Jornalismo zarolho (726)
Quem tenha lido notícias na imprensa portuguesa sobre as eleições locais em Inglaterra, referendo sobre sistema eleitoral britânico e regionais na Escócia ficou a saber apenas duas coisas: que os Liberais-Democratas tiveram pesada derrota nas locais e no Referendo e que os nacionalistas escoceses uma grande vitória no parlamento local.
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Poderá dizer-se, é verdade. Sim, é. Mas muito, muito parcial. Se lerem bem, em lado nenhum se diz esta coisa simples: o Partido Conservador do primeiro-ministro Cameron ganhou por larga margem as eleições locais. Ou: o Partido Trabalhista teve pesada derrota no referendo uma vez que defendia o sim juntamente com os Lib/Dem. Nem é dito que os Trabalhistas tiveram pesada derrota na Escócia. Ou sequer o simples Cameron ganha referendo. O leitor português tem de ir à internet verificar os resultados e tirar as suas conclusões: Não pode confiar nos jornais portugueses.

Nem nos jornais portugueses nem nas televisões e nas rádios.
Isso ajuda a perceber o impacto das declarações de estrangeiros.
Quando cá dentro os fazedores de opinião com acesso aos media em prime time ou se venderam ou são subservientes como não nos agarrarmos ao que dizem estrangeiros?
Tenta perceber isto caro Pacheco.
http://supraciliar.blogspot.com/2011/05/terra-queimada.html
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Foi pena o referendo ter chumbado, a sua aprovação viria no momento ideal de nós em Portugal também começarmos a reflectir sobre a nossa pseudo-democracia.
Recomendo a leitura deste interessante exercício sobre a questão:
– Democracia em Portugal, um exercício
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=76634
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Facciosismo no jornalismo português? Que ideia! Basicamente, o que se passou lá foi que os liberais desceram à terra e começaram a descer aos níveis de popularidade que tinham antes de crescerem à custa do “New Labour”, captando votos de esquerdistas desiludidos com Blair e a guerra do Iraque. Esse foi um crescimento artificial e contra-natura, pois os liberais democratas sempre foram um partido do centro mas com o ex-líder, o escocês Charles Kennedy, passou a estar à esquerda do Labour. Um absurdo. Uma vez no governo com os Tories, os ex-trabalhistas que se passaram para os Lib Dems sentem-se defraudados e Nick Clegg tem tido muitos problemas por causa disso. Vai ter de recentrar a mensagem do partido, voltar às origens e em 2015, se tudo correr bem, vai poder também vangloriar-se da governação da coligação e nessa altura o Labour estará em sérios apuros, porque os Lib Dems poderão voltar a ser governo com os Tories, ou então ser uma alternativa de poder, que até aqui era sempre o Labour. Poderá haver um realinhamento da cenário político do Reino Unido, semelhante ao que ocorreu no início do séc. XX quando o Labour substitui os “Liberal Democrats” como o partido da alternância, uma vez que os Tories são tradicionalmente o partido que tem estado mais legislaturas seguidas no poder. E se preparam para novo ciclo de dominação, como demonstra a vitória nas eleições locais e com a vitória no referendo, conseguindo manter o actual sistema eleitoral, que lhes é favorável, e mais ainda com o novo mapa de circunscrições, que vai deixar de ser favorável ao Labour e assim facilitará a eleição de mais deputados conservadores.
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Quanto à Escócia, é provável que lhe seja dada a autonomia fiscal em breve, porque Cameron vai querer dar ao SNP corda para se enforcar. Os nacionalistas usam a ameaça de realizar o referendo apenas para pressionar Westminster, porque sabem que não o consegue ganhar e, de qualquer modo, é muito mais confortável governar uma nação dentro de uma união com 60 milhões de habitantes, do que governar um país “independente” com 5 milhões de habitantes, numa UE em que os fundos de coesão têm os dias contados. Se quiser mais autonomia, vai ter que ser com os seus meios, numa região que já tem graves problemas financeiros por causa dos excessos da “devolution”. Em breve a governação nacionalista começará a sofrer desgaste e é com isso que os conservadores contam para crescer na Escócia, aproveitando o descalabro trabalhista, e promovendo uma agenda de “fiscal responsability” que mais nenhum partido defende na Escócia, uma vez que tanto SNP, o Labour e os Lib Dems ali são de esquerda.
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Quando verifiquei que o mundo estava a passar ao meu lado, deixei de ligar aos media portugueses. Tornaram-se deprimentes, símbolo do atraso em que vivemos. A RTP1 especialmente. Agora, só de ver aquelas caras conhecidas da RTP1 dá-me repulsa. Foram eles que ajudaram a deitar o país abaixo e ainda continuam com as suas tácticas de engano, meias mentiras e verdades incompletas. E são tão atrasados que as notícias que interessam no mundo lá fora, dão só de passagem aqui. Mas se alguém caíu num buraco da estrada, são logo 20 minutos de notícia. Falavam de Salazar, sobre as suas táticas para manter o povo de olhos fechados, mas a esquerda em Portugal é mil vezes pior, porque se aproveitam da democracia para fazer o mesmo.
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Se mudares para a TVI vais ver os mesmos focinhos da RTP.
Isto anda tudo ligado…
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No ano de 2003 foi quando me libertei do vício de ler jornais Portugueses, um vício desde criança, Diário de Lisboa, Diário Popular – ainda tenho arquivados vários suplemento Aerospaço -, A Capital, DN em grande formato.
O esquerdismo doentio, a mono cultura e a falta de qualidade tornam intolerável.
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Resta a SIC, até quando?
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Surpreendente!!!
É por isto que assino a revista Sábado – a nível editorial ainda me parece claramente independente e vale a pena assinar para garantir que continuamos a ter algum órgão de comunicação isento…
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Resta a SIC? que ideia,ainda por lá anda muito resquício deixado noutros tempos.Chegámos aqui em grande parte pelo complexo de esquerda de muitos dos nossos jornalistas,apoiados por muitos dos patrões que, tal como outros influentes de estatuto intelectual, e até alguma Igreja ,gostam de estar encostados ao poder,seja qual for,para melhor defenderem os seus interesses com prejuizo da massa ignora.Requiem.
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Eis a Liberdade e Isenção da Informação de que os Socialstas de cá
nos querm habitua a consumir. Na ex-URSS não se fazia melhor:
o que é mau para o Partido deve de ser ou omitido ou *processado*
convenientemente.
Não admira que a derrota dos Trabalhistas seja obliterada na nossa
amordaçada/infiltrada/ameaçada Comunicação. Há sempre que
lembrar o saneamenteo da M.Moura Guedes e da também da
da crescente *ocupação* dos jornais e rádios independentes : há
sempre alguém que não se inporta nada de ser *comprado*.
E o *inenarrável * está sempre alerta.
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Gabriel Silva,
Talvez não seja também fácil sustentar a sua teoria de que o “Partido Trabalhista teve pesada derrota no referendo uma vez que defendia o sim juntamente com os Lib/Dem.”
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Labour leader Ed Miliband is supporting the Yes campaign for changing the electoral system, believing it is fairer than the current situation and good for democracy and accountability.
Other senior figures such as Alan Johnson also support AV, but the party as a whole is divided on the issue, with more than 100 Labour MPs saying they oppose such a change.
Several current shadow cabinet members, including John Healey and Caroline Flint, as well former ministers such as David Blunkett, Lord Prescott and Margaret Beckett, are actively campaigning against AV.
(http://www.bbc.co.uk/news/uk-politics-11609887)
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Utilizando a sua expressão, diria que se uns são zarolhos da vista esquerda, outros, sê-lo-ão da vista direita. Enfim, no final, são todos falsos míopes.
Parece que hoje em dia, tudo quanto é meio de comunicação, blogs incluídos, parece apenas navegar na espuma dos dias, no domínio da propaganda, ao sabor de agendas e sobretudo o sentido crítico e a honestidade intelectlual foram de férias para local incógnito.
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Desconfio que Sócrates o Eng. relativo tenha provocado danos maiores a Portugal que aqueles mensuráveis em 78 mil milhões.
Cump.
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Pois,
os jornais estão cheios de zarolhos,
uns do olho esquerdo, outros do direito.
Mas no blasfas,
só há um olho aberto.
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O primeiro ministro, relativo, “gestivo” é um tijolo!
Mas pior que um primeiro ministro, relativo gestivo e tijolo, é um jornalista tijolo burro.
Cada vez que um jornalista tijolo burro, põe, uma “pastilha”, na frente da couve, leia-se penca, do primeiro ministro relativo gestivo, ele desata a fazer um comício.
Feito o comício um muito obrigado…
E, o tijolo burro do jornalista fica a ver navios, como aquele de Viana…
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A culpa é do pólen dos pinheiros,
Dos juízes, padres e mineiros,
Dos turistas que vagueiam nas ruas,
Das strippers que nunca se põem nuas,
Da encefalopatia espongiforme bovina,
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina.
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum.
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos,
Que deviam ser pagos também pelos mortos.
A culpa é dos reformados e desempregados,
Dos professores que não são avaliados.
A culpa é dos que tem uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio que já não joga a bola
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da Casa Pia,
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS e do PCP
E dos que não querem o TGV.
A culpa é da gasolina que encarece,
A culpa até pode ser do urso que hiberna,
Mas nunca a culpa é do Sócrates,nem do PS,
ou da corja que nos governa!
Frei João da Fonseca
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O pastor da IURD
18 de Abril, 2011 por José António Saraiva
No congresso do PS em Matosinhos, José Sócrates deu imensas «garantias» sobre variadíssimas coisas.
E fê-lo cheio de convicção, como se acreditasse no que dizia.
E os que o escutavam pareciam também acreditar.
Não seria aquele o mesmo homem que, dois dias antes de pedir ajuda externa, afirmava que Portugal não precisaria de fazer nenhum empréstimo ao estrangeiro?
Em Matosinhos, Sócrates proclamou também que o PS vai salvar o país da crise em que a «irresponsabilidade da oposição» o mergulhou.
E atacava o comportamento do PSD, enfatizando: «Nós não vamos deixar que se esqueça o passado».
E dizia isto sem se rir.
Como se não fosse o mesmo homem que chefiou o Governo durante os últimos seis anos.
SócrateS dirá estas coisas com convicção ou com calculado cinismo?
Fá-lo-á inconscientemente ou terá plena consciência do que está a fazer?
Estará alucinado ou será um propagandista bem ciente do seu papel?
O caso é grave.
Ao assistir ao que se passava naquele salão de Matosinhos, eu interrogava-me: o PS não corre o risco de ser empurrado para uma aventura por um homem obcecado, megalómano e ansioso por uma revanche?
Aquele ambiente de hiper-excitação e glorificação acéfala do líder não será o prenúncio do fim?
SERÁ que no PS está tudo bom da cabeça?
Será que o PS se esqueceu de que, nos últimos 15 anos, esteve 12 no poder?
E de que valem as garantias de alguém que, por isto ou por aquilo, não cumpriu quase nenhuma das promessas que fez?
As suas promessas foram caindo uma a uma: a baixa dos impostos, o crescimento da economia, as grandes obras públicas, a diminuição do desemprego, a criação de 150 mil novos postos de trabalho, a redução do défice, etc., etc.
As raras promessas que Sócrates cumpriu foram as mais fáceis: a despenalização do aborto e o casamento dos homossexuais.
Percebe-se que as pessoas continuem a apreciar a sua energia, a sua combatividade, a sua resistência, o seu jeito para virar as culpas contra os adversários, o seu talento de vendedor, até o seu cinismo; mas depois de todas as cambalhotas a que assistimos, alguém de boa-fé poderá ainda acreditar nas suas garantias?
De há três anos para cá, José Sócrates perdeu a capacidade de se antecipar aos acontecimentos – e passou a correr como um louco atrás deles.
Começou a tentar tapar com medidas avulsas os buracos que iam surgindo.
E, através de uma propaganda agressiva e dispendiosa, tentou criar uma realidade artificial.
Mas a realidade acaba sempre por se impor – e o Governo viu-se forçado a lançar mão de sucessivos PECs.
Sentia-se que o país escorregava num plano inclinado do qual não conseguia sair.
Por essa razão, muita gente sentiu-se aliviada com o pedido de ajuda externa: era preciso interromper aquela correria sem fim à vista.
Agora, o líder socialista continua a correr desvairadamente atrás de uma quimera.
Recauchutado, apresenta-se como novo às eleições.
Na história que conta, tudo corria bem em Portugal – até que a oposição, num acto irresponsável, lançou o país na desgraça.
E os socialistas fingem acreditar, porque é o que querem ouvir.
No discurso final do Congresso, quando se esperava uma intervenção cautelosa chamando os portugueses à realidade, abrindo as portas a futuros compromissos, preparando o país para as dificuldades que aí vêm, Sócrates não resistiu a ser ele próprio: fanfarrão, glorificando a sua governação, espadeirando à direita e à esquerda, prometendo mundos e fundos.
Sócrates não parecia um candidato a primeiro-ministro: parecia o pastor de uma igreja evangélica.
E o Congresso do PS não parecia o Congresso de um partido político: parecia um encontro da IURD.
Jaime Gama foi o único que mostrou lucidez.
O resto dos socialistas quer continuar a viver no reino da ilusão
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Inovação retórica: – INVENTAR PARA DESMENTIR
O discurso de Sócrates na terça-feira sobre o acordo com o triunvirato BCE-FEEF-FMI teve um carácter absolutamente singular na história da comunicação política portuguesa, porventura mundial e até histórica. Desde os discursos políticos de Péricles e o último do verdadeiro Sócrates, na versão de Platão, nunca antes um dirigente nacional, a quem coube anunciar um acordo que moldará a vida colectiva nos anos seguintes, teve a cobardia política de esconder o que realmente o documento estabelece e a ousadia de inventar o que o documento não diz.
A retórica do primeiro-ministro foi delirante: o acordo não prevê a revisão constitucional, o fim da escola pública, não prevê crocodilos a voar nem terramotos às segundas, quartas e sextas. O acordo não prevê nada disso.
Nos manuais de retórica, procurei, entre as figuras de estilo registadas pelos peritos da linguagem desde Roma Antiga, uma que se assemelhasse a este ilusionismo, como lhe chamou Helena Matos (PÚBLICO, 05.05). Não encontrei. Há figuras de estilo em que se nega uma coisa para afirmar outra, mas nenhum autor, desde há mais de dois milénios, parece ter previsto esta velhacaria política de omitir a realidade concreta (má), substiuindo-a por invenções concretas (boas).
Ao pé deste recurso discursivo, espelho de uma governação limitada ao “luzes-câmaras-acção!” e o país que se dane, o resto do que aconteceu na terça-feira não passou de detalhes, mas vale a pena registar.
– Sócrates chamou “conferência de imprensa” à declaração sem direito a perguntas.
– Semanas depois de desaparecido da vida pública, como um ministro de Stalin ou Brejnev, Teixeira dos Santos marcou inusitada presença espectral atrás do líder.
– O governo agendou a declaração para as 20h30, coincidindo com o intervalo do habitual “serviço público” da bola na RTP1, mas atrasou para as 20h40, dificultando à RTP1 ouvir a oposição em directo, o que esta preferiu não fazer, mesmo quando Catroga já estava no ar na TVI e na SIC às 20h47. A RTP1 deu anúncios e voltou ao futebol, que recomeçou às 20h50.
– A Central de Propaganda é tão boa a criar imagens como a proibi-las: impediu aos repórteres de imagem fotografar a declaração; só houve as imagens oficiais da TV e dum fotógrafo do governo. A preocupação de Sócrates em controlar ao máximo a visão de si que sai nos media motivou este acto de censura, por receio da liberdade do olhar dos repórteres fotográficos, que sempre ultrapassa a rigidez das câmaras de TV.
O objectivo desta operação de desinformação visou enganar os cidadãos mais ingénuos, que não acompanham as manobras políticas e propagandísticas em detalhe ou que são crédulos em relação aos governantes. A acção foi planeada ao pormenor. Durante semanas, a Central de Propaganda, e até o próprio Sócrates, conseguiram endrominar alguma imprensa, passando-lhe falsas medidas, que nunca estiveram previstas, para assustar os portugueses.
“Houve desinformação gritante nos últimos dias, com exagero claro de medidas de austeridade”, escreveu Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios (05.05). Beneficiário único da desinformação: o Governo. Que desinformação perversa, esta de inventar mentiras para que o primeiro-ministro as possa depois desmentir.
Os media que serviram de mensageiros das falsas medidas de austeridade deveriam pedir desculpa aos seus leitores ou espectadores. Os proprietários e os jornalistas destes media deviam perguntar a si mesmos se as baixas vendas de jornais não estarão relacionadas com uma persistente subserviência à mentira e à amplificação da propaganda do poder. Como escrevia Pedro Guerreiro, ou se está ao serviço de fontes mentirosas ou ao serviço dos leitores.
(Eduardo Cintra Torres, In Público, 6-5-2011)
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Se a culpa é de A ou B
não tem p’ra mim relevância
pois não sou como você
juiz de última instância.
Eu não voto em julgamentos
nem decido o que é correcto,
voto em certos momentos,
mas o meu voto é secreto.
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E voltamos à discussão dos donos da verdade
ao serviço dos leitores.
Mas o copo meio cheio ou meio vazio
tem duas versões verdadeiras.
Se o jornalista do jornal que eu compro,
está ao meu serviço,
então faça favor de descrever o copo meio cheio,
que é como gosto de o ver.
Se for para beber,
encha o copo
se faz favor.
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A informação em Portugal chegou a um ponto inimaginavel, pelo menos para os que como eu viveram bastantes anos no antigo regime. Na antiga Emissora Nacional, hoje Antena1, que mantem os mesmos habitos, mudou apenas de patrão, havia um programa de propaganda chamado “A verdade é só uma, Radio Moscovo não fala verdade”. Ponde de lado que o pormenor da radio Moscovo, continuamos apenas com direito a uma verdade: a deles.
Há 20 anos os media estavam divididos por tendencias. Só que os jornais ligados à esquerda, foram fechando como foi o caso da Luta ligado ao PS, e o Diario ligado ao PCP. Entretanto Cavaco liberalizou as radios e a televisão, e a grande maioria dos jornalistas desempregados do Diario, foram para a SIC via TSF pela mão do Rangel. E fizeram de tal maneira “escola” que o panorama que temos hoje é este: sonegar a verdade aos portugueses, e só publicam o que lhes convem. Uma vergonha.
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“A informação em Portugal chegou a um ponto inimaginavel,”
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acredito. Vai tudo de arrasto com a mediocridade do Governo. Uma gema podre contamina todas as outras. É a cultura que se estabeleceu em Portugal, podridão por todo o lado. Começa com a Universidade Independente de Sócrate e acaba com as Novas Oportunidades. Começa com a mentiras de Sócrates e acaba com a mentira generalizada da imprensa.
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Foi a pior experiência dos tempos democráticos de Portugal. Quando, finalmente, um plebeu chegou ao poder.
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O *tal* está casa vez mais parecido com
o Bispo Macedo do IURD/PS.
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É Gabriel Silva logo, não é o pensador! Observe o que se passa aqui no Quintal, em que mãos
está a comunicação social? Qual a sua declaração de interesses? Por ex. veja quantas horas a
SIC-N investiu no Congresso do BE, veja o esforço dos reporteres para captarem as declarações
contra o Governo ou melhor contra Sócrates e, a declaração do grande lider sibilante Louçã de
que o BE faré coligações à esquerda incluindo o PS mas, sem o Sócrates! Veja o desvario de
falsas medidas aprovadas pela troika, que diáriamente eram manchete em todos os jornais, com
ressonância nas televisões! Veja os comentadeiros desta blog o que dizem sobre o controlo do
PS sobre os média, alguns confessam que deixaram de ler jornais, por isso atiram as suas pobres
conjecturas sobre a realidade, que mais parecem caraminholas!!!
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A esquerda a censurar, as noticias, existem coisas que eles, não esquecem. Os jornalistas, têm que obedecer ao dono. Só os de esquerda, é que são iluminados, os eleitos.
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E não foi giro quando um canal de televisão resolveu dar como grande notícia uma sondagem da Católica, que dava a maioria para o PS, logo a seguir à declaração de Cavaco Silva sobre as medidas de resgate, como se uma sondagem só valesse a pena ser notícia? Que relevância tem a análise de uma só sondagem como se fosse a verdade absoluta?
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Faz lembrar quando Bush ganhou, para grande surpresa de todos. Como os media enganaram tão bem a população do mundo inteiro. Mas é só nisso que eles ganham, no papel. Na vida real, são uns falhados de todo o tamanho.
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“o Partido Conservador do primeiro-ministro Cameron ganhou por larga margem as eleições locais”
Qual foi essa margem? A única notícia que encontro diz que os Trabalhistas ganharam, ainda que por um pequena margem (2 pontos percentuais):
http://www.bbc.co.uk/news/uk-politics-13309119
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“Embaixador russo fica em segundo lugar. Embaixador americano fica em penúltimo. Corrida de embaixadores teve dois participantes.”
(Os americanos, mestres na arte, a gozar a falta de jeito dos russos para o “spin” das notícias.)
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Caro Miguel
Tens muito por onde escolher na imprensa online britânica, mas este quadro é suficiente:
(aliás a imagem do post refere-se igualmente a essas eleições)
http://www.telegraph.co.uk/news/politics/local-elections/8496926/Local-election-results-summary-state-of-the-parties.html
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A comunicação social do Ocidente é sectária, doentia, refém dos piores lobbies existentes Gay-lesbos; terrorismo islâmico; maçonaria, corrupção, negócios escuros…com honrosas excepções.
Em portugal, a única excepção actualmente é o Correio da Manhã.
O único a desmascarar a bancarrota e a máfia socialista com experiência na maçonaria.
e aquele que mais subiu nas vendas……
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Por exemplo
a selvajaria islâmica é constantemente esquecida ou desculpabilizada.
apesar dos autores dessas façanhas terem um modo de vida que os (as) levaria a ficar sem pescoço nos países islâmicos.
problemas mentais graves, para esta cambada.
TODOS OS DIAS a selvajaria islâmica deixa as suas marcas por esse mundo fora…
mas, claro, quem tem ideias da pedra lascada sob a capa de “progressista” ou “civilizado”…tipo Aliança das Civilizações do atrasado Sampaio…mentiu descaradamente sobre os confrontos inter-religiosos no Cairo..
PORQUE OS ATAQUES FORAM ISLÂMICOS.
Foi a selvajaria islâmica que pregou fogo a duas igrejas, assassinou NOVE CIVIS INOCENTES e deixou centenas de feridos.
http://www.asianews.it/news-en/At-least-9-dead-and-two-churches-burned-near-Cairo-21501.html
Mas esta selvajaria é a cereja em cima do bolo dos atrasados mentais “progressistas” e “evoluídos” que controlam os media.
merecem—mais os gajos da “cultura” e política,…o nosso total desprezo, na sua condição animalesca
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Li várias notícias sobre o que estava em causa neste referendo e, confesso, não consegui entender a plenitude da reforma proposta.
Não poderia fazer um post que explicasse esta nova modalidade de votação e já agora transposta para cá o que originaria?
Obrigado.
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Uma vez que o senhor Grabiel Silva não tem tempo para me explicar não haverá por aí um dos muitos comentadores que explicou o post que me queira ensinar?
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Vejo que ninguém se deu ao trabalho de me ensinar.
Ou não têm tempo ou não sabiam sequer qual o assunto que estava em discussão.
Os senhores escolham.
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jornalismo e opinião de m* é a massificação duma corrente de opinião contra p krugman; hoje, vê-se os juros da divida grega nos 26%; pergunto: o homem não tem razão em relação à política monetária da zona euro???
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