Licenciaturas e liberdade académica
O único sistema de atribuição de licenciaturas consistente com a liberdade académica é aquele em que a licenciatura é atribuida exclusivamente por critérios definidos pela instituição que a atribui. Esta liberdade implica que cada universidade poderá atribuir licenciaturas com base em resultados de exames, frequência de cadeiras, estágios em empresas, trabalhos, ou mesmo currículo anterior. Há algumas vantagens num sistema destes. A essencial é que as pessoas e as instituições são livres e consequentemente responsabilizáveis pelas suas acções. As universidades são responsáveis pelos seus critérios e quem as frequenta é responsável pela escolha que faz e todos serão julgados pelas suas escolhas. Note-se que se as instituições não pudessem fazer estas escolhas, tanto as universidades como os estudantes poderiam alegar que todas as licenciaturas têm o mesmo valor, sanccionado pela mesma autoridade central. Não têm. Há licenciaturas que valem mais que outras precisamente porque universidades e estudantes fazem escolhas livres.
Concordo inteiramente consigo. Até defendo que se uma universidade quiser diplomas a troco de dinheiro tudo bem, as regras são claras e quem quiser contratar tem de avaliar e perceber que um 12 da universidade A é mais útil que um 16 na universidade B.
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Eheh os únicos burlados serão os que, como o Estado, valorizam acima de tudo as notas na pauta.
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Até que enfim que leio um gajo a apoiar cunhas, favores, compadrios, a batota, ….Aleluia
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É por causa disto, que o primeiro -ministro, decidiu e bem, criar o Ministério da Equivalências.
É óbvio que o titular da pasta, vai ser o actual equivalente a ministro, Miguel Relvas.
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Lamento mas civicamente discordo da sua opinião.
No seu caso, deverá estar no meio académico e ter acesso a informação relativamente à qualidade e empregabilidade dos cursos, mas para o normal cidadão como é que é? Anda a sustentar pançudos e no final é que conclui que o canudo não serve ?Onde é que está a informação que permite escolher os bons cursos e universidades?
Na minha opinião o estado tem que definir critérios de qualidade e fiscalizar se são cumpridos e caso não sejam fechar as universidades.
Naturalmente que o Sr estará de acordo que os alunos frequentem a licenciatura de direito e depois não possam ser advogados, mas isso é um contracenso; se uma universidade licencia um alunos para exercer uma profissão isso tem que valer.
Cumprimentos
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Seria aceitável, mas unicamente a partir do momento em que o estado não certificasse ou atribuísse qualquer valor ao conceito de “Licenciatura” obtida a partir desse ponto, por exemplo como mecanismo de acesso a profissão ou contrato de trabalho.
O problema é que, ao contrário do que se pensa, não é apenas o estado que usa a licenciatura como um mecanismo de sinalização, e ao remover esse mecanismo seria necessário criar outros mecanismos que o substituíssem, e não tenho a certeza que fossem melhores ou menos sujeitos a manipulação (ou, para quem se preocupar com justiça social, menos polarizados em favor dos favorecidos). Aliás, hoje em dia já existem mecanismos alternativos que sofrem desse problema.
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Equivalências de Relvas foram decididas por uma única pessoa:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/equivalencias-de-relvas-foram-decididas-por-uma-unica-pessoa-1554451?p=1
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Bulshit, para defesa do Relvas.
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A responsabilidade pela condução da nossa vida é uma coisa muito bonita….
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Finalmente, alguém perdeu suficientemente a cabeça (não sei se a vergonha), ganhou coragem e diz diretamente o que pensa sobre o ensino superior e, por adição, sobre a sociedade. Mas é de homem! Assim fossem os outros ultraliberais e todos sabíamos com o que podíamos contar se o antigamente chamado “povo” assim o permitisse: não haver grau mínimo para nada!
As dúvidas sobre esta genial ideia de poderem existir balcões e roulotes com o nome de universidades a vender “diplomas” só me chegam quando penso se esta ideia também é para o ensino básico e secundário. Mas não poderia deixar de ser, o que de certa forma anula as críticas que alguns fazem aos alunos das escolas mais desfavorecidas por não terem resultados iguais aos colégios de luxo da capital.
Se calhar, anda para aí muito troca-tintismo. O que também não tem mal nenhum, porque a liberdade individual assim o exige.
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O texto do post justifica a licenciatura de Sócrates em Engenharia Civil na Universidade Independente.
Mas isto ainda é o Blasfémias???
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João,
enquanto não houver liberdade para que todos, cujos curriculos justifiquem, obtenham uma Licenciatura, na Lusofona, como por exemplo o Dr. Relvas consegui…não adianta falar em Liberdades!
Estou certo que haverá por ai muito gente, com curriculos profissionais bem mais vastos e consistentes, que o do Dr.Relvas, mas a quem não são dadas 32 equivalencias. Enquanto houver um criterio que diga : “és do governo? tens poder?…então podes tudo!” : nem interessa esvolher a Universidade onde se poe os filhos….porque o Sistema tá completamente subvertido !
Enquanto assim for, as “opções” que contam são meramente cromaticas!
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Não duvido, as licenciaturas dessa lusa de negócios são melhores, mais cheias de sumo do que as outras, como, aliás, diz damásio, tivemos uma sorte do caraças, que já aqui passaram homens de valor, alguns génios, mas Dr. catedrático Relvas é o suprassumo, uma cabeça cheia .
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piscoiso,
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O JM ja nao tem neuronios cerebrais de memoria disponiveis na cabeça para o filósofo parisino. Todos os neuronios dele estao agora empregados em buscar a saida airosa do affaire de um-tal-Relvas…
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Ler este post num blog no qual durante meses os termos “Sócrates” e “Inglês Técnico” andaram de mão dada é a piada do dia.
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E está bem que já a mafia fazia o que queria e ainda que ao al capone nunca lhe desse para a licenciatura, trolhas são livres de entre si darem o que lá bem entenderem, de avental para trás ou para a frente, ad libitum, não façam é dos mais tolos .
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não sei , não. do ponto de vista de consumidora de serviços de médicos farmaceuticos quimicos engenheiros civis e tal , provenientes de licenciaturas práticas , essa coisa de critérios da universidade não me soa bem. já para história e outras letras , turismo marketing artes etc , tudo bem.
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JM a ler Pedro Lomba no Público?
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Maus historiadores também podem ser muito prejudiciais…
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Dr joão: como seu leitor diário ,aceite uma sugestão : não aposte mais nesse relvas. Vamos exigir é que o Governo faça o que quem de ser feito, senão ainda vamos ter as sopas do sidónio e olhe que aí em Lisboa tiveram de montar muitas cozinhas!
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As falsas licenciaturas são o topo do iceberg. Tipos incapazes de pugnar por qualificações autênticas, trapaceiros que compraram canudos que lhes davam acesso às Câmaras, aos Governos, aos Institutos, aos partidos. Uma cambada de chulos muito em voga na última década. Para nossa desgraça chegam a posições de destaque e decidem sempre mal.
Lá como cá – El triunfo de los mediocres (David Jimenez)
“Quizá ha llegado la hora de aceptar que nuestra crisis es más que económica, va más allá de estos o aquellos políticos, de la codicia de los banqueros o la prima de riesgo. Asumir que nuestros problemas no se terminarán cambiando a un partido por otro, con otra batería de medidas urgentes o una huelga general. Reconocer que el principal problema de España no es Grecia, el euro o la señora Merkel. Admitir, para tratar de corregirlo, que nos hemos convertido en un país mediocre. Ningún país alcanza semejante condición de la noche a la mañana. Tampoco en tres o cuatro años. Es el resultado de una cadena que comienza en la escuela y termina en la clase dirigente. Hemos creado una cultura en la que los mediocres son los alumnos más populares en el colegio, los primeros en ser ascendidos en la oficina, los que más se hacen escuchar en los medios de comunicación y a los únicos que votamos en las elecciones, sin importar lo que hagan. Porque son de los nuestros. Estamos tan acostumbrados a nuestra mediocridad que hemos terminado por aceptarla como el estado natural de las cosas. Sus excepciones, casi siempre reducidas al deporte, nos sirven para negar la evidencia”.
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Oh sr. JM, a sua teoria também é aplicável às faculdades de medicina e de engenharia civil?
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Segundo JMiranda, MRelvas fez muito bem em conseguir a licenciatura daquele modo ! Está não só entendido e desculpado, mas também enaltecido !
E, aquele modelo de ensino e respectivos professores (e reitor), é de facto aconselhável para a formação, aprendizagem, doutoramento…
Óbvio : JMiranda aconselhará o Ministério da Educação a não “mexer uma palha” contra…
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No início desta semana eu escrevi noutro post do Blasfémias que surgiriam as inevitáveis “vírgulas” para que alguns blasfemos começassem a inocentar e apoiar Relvas…
Aqui está mais uma, de JMiranda !
Aliás, estou cada vez mais convencido de que muitos “drs.” e “engos.” que defenden Relvas tiraram cursos “acelerados” e alguns dos quais nem isso…
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Os Rolling Stones fazem hoje 50 anos ! Viva os RStones !!
(Aliás, pela “experiêncisa de vida” , parabéns aos doutores dos RS !)
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“… Esta liberdade implica que cada universidade poderá atribuir licenciaturas com base em resultados de exames, frequência de cadeiras, estágios em empresas, trabalhos, ou mesmo currículo anterior. […]” (JM)
É surpreendente a incapacidade de absorção da informação disponível sobre o assunto (talvez por a maior parte dos comentadores não ter contacto directo com o meio universitário tuga?)!
As linhas transcritas acima do que escreve o autor do post *é já*, no essencial, a realidade neste país desde há alguns anos (desde a adaptação da legislação tuga ao «espírito» de Bolonha) , i.e., o autor não formula um ‘pium desiderio’ liberal, antes descreve sinteticamente a realidade — no privado e no público.
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Caro João Miranda
Como leitor habitual dos seus posts, sinto-me profundamente desiludido com o que escreveu. Ia escrever “sinto-me insultado” mas achei a expressão demasiado forte e tenho de lhe dar o benefício da dúvida de que não considera os seus leitores completamente tolos. Eu que sou um conservador/liberal/democrata-cristão, em doses equilibradas, não gosto que o liberalismo seja usado da forma que o fez porque isso descredibiliza-o (ao liberalismo) e não temos necessidade que o liberalismo económico e político pereça por uso inadequado. Precisamos dele (do liberalismo) ou são as nossas sociedades que fenecem.
Cumprimentos.
p.s. – este comentários ficou um pouco sombrio com “perecer” ou “fenecer” mas isso é o efeito colateral do seu post.
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Título da posta “Licenciaturas e liberdade académica”.
Depois vem o corpo da posta e concluímos que o autor da posta não sabe o que é uma licenciatura nem sabe o que é a liberdade.
Confrangedor…
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O verdadeiro Artista (dr. desde sempre…):
http://www.slideshare.net/fullscreen/jjcardoso/jornal-de-tomar-relvas/1
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Segundo a RTP, o autor do despacho que despachou a licenciatura de Relvas, demitiu-se da Lusófona.
Mas Relvas vai continuar no governo !? Senhor PMinistro, Vc. é surdo ?, não lê ?, não o informam sobre os recentes desenvolvimentos do caso ? Não reage ? Sente-se bem, assim acompanhado ?
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Copy and Past (tenho o link aí para qualquer lado mas ainda não o encontrei):
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Quem é quem ? Como dizem no português dos ‘tropic0s’ .’vai meu bem, mente que finjo que adoro, paga meu bem …..
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O título do meu Pós-Doutoramento — em primeira-mão — é “Analogias e Discrepâncias sobre o Método Geológico de Concessão de Diplomas em Portugal, durante a segunda metade do Séc. XX”.
Aqui ficam as linhas gerais, já que se trata, sobretudo, de tratamento de dados em “S.P.S.S.”, embora com uma matriz estrutural que obedece aos princípios da Organização e Classificação correntes:
§ Licenciaturas do Pré-Câmbrico (anteriores ao 25 de Abril, e sempre na posse, salvo raras excepções, de filhos de “Alguém”).
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§ Licenciaturas Administrativas, resultado do saneamento de Docentes, durante o 25 de Abril. A nota era declarada de um lado do balcão da Secretaria, e logo anotada no Livro de Termos, do outro. Denominado “Período Valetudinense”.
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§ Licenciaturas do “P.R.E.C.”, com lançamento, em pauta, não de nota, mas de resultados de votação, de braço no ar, de “Apto”, ou “Não-Apto”. Os mais aguerridos passavam primeiro, os menos, ficavam para o fim (Nota: este tipo de Diplomas deu lugar aos mais altos Cargos, nomeadamente Presidências de Comissões Europeias). É o chamado “Período Cherne-Maoense”.
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§ Licenciaturas compradas no balcão da Secretaria da Escola Secundária da Cidade Universitária (defronte do I.S.C.T.E., e, hoje, já extinta e demolida, por causa das tosses…) Este Período, chamado “Manequense”, com Licenciaturas, lançamento de nome em pauta e Diplomas a 20 “contos”, divide-se em três sub-períodos:
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§ “Manequense Inferior”, em que o “Manecas” ainda não tinha SIDA, e portanto gozava dos lucros.
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§ “Manequense Médio”, em que, já contaminado, era o irmão que beneficiava dos lucros. É o chamado Período Áureo, em que o maralhal, pela mão do “Tonico”, frequentava o Clã de Isabel Câncio, e havia homens, dinheiro, e tudo aquilo que o dinheiro podia comprar, em fartazana, para todos/as. À porta da Escola da Cidade Universitária, os Ciganos vendiam os Exames que iam depois sair na Faculdade de Medicina.
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§ “Manequense Final”, em que a coisa estoirou, o “Manecas” morreu, o irmão teve de fugir para o Brasil, e as festas abrandaram.
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§ Período Intermédio “Campo Santanense”, em que os pais faziam bicha, defronte da Secretaria da Escola de Ciências Médias, para comprarem o Diploma de Médico para os filhos.
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§ “Período Pulidense”, em que houve Diplomados contemporâneos da passagem, pela Política, de Vasco Pulido Valente . Licenciaturas do “Gin-Tónico”.
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§ “Período Normalense”, em que as pessoas foram MESMO obrigadas a frequentar e a concluir os Cursos.
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§ “Período das Privadas”, com todos os seus sub-períodos intermédios, em que o Dinheiro era forte aliado da Massa Cinzenta. Também conhecido pelo “Período das Omeletes sem Ovos”.
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§ Período da “Independente”, lançada por Manuela Ferreira Leite , em que toda a gente que tinha pequenos defeitos académicos os podia ali corrigir. “Período Diamantense Angolar”, na minha proposta terminológica.
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§ “Período Opus Deiense “, com Diplomas vindos da Complutense e de Navarra, e imediatamente acreditados em Portugal.
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§ “Período Americanense”, das Pós-Graduações “Light” , em território americano.
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§ Período “Pós-Moderno”, das lavagens e branqueamentos da Universidade “Moderna ” (“Coisas horríveis, que metiam Mulheres, Droga e Armas…”, nas palavras do Reitor Xexé)
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§ “Período Lusófono “, da Catedrática, Vice-Reitora, Clara Pinto-Correia, onde, os que já tinham o diploma de trás, resolveram abalançar-se aos Mestrados e Doutoramentos.
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§ “Período Actual “, ou “Corruptense Generalizado”, em que tudo isto funcionava em perfeito silêncio e harmonia, até ter estoirado o Escândalo Sócrates.
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Estava tudo nos strink, estupefato ainda o homem da sabença nunca vista do super-ministro, vai, diante de tantas histórias de mais saberes que lhe chegaram, de mais licenciaturas por atribuir, desde a dessa mulher da vida ao camarinha, doutores que assim lhe escaparam, não pregando já o sono, só pode, demitiu-se então o padrinho…
http://www.sabado.pt/Ultima-hora/Politica/Reitor-da-Lusofona-do-Porto-demite-se.aspx
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o sr. João Miranda não disfarça nem um bocadinho sobre a defesa de Miguel Relvas. Gostaria de o ver empenhado neste caso como o fez com José Sócrates. Afinal os dois governantes não passam de farinha do mesmo saco.
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O problema é que só há este tipo de “liberdade académica” nas privadas, e que são sempre para conceder licenciaturas quando se traficam favores. Pena é que gente ambiciosa e sem escrúpolos necessite do grau para se sentirem mais seguros, expondo a sua falta de humildade e pouca inteligênçia de uma forma tão gratuita.
Convem assinalar que são este tipo de textos que tranferem comportamentos reprováveis para a quebra da reputação de certas univercidades.
Com o desenrolar deste caso e consequentes comentários, começa a ser penoso ouvir o Ministro Relvas e a sua enorme convição.
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o problema não é a qualidade da licenciatura de relvas. o problema é um ministro e um governo que apregoam uma moral, que na educação é o rigor e no geral é a austeridade e o sacrifício, mas essa moral só se aplica à arraia miúda. o problema de relvas é que perdeu a autoridade moral para apregoar a sua moral. e é deste problema isso que os blasfemos fogem a sete pés.
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já há demissões na Lusofona a historia é a mesma uns demitem-se (jornallista do Publico) e ele comtinua(relvas) e ainda tem apoiantes como este que escreveu o post inicial.
é fantastico!!!!!!
a falta de vergonha e a estupidez tem limites e conseguiu com o seu post ultrapassar as duas
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Ccz:
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Canudo a troco de dinheiro é fraude. V. pretende legalizar fraudes?
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Há limites para tudo, a começar pelo bom-senso. As equivalências são outra coisa- agora suborno é suborno, não é “mercado”.
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Quanto ao resto, se fosse a v.s ia aos históricos e esfregava na fuça destes imbecis tudo o que escreveram a propósito do Sócrates.
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Mete nojo, esta cambada.
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Os mesmos que andaram a atacar meio mundo à conta do António Balbino Caldeira (porque passou meio ano sem que um único jornalista desse pelo caso) andam agora armados em virgens ofendidas com este.
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Então com o Sócrates não era paranóia da oposição com a porcaria de um canudo? porque ele era político e o canudo não vinha ao caso.
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E vem agora a que título?
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A título de sabujice.
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O problema é Relvas ser uma das traves mestras deste governo.
Ao retirá-lo, o governo abana e arrisca-se a cair com ele.
Era preciso que Coelho tivesse tomates e o demitisse frontalmente, substituindo-o por alguém com uma carreira académica intocável, ainda que assessoriado por um ou dois espertos tipo Relvas.
Mas isto sou eu a dizer, um ingénuo desconhecedor do polvo de Relvas.
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Está bem visto! Assim haveria universidades para estudar e aprender e outras para se obterem os diplomas de “Dr.” poupando-se aos ministros atarefados o embaraço de apenas serem “senhores” nas conversas de telejornal!…
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As universidades poderão fazer o que quiserem, desde que não receberem um cêntimo do estado – se receberem poderão ser inspeccionadas , evidentemente – e se a designação “universidade ” não constituir uma fantasia, nos termos da egislação em vigor.
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daqui a pouco confirmo se a notícia é confirmada na imprensa do regime:
http://expresso.sapo.pt/miguel-relvas-na-mesma-obediencia-maconica-do-presidente-da-lusofona=f739257
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O imbecil do Relvas nunca devia sequer ter entrado. Mas os aventais falam mais alto.
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Agora esta treta do “mercado” e da escolha do mercado, já fede.
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Quer-se dizer- uma pessoa fazia uma licenciatura decente numa universidade privada. Mas, como essa universidade, em função da tal anomalidade do dogma da liberdade, até as podia vender sem lá se pôr os pés, ficava queimado perante o tal “mercado”.
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Isto é de loucos. Chamar-se “mercado” à fraude e dizer-se que depois pagavam todos pelas fraudes de uns, ficando a má-fama a vender licenciaturas.
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As pessoas andam maluquinhas. Isto nem uma criança era capaz de dizer.
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É caso para dizer- o liberalismo é como bocas destas- tem má-fama, em virtude de quem o vende.
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“As universidades poderão fazer o que quiserem” Sc
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E porém sujeitam-se a cair pelos seus de m… ainda com defensores de m… de modo que só trastes de universidades se sujeitam à veleidade de conceder equivalências por mero favorecimento ‘curroto’ de luvas, que mestre zé camarinha contestaria sem nenhum custo em qualquer areópago do mundo .
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digo, e porém sujeitam-se a cair pelos seus atos voluntaristas
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O Artista já tem música…
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Posso estar enganado e, por isso, peço antecipadas desculpas, mas ainda não li no “Blasfémias”, nenhuma defesa do “dr.” relvas (ah!ah!ah!ah!ah!ah!-desculpem, mas deu-me cá uma vontade de rir…), por parte do seu acrisolado amigo, venerador e obrigado e “político profissional de longa data” , CARLOS ABREU AMORIM !
Entretanto, sugiro aos leitores do “Blasfémias”, o vídeo —» Google—» youtube-alguém conhece este boneco ?, e o Blogue “Tomar que futuro ? Vamos cortar as relvas”, também com interessantes vídeos…
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Foi o Guterres que foi o melhor aluno na história do curso dele?
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Eheh
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Qual é o problema de se saber que fulano de tal é licenciado pela universidade X, quando toda a gente sabe que a universidade X distribui diplomas em função de favores?
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Se se souber, se é claro e transparente, quem quer um diploma vai para a universidade X. Quem quer algo mais evita ir para a universidade X.
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Há escolas privadas para ter boas notas com ensino de caca. Há escolas privadas muito boas com boas notas e ensino superior. Toda a gente sabe quais são umas e outras, é como a promoção do 1º de Maio, sem publicidade, toda a gente sabe
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O problema, Ccz, é que existe uma coisa chamada lei.
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Isso é crime. É estelionato. E v., se defende que pode existir uma firma a vender fraude, então tem de legalizar o crime de estelionato.
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A Lusófona é de caca?
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Acaso alguém sabia que isto era usual na Lusófona?
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Não. Ninguém sabia, nem sabe. A questão é apenas esta. Deve ser um caso demasiado particular que nem faz a universidade.
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Mas, por muito de caca que existam cursos e, ainda mais, mestrados, têm de ter regras- não podem ser fraudes que se vendem.
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O que v.s estão a dizer com isto é que quem fez ou faz uma licenciatura normal e decente tem de apanhar com a merda de casos esporádicos que nem se sabiam.
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E chamam a esta patranha “mercado”. Nem no Bolhão. Dava peixeirada da grossa se aparecesse lá uma peixeira a vender minhocas como variante de enguias.
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O Ccz dá-se conta do disparate que escreveu?
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Uma fraude transparente? quer fraudes e vigarices transparentes?
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V.s drogam-se. Esta trampa do neotontismo é uma doença. Ficam com a mioleira em papas. Iguaizinhos aos maoístas de há uns anos.
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Com justificação de cartilha para toda a anormalidade. Vivem uns metros acima do chão.
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Na v. lógica é a “deslocalização, estúpido!”
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Achas que tens uns sapatos de marca altamente? querias, isso já era, agora a marca é made in Taiwan.
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Uma merda que estraga o nome às marcas mas que vive à conta da ciganice e da falta de gosto dos possidónios.
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Este Relvas até está bem para a chunguice. Lá queria ser licenciado em Estudos Políticos e apresentou o currículo das mãozinhas em Luanda. Só pode, que o currículo dele fede mais que a licenciatura.
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Mas, insisto. Eu até conheço excelentes professores da Lusófona e nunca imaginaria que isto fosse regra.
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V.s falam de cor para compor a cartilha neotonta. Na volta nem sabem o que é a Lusófona.
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Estive a ver e já têm mestrados completamente mongos. Até em estudos sexuais para os putos. E doutoramentos, idem. Até as conceituadas andam a vender merda em mestrados e docs.
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Mas uma licenciatura é diferente- são as bases. Vs. trocam tudo. Não se fazem licenciaturas para usar na lapela.
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JOSÉ PERALTA :
O RELVAS está para o CAA , assim como a progenitora de CAA está para o ser que fecundou ?
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Zazie,
Não estou a escrever sobre a Lusófona que não conheço nem quero insultar. Estou a falar em termos gerais. Por isso, referi as universidades por designações A, B. X.
Por que é que o Instituto Politécnico de Coimbra tem cursos mais procurados que muitas universidades públicas e privadas com cursos equivalentes no papel?
Por que as pessoas reconhecem o valor superior que têm no mercado laboral extra-Estado, onde não basta ter 16 para ficar acima dos que têm 15.
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Zazie,
Concordo consigo “Mas uma licenciatura é diferente- são as bases. Vs. trocam tudo. Não se fazem licenciaturas para usar na lapela.”
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Mas a vida é como é, se há tótós que querem licenciaturas para usar na lapela, que se saiba e que fique claro quais são.
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Sei que não vai ler mas este artigo é revelador http://t.co/SF14TcQ9
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Não se interroga por que está a fermentar, a nível mundial, um movimento de descredibilização do ensino universitário?
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Ccz- este caso é um caso de aventais. E eu posso admitir que até haja equivalências por currículo mas nunca uma fraude de forma transparente.
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E não- se há totós que querem licenciatura na lapela não são os outros que têm de levar com a má-fama em cima, à conta deles.
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Porque isto é um caso, não é uma forma de licenciatura que a Lusófona oferece.
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Acaso v. gostava de passar por vigarista se tivesse “colegas” que nunca viu e saíram com o mesmo curso que o Ccz, da mesma universidade e, na volta até com média superior, porque calhou?
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Isto é coisa de mercado por marca universitária ou é coisa que devia vir com carimbo da cozinha marcado na testa?
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Este não é um problema de licenciaturas. É um problema de licenciosidades.
Amanhã é o dia da Helena lavar mais branco?
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Conclusão: “Há licenciaturas que valem mais que outras precisamente porque universidades e estudantes fazem escolhas livres.”
Impagável e imperdível!
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É uma anedota mas eles nem se dão conta do caricato.
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“Há licenciaturas que valem mais que outras precisamente porque universidades e estudantes fazem escolhas livres.”
E as licenciaturas fora de Portugal valem mais.
Pelo que nós sabemos.
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“As licenciaturas são pior que as outras por serem portuguesas.”
Não foi assim que ele disse, mas o cerne da questão é o mesmo.
Ou então proíbam-no.
Se tiverem coragem.
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Há licenciaturas na Moviflor, basta comprar 4 cadeiras
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Caro Ccz,
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É verdade que existem “Diploma mills” no entrangeiro (especialmente em países de influência norte-americana), mas isso é apenas o resultado da excessiva desregulamentação do mercado das competências.
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O problema principal de casos com o do Miguel Relves prendem-se com os OUTROS estudantes, que do dia para a noite viram o seu curso ou ou seu grau desvalorizado publicamente. Se isto fosse os EUA, já existiriam class actions a entrar nos tribunais e a pedir indemenizações à Lusófona.
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A licenciatura NÃO é um quilo de arroz ou um curso tipo ATL, é um grau com reconhecimento legal (e que carece de aprovação por parte do Estado) e que é eventualmente “transportável” (como diz e bem o Ricciardi) para outros países. Se se “alívia” a regulamentação do sector (e eu considero que, em Portugal, já está excessivamente aliviada) corre-se o risco de, devido ao país ter cursos de muito baixa qualidade (i.e. fraudes académicas), TODOS os licenciados desse país serem julgados pela mesma bitola.
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É óbvio que existem algumas barreiras adicionais – que os liberais nada gostam, diga-se – como Ordens profissionais, que restringem e “crivam” o acesso a algumas profissões de suposta maior responsabilidade (apesar de agora existirem Ordens para tudo e por nada, o que também é ridículo – as Ordens NÃO SÃO sindicatos nem associações de profissionais do sector), mas isso só “garante” alguns casos específicos e não defende o bem (ou bom nome) comum do ensino no país.
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