Infantilização dos jornais
Diz o Jornal de Negócios que o “cerco” dos mercados aos dois pesos pesados do euro [Espanha e Itália] volta a apertar-se. É lamentável que um jornal de economia use uma linguagem tão infantil para descrever o efeito da oferta e da procura nos preços. Essa linguagem seria aceitável num jornal de mães, como o Público, por exemplo, mas não num jonral especializado onde o conhecimento técnico devia ser um bocadinho mais apurado. É certo que a generalidade da opinião pública vê o mercado da dívida como uma grande conspiração contra o vários países, mas a dura realidade é que a única conspiração contra esses países tem origem nos políticos respectivos que os endividaram para lá do limite aceitável. Espera-se que um jornal especializado em economia perceba isso, caso contrário não há razão nenhuma para o ler e para pagar um preço acrescido por ele.
Quem precisa de ler jornais de economia lê o Financial Times.
Este serve apenas para dar lustro a alguns egos tugas.
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O erro que o Jornal de Negócios comete, é igual ao cometido pelo João Miranda: limita-se a um dos lados do problema.
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O Governo polaco detem directa, e indirectamente, cerca de 51% do maior banco de empréstimos polaco, o PKO Bank (neste ranking o Bank Millennium é o 7º maior banco de empréstimos na Polónia).
Inicialmente, o Governo polaco, pretendia privatizar até 26%, para ficar com os restantes cerca de 25% do PKO Bank.
Mas há uma semana, o Ministro das Finanças polaco tinha reduzido essa percentagem para 15,5%, já admitindo que as condições de mercado na Polonia não eram as melhores, para o sector bancário.
Ontem, bem depois dos mercados fecharem, pelas 19h45mns polacas, veio a noticia: suspensão total da venda prevista do PKO Bank, por condições desfavoráveis do mercado polaco. E, o Governo adiantou, a suspensão será pelo menos até depois das próximas eleiçoes legislativas polacas de 08 de Outubro próximo.
E de facto, só neste mês de Agosto o indice principal da Bolsa da Polonia, o WIG-20, desvalorizou cerca de 16%, enquanto o PKO Bank desvalorizou cerca de 14%.
Os motivos para a descida do mercado polaco são a insegurança crescente no euro, a subida muito rápida do franco suiço (moeda em que 53% dos empréstimos bancários para compra de casa foram efectuados no acumulado dos últimos anos, até Junho de 2011) e a reduçao da actividade económica na zona euro, em especial na Alemanha.
Por isto, porque o BCP não tem pmargem para poder adiar a venda do Bank Millennium na Polónia, pois precisa de cumprir mínimos de core Tier I já em 2011, tem de se sujeitar a vender o Bank Millennium nestas condições, o que a avaliar pela descida do mercado polaco, poderá representar uma desvalorização significativa no valor de venda, aumentando o cenário do BCP sair da Polonia a perder dinheiro, face ao preço de compra, em que ponderou sobretudo a compra da última parcela adquirda pelo BCP, de 15,51% a 7,30 zloty no ano de 2006…
Recordo aqui o que disse o Administrador do Banco Intesa, na semana passada: “temos interesse na Polónia, mas só se for a um preço interessante para nós”. Ora num negócio, o preço deve ser interessante para ambas as partes, mas os potenciais compradores de banos na Polonia, já só assumem o seu interesse no baixo preço, para reduzir o risco elevado dos bancos polacos, sobretudo com a crise cambial e a fortissima desvalorização do zloty, que fez disparar as imparidades com os clientes bancários que se endividiram em francos suiços, mas também em euros, e que agora têm uma dívida quase a dobrar (endividaram-se sobretudo até ao ano de 2008 com o franco suiço a 2 zloty, e actualmente o franco suiço está pelos 3,65 zloty.
O cenário é substancialmente negativo para o BCP.
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Estratégia de mercado, já ouvi falar João Miranda? E os travesões estão aí para quê?
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Bom post, JM, a constatar aquilo que já sabemos: não são jornais, são panfletos ds esquerda infantil. Ainda há dois dias, no DN, um artigo de opinião assinado por Leonídio Paulo Ferreira aludia aos malvados ricos que não se deixam expropriar para pagar os buracos que os queridos Estados sociais cavaram. Noutras paragens, um pirralho de 11 anos em Aachen liga à polícia a queixar-se da mãe, que o força a limpar aquilo que suja em casa. E uma fatia gigantesca da sociedadezinha não percebe o que há de errado em tudo isto.
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O que é “um jornal de mães”?…
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E a este, junta-se o Expresso, com a mesma linha editorial equivocada…
Sempre na vitimização.
http://notaslivres.blogspot.com/2011/08/o-porque-resistencia-descida-da-tsu.html
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quando um leilão tem preços fixados à priori que nada tem a ver com a oferta e a procura então pode-se dizer que o jogo está ligeiramente viciado…
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“Jornal de mães”…ahahaha! Bestial.
E nem sequer de “Mothers of Invention”.
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Desculpe lá João, mas parece desatualizado.
O “Público” era um jornal de mães quando lá estava o jmf1957.
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Pois, mas quem disse que não há ainda essa coisa que se julgaria anacrónica que é um economista marxista, leninista ou trotskista, hein?
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Epá.. e tinha de vir o Piscoiso dar na cabeça.
Ó piscoiso és um empatas.. nem deixas a malta rir um pouco! Caramba, que obsessão com o raio do monhé…
Pá, pega na Zazie e vão os dois empalar-se… que acham?
Chatos.
R,
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Queira desculpar sr. rogerio.
Se não gosta dos meus comentários não os leia.
Ou está obcecado pelo meu capacete?
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Deixa lá de ser deselegante.
É apenas a tua moda de contradizer tudo. Isso é uma obsessão bloquista. Nunca superaste o trauma…
A Zazie ainda compreendo, agora um tipo bem parecido como tu e com vastos terrenos no Alentejo…
R.
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Não há jornais económicos. Há jornais políticos que têm o nome “económico” “negócios” para disfarçar. E depois há a pura incompetência:
Aqui está um exemplo e com direito a comentários criticos apagados estratégicamente…
http://economico.sapo.pt/noticias/familias-gastam-menos-que-na-ultima-vinda-do-fmi_125000.html
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Não é o jornal de negócios que tem na direção a senhora Helena Garrido que andou até ao fim com o Sócrates ao colo?
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É. E nos outros há, nas respectivas direcções, comunas e bloquistas encartados.
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Nem era p’ra responder a rogerio, mas como num há mais pó p’ra comentar, aquivai:
Vomeçê é um direitonto que julga que tratar outrém por tu o superioriza. Eu até lhe realço esse tic tratando-o por V.Exª, se quiser. Depois atira barro à parede, julgando que os outros são parvos, (por não serem direitontos), e vão no barro.
Fácil seria dizer que V.Exª é do partido da caca, ou natural da ilha das Flores. Está a ver o ridículo.
Até tou tentado em dizer que bosta excelência é o impedido do jmf1957, ou quem sabe o próprio, camuflado com R.
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Chamar jornal de economia a esse pasquim é o mesmo que chamar engenheiro ao candidato a estudante parisiense de filosofia.
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O DE ainda é pior… acabei de ler lá que quem ganha 50.000 brutos (nem percebi se era em agregado ou individualmente) faz parte dos mais ricos. Só tenho uma expressão: “da-se!”. Farto-me de bulir, aturo os “sôtôres” a toda a hora, e mais os lambekus que me querem passar por cima, pago para o festim desta pouca vergonha, conto os tostões para fazer uma vida de jeito e ainda sou rico… ‘DA-SE! JORNALEKOS DE MERDA!
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Piscoiso + Zazie + Tina = Forca.
E direitista é o teu Pai, que depois de subir a chefe no PREC, virou “liberal”. Mas um dia ficas sem a herdade e vais à trave. E então vamos ver se tens piada, depenado ehehe…
R.
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O problema é que uma grande parte das pessoas pensa que o que vem nos jornais são notícias
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Só gostava de saber quem é que aqui percebe de economia – e já não digo Economia…
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