Já não tenho paciência para os Mirós
Já devia estar calejado, mas acabo por ficar sempre surpreendido. Surpreendido com o PS e surpreendido com os bem-pensantes do país.
Nesta discussão sobre as obras de Miró parte-se logo de um equívoco: a de que não existe custo se ficarmos com os quadros, pois eles já são nossos. Não é verdade. Há um custo de cerca de 35 milhões de euros. Se os quadros não forem vendidos, será o Orçamento de Estado a ter de meter esses 35 milhões no imenso buraco do BPN – uma realidade que a deputada Inês de Medeiros insiste em negar com a sua imensa arrogância e ignorância. É uma gota de água nesse imenso buraco? É. Mas não deixam de ser mais 35 milhões suportados pelos contribuintes.
Estando este ponto assente, importa saber se comprar uma colecção de quadros de Miró tem prioridade sobre outros gastos do Estado, se tem prioridade sobre outros gastos da Cultura e se tem prioridade sobre a aquisição de outras obras e colecções para os museus nacionais.
Qualquer pessoa sensata só pode responder negativamente a qualquer destas perguntas. Nenhum governante com os pés assentes na terra preferiria aplicar 35 milhões em pinturas de Miró quando isso implica retirar 35 milhões a outros destinos. E nenhum titular da Cultura com um mínimo de sensibilidade decidiria gastar 35 milhões nestas pinturas e não noutras inúmeras obras e colecções realmente relevantes para o património e memória nacionais. Aquela colecção de Miró nunca seria a primeira escolha.
É esta realidade que devia entrar pelos olhos dentro. O resto é poeira para os olhos.
Uma das ilusões que também regressou com este debate é a de que este “investimento” geraria muitas receitas futuras. É preciso ter uma enorme lata. Olhe-se para a Colecção Berardo que continua sem cobrar bilhete aos que a visitam. Olhe-se para o destino de Foz Côa. Olhe-se para os números dos museus nacionais onde existem colecções mais relevantes e muito mais interessantes. Só o voluntarismo cínico e demagógico dos que gostam de chamar aos outros “estúpidos institucionais” é que pode propagar esta ilusão.
Uma ilusão, como sempre, paga com o dinheiro dos outros. Se acham mesmo que o investimento é bom, dirijam-se a um banco, arranjem os 35 milhões, exponham depois os quadros num museu cobrando bilhete e fiquem ricos. Ou, o que é mais provável, fiquem endividados para sempre. Mas não queiram sobrecarregar ainda mais os contribuintes portugueses.
A 3,5€ o almoço na cantina da escola pública, são menos 10 milhões de refeições para crianças carenciadas.
O PS não gosta dos pobres…
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Abrem-se algumas das colunas culturais diárias mais relevantes do mundo e lá aparece Portugal como a anedota cultural do momento, substituindo o Lesoto e a golpada sobre a pintura tribal…
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V.Exª. diz que a deputada do PS- Inês Medeiros- é ignorante. Não aprovo. Diga-me quem consegue viver em Paris e ter quem lhe pague viagens e estadias para dizer todas as semanas umas palermices burras desenquadradas da realidade da vida na Assembleia?
Burra sou eu que só consegui comprar um carrito pequeno -peugeot 104- 7contos (35€)por mês aos 40 anos, após trabalhar gratuitamente, horas extras e fins de semana.
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maria ferreira
Você conhece um burro chamado hugo soares ? É deputado do PSD (um “jota”, é claro, mais um a comer à mesa do orçamento) e está na AR.É um asinino a escoicear, e nós a pagar-mos as cagadas que vomita, desenquadradas da realidade !
Você conhece um burro chamado carlos peixoto ? É deputado do PSD (um “jota” é claro, mais um a comer à mesa do orçamento) que, da maneira como,na A.R., falou da “peste grisalha”, deve ter a estranha a particularidade de não ter pais, (deve ter nascido de geração expontânea, como as ervas daninas…), e ao escoicear, vomitou este volvo (sabe o que é um volvo ? Não ! Não é a marca de automóveis…) :
“Não há crescimento económico que vença o envelhecimento populacional. A NOSSA PÁTRIA FOI CONTAMINADA COM A JÁ CONHECIDA PESTE GRISALHA” !
Você, maria ferreira, (as minúsculas sãs suas !) aos 40 anos e depois de uma vida de trabalho, está mais próxima da “peste grisalha”, a que o peixoto, essa muar, se referia, como a “culpada do não crescimento económico”…
E nós a pagar-mos as cagadas desta escumalha…
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Eis, pois, um governo inapto no seu trato com a arte, e por ela reflectido e exposto no seu renovado esplendor do GRANDE CORNUDO SOCIAL…
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O camaradas do PS, escorados pela Esquerda, não passam de um bando de indigentes que vivem lautamente à custa dos contribuintes.
Para eles o dinheiro não se ganha! É um direito adquirido. Não interessa quem paga, o que importa é continuar a sustentar o seu status quo.
Até quando meu Povo???
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Fala deste neo-PS instalado em S. Bento e no Palácio da Laranjeiras?!…
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Caro Castrol, o problema é que o Povo não tem voz. Quando a tem, que é nas eleições, vota com os pés.
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Castrol
Até quando ? Quando mudar o óleo…
Há três anos que o óleo é rançoso e falsificado !
E você acha que em três anos mudou tudo para “melhor”… Num País com o motor há muito completamente gripado…
Em que escola de “mecânica” você fez o “curso” ? E foi por “equivalências” ? Veja lá se o “diploma” tem alguma validade…
Veja o que aconteceu com o relvas…
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Não fosse o dito pintor SURREALISTA e nada diria aos portugas “coltos”, apreciadores de arte.
Só por isso a própria colecção já devia estar indicada para o panteão.
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“Nesta discussão sobre as obras de Miró parte-se logo de um equívoco”.
.
Parte, sim senhor. Parte-se do equívoco de que o governo está acima da lei e de que pode fazer o que lhe apeteça, desde que argumente com o “pagamento da dívida”. Este episódio dos quadros é mais uma prova da incompetência de quem está no governo, que nem uma simples venda de património consegue organizar sem que haja trapalhada. Deixar de pagar a esta gentinha, isso sim, é uma poupança urgente.
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O Trinta e três, na defesa do calote, porque não vai viver para o pais do Maduro? Lá é que é lei comprar e não se pagar.
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Nāo vou porque não quero-só isso. Mas a si, aconselho um onde haja um bom ensino primário de modo a perceber o que lê.
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O governo comporta-se como aquele aldeão alcoólico que após encontrar um pequeno pote com moedas no seu velho casebre, vai a correr vendê-las à feira, para logo gastar o dinheiro na taberna mais próxima.
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O governo lembra o campónio que tendo encontrado um Picasso na sua adega, e questionado sobre se sabia quem era Picasso, responde: «Não conheço, não faço vida de café!»
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Então estamos a meter 500 milhões por ano metemos 530 qual é o problema
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Então meta lá os 30 do seu bolso.
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JMF: o problema não são os mirós .É a enorme incompetência deste governo que nem vender sabe . Vender arte não é vender na feira da ladra . A bem da nossa sanidade mental liberte-se deste governo ,existe à direita gente que sabe governar melhor e lamento que ontem na RTP memória não tenha tido vontade de denunciar a nojice que se passa na RTP aquando de uma pergunta oportuna da Dra. helena Ramos .A reforma do governo foi aumentar a taxa do audiovisual de 2,25 para 2,65 euros . Lembra-se do que fizeram ao seu estudo e do Dr. Duque? Quero acreditar que o Sr. não pertence ao grupo de jornalistas comprados pelo poder e referidos pelo Dr. Mário Soares.
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Faz lembrar aquela estória do Xico anti-tabagista, que diz ao Manel fumador:
– Com o dinheiro que gastas no tabaco já tinhas comprado uma casa.
– Com o dinheiro que poupaste no tabaco, nunca compraste casa, respondeu Manel.
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Castrol,
está a ver mal o filme.
Recorde-se que em 2007 a dívida pública permanecia na casa dos 60% do PIB e o défice andava na casa dos 3%. Nada que se compare com o estado actual das nossas finanças públicas – uma dívida na casa dos 130% e um défice que não cai abaixo dos 5%. Portanto, haverá que perguntar o que terá mudado afinal para esta tão radical mudança, para esta tão brusca, brutal e acentuada subida da dívida pública. E, para isto só há uma resposta. A crise internacional importada dos problemas financeiros dos bancos dos USA. Claro que o despesismo, com a criação de múltiplos órgãos parasitários da administração pública – Autoridades, Agências, Comissões, Fundações, Institutos, Empresas Municipais, etc – as verdadeiras gorduras do estado, criadas tanto pelos governos do PS como do PSD, ajudaram à festa.
Mas, as verdadeiras razões da crise que temos, devem-se à crise importada do exterior e ao aproveitamento que dela fizeram as forças dominantes do capital financeiro, as elites políticas do euro, com o objectivo de implantarem um novo modelo de capitalismo, o modelo neoliberal do estado mínimo com a liquidação dos estados sociais e a redução de salários directa ou indirectamente através da desregulação laboral. Um novo modelo, uma nova economia, onde o bem-estar da maioria da população não conta. Um novo modelo social, com uma nova economia, “uma economia que mata” como denunciou o papa Francisco.
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Pois, fomos nós os únicos que importámos esses problemas. Pelo mundo fora milhares de paises, ate na europa e no euro, paises que estavam iguais ou piores em défice e em dívida, mas fomos nós os poucos que em 2007 para a frente (em especial 2007-2011) decidimos importar isso da crise dos outros. E outros paises mais neo liberais que nós? Ah, não, a culpa é do fantasma neo liberal e capitalista que por alguma razao afecta um ou outro pais do euro.
Os outros se calhar não ha neo liberais ou la o que o fatasma da moda que se inventa para dizer que a culpa é dos outros e não temos nada a mudar…
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“É uma gota de água nesse imenso buraco? É. Mas não deixam de ser mais 35 milhões suportados pelos contribuintes.” Agora alteremos o contexto da frase (e aumentemos os números), imagine-se que estamos a falar das despesas com carros de serviço dos ministérios, assembleia e presidência da república, dos salários muito acima do salário mínimo nacional (se é possível viver dignamente com esse salário, é justo que todos os deputados, membros do governo e o presidente recebam apenas esse salário), das resmas de assessores nos ministérios e secretarias de estado, imagine-se que é disso que estamos a falar. E agora imagine-se que em vez de se cobrir o buraco do BPN se quer reduzir o défice. Também é uma gota de água num oceano, mas se o governo se recusa a reduzir todas estas regalias aos nossos representantes políticos, qual a sua legitimidade para andar a lutar com gotas de água em oceanos em relação ao buraco do BPN? Obviamente nenhuma… Mais coerente é o PS que não quer nem a redução de privilégios, nem a venda dos quadros.
Pessoalmente sou a favor de outra solução, que não está neste momento representada nem no governo, nem na oposição, mas que provavelmente seria mais sensata. Vender uma coleção inteira simultaneamente irá provocar uma desvalorização de cada quadro, acabando o estado por perder dinheiro. Se se vender um quadro de cada vez, Portugal não desvalorizará os quadros, ainda que tenha de esperar mais tempo para ganhar o dinheiro. Ora, se querem reaver 35 milhões de euros, o melhor seria vender, a cada cinco anos, um quadro da coleção, isso até fazer um valor de 40 milhões de euros (sim, não me enganei, estou a dar cinco milhões de compensação pela espera). Como a coleção é grande, iria demorar até se vender muitos dos quadros, pelo que eles poderiam ficar expostos ao público num museu (ou até em vários). Inicialmente, aproveitando o verão, podia-se até realizar uma exposição temporária paga no MNAC em que os lucros reverteriam para o buraco do BPN (aliás, os quadros estão na posse do estado desde 2008, já se podiam ter lembrado de ganhar dinheiro com eles). Também é uma gota de água num oceano? É. Mas tendo em conta que em qualquer um dos casos se ia ganhar pouquíssimo dinheiro, pelo menos mantinha-se ambas as fações felizes, vendia-se os quadros de cinco em cinco anos até compensar o valor, expunha-se os outros, e inicialmente ganhava-se dinheiro com exposições temporárias. O raciocínio é estúpido, mas é tão estúpido como andar à procura de gotas de água no oceano (como referiu o autor do post).
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Andre, e quem diz que vender os quadros em separado não da menos dinheiro? Tanto quanto sabes um colecionador esta disposto a pagar mais por uma colecção que pode expor do que um quadro único. Portanto a tua teoria é bem capaz de ser o estado gastar dinheiro agora nos quadros (e não gastar esse dinheiro em sei la, saúde!) para daqui a uns anos o vender por 30M€.
(Só para perceberes como tas a dizer um a parvoíce de comprar e vender as pecas a colecção é o facto de ninguém fazer isso! Se vender uma colecção de 35M€ As peças e ter um retorno maior fosse verdade haveria muita gente a fazer esse negócio, e não o contrario, pessoas a investir em juntar peças e fazer colecções como investimento!)
Mas se continuares a achar que podemos dirigir as finanças do país com base num mundo de conto de fadas, Nem sei porque apenas limitaste a dizer que valem apenas mais 5 M€. Se vamos tirar números do ar, se calhar o estado devia ficar com eles e cortar as postas e vender um quarto do quadro a cada mês e ainda os vende todos pelo valor do pib nacional. Ou então fazer ppp’s a comprar obras de arte? Aumentar os impostos só para ti para pagar estas idiotices? Ui… Tanta coisa…
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Uma vez mais..
Vejamos mais concretamente a evolução dos principais indicadores económicos do país, comparando os períodos compreendidos entre 2005 e Junho de 2011 (início da governação PSD/CDS) e entre Junho de 2011 e Dezembro de 2013:
CRESCIMENTO
De Março de 2005 a Junho de 2011 a média anual de crescimento foi de 0,33p.p. De Junho de 20011 a 2013, na governação Passos/Portas o crescimento deu lugar à recessão e foi de menos 2p.p. ao ano.
INVESTIMENTO
Segundo dados do INE e dados constantes do orçamento rectificativo, o investimento em Portugal começou a diminuir a partir de 2007, tendo-se registada uma quebra muito mais acentuada a partir de 2010, ou seja, após a entrada da “troika” e do governo PSD/CDS.
Assim, enquanto entre 2005 e 2010, portanto num período de 5 anos, o investimento caiu em 10, pontos percentuais, entre 2010 e 2013, portanto num período de apenas 3 anos com a “troika e o governo PSD/CDS, a redução do investimento atinge 38p.p.. Entre 2010 e 2013, o investimento total em Portugal a preços constantes, ou seja eliminando o efeito do aumento de preços, diminui de 33.232 milhões € para 22.984 milhões €, o que significa um corte de 10.248 milhões € (menos 30,8%).
DESEMPREGO
Quanto ao desemprego ele subiu de 7,6% em 2005 para 12,6%em Junho de 2011 e 15,4% em 2013. Subiu a uma taxa de 1p.p. ao ano na governação anterior para uma média de 2p.p. (mais do dobro) na governação Passos/Portas.
DÍVIDA PÙBLICA
De Março de 2005 a Junho de 2011 a dívida passou de 67,7% para cerca de 100% (Junho de 2011) enquanto de Junho de 2011 a 2013 a dívida aumentou em 29,4p.p. (de 100% para 129,4%).
A subida da dívida pública tem uma média de 5,4p.p. ao ano no tempo de Sócrates enquanto na governação de Passos Coelho e Portas o aumento da dívida de Junho de 2011 a 2013 é de 29,4p.p., isto é, uma média anual de 9,8p.p.
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Carlos: a tua “narrativa” sendo fundamentada em números que não contesto mas ,esqueces a imensa dívida pública escondida e o crescimento que era feito com dinheiro dos outros para fazer rotundas , ginásios para idosos , aeroportos sem aviões(Beja),autoestradas sem carros (A17),PPP ruinosas , etc. Tudo isto começou a ser pago e ninguém investe um tostão neste “sítio” que parece que é um protetorado , humilhado por Angola(explica como deve funcionar a justiça) e agora por uma leiloeira (explica como se vende arte).
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Memorando da Troika: assinado em maio de 2011
Posse do atual governo PSD/CDS: 21 de junho de 2011
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Quando li o título intimista de jmf1957, até me vieram as lágrimas aos olhos.
Diz o escriba que já não tem paciência para os quadros de Miró. Diga-se 85 quadros.
E se fossem dez quadros?
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Os intelectuais queques, de cultura parola e pechisbeque bebida através do Google e da Wikipédia, que querem que os portugueses suportem o custo de 80 a 100 milhões de Euros para reter os quadros de Miró, e para consolo da Madame Canavilhas e quejandos, que vão para o raio que os parta. Já não há pachorra para os aturar.
Agora até o sr. Abrunhosa, um cançonetista medíocre e possidónio, se arvora em intelectual e põe-se a arrotar postas de pescada, falando em “áreas axiomáticas” e citando Paul Krugman e Jeffrey Sachs, dos quais nem duas linhas deve ter lido!…
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Eu já não tenho paciência para tanta parvoeira. Um estado falido e estes energúmenos querem ficar uma colecção de quadros por 35 ME!
Qual a família afogada em dívidas que desata a comprar obras de arte como se não houvesse amanhã e deixa por pagar a prestação da casa, do carro, a escola e a saúde?
Aonde é que o estado vai buscar os 35 ME que assim ficará sem receber?
Pedir um empréstimo à Troika?
Esta gente é doida de todo. Anormais mesmo.
A arte é para os ricos, seus pascácios!
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Como o autor do post disse, 35 milhões de euros é uma gota de água num oceano, quase com se uma família falida comprasse um livro do tio patinhas ao filho. Se calhar, ainda a família gastaria uma maior percentagem de dinheiro do que o estado português.
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André:
E se essa família falida, para comprar esse livro do Tio Patinhas deixava de comprar um yogurte para o lanche do miúdo?
Sabe que com 35 ME podia, por exemplo, renovar a frota toda de automóveis da PSP e da GNR e ainda lhe sobrava dinheiro?
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Então quanto é que se podia fazer cortando todas as regalias de políticos e membros do governo (incluindo os assessores), colocando todos os políticos a receber o salário mínimo nacional (se defendem que ele é justo, vivam com ele), reduzindo os salários dos gestores das empresas, fundações e institutos públicos? O que é que se podia fazer com isso? E agora está toda a gente preocupada com 35 milhões de euros!? Tenham santa paciência, há coisas mais importantes no despesismo estatal.
PS: Não defendo que se limitem a expor simplesmente os quadros num museu, mas que os vendam separadamente e espaçadamente para não os desvalorizar, até fazer 40 milhões de euros, sendo que enquanto não forem vendidos os quadros devem ser usados em exposições pagas cujos lucros deverão reverter para o buraco do BPN.
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e para estes, temos paciência? .
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Com tão bons administradores, como é que este país chegou onde chegou? Possivelmente porque não foram encontrados nos momentos oportunos. Tenho esperança que dêem um passo em frente tomem as rédeas do poder, especialmente na direcção de museus de pintura, que, pelo o que julgam, e naturalmente sabem, por experiência própria, dão lucros que servem para abater nos milhentos défices das instituições portuguesas. P´rá frente Portugal!
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ONU acusa Vaticano de encobrir milhares de abusos sexuais (Visão)
O Comité das Nações Unidas para os Direitos das Crianças acusa o Vaticano de “sistematicamente” adotar políticas que terão permitido aos padres abusar sexualmente de milhares de crianças.
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Que surpresa!…
Nem acredito…
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A ONU que pode ter razão nessa denúncia, devia olhar também para o seu funcionamento. Todos os inúmeros departamentos são sustentados pela quota orçamental dos diversos países que nela estão integrados, havendo uns mais importantes que outros. O facto de os 6 maiores contribuintes terem direito de veto, para além de ser antidemocrático, é uma facada no sistema democrático que se diz defender, e por isso falta-lhe moral para apontar certos erros de outras instituições ou países. Como começa a haver uma corrente que quer que o estado do Vaticano seja aceite no seu seio, talvez pela boa imagem do Papa Francisco, já começa a contra ofensiva, a criar um mau ambiente, contra o Vaticano, para evitar que a proposta tome um rumo imparável. É a guerra suja que está implantada nos mais altos palanques internacionais.
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Porquê tanta urgência em vender os quadros? O que é a empresa pública Parvalorem e que interesses giram à sua volta? Quem vai receber comissões da venda além da leiloeira?
Estas são perguntas que gostaria de ver respondidas para além das opiniões contra e a favor da venda dos Mirós. Os argumentos do JMF é que são poeira para os olhos, mas desde as armas de destruição do Iraque às escutas em Belém a gente habitua-se.
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É uma realidade que entra pelos olhos dentro, mas é para quem não usa palas nos olhos.
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JMFernandes,
Vc. tem assim tanta necessidade de surgir publicamente com opiniões inconsistentes e demagogas ?
Noutro local que não este, demonstrava-lhe a importância da colecção e o que poderia render (não confunda só com euros) ao país.
Os 85 Mirós vão ser vendidos, não duvido, mais dia menos dia. Será uma “vitória” vergonhosa., anti-Cultura, anti-Desenvolvimento, lesiva do Estado (!)
O comportamento do governo nesta “matéria” anda numa fronteira entre os saques nazis de obras de arte que fizeram o que quiseram, e a máfia que indevidamente se apropria de bens alheios e passando por cima da Lei, os rentabiliza para proveito próprio.
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JMFernandes,
Vc., quando dirigiu o Público manteve e bem, o suplenmento cultural (Mil Folhas, Ípsilon) e concedeu bos espaços nas páginas da Cultura à arte moderna e contemporânea. Fê-lo sob ameaças ? Sob coacção ? Perdeu “a paciência”, não entendeu tantos artigos de opinião, críticas e reportagens ?
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Os intelectuais queques, de cultura parola e pechisbeque bebida através do Google e da Wikipédia, que querem que os portugueses suportem o custo de 80 a 100 milhões de Euros para reter os quadros de Miró, e para consolo da Madame Canavilhas e quejandos, que vão para o raio que os parta. Já não há pachorra para os aturar.
Agora até o sr. Abrunhosa, um cançonetista medíocre e possidónio, se arvora em intelectual e põe-se a arrotar postas de pescada, falando em “áreas axiomáticas” e citando Paul Krugman e Jeffrey Sachs, dos quais nem duas linhas deve ter lido!…
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Tozezito, não digas essas coisas, para um intelectual como tu, fica-te mal.
Tem ciso.
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Solução, para não suportar um património no valor de “80 a 100 milhões de euros” procura-se ganhar 35 milhões de euros. Grandes economistas neste governo…
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Esta campanha, para a venda dos quadros a qualquer preço,defendida pelos avençados do governo, esconde o quê?
Deve de ser muito bom negócio, para os custos que estão a pagar.
Os quadros devem de ter o destino que tiveram os CTT.
A seita tem um radar.
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A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS foi a empresa privada que recebeu mais benefícios fiscais relativos ao ano fiscal de 2012, com 79,9 milhões de euros.
No topo da lista das entidades que mais beneficiaram dos benefícios, depois da SCML e da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, surge ainda a Fi Madeira SGPS, com 59 milhões, a Saipem (Portugal Comércio Marítimo), com 43,6 milhões, e a Parpública, a holding de gestão de participações do Estado, com 43,3 milhões.
Nas dez primeiras entidades constam incentivos acima dos dez milhões de euros. Neste grupo estão ainda incluídas a Portucel (25,8 milhões de euros), a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (25,4 milhões), o BPI (18,9 milhões), o Fundo de Pensões do Santander Totta (14,1 milhões) e a empresa de produção de pasta de eucalipto Celbi (11,3 milhões).
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os quadros do Miró já custaram mais de 6 mil milhões de euros…ainda agora ficamos a saber que o ” saco azul ” do Orçamento de Estado de 2014 tinha como destino o BPN….500 milhões do sacos azul do OE2014 direitinhos para o BPN…este Governo rouba aos velhotes para ir dar ao BPN…
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Não ouço ninguém a referir o que está verdadeiramente em causa, porque, vendidos agora ou daqui por 3 anos, os Mirós não se desvalorizam. É uma falácia vir dizer que os 85 quadros que já foram avaliados em mais de 100 milhões e cuja venda agora poderia render para o Estado português pouco mais de 20 milhões, é importante para tapar o buraco do BPN. Sendo o buraco superior a 6 mil milhões (o governo ainda está a meter lá mais 500 milhões), os 20 milhões não representam nada. Seria preferível a justiça actuar sobre os elementos do laranjal que provocaram a situação que continuam impávidos e serenos à espera que o
processo prescreva e que já tiveram tempo de pôr os seus patrimónios a bom recato . É que o laranjal continua em plena actividade e a qualquer momento surgirão novos Oliveira Costas, Dias Loureiros, Duartes Limas e outros. Para já, é importante que se apure quanto é que as vendas dos Mirós rendem em comissões e quem vai usufruir delas!!!
O que possa ser dito por um qualquer assalariado de um merceeiro holandês, perito em escutas, vale o que vale.
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O JMF está a dizer que quem comprar os quadros está a fazer um mau investimento porque não haverá retorno do investimento feito. Está a destratar a Christie´s porque decidiu fazer cobertura de uma negociata deveras ruinosa. Porque de acordo com o que defende JMF97 (parece marca de motorizada) os quadros são um peso incomportável para o estado.
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Esta “classe” política é mesmo muito má : hoje, Cavaco Silvas disse-se “apreciador de Miró enquanto pintor” (como homem não deve apreciá-lo muito…) e que este caso é “uma arma de arremesso político”.
Ontem, o inefável secretário de estado da cultura afirmou que o caso é “uma arma política”….
Porra, que não há paciência…
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MJRB
Os dois referenciados, “grandes especialistas” em Pintura Contemporânea ( o primeiro que cita, é mais…Literatura !!!!) são “solistas” do Grupo Coral “As Carpideiras de S. Bento da Boca Aberta” !
Mas só “solam” quando lhes convêm !
Quando não convêm, “dão à sola” : “Não comento, só venho aqui para inaugurar este chafariz”…blábláblá…
Como diria não sei quem : “Isto anda tudo ligado” !
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É a portugalite light no seu esplendor !… E “quistos” que têm perturbado o que poderia e deveria ser uma sociedade evolutiva e em paz…
Autênticas matilhas !
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1berto HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
5 Fevereiro, 2014 12:23
Porquê tanta urgência em vender os quadros? O que é a empresa pública Parvalorem e que interesses giram à sua volta? Quem vai receber comissões da venda além da leiloeira?
Estas são perguntas que gostaria de ver respondidas para além das opiniões contra e a favor da venda dos Mirós. Os argumentos do JMF é que são poeira para os olhos, mas desde as armas de destruição do Iraque às escutas em Belém a gente habitua-se.
________________________
Junte , por favor, os *terroristas* do Bashar al-Assad/ António Oliveira Salazar
(Guiné-Angola-Moçambique, . . . )
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A três meses da saida da troika, quando Portugal tem de tomar importantes decisões para o futuro do país, de que é que o PS se lembra? de inventar mais uma guerra de alecrim e manjerona, para disfarçar a sua total indigência politica, e a falta de ideias e soluções para o país, que não passem por gastar mais e mais dinheiro que o país não tem. O dona Canavilhas anda a ufar-se pelas televisões, mas ainda não ouvi nenhum jornalista perguntar-lhe porque é que o PS e ela em particular como ministra da cultura, não resolveram o problema dos Mirós durante três anos, entre 2008 e 2011 quando estavam no governo.
Esta colecção em condições normais ficaria em Portugal. Mas numa época em que se pedem sacrificios a toda a gente, os portugueses que vivem fora da “Lesboa da cóltura”, têm dificuldade em aceitar que o estado gaste o dinheiro dos seus impostos, e não são 35 milhões, são setenta milhões, para comprar uma colecção que à excepção de três ou quatro quadros, é um acervo de obras menores do pintor catalão.
Concordo com o JMF: já não há pachorra.
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“A dona Canavilhas anda a UFANAR-SE pelas televisões”… as minhas desculpas.
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Há muita gente que ainda não sabe o que são sacrifícios. Aqui no blasfemias por exemplo ainda há muita gente a escrever de barriga cheia.
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José Manuel Fernandes
A pesporrência, a empáfia ridícula que você demonstra ter com a asserção “qualquer pessoa sensata” !
Para si, “qualquer pessoa sensata” é, são, todas as que pensam como você, neste momento no País, a “ÚNICA pessoa sensata ! Que enorme topete !
35 milhões são muito dinheiro ? E os 540 milhoes que ainda anteontem o desgoverno injectou no BPN, a somar aos SEIS MIL E QUINHENTOS MILHÕES já lá investidos ?
Então não “é esta a realidade que devia entrar pelos olhos de uma pessoa sensata” como você ?
Sim ! “O resto é poeira para os olhos” que você insiste em atirar à “gente insensata” !
E sim ! “É preciso um,a GRANDE LATA” ! A SUA !!!!
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A lata é toda dos socialista e respectivos apoiantes, que provocaram esta hecatombe que representa a nacionalização do BPN. Quem anda a atirar poeira para os olhos são os socialistas, que nacionalizaram um banco sem saberem (ou sabiam muito bem?) em que trabalhos é que estavam a meter o estado português. A responsabilidade de tudo o que diga respeito ao BPN é do governo do Sócrates que só fez merda durante seis anos, e entre 2008 e 2011 não FEZ ABSOLUTAMENTE NADA para resolver nenhum problema, e são muitìssimos, relacionado com a nacionalização do BPN. Este episódio dos Mirós é apenas mais um resultante do desleixo que é típico dos socialistas.
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e os 510 milhões que o Governo andou a ocultar dos portugueses, que já estavam inscritos no OE2014 no famoso saco azul…é o PS é o CDS é o PSD é tudo a mesma …
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E quanto ao Oliveira e Costa e o Arlindo de Carvalho e as merdas que fizeram,nada a dizer da sua parte? Lá por serem camaradas seus de partido não quer dizer que se tenha de defende-los
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Foi o Oliveira e Costa ou o Arlindo de Carvalho que nacionalizaram o BPN? Ou foi o Sócrates? que eu saiba tanto o Oliveira e Costa como o Arlindo de Carvalho estão a ser julgados nos tribunais, e cá por mim podem ser condenados a prisão, e até podem atirar a chave das celas fora e tudo. Já o Sócrates tem uma cátedra dominical paga com o nosso dinheiro, para dizer que a culpa é toda dos outros. Camaradas são os bois, e lá no seu partido é que gostam de se tratar assim uns aos outros. Eu não pertenço a partido nenhum.
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Pois esses 510 milhões podem fazer falta para lhe pagar o ordenado, sr trac0001, se também pertencer aos felizes amesentados no OGE…
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http://www.jornaldenegocios.pt/economia/cultura/detalhe/os_quadros_de_miro_o_genro_de_aznar_o_emprestimo_incobravel_e_as_extravagancias_de_oliveira_e_costa.html
” E terá sido através de um empréstimo tornado incobrável que Oliveira e Costa obteve, como contrapartida, uma colecção de 82 quadros de Miró, avaliada em 150 milhões de euros pela leiloeira Christie’s. ”
A mesma leiloeira que agora diz que só valem 35 milhões…
Afinal a arte desvaloriza-se assim tanto?
A própria leiloeira comunicava que era a maior coleção privada deste pintor, conjugado com o baixo preço de licitação é claro que haveria interesse por parte de investidores.
Se o Estado não sabe como se pode colocar a render este espólio, coloque os olhos nos privados. Afinal de contas o ano passado com a exposição da Vasconcelos na Ajuda não conseguiu-se valorizar não só o palácio como a cultura com a enorme afluência que foi?
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é claro que a solução para expô-los em Portugal nunca passaria por uma solução como a do Berardo no CCB
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…Solução de comodato, presumo que será o que Vc. propõe.
Ontem Gabriela Canavilhas sugeriu o Pavilhão de Portugal. Muito bem ! Mas há também um espaço magnífico (obviamente recuperado e reorganizado), que é o edifício onde esteve o Governo Civil. Criar-se-ia naquela zona visitadíssima por tugas e estrangeiros, um polo cultural excelente : FBArtes, Museu do Chiado…e se este (ou outro) governo tivesse um projecto cultural para o país e para Lisboa, podia juntar-lhe os espaços onde esteve a PSP…
Mas porque Portugal não é só Lisboa, por que não instalar a colecção na Casa de Serralves ?
Será que esta gentinha não sabe –ou não quer saber, o mais provável– da excelência da colecção ?? Não lhes chegam as opiniões de estrangeiros entendidos na “matéria” ??
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Só ontem é que a Canavilhas se lembrou de um local para expôr os quadros? Porque é que não pensou nisso quando era ministra? Se calhar não teve tempo, de tão ocupada que andava a destruir a politica de cultura, para a substituir por uma politica de “cóltura” prós amigos.
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Esta gente (e gentalha) política mais os seus apoiantes é, além de incompetente e javardola, perigosa ! É capaz, sem vacilar minimamente, de vender qualquer património do Estado só para apresentar “contas, resultados positivos”…
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Estes ricalhaços tugas (presentes ou não na lista da Forbes) são una “patriotas do carago : então não há um sequer que preste valiosíssimo contributo ao país, adquirindo a colecção, entregando-a ao Estado para a exibir ?, valendo-se ou não da Lei do Mecenato ?
Não têm dinheiro devi do à “crise” ? Tretas nalguns e muitos casos…
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O problema maior são os viegas, xavieres e fernandes que se
movimentam em meandros que desconhecem ou então, agem
de má fé nas suas diversas actividades!
Se é preciso vender os quadros para tapar um buraco que está
estimado em 5 mil milhões de euros (BPN) não seria preferível
ir buscar os empreendimentos imobiliários (Coelha) cujo promo-
tor foi alguém referênciado com uma dívida de 100 milhões???
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Viegas e Xavier são autênticas nulidades como secretários de estado. E empecilhos.
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Quadros do Miró/Saramago: a mesma luta!:
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=620488&page=-1
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E ainda:
http://oinsurgente.org/2014/02/05/restos-de-cultura/
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São estúpidos. A escardalhada é fanática e estúpida. Nem percebem que esta merda é apenas para dar tacho à aventalada.
Fazem de uma trampa destas um caso político porque se estão nas tintas para o país.
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ZAZIE
QUE OS DEUSES ILUMINEM A SUA OFUSCANTE “INTELIGÊNCIA”….
PORQUE OS “ESTÚPIDOS” INCRÉUS, SÓ SABEM DIZER DE SI :
OLHEM ! A ZAZIE, AQUELA LUMINÁRIA !!!! PARECE O LUSTRE DA JOANA VASCONCELOS !!!!!
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ò meus caralhos, v.s é que podiam ser todos atados por uma gita e pendurados numa barraquinha de feira que não se perdia nada.
Por 1 euro cada, até eu lá ia mandar um trinho a cada jeitoso aperaltado que para pasta.
Estes filhos-da-puta só sabem fazer uma coisa- agit prop para voltarem a colocar no poleiro os sacanas que lhes dão tachos e levam o país à bancarrota.
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Já os teus amigos corruptos não se estão nas tintas para o pais não é? matam toda a gente, fecham tudo, fodem tudo só para ter mais dinheiro. Nojo de ti, seu filho da puta, corrupto nojento, havias de morrer queimado como na inquisição.
Nojo destes corruptos todos, não passam de atentados à humanidade, não passam todos de vermes. DEIXEM O NOSSA PLANETA.
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Quem comprou os 85 Miró s? Será o curador que evoluiu para acessor cultural do Sócrates?
Seja quem fôr, devia vir a terreiro aconselhar o país sobre o que fazer com tao grande aquisição. Foi compra por atacado?, houve desconto?, etc. e tal
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e não está cansado de andar agachado?
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Ui, a bulha que por aqui vai…
É preciso arte?
Prontos: tragam lá O MENINO DAS LÁGRIMA, e não se fala mais nisso…
Eu pago, carago!
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José Peralta,
Há quem não queira perceber isto : este governo mandou vender aquela colecção de Mirós, tal como teria mandado leiloar uma colecção de pintura (entenda-se, boa pintura) datada antes do Séc. XX, ou antes na sequência da intervenção estatal num banco…
Outra hipótese : desse ou outro banco intervencionado o Estado tinha ficado com uma valiosa colecção de arte sacra. Quem acredita que teria tomates para a mandar vender, ao arrepio da Igreja Católica e da opinião pública dos “fiéis” ?
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Não a tinha vendido, tinha-a oferecido à Santa Casa da Misericórdia em total desrespeito pelas contas públicas.
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Não é já questão do Miró, que se está nas tintas, diz ele, mas o Pedro é que, coiso…
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esperava um post um pouco mais elaborado. a tradição traz obrigaçoes= porque um assunto que já se anda a discutir há meses(se se deve vender os Miros todos juntos ou valoriza-los um a um) se tprnou um assunto urgente a requerer a palhaçada da Canavilhas que se tivesse vergonha na cara estava bem calada dado os desperdicios que oseu legitimo partido tem inflingido ao erario dos portugueses. Será que faz parte dos faz de conta que somos diferentes dos holandinhos portugueses? è que esperava que avisasse para os perigos de acontecer como em França =passadosuns meses já não há pachorra para teren respeito pelo palhaço de serviço e claro a demagoga LEPen cavalga a dema gogia com a mestria propria dos tolos.
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E deste? ninguém se lembrou nem os aperaltados se descabelaram, pois não?
http://www.publico.pt/cultura/noticia/canaletto-da-coleccao-champalimaud-atinge-recorde-no-leilao-da-christies-1227709
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Todo o barulho que ia sendo difundido a propósito da famigerada ‘’colecção Miró do BPN’’ era um circo bem montado para deslocar as atenções da verdadeira dimensão e natureza dos torpes negócios que acompanharam o processo de nacionalização do BPN e o saque ao seu espólio, real e virtual.
Agora, os bonifrates do regime, tanto governo como oposição, ganharam um novo tema para a chicana política. Durante um mês deixa-se de falar sobre as praxes e passa a falar-se dos mirós.
Nós cumprimos o nosso papel. Fomos denunciando a obscenidade, a mentira com que todos foram cúmplices e, estamos certos, conduzimos os conjurados a este desfecho.
Se não fosse a nossa intervenção consequente, os estado e os seus conjurados, incluindo a leiloeira, nunca se teriam precipitado e exposto o jogo tenebroso que se escamoteava por detrás dos mirós.
A exibição pública do que na verdade se escondia por detrás dos mirós devia servir para que os portugueses exigissem agora saber tudo o que se escondeu por detrás do BPNN, cuja expressão não são trinta e oito milhões de Euros, nem duzentos milhões. Mas são, já em défice público, oito mil milhões de Euros.
Devemos notar que durante estes últimos meses, pelo menos quatro, interpelámos consecutivamente a Secretaria de Estado da Cultura, a Direcção Geral do Património Cultural e as bancadas parlamentares dos três partidos da oposição.
Não tivemos nem uma resposta. Nem sequer a notificação da recepção das nossas interpelações.
Mas todos se aproveitaram das questões que fomos colocando para prosseguirem na sua agenda parlamentar e política.
O aproveitamento feito pelo PS e pela deputada Canavilhas, em particular, foi obsceno e esclarecedor do que é o oportunismo político.
Nos consideramos que o assunto Miró cumpriu os seus objectivos. Deixamos o campo livre para a chicana política.
E vamos levantar a matéria de facto substancial de tudo ao que respeita à maior mentira política da história do regime parlamentar em Portugal.
A questão BPN. E a associação tenebrosa entre o estado português e a GALILEI.
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