imagem foram mantidos à distância e, quem quisesse uma imagem mais próxima teria de recorrer ao fotógrafo oficial. Assim fez o Diário de Notícias, onde as fotos apareciam assinadas com a sigla GPM – Gabinete do primeiro-ministro.

De resto nunca foi permitido que os jornalistas se chegassem a José Sócrates, que não respondeu a uma só pergunta. Em especial à que todos queriam fazer: como é que, tendo prometido nunca governar com o FMI, quer agora governar com o FMI?

No longo sábado de todas as intervenções o fiel Almeida Santos tratou de as alinhar de forma a fazer desfilar toda a nomenclatura e a deixar para a noite, uma altura em que a sala estava vazia e as televisões já não faziam directos, as únicas intervenções realmente críticas: as de Ana Gomes e mais dois militantes pouco conhecidos. Quem tivesse dúvidas perdeu-as: o palco da Exponor esteve sempre reservado, às horas nobres, para os profissionais dos comícios.

Momento igualmente marcante do culto de Sócrates foi a passagem de um filme sobre as lideranças do PS: todos os anteriores secretários-gerais (Soares, Constâncio, Sampaio, Guterres, Ferro) apareceram em imagens a preto e branco, Sócrates foi mostrado a cores. As câmaras oficiais do PS focaram então o rosto do “líder” na esperança de descortinarem uma lágrima furtiva…

No domingo o condicionamento à liberdade de movimentos da imprensa – que nunca pode entrar no recinto das sessões – passou por obrigar os repórteres a recolherem os depoimentos dos representantes dos partidos da oposição no meio da confusão dos delegados que abandonavam o congresso, com evidente prejuízo para a eficácia das suas mensagens. Mais: o tom belicista, rufia mesmo, dos discursos dos dois dias de congresso acabaram por provocar o embaraço de, contra todas as tradições de civilidade, muitos delegados terem recebido os representantes do PSD com vaias.

A cereja em cima do bolo chegou na sessão de encerramento, quando foram distribuídas bandeiras de Portugal pelos presentes, bandeiras suficientes para que nem se notassem as do PS. Foi uma encenação em que o socialismo se rendeu ao nacionalismo saloio, tudo num truque patrioteiro que faz lembrar, como a retórica abertura de sexta-feira à noite, outros tempos e outros regimes.

Estes detalhes dizem mais sobre o tipo de exercício que teve por palco a Exponor do que todos os discursos. Até porque estes se resumiram a uma repetição sem fim do mesmo estribilho: “A culpa da crise é do PSD!”

33 comentários leave one →
  1. Arlindo da Costa permalink
    10 Abril, 2011 20:07

    Claro, e fez muito bem.
    Uma estratégia à «Sá-Carneiro» que sempre personalizou a sua liderança.
    No fundo, Sócrates é um sá-carneirista da nova geração.
    Não é por acaso que ele é oriundo da JSD…enquanto Passos Coelho veio da área do PC….

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  2. 10 Abril, 2011 20:08

    “Os repórteres de imagem foram mantidos à distância e, quem quisesse uma imagem mais próxima teria de recorrer ao fotógrafo oficial. “
    Os repórteres de imagem esqueceram-se de levar teleobjectivas!

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  3. tina permalink
    10 Abril, 2011 20:13

    ’Está comigo todo o Partido Socialista? Vocês estão comigo??’
    .
    Presumo que as pessoas disseram que sim. Depois, a pergunta natural a seguir seria:
    “Então porque houve 80% de abstenção nas últimas directas?”
    .
    mas claro, o mundo de Sócrates é o mundo do engano do princípio até ao fim. Se for preciso, enganará a sua própria gente.

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  4. 10 Abril, 2011 20:13

    “…foram distribuídas bandeiras de Portugal pelos presentes, bandeiras suficientes para que nem se notassem as do PS.”
    Se fosse o Scolari a distribui-las, já era porreiro.

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  5. Tolstoi permalink
    10 Abril, 2011 20:15

    Rumo ao socialismo na forma, uma palavra Brejnev.

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  6. Arlindo da Costa permalink
    10 Abril, 2011 20:20

    Ó Toltoi:
    Breznev era um social-fascista.
    Sócrates é um neo-socialista liberal.
    Não sabes ver a diferença, ó ignorante?

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  7. Tolstoi permalink
    10 Abril, 2011 20:35

    Arlindo
    Repare no detalhe eu escrevi na forma, quanto ao que Sócrates é meu caro…
    Já agora modera a escrita quando se referir a mim, o insulto directo deve ser evitado.

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  8. Tolstoi permalink
    10 Abril, 2011 20:37

    O congresso do PS relembra as assembleias de unanimidade Brejeneviana.

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  9. J. Alves permalink
    10 Abril, 2011 20:56

    Sócrates, personalização partidária da moda rasca, é um patético (à imagem e semelhança da nação tuga) produto de marketing mediático, politicamente oportunista, que agora enveredou pelo nacional-socialismo (nazismo) retórico enquanto que se vencer as eleições (como o povo tuga merece) aplicará a agenda liberal, que verbalmente renega, de mão dada com o FEEF/FMI que sempre disse renegar ! Até como ilusionista vendedor de banha da cobra é um produto rasca que só sobrevive num meio político rasca !

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  10. licas permalink
    10 Abril, 2011 20:59

    . . . gorduchão até dizer chega tinha o vício de beijar na face (babando-se)
    duas e três vezes, todos os Camaradas que encontrava no seu caminho.

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  11. Portela Menos 1 permalink
    10 Abril, 2011 21:17

    mas aqueles Mercedes todos são do partido ou do Estado?

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  12. duarte permalink
    10 Abril, 2011 21:27

    Nem um a destoar.
    Uma manada de bovinos não faria melhor.

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  13. Euro2cent permalink
    10 Abril, 2011 21:36

    > O PS que presente naquela sala gritou que estava

    Confirmando que se trata de uma associação de malfeitores, que num estado de direito seria um caso de polícia.

    Infelizmente, estamos numa democracia. E o mais que podemos é aspirar a ser governados pela *outra* associação de malfeitores. Por azar, os dois bandos tem um acordo de encobrimento mútuo.

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  14. Conde Venceslau permalink
    10 Abril, 2011 21:37

    Pergunta: Qual é a diferença entre uma missa da IURD e um congresso do PS com o Sócrates como Secretario Geral ?
    Resposta: Na IURD o pastor e o Deus são entidades separadas, na missa do PS, pastor e DEUS confundem-se na mesma pessoa.

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  15. Trader permalink
    10 Abril, 2011 21:38

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  16. ping pong permalink
    10 Abril, 2011 21:38

    Parecenças …
    “Hitler ruled according to the principal of “I am the people”, later to form the basis of the German Republic’s welfare state. Hitler gained overwhelming support with his policy of running up debts and explaining that it would be others that paid the price. He promised the Germans everything and asked little of them in return, serving a single purpose: increase German prosperity without making Germans work for it themselves.”
    I am the people, by Götz Aly (2005)

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  17. do lugar da azinhaga permalink
    10 Abril, 2011 21:44

    está tudo louco. ir buscar o nobre só lembra aos palermas. poupar na caneta e no papel do voto é ecológico.

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  18. Arlindo da Costa permalink
    10 Abril, 2011 21:46

    Quem tem razão é o meu tio Adalberto que também já foi do PPD, no tempo de Sá-Carneiro: Sócrates é o novo «Sá-Carneiro» do Sec.XXI.
    Carismático. Assertivo. Modernizador. Liberal. Intransigente com o nacional-porreirismo e o nacional-miserabilismo.
    Um líder que faz a diferença no meio desta Europa meretriz, onde abundam líderes que trabalham para os lobis bancários e para a trapaça financeira.

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  19. J. Madeira permalink
    10 Abril, 2011 21:52

    O jmf é tão observador que deixou passar um pequeno pormenor, Sócrates trazia calçados
    sapatos de cor diferente, ( preto e castanho)! Foi por via das dúvidas que, perguntou aos
    congressistas se estavam com ele? Porque no outro partido da oposição, alguém disse para
    o lider; – devem haver já eleições, legislativas ou para a liderança do PSD!
    Nós temos que viver com o Povo que temos, é assim;- patrioteiro, futeboleiro, estúpido, e
    todos aqueles adjectivos que os rejeitados utilizam! Porque quando é a nosso favor, podem
    ter a certeza que a sabedoria do Povo é de uma profundidade, que nos toca e comove!!!

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  20. setarcos permalink
    10 Abril, 2011 21:54

    Robert Kurz

    A ECONOMIA EMPRESARIAL COMO JOGO DE RISCO

    Para a clientela habitual o pior vilão não é o informador, mas o especulador. O “casino” do capitalismo financeiro há muito tempo que é responsabilizado por todas as crises económicas e sociais surgidas. Assim, o banqueiro tornou-se o protótipo do jogador irresponsável e é considerado o inimigo número um de todos os burgueses respeitáveis. A mesma consciência consegue, no entanto, encontrar um monte de coisas boas no capitalista industrial, que não anda metido na aérea superstrutura financeira, mas manda produzir objectos materiais, precisando para isso de postos de trabalho. Não se critica o capitalismo em geral, mas gostaria de se distinguir entre o jogo financeiro duvidoso e a economia real com os pés assentes na terra.

    Mas estará o capital da economia real, com a sua base material, realmente tão longe do pensamento especulativo? Também o lucro industrial não está garantido à partida, mas tem de ser primeiro conquistado na concorrência. Uma vez que não há qualquer planeamento conjunto da produção social, nenhuma empresa sabe se pode vender os seus produtos. Assim, também a produção material é um jogo de risco no campo da concorrência universal e o gestor da economia real é também um jogador tal como o banqueiro de investimento. Apenas a aplicação é diferente: em vez de títulos financeiros, temos máquinas, matérias-primas e mão-de-obra.

    Durante muito tempo a ciência económica pretendeu separar a concorrência de risco da noção de jogo de azar. As tentativas de aplicar a teoria matemática dos jogos ao comportamento económico vieram apenas de fora. Somente em 1994 é que John F. Nash (Princeton), John C. Harsanyi (Berkeley) e Reinhard Selten (Bona) receberam o Prémio Nobel como representantes da teoria económica dos jogos. Esta mudança na percepção tem algo a ver com a mentalidade pós-moderna, que gostaria de transformar toda e qualquer coisa num “jogo”, mas não só. Nem tão pouco se trata apenas de um reflexo ideológico da economia das bolhas financeiras desde a década de 1980. Pelo contrário, foi a própria aplicação de risco na economia real industrial que mudou drasticamente.

    O trunfo no jogo da concorrência, como se sabe, é a redução dos custos empresariais. Na economia real trata-se também, no caso, de assumir riscos, em sentido altamente material. Isto aplica-se, não em último lugar, às normas de segurança para lidar com substâncias e processos perigosos. A pressão da concorrência, agravada pela crise do capitalismo, há muito que atingiu esta área sensível. A outra face do mesmo desenvolvimento é a utilização de unidades de produção cada vez maiores e de técnicas cada vez menos maduras e menos controladas. Assim, o grande derramamento de petróleo no Golfo do México, em 2010, foi causado, segundo o relatório da investigação oficial, por uma estratégia empresarial rígida de redução de tempo e de custos do conglomerado de empresas participantes. A mesma política veio à luz do dia no caso do desastre nuclear no Japão; independentemente do facto de a energia nuclear já trazer em si uma carga de riscos incontroláveis.

    Os especuladores financeiros, pelo menos, jogam apenas com papéis, mas os jogadores das grandes empresas industriais jogam com a natureza, com a vida e com a saúde das pessoas. Quem é mais irresponsável? A cadeia de catástrofes industriais causadas pela economia empresarial tornou-se nos últimos 30 anos tão cerrada como a cadeia de craches financeiros. E o próximo não tarda aí. The game must go on.

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  21. licas permalink
    10 Abril, 2011 21:58

    Com aí uns 30 anos depois revi o famoso beijo Leónidas Brejnev-Erich Honecker
    agora protogonizados (em Matosinhos) por Almeida Santos – José Sócrates
    (e depois venham-me negar que a História não se repete).

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  22. licas permalink
    10 Abril, 2011 22:06

    Arlindo da Costa
    Posted 10 Abril, 2011 at 21:46 | Permalink
    Quem tem razão é o meu tio Adalberto que também já foi do PPD, no tempo de Sá-Carneiro: Sócrates é o novo «Sá-Carneiro» do Sec.XXI.
    Carismático. Assertivo. Modernizador. Liberal. Intransigente com o nacional-porreirismo e o nacional-miserabilismo.
    Um líder que faz a diferença no meio desta Europa meretriz, onde abundam líderes que trabalham para os lobis bancários e para a trapaça financeira.
    ___________________

    UM NOJO, UMA BARBARIDADE, UMA BAJULICE EXTREMA,

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  23. Arlindo da Costa permalink
    10 Abril, 2011 22:12

    Sá-Carneiro também levava as plateias ao rubro e ao entusiasmo.
    O povo não quer meias-tintas, vira-casacas, cobardes, fujões e bebezões.
    O povo quer um líder que lhes dê confiança e que tenha determinação a resolver os problemas do país, muitos deles criados por factores externos e outros por manifesto colaboracionismo e anti-patriotismo de forças ocultas que giram à volta da Rapaziada do Pote e da Velhada da Coelha.
    É preciso vergastar essas forças ocultas e dar-lhes uma lição e pôr essas oposições destrutivas a hibernar durante mais oito anos!

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  24. 10 Abril, 2011 22:14

    O PS é Sócrates, o resto são jarrões para decorar a sala.

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  25. licas permalink
    10 Abril, 2011 22:47

    Arlindo da Costa
    Posted 10 Abril, 2011 at 22:12 | Permalink
    Sá-Carneiro também levava as plateias ao rubro e ao entusiasmo.
    O povo não quer meias-tintas, vira-casacas
    ________
    Mas está hilariante com um ex-JSD como o Sócrates . . .

    (Cala essa boca dos VIRA_CASACAS. . . não vês que andas a meter água?)

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  26. Arlindo da Costa permalink
    10 Abril, 2011 23:00

    Quando se é jovem tudo se permite e perdoa.
    Quando me refiro a vira-casacas, refiro-me a pessoas já bem adultas e que querem mamar sem descanso.
    O PSD – um saco de gatos ou albergue espanhol, conforme a classificação que circula por aí – há de tudo.
    Desde a extrema-direita até à extrema-esquerda. Desde gonçalvistas a salazaristas. Desde benfiquistas a portistas. Desde católicos até muçulmaos. Desde merceiros da Pinga Doce até feirantes da Feira da Ladra.
    Alguém no seu perfeito juízo quer ver este folclore tuga pós-moderno à frente dos destinos de Portugal?
    Ao menos o CDS-PP, é um partido com uma matriz ideológica e sociológica que não engana ninguém!

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  27. Golp(ada) permalink
    10 Abril, 2011 23:40

    Assisti hoje quando o Sol na Terra entrou no Congresso de Matosinhos, uma militante, que após oscular o Divino, orgásticamente deu saltos de contentamento.
    .
    A idolatria atinjiu o paroxismo.

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  28. à propos permalink
    11 Abril, 2011 00:04

    .
    parece que o 1º discurso de Almeida Santos na abertura do Congresso foi o mais importante. Ninguém deu relevo nem comentou porquê ?
    .

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  29. 11 Abril, 2011 03:10

    Creio que terá sido o autor deste ‘post’ que, através do twitter enviou um dichote em que dizia que o SS do PS está a falar ao congresso. Numa reunião coreografada como Nuremberga não está mal.
    Creio que esta é mais uma faceta em que o jornalismo – ou melhor, alguns detentores de carteira de jornalista – se apresenta no seu melhor.
    Creio que JMF1957, a ser verdade o que anda por aí a correr, deve ter algum problema pessoal com o PM em gestão e com o PS em particular para se dar ao luxo de mandar às malvas a ética e deontologia a que a profissão obriga (ele estava lá a trabalhar) e dar vazão a comentários tão despropositados.
    Se quer comparar o PS com o partido nacional-socialista alemão dos anos 30/40 deve andar a precisar de voltar aos bancos da escola para reaprender as diferenças entre os programas políticos dos dois partidos. Por outro lado, se quis fazer piada com o nome de Santos Silva tratando-o pelas iniciais de maneira a que parecesse que quem estava a falar era um representante da extinta Schutzstaffel (SS), falhou novamente os objectivos pois o mau gosto sobrepos-se-lhe de tal maneira que só alguém de boa vontade poderá ver neste triste episódio algo diferente de uma tentativa de emporcalhar algo que não é sua propriedade e como tal deve merecer-lhe o respeito que a sociedade recomenda.
    Espero bem, que seja falsa a notícia que dá como sendo dele o comentário referido inicialmente, pois sendo-o deverei perguntar aos restantes membrosa deste blog se este personagem é digno de andar por aqui a vomitar o ódio que lhe rói as entranhas.

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  30. licas permalink
    11 Abril, 2011 07:03

    Arlindo da Costa
    Posted 10 Abril, 2011 at 23:00 | Permalink
    Quando se é jovem tudo se permite e perdoa.
    Quando me refiro a vira-casacas, refiro-me a pessoas já bem adultas e que querem mamar sem descanso.
    O PSD – um saco de gatos ou albergue espanhol, conforme a classificação que circula por aí – há de tudo.
    Desde a extrema-direita até à extrema-esquerda. Desde gonçalvistas a salazaristas. Desde benfiquistas a portistas. Desde católicos até muçulmaos. Desde merceiros da Pinga Doce até feirantes da Feira da Ladra.
    Alguém no seu perfeito juízo quer ver este folclore tuga pós-moderno à frente dos destinos de Portugal?
    Ao menos o CDS-PP, é um partido com uma matriz ideológica e sociológica que não engana ninguém!
    ___________________

    AHAHAHAH!
    É pr isso que o fascista Veiga Simão anichou-se no PS?
    Que o social-fascista JAMÉ (e tantos outros) lhe seguiram as pisadas ?
    VAI DAR BANHO AO CÃO , EX-Stalinista (como aqui foi revelado)

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  31. 11 Abril, 2011 09:44

    Arlindo da Costa; «Sócrates é um neo-socialista liberal.»

    É, é isso. Ele é muito neo, e peca mesmo é pelo liberalismo. Económico diga-se. É o ponto fraco dele. É o neo e o liberal.

    O Arlindo é o resumo da borreguice indígena.

    R.

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