OVERDOSE*
É difícil viver em Portugal.
Essa será, talvez, a característica comummente partilhada por todos os portugueses; um factor de igualdade e de uma certa “coesão social”! Estamos tendencialmente irmanados pela negativa, pelas adversidades e pelo permanente risco de agressões ao nosso modo de vida. Soubemos, esta semana, que, pelo menos, cerca de um quinto da população activa está desempregada. Ao acréscimo da taxa de desemprego, nos últimos meses e segundo o INE, não terá correspondido um aumento nem do denominado trabalho precário, nem de prestadores de serviços ou pequenos empresários (geradores de emprego próprio). E o pior, aquilo que torna a nossa situação particularmente angustiante e característica, é o facto de o Estado ser, ele próprio, um agente de instabilidade e de risco.
Definitivamente, agora e no turbilhão da crise, o nosso Estado revela, com estrondo, não ser – voluntária ou involuntariamente – uma pessoa de bem. Que o digam os aposentados! Tratando-se de dinheiro (leia-se, de finanças públicas) sofre de uma cega adição incomensurável e imparável. Portou-se como um gastador compulsivo e agora tenta curar-se também compulsiva e instantaneamente: tenta driblar o tempo. É objecto de terapias que, normal e previsivelmente, provocarão convulsões perigosas. Sejamos claros: acredito que não existam grandes alternativas às políticas que têm vindo a ser seguidas. De resto, a narrativa da oposição, a este respeito, tem sido, ela própria, indiciadora disso mesmo: um deserto de ideias consequentes e operativas. Tem sido uma espécie de ladainha de intenções, dependentes da boa vontade de terceiros (ainda por cima credores), sem se perceber, nessa narrativa, o que podemos, por nós próprios, fazer ou dar como contrapartida impulsionadora dessa eventual e incerta boa – vontade dos outros.
Porém,a questão já não se discutirá tanto no plano das terapias de fundo (ainda que discutíveis), mas sim no modo, na capacidade (ou falta dela) de as aplicar adequadamente. O Governo sente, desde o pretérito 25 de Abril, que tem respaldo Presidencial para aguentar a legislatura. Vê o líder do PS inseguro e, também, relativamente desnorteado. Este recusa tanto mais o diálogo (de surdos), quanto mais o discurso do Governo insiste no consenso. O mesmo Governo que já disse claramente que se lixem as eleições – supõe-se, as autárquicas. Espera, provavelmente, poder recuperar, de forma ainda visível, o país, lá mais para a frente (2015). No entanto, mais uma vez – e se for esse o plano – estará a driblar o tempo. Não só das futuras eleições legislativas, como e sobretudo, o tempo natural e inultrapassável da cura!
* GRANDE PORTO, semanário, ed. sexta, 10 de maio de 2013.
Uma das maiores overdoses tugas é o futebol. Todos os dias, a qualquer hora, programas (repetidos ou não) nas TV’s, rádios… Mais os jornais. E blogs. E se numa semana de “clássico”, então a overdose é incontrolável.
Simplesmente anestesiante…
Na televisão pública tuga, acamparam uma quantidade de tipos que não têm a noção do abuso ao fazerem e participarem em X programas sobre futebol… Tenho a sensação que por exemplo Carlos Daniel dorme e come na RTP. Participa em tudo o que as câmaras captam : Telejornais, programas sobre economia, sobre política, sobre futebol, etc… Para além do ordenado ganha extras ?
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Expresso: condenado por pedofilia nomeado director de escolas!
Um job 4 boy (boy/girl/ladyboy, o que quer seja…)?
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“E o pior, aquilo que torna a nossa situação particularmente angustiante e característica, é o facto de o Estado ser, ele próprio, um agente de instabilidade e de risco.”
Nao se deve confundir Estado com Governo. O governo neoliberal profético e ignorante que temos é que é ele próprio um agente de instabilidade , risco e perversidade.
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Isoo do “neoliberal” deve ser uma coisa má. Depreende-se que qualquer governo que seja pela liberdade deve ser mau. A liberdade dos outros incomoda, não, Duarte?
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Na verdade, o texto começa criticando o Estado e só lá para o fim fala timidamente no Governo, respaldado pelo PR, desviando-se logo para o PS.
Do PSD nada consta.
E é Governo.
Hoje é dia de claques.
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” E o pior, aquilo que torna a nossa situação particularmente angustiante e característica, é o facto de o Estado ser, ele próprio, um agente de instabilidade e de risco.”
Refere-se ao Estado-providência, ou Estado Social, ou à transformação do Estado?
Não o quero interpretar mal, mas o Estado Social concede, previsivelmente uma série de regalias aos cidadãos (desfavorecidos e não só), mediante o pagamento de impostos e dos lucros de empresas públicas (exemplo, Noruega, petróleo). Os governos portugueses permitiram, ao longo do tempo, a persistência de corrupção generalizada que limpou os cofres do Estado. Agora, em época de crise, vem um governo com dois dos partidos mais corruptos dizer que o Estado não tem capacidade para suportar os serviços. A ver se se entende bem: o Estado deve assegurar a corrupção generalizada de três partidos (PS, PSD e CDS-PP, não sei se os outros também serão, claramente nunca estiveram no governo) mas não deve assegurar serviços públicos aos cidadãos.
Atualmente, o governo está a transformar (mal) um Estado-providência (mau, devido à corrupção), numa espécie de Estado mínimo pior, onde os cidadãos pagam elevados impostos, continuam a assistir ao roubo generalizado perpetuado pelas empresas privadas com PPP (tanto atingem, como todos saberão, o PS como o PSD), e a recusa do Estado em acusar criminalmente todos esses atores, permitindo-lhes escapar impunes. Pelo menos, nacionalizava-se os contratos, impedindo as empresas que roubaram o Estado de ganhar mais dinheiro à custa do mesmo.
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Grécia 2…
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Este post demonstra que até um liberal pode ser lúcido, se quiser. 😛
Já agora, lembro aqui que o geniozinho Gaspar, apesar de ter feito e executado dois orçamentos, DOIS, não fez nada para fazer convergir as reformas.
A sua incapacidade, demonstrada por duas vezes, DUAS, leva-o agora a querer assaltar os que confiaram no Estado como pessoa de bem.
Repare-se que, perante a instabilidade criada pelo governo, muitos decidiram sair com enormes penalizações. Saíram nas condições legais, podendo ter ficado mais tempo se previssem vir a ser assaltados, de maneira a compensar o assalto.
Curioso é que nem seria necessária tanta instabilidade se houvesse inteligência e bom-senso políticos por parte de Gaspar e (má)companhia.
http://www.publico.pt/economia/noticia/cuidado-com-a-reducao-do-estado-alerta-ocde-1594085
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Diferentes abordagens à Siria,por vezes contradiórias:
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-‘Israel wants to keep Assad in power,’ FSA claims
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Israel is protecting Syrian President Bashar Assad as he is undermining the government’s national security and Israel wants Syria to become a weak state, Free Syrian Army Joint Command spokesman Fahd al-Masri told RT Arabic.
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http://rt.com/op-edge/fsa-israel-assad-power-912/
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-Russia Plans To Sell Sophisticated Missile Systems To Syria
Read more: http://www.businessinsider.com/russia-plans-to-sell-sophisticated-missile-systems-to-syria-2013-5#ixzz2T1OFvawv
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-Free Syrian Army rebels defect to Islamist group Jabhat al-Nusra
The well-resourced organisation, which is linked to al-Qaida, is luring many anti-Assad fighters away, say brigade commanders
http://www.guardian.co.uk/world/2013/may/08/free-syrian-army-rebels-defect-islamist-group
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-AntiRacist Hitler
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.Sobre coisas de Vida:
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=’Appalling irresponsibility’: Senior scientists attack Chinese researchers for creating new strains of influenza virus in veterinary laboratory
http://www.independent.co.uk/news/science/appalling-irresponsibility-senior-scientists-attack-chinese-researchers-for-creating-new-strains-of-influenza-virus-in-veterinary-laboratory-8601658.html
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=How Plants Help Each Other Grow By Near-Communication
http://www.wakingtimes.com/2013/05/10/how-plants-help-each-other-grow-by-near-telepathic-communication/
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=The Healing Power Of Pets
http://www.earth-heal.com/index.php/news/news/55-human-animal-bonding-and-communication/844-pets-healing-power.html
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