Póstumos
30 Janeiro, 2014
Durante quanto tempo vão ser publicados romances, textos e cadernos póstumos de Saramago? Com a fúria legislativa que vai no país não percebo como ainda não foi proposta a regulamentação do trabalho dos mortos.
57 comentários
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Quantas arcas vão encontrar do Fernando Pessoa?
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Pessoa praticamente não editou em vida
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E então? Também há uma enorme quantidade de publicações póstumas, independentemente de ele ter publicado muito ou pouco durante a vida. Isso não altera nada, se escreveu e uma instituição privada (a Fundação Saramago não recebe subsídios) vai publicar o que ele escreveu, e há quem compre, a Helena só tem de comer e calar. As partes interessadas têm todo o direito de publicar postumamente o que foi escrito pelo único Prémio Nobel da Literatura português, se a Helena não gosta do que ele escreveu, tem bom remédio, quando for às livrarias vira a cabeça para o lado. Eu também tenho de a virar quando vejo um certo livro por aqui anunciado.
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Uma pessoa de direita numa livraria? caso raro, só se for lá para anotar o livros que vão queimar no proximo auto da fé
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(a Fundação Saramago não recebe subsídios
LOL(ada) se não recebeu pelo menos recebeu um belo edifício que devia ser considerado monumento nacional e cuja reconversão ficou a cargo dos estimados contribuintes, moi e até talvez o senhor.
Na altura se tivessem pensado podiam ter-lhe dado o cinema Londres.
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Recebeu-o da CML, não do estado português. Curiosamente agora pelo menos há turistas a visitar aquele sítio (goste ou não do Saramago, parece que há muitos turistas que gostam, certamente o tipo de bárbaros que os portugueses civilizados abominam, uma vez que eles dão importância a um tão pérfido escritor como Saramago), coisa que anteriormente não havia. Goste ou não, pelo menos agora aquilo tem alguma utilidade.
Já agora, penso que um monumento nacional não tem de estar diretamente sob a alçada do estado, desde que seja corretamente preservado.
Quanto a belo, a Casa dos Bicos não é propriamente bonita, original talvez (apesar de ser uma imitação de outro edifício), mas bonita já é um grande exagero…
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O Saramago, o totobolista de uns prémios cada vez mais contestados?
DEIXEM-ME RIR!
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Claro.
É bom fazer essa distinção, o sítio onde imprimem o dinheiro do Estado é na Rua do Dá Cá o Teu e o da Câmara é impresso no Largo que dá para essa mesma rua.
Cada macaco no seu galho.
Sempre vi gente lá pelas redondezas, talvez por haver lá muitas e belas tascas.
A única diferença é que agora os cães têm mais uma árvore onde mijar.
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uau andré da gama….a cml nã é estado português
bem me parecia que o costa estava a soldo do islamismo internacional
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Helena,
Já se deu conta que a sua materia prima enquanto historiadora foi o que fizeram os postumos e não os vivos???
Cada vez está mais tronga.
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Mas é dificil de perceber?
O problema não é esse!
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Moral da estória:
Só se pode publicar da arca
quem praticamente não publicou em vida.
.
Pessoa publicou quatro obras em vida.
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Essa conclusão não é a minha.
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eNQUANTO A MINA POR CÁ RENDER:
Enquanto vivo levou-o para Espanha- era ele que rendia. Morto, passou a ser Portugal um lugar apetecível, pois é de cá que vem dinheiro, pelo Saramago.
A Pilar não tem nada de parva
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Se os altos responsáveis do seu país dissessem (ao contrário de quem lhe atribuiu o maior prémio de literatura no mundo) que não sabia escrever, o senhor ia continuar a viver nesse país? Ele não era cristão, era ateu, não tinha nada que dar a outra face.
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EXCELENTE . . .
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HM está, cada vez mais, a ficar parva!
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Eis aí uma prova de como há vida depois da morte. E parece que esta é muito selectiva em assombrações…
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Eu começaria por regulamentar a publicação de posts idiotas por alguns vivos… Mas parece que é uma consequência da liberdade de expressão.
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Ora aqui está um Post que vai muito para além da idiotice. Tem doses de desrespeito, ignorância e pequenez. Tudo bem misturado resulta em algo parecido com a mente desta nossa autora,
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P. vem de Puta ou de um seu filho?
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Quis dizer F.
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É o que dá interromper os episódios da Rua Sésamo e ficar só no ABC…junta-se a ignorância à ordinarice e sai um…larilas. Perdão, um..licas?!
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Post aluado de HMatos.
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No outro dia a Helena brindou-nos com pérolas da rádio. Como historiadora não fica curiosa? Já imaginou o que seria se tivesse de fazer uma prova de avaliação e lhe fosse apresentado um texto póstumo de Saramago? Passava-se?
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Porquê?
Desde que o texto póstumo venha assinado e com a mesma reconhecida presencialmente em notário qual é o problema.
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André, 13:38,
De acordo.
Acresce que a Fundação Saramago não “recebeu” a Casa dos Bicos. Foi cedida temporariamente durante 10 anos.
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Pois parece que sim; a (nossa) CML vai atribuir á Fundação (dele ) José Saramago, a quantia de 2,2 milhões de €.
A Fundação ( dele ) José Saramago, que recebeu já da (nossa ) CML, perto de 1,6 milhões de €, está sediada na (nossa) Casa dos Bicos pelo período de 10 anos, automáticamente renováveis, sem que para isso esteja obrigada ao pagamento de qualquer renda.
Neste país, parece que há sempre dinheiro para estas coisas importantes, ás quais se resolveu começar a chamar de “fundações” e que advêm da necessidade de alguns altruístas, usarem o ( nosso ) dinheiro, para praticarem o bem público, sob pena de, não vendo satisfeitas essas suas reivindicações humanistas, ameaçarem fugir com o seu espólio para o estrangeiro…
http://cidadanialx.blogspot.pt/2010/03/cml-atribui-mais-22-milhoes-de-fundacao.html
Na semana passada, descobrimos que a Câmara Municipal de Lisboa do genial António Costa vai ficar responsável pelas despesas da genial Fundação Saramago. Ou seja, água, luz e demais coisas comezinhas não cabem na genialidade da Fundação. Os génios, como se sabe, não sabem o que é a conta da luz. Seja como for, este encargo significa mais 50 mil euros por ano. Coisa pouca, diga-se. Nada que se compare à doação da Casa dos Bicos à Fundação Saramago, depois de ter sido devidamente arranjada com obras financiadas pelo erário público. Portanto, bem vistas as coisas, tudo isto acaba por fazer sentido: a CML fez uma espécie de habitação social para um génio, e agora tem de pagar as despesas correntes do génio. E, atenção, as declarações da Presidenta da Fundação também fazem todo o sentido. Pilar del Rio anda por aí a dizer que a democracia está morta, que não há democracia. Tenho de concordar: de facto, não há democracia quando alguns privilegiados dispõem deste acesso directo ao erário público.
Mas deve ser tão bom bancar o benemérito com o dinheiro dos outros.
Henrique Raposo
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/nao-tenho-de-pagar-a-fundacao-saramago=f763260#ixzz2rv38fhoB
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Independentemente de se gostar ou não da pessoa Saramago e/ou da sua obra, e pessoalmente respondo não à primeira e sim à segunda, não vejo como se justifica usar dinheiro público na Fundação Saramago (e em todas as outras, aliás) seja para o que for. Ainda por cima, sendo Saramago um escritor e cuja obra tem difusão alargada, reconhecimento global e que, portanto, não precisa que o contribuinte dê o seu dinheiro para a preservar (e nem estou a pôr em questão as opções políticas globais de preservação de cultura)…
Por isso, sim, concordo com as linhas gerais do seu comentário.
Idem para o Manoel de Oliveira, mai-la suas casas e homenagens e whatnot, com a distinção que não gosto nem um bocadinho da obra, e o reconhecimento da sua valia como cineasta é uma pespectiva provinciana sem verdadeira correspondência mundial…
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Há mortos assim, infelizmente. Este é mais um nunca-assaz-falecido. O que vale é que daqui a vinte anos ninguém se vai lembrar do escrevinhador, nem dele nem da zurrapa literária que assombra a cultura portuguesa contemporânea (que fique claro que o saramago ao pé dos peixotos, tavares e tordos de hoje é uma génio, um génio medíocre).
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E tu sabes isso, como, ó pachorras?
Que não há pachorra para a inveja cintilante de raiva ao vivo !
Acaso aprendeste alguma vez que o escritor que nos diverte a pensar diferente é o mais imorredouro, ó triste ?
Não entendes como apesar da escrita nova, diferente, quão difícil, Saramago se elevou acima de quantos e quantos escrevem lindamente, porém sem grande acrescento do entendimento da vida ?
E tu porventura Lês, já leste na tua vida?
Se calha leste os cadernos do passos coelho, com alguma tese do relvas, se não preâmbulo de hugo soares ao referendo, ai, lá genro do cabacas, lá filho do lúcio lara, algum vaticinador das dúzias…
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E de novo leio a última tirada de pachorras, fulano mais rasca, ó labrego, seboso, o que sabes tu disso? Não viste o osébio, perdão, Saramago, inteiro, ser aureolado em Oslo, no mesmo aerópago, pelo rei norueguês, o da Noruega, em título Nobel da Literatura?
A título autêntico, que o mereceu no prévio número de leitores extensíssimo? Por isto, que apesar da escrita difícil, nova, conforme ao manifesto de um Marinetti, rompendo os ditames da escrita cercada de regras, cadeias, consegue dar asas que voam, seu analfabruto, ó curto de vistas… ?
E bem digo eu que o gajo será lá filho ou bisneto do tal lúcio de lara, invejoso, se não que lá genro de outro assim letrado, qual grande cabacas de hajapachorra.
E à vista disto, da gente atrasada como a este nível, se havia de um gajo chorar de tristeza, reage e como à rui gomes da silva, olhe, mas olhe, sa lá lixe invejosos, quais hajapachorras, antibenfiquistas, para longe da vista …
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Qual é o problema do comentário do hajapachorras? Ele não gosta e tem o direito de não gostar e de dizer que não gosta. Eu até gosto do Saramago e tenho os meus gostos e ódios de estimação, como o Joseph Conrad e o seu Heart of Darkness, que me impressiona ser considerado um clássico quando é péssimo e muitíssimo mal escrito (IMO) – mas tenho a consciência de que ao divulgá-los nem vou fazer mal ao Mundo nem tenho a veleidade de poder acabar com o livro…
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Confunde, Helena, com despeito de autora, tristemente, parece, uma obra escrita como a sua em vida. Ou, porventura, quando a dona morra, não poderemos regalar-nos, se for caso disso, com algo de algo de bom que agora escreva? E então seja positiva, um pouco mais magnânima, que a inveja é feia e a vida encurta a cada dia. O grande Camões já morreu, Senhora, o mesmo Eça e Camilo, além de Bocage do Nicola, com outros nossos luminares, quanto mais um Nobel, nossa sinhora …
´
Agora, se dissesse, prazenteira, pá, grande sorte, despois que trocou de editora, a caminho, parece que o Saramago vai passar a ser editado, à maneira da estranja, que refere Gonçalo Cadilhe (1), numas capas lindas!
E isso, sim, que dá gosto ver, gente alegre, inteligente e positiva, que dá gosto ler, prazer, enquanto alegra e ensina .
(1) “Um Km de cada vez”, Gonçalo Cadilhe
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Helena, como ninguém conseguiu queimar as obras de Saramago enquanto vivia, gostaria muito de vê-la queimada depois de morto?
Não gosta, não leia. Alguns comentadores dizem de vez em quando por aí que já experimentaram ler e não conseguiram. É normal.
Para os que não entendem o Saramago, existem as Rebelos Pintos.
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Na mouche ! Mas não vale a pena perder tempo com post-pingarelhos, sem nexo, ou seja, temas e ideias que HMatos despeja aqui numa espécie de libertação psicológica e que certamente não colocaria a pessoas inteligentes, cultas, mesmo se politicamente de “direita”. Ou, se lhes surgisse com essas propostas de debate, seria tomada por…
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olha cu gama tem mai texto aki nesta virtual idade ca helena de tróia e BES y sonae
tamal tamal gama
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MJRB, bem visto.
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É bem verdade que cada um tem o direito de gostar ou não do Saramago. Não concordo porém com a parte final do comentário que deixa praticamente explícito que quem não gosta de Saramago não é culto (ou vice-versa). Duvido até que o próprio Fincapé ache isso!
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Dona Helena este seu post, tem o mérito de revelar, o génio labrego de alguns prosadores da nossa praça.
“Aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando…”
Sempre tiveram o condão de incomodar, os VMI (vaidosos, mesquinhos e invejosos) que infelizmente por falta de formação, são a maioria.
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Adenda :
HMatos teria êxito propondo como conversa-debate o teor deste post a pessoas de “direita” como Sousa Lara, Cavaco, Santana Lopes, Henrique Raposo, Rui Ramos e mais, e mais…
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Li saramago.
Gostei de alguns dos seus livros.
Porém, só o tempo filtrará o seu fulgor.
Não creio que a sua fama ultrapasse décadas.
Ao contrário de eça, camilo, pessoa, pessanha, vieira, camões, verde, migueis…
O vezo ideológico com que impregnou a sua obra – limitá-lo-á na posteridade, como o beneficiou no passado recente.
O prémio nobel da literatura é de conveniência ideológica e política.
Winston churchil e afins – são o mais caricatural exemplo..
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bolas pá basta ter sido Nobel para garantir obra publicada por 100 anos
olha o anão do par lá,,do…,kist ou a pearl sabucca…..ou o beck stainless
ou a Doris Lessing já que tamos a hablar de chatos camilianos
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Exacto : um Nobel da literatura será sempre republicado neste e noutros países –o que, parece, incomoda alguém.
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Sim, winston churchil vende-se muito bem. “por sua maestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos”
É a “prenda” perfeita de natal
Não, é capaz de ser ousado…hesito.
Hum, talvez:
Wole Soyinka “que numa perspectiva cultural ampla e com segundos sentidos poéticos perscruta o drama da existência”
Halldór Laxness, “por seu épico vívido e poderoso que renovou a grande arte narrativa da Islândia”
Dario Fo, “que emula os bobos medievais no questionar da autoridade e no apoio à dignidade dos caídos”
Günter Grass, o ressuscitado, que, com vivas fábulas negras, desenhou o rosto oculto da história” (até a da sua, mais tarde….) 🙂
José Saramago, “que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia” 🙂
O que esta gente vai vender daqui a uns anos, “no estrangeiro”…. 🙂
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non pá portugal tá fodido e tudo assovia pró ladu
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este num g’nhou nó belle …ó enola gay
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gunther grass deu até filme logo aqui vai passar até pagarmos o festroia todo
até 2157 qué quande iste affunda
winton churchill continua vendendo nomeadamente as suas crónicas familiares com malborough
o tempo mata alguns aythoris dejah thoris universelles e releva outros harry potter a nobel já né
se o critério é vender camilo vende mal a maioria dos livros dele no século XX ou XXi
soares atão no século XXI só lançando o portugal amordaçado consegue que o comprem
há mário soares em todas as feiras de velharias du pays a 50 cents e a eurro
ide comprar doze kilos deles na feira da baixa da banheira é pertinho e é pretinho
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F. HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
30 Janeiro, 2014 12:18
Ora aqui está um Post que vai muito para além da idiotice. Tem doses de desrespeito, ignorância e pequenez. Tudo bem misturado resulta em algo parecido com a mente desta nossa autora.
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Entretanto helenamatos e jmf – enquanto vivem – publicam em conjunto um “livro” em que o tema principal é : os velhos estão a dar cabo da vida do novos.
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(…) Quem vai pagar as obras megalómanas do passado? É possível continuar a manter este sistema de pensões? A legislação de trabalho que durante anos impedia o despedimento favoreceu quem? Quem defende os mais novos? É possível a uma sociedade envelhecida, governada por gente mais velha, com um peso do eleitorado grisalho a aumentar, empreender reformas políticas e sociais que levarão os mais velhos a perder direitos em nome dos mais novos? Não se pretende instaurar uma guerra entre gerações, mas apelar a que se reencontre um novo equilíbrio, mais justo entre as gerações de pais, de avós e de netos. Para que os mais jovens possam olhar para o futuro com mais optimismo (…)
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As “obras” de merdas-pai: são como as ventosidades:
Dá-as, porque ningúem lhas compra.
Disse.
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Já percebi: não vendem, mas republicam-nas, “no exterior”.
Ou vendem e venderão “forever”.
Parabéns a:
Wole Soyinka “que numa perspectiva cultural ampla e com segundos sentidos poéticos perscruta o drama da existência”
Halldór Laxness, “por seu épico vívido e poderoso que renovou a grande arte narrativa da Islândia”
Dario Fo, “que emula os bobos medievais no questionar da autoridade e no apoio à dignidade dos caídos”.
“Ernesto, Vicente, Sebastião – já lesteis o vosso winston churchill? Olhai que foi prémio nobel em 1953!” 🙂
Ai, Senhor, que me escangalho todo… 🙂
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Não fosse o Belial preocupar-se com as potenciais vendas de José Saramago daqui a vinte anos e ninguém o faria. Obrigado, Belial, por me proporcionar tão importante e tão necessária informação. 😉
E IPad e ameixas secas, vão vender-se bem ou não? 😉
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Daqui a 20 anos? Só as ameixas secas 🙂
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🙂 Ao menos isso. É o que tenho mais.
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Alguns não lhes chega meterem-se em bicos de pés, precisam de um escadote.
Mas são de tal modo pequenos, que mesmo em cima do escadote, não se vêem por mais que acenem.
Coitados.
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😦 …
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