Laffer?
27 Junho, 2012
PCP quer medidas de emergência para travar “colapso” do setor da construção civil
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Construção: hecatombe no setor arrasta outras empresas
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25% dos desempregados vêm da construção
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Um desafio ao Joaquim Sá Couto: explicar este fenómeno de colapso generalizado da construção civil com o aumento de impostos.
13 comentários
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Agora o Laffer tem de ser culpado de tudo?
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Se Laffer se não Laffer teremos que esperar pela próxima estimativa da dimensão da economia clandestina.
O aumento de impostos não tem ido para Obras Públicas, disso se queixam as empresas do sector. Tivemos construção civil a mais e obras públicas a mais, durante demasiado tempo e entretanto o dinheiro acabou.
O sector terá que se restruturar, o que não é novidade nenhuma.
Para além de misturar alhos com bugalhos e constatar o óbvio o senhor João Miranda quer provar ao certo o quê? Qual é o objectivo destas pseudo-polémicas?
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Carlos Ferraz,
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O meu ponto é o que está a acontecer na economia portuguesa este ano não é explicavel por um fenómeno de Laffer. O que está a ocorrer é uma quebra generalizada da procura interna devido a uma queda no défice público e a um aumento da poupança privada dirigida ao pagamento de dívidas.
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Se Laffer se tornou conhecido apenas por criar uma curva teórica e manhosa, porque não dar prémios (Nobel ou outros ainda maiores, sei lá!) aos pais destas meninas que criaram curvas fabulosas?
http://tube.aeiou.pt/top-10-mulheres-mais-lindas-do-mundo/
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joao miranda, então mas assim como é que o défice se vai reduzir e com que medidas? Cortes na despesa?
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“O que está a ocorrer é uma quebra generalizada da procura interna devido a uma queda no défice público e a um aumento da poupança privada dirigida ao pagamento de dívidas.”
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Ò JM, não há nenhum aumento da poupança para pagamento de dívidas! O que há, isso sim, é um diminuição abrupta de crédito. As dívidas continuam na mesma.
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Cuidado com os amantes de Moloch
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se calhar o Joaquim tem razão : as pessoas com o que pagam de impostos nem dinheiro têm para arranjar o telhado ou para substituir a sanita ( parece que oficinas de carros também já fecharam bastantes ) e construção nova privada ? já há um alojamento para cada 2 portugueses , e a populaçãoq ue teima em não aumentar , estamos servidos de casas até ao fim do século , parece.
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É admirável a paciência do JM nestes debates. Há semanas que vem tentando discutir racionalmente o tema impostos/actividade económica, no sentido de tentar entender o que realmente se está a passar.
A maior das intervenções infelizmente partem logo do principio que o JM (logo ele…) defende aumentos de impostos. Nunca, em lado nenhum que eu saiba, ele defendeu aumento de impostos. Tenta é compreender as dinâmicas associadas aos diferentes aumentos de impostos, considerando TODAS as variáveis da presente situação e não apenas o aumento puro e simples dos impostos.
Aposto que a maior parte desta gente, tão lesta a tresler nestas intervenções uma defesa do aumento de impostos, não disse nada nos últimos 10 anos em que decisores politicos tomaram muitas decisões que tinham como consequência inevitavel o aumento actual dos impostos.
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Já a avozinha dele dizia que o Joãozinho era muito esperto.
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Com curva de Lafer, ou sem Lafer, o não parece ter explicação é como o deficit orçamental a 3% faz ‘disparar’ o crescimento económico capaz de gerar riqueza que seja suficiente para pagar uma dívida que – apesar do ‘auxílio externo’ – não pára de aumentar.
Ou melhor, porque razão temos de acreditar piamente que com as ‘regras de ouro’ inscritas no Pacto Fiscal e Orçamental teremos os problemas ‘resolvidos’?
Quando todos os Países em dificuldades (os ‘periféricos’) cumprirem o deficit vão aparecer os eurobonds para ‘regressarmos’ ao crédito (barato)?
Depois deste ‘bacanal de austeridade’ voltamos (miseravelmente) ao princípio?
É esta a ‘solução’?
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O PARADOXO DA CURVA DE LAFFER
Tudo depende da elasticidade da procura (e do rendimento disponivel) = consumo . Com uma baixa da taxa de IVA da restauração poderia até aumentar a receita deste IVA , ao contrario do que acabou por acontecer com o aumento da taxa deste IVA(de 13 para 23+76%) que apenas levou a um ilusório pequeno aumento(+9%) desta receita agora à beira de um descalabro a par dos nefastos efeitos colaterais que originou : falências , desemprego , quebra nas receitas de IRC , IRS e Segurança Social , e aumento das despesas sociais. Mais reformados sem quotização ! …
Ainda há duvidas que se trata de um Governo incompetente ?
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Contabilista,
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As notícias dizem que a receita de IVA proveniente do sector da restauração aumentou 109%…
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