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Motivos de cessação de RSI

31 Março, 2014
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O i discrimina os motivos que levaram a que 33,913 pessoas deixassem de receber RSI. O gráfico é este:

motivo-de-cessacao-rsi-3

Adenda: coloquei uma casa decimal na percentagem do gráfico, para evitar que alguém se queixe que, fazendo a soma, não dá exactamente 100%. Chama-se arredondamento.

Adenda 2: a pedido de várias pessoas, coloquei na legenda que os 25.000€ não correspondem necessariamente a saldo em conta porque incluem eventuais barcos de recreio, aeronaves e afins.

122 comentários leave one →
  1. Atento permalink
    31 Março, 2014 10:33

    Pergunta provocatória: se a detenção de uma conta bancária com mais de € 25.000,00 é fundamento para a cessação do direito ao RSI, dado que eu tenho muitíssimo menos de € 25.000,00 na minha conta DO, também tenho direito a RSI? Deveria ter, pelo menos até à concorrência de € 25.000,00 mais € 1,00.

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  2. YHWH permalink
    31 Março, 2014 10:44

    25.000€ = 100.000€ ?!…

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 10:53

      Folheto Pingo Doce desta semana:

      Laranja: 0,59€/Kg
      Maça Starking: 0,59€/Kg
      Dourada fresca: 5,49€/Kg
      Cachaço de porco: 3,29€/Kg
      Ovos: 1,39€/12 unidades

      Ora bem… Comendo 1Kg de carne, 1Kg de peixe, 1 ovo, e 1Kg de maça ou laranja por dia, 25.000€ dão para comer durante 2500 dias ou 6 anos e 10 meses, mais ou menos o tempo que gramamos com o Sócrates.

      Quer mais? Largue a internet.

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      • 1berto permalink
        31 Março, 2014 13:59

        E tudo isso sem pagar impostos! É obra!

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 14:20

        Não pagam? Olhe vá lá ver. O NIPC é 500829993.

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  3. André permalink
    31 Março, 2014 11:05

    E Vitor a fraude não é só aí. Se for às escolas ver quais os alunos beneficiários da ação social escolar verá que são maioritariamente aqueles cujos pais trabalham por conta própria e fogem ao fisco. Infelizmente o ministério das finanças e a segurança social nunca pensaram em atacar as pequenas elites locais (geralmente militantes do PS ou do PSD) e regular essas situações. É pena.
    Já agora, essas pessoas a quem se verificou a conta bancária vão ter de devolver o dinheiro que receberam ou escapam impunes?

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    • Mar permalink
      31 Março, 2014 11:32

      Tem muita razão André.Há anos que muitos apoios escolares são vergonhosos e obtidos sinuosamente.Julgava que hoje, isso já não acontecia

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    • Tiro ao Alvo permalink
      31 Março, 2014 13:21

      Tem razão André. A simples divulgação do nome dos alunos, que beneficiam de apoios desse tipo, já ajudaria. Mas nem isso as nossas elites aceitam. Os aldrabões têm sempre quem os defenda.

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      • André permalink
        31 Março, 2014 16:18

        Mas os nomes são públicos. Todos os anos há listas afixadas nas escolas para os alunos consultarem o seu nome (geralmente em frente às secretarias). Além disso, os diretores de turma fartam-se de os chamar para assinar papéis. Toda a gente sabe disso.
        O problema é mesmo que os aldrabões têm sempre quem os defenda e por causa deles aqueles que realmente precisam de apoios acabam por sair fragilizados porque não há dinheiro para os ajudar convenientemente.

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      • 7anaz permalink
        31 Março, 2014 17:14

        Agora não sei bem como funciona, mas no meu tempo de estudante, a um filho de um lavrador abastado, bastaria a assinatura e o carimbo do presidente da junta de freguesia de residência, para atestar a sua pobreza.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        31 Março, 2014 17:54

        O André está a referir-se apenas aos apoios concedidos pela escola, mas há muitos mais, especialmente os concedidos pela SS. E também pelas Câmaras Municipais e, até, pelas Juntas de Freguesia. O estado tem muitas mãos e é muito caridoso – dá com uma mão, escondendo da outra…

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      • André permalink
        31 Março, 2014 19:54

        Tiro ao Alvo, é exatamente só dos apoios concedidos pelas escolas que falo (é o caso que conheço, simplesmente porque é visível). Infelizmente suspeito que é algo extensível aos outros apoios. O melhor é que depois queixamo-nos de que o estado fica falido, pudera, tem de sustentar uma série de ladrões (podia ser politicamente correto e dar-lhes outros nomes, mas é o que eles são).

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  4. João Vasco permalink
    31 Março, 2014 11:33

    «Uma dessas novidades é o limite do património mobiliário (contas bancárias, carros, etc.) ter passado de 100 mil para 25 mil euros. »

    contas bancárias, carros, etc != conta bancária.

    Este post erra.

    Se calhar muitos dos leitores podem achar que mais de 25 mil euros em património mobiliário é razão suficiente para perder o RSI, mas o Vítor Cunha mesmo assim colocou no gráfico “conta bancária” em vez de “património mobiliário” – se foi deliberado, foi uma mentira.
    Se acredita que as pessoas não sabem o que é “património mobiliário” e queria simplificar, poderia ter feito como a notícia: “contas bancárias, carros, etc”.

    Mas o Vítor Cunha ainda vai a tempo de corrigir o post. Se foi um engano inocente, o Vítor dará razão a este alerta.

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    • 31 Março, 2014 11:41

      Mas há alguém, que se considere estar na miséria e, portanto, a precisar de uma ajuda estatal para provisão até conseguir trabalho, que ainda ache que é natural ter gastos com o carro próprio?

      V.s drogam-se ou nasceram mesmo assim, com neurónio solitário danificado?

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      • 31 Março, 2014 11:47

        Zazie, eu não disse nada sobre o que penso deste assunto.
        Tanto quanto a Zazie sabe, eu até podia achar o limite de 25 mil euros excessivo.

        Eu só disse algo objectivo: o post está ERRADO.

        Património mobiliário e conta bancária são coisas diferentes, porque o segundo engloba o primeiro E NÃO SÓ.
        Seria como dizer que Maçã e caroço são a mesma coisa. Não são. É um erro objectivo, simples, não é uma questão de opinião, e uma correcção impõe-se se existir um mínimo de seriedade.

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 11:57

        Vamos ver: há declarações de IRS e contas bancárias. Se as pessoas têm uma herdade alentejana que era do tio Zé e nem tiveram que registar a coisa que continua a pertencer ao tetravô do tio Zé, não conta.

        Mantenho as contas bancárias: a minha tem lá um número grande negativo de um empréstimo à habitação impagável (mais de 130% do meu PIB).

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      • 31 Março, 2014 11:50

        jvgama?

        Não me lembro de me ter dirigido a nenhum vasco da gama, mas enfim.

        Faça as contas a quanto custa sustentar um carro e depois pergunte a si próprio se ainda acha que é caso para RSI não levar em conta.

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      • 31 Março, 2014 11:52

        E não grite. Já reparei que acalmou um pouco nestes últimos anos que andou desaparecido e já não escreve com 5 e 10 pontos de exclamação ou interrogação seguidos.
        Mas deixe as maiúsculas e o “objectivamente marxista” que não há uma única notícia de jornal que se possa tomar por “objectiva”.

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 12:03

        As pessoas precisam do carro para poderem ir à segurança social solicitar o rendimento mínimo. De autocarro só anda gente sem nível.

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      • 31 Março, 2014 12:07

        Mas tem dúvidas, Vitor.
        Agora a coisa mudou um pouco. Mas sei de casos em Santarém onde era literalmente assim. Até tinham de ter lá um guarda à paisana porque a ciganada batia-lhes se não lhes dessem o RSI.

        Esta treta tem coisas caricatas e, é verdade, que os ciganos sofreram grande concorrência com ciganada de roupa de feira estabelecida e com os observadores de observatório de droga que lhes estragam o mesmo negócio.

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      • Tiradentes permalink
        31 Março, 2014 12:35

        De carro à segurança social? E de táxi? Eram às dezenas os táxis que levavam pessoas à segurança social no Porto e logo à entrada eles diziam que vinham buscar o “dinheiro deles do rendimento”.

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    • Atento permalink
      31 Março, 2014 11:47

      Percebo a sua questão. De facto, houve alteração das regras e foi reduzido o valor do património mobiliário de 100.000 para 25.000. Mas a dado passo na notícia, o jornalista fala da existência de beneficiários de RSI cuja situação era deter depósitos, em contado, acima daquele valor, e cito a notícia que diz «que as pessoas que perderam o rendimento “tinham mais de 100 mil euros na conta bancária». Ou seja, fica a dúvida se AQUELES 58% que perderam o benefício de RSI não seria porque – além do mais – deteriam a conta DO com fundos suficientes para os 6 anos da conta do Vítor…. O problema vai do jornalista que escreveu a notícia… a falta de rigor com que nos vão brindando….

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 11:49

      Se tempo é dinheiro, casas e carros são massa, que é energia, que é tempo, que é dinheiro.

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    • 31 Março, 2014 13:58

      Zazie:
      Não tenho andado desaparecido, não. Tenho continuado a escrever posts com relativa regularidade nos últimos 5/10 anos. Posso comentar menos neste blogue, mas continuo a lê-lo.
      E o meu apelido é Gama (sou João Vasco R. F. Gama e o user do wordpress é jvgama).

      Vítor Cunha:
      «Vamos ver: há declarações de IRS e contas bancárias. Se as pessoas têm uma herdade alentejana que era do tio Zé e nem tiveram que registar a coisa que continua a pertencer ao tetravô do tio Zé, não conta.
      Mantenho as contas bancárias: a minha tem lá um número grande negativo de um empréstimo à habitação impagável (mais de 130% do meu PIB).»

      Hã??
      Eu realmente não entendi a sua objecção.

      A notícia diz que esses 58% têm mais de 25000 euros como património mobiliário. O Vítor neste post diz que têm mais de 25000 na conta bancária.
      Para que aquilo que o Vítor diz pudesse ser baseado na notícia que o Vítor diz servir de fonte, seria necessário que as duas coisas fossem a mesma.
      Mas o Vítor sabe que não são – não é uma questão de opinião, mas sim de facto: património imobiliário não é a mesma coisa que conta bancária – é uma categoria que engloba outras coisas além da conta bancária. Na notícia dá-se o exemplo do carro.

      Se o Vítor acredita que isso não muda nada de essencial (se pensa que ter mais de 25000 em património mobiliário e receber RSI é à mesma absurdo), então não perde nada em ser rigoroso.
      Se acredita que faz diferença, então tem maior obrigação de corrigir.

      Assim sendo, como justifica a sua recusa em fazê-lo? A alusão às herdades não entendi. Pode explicá-la melhor?

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      • 31 Março, 2014 13:59

        Ups, agora o engano foi meu. Onde está «património imobiliário» leia-se «património mobiliário»

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      • 31 Março, 2014 14:00

        A pergunta que deixo ao Vítor Cunha mantém-se: se sabe que o post que colocou tem um erro, porque não o corrige, depois de ter sido alertado?

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 14:11

        Resolvido. Está devidamente corrigido.

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      • 31 Março, 2014 14:05

        Óh João Vasco da Gama, com esse apelido estás tramado que não chegas a deputado LiVRE.
        Aquilo só aceita endogamia republicana e laica “:OP

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      • 31 Março, 2014 17:29

        Vitor Cunha, ou muito me engano ou «herdades» são património imobiliário. A notícia refere-se a património “mobiliário” pelo que as herdades não estarão incluídas.
        Mas se quiser fazer essa brincadeira a brincando com as pessoas “muito ricas” que deixaram de receber RSI sugiro “carros, limusinas, iates, etc..” – a “piada” fica na mesma, mas deixa de ter qualquer tipo de incorrecção factual.

        De qualquer forma, agradeço a preocupação que teve com o meu alerta.

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    • 1 Abril, 2014 11:51

      Independentemente de se concordar ou não com o valor, a definição que as Finanças e a Segurança Social dão de Património Mobiliário é “O património mobiliário é constituído pelos depósitos bancários e outros valores mobiliários, tais como ações, obrigações, certificados de aforro, títulos de participação e unidades de participação em instituições de investimento coletivo.” Herdades, como qualquer outro imóvel, não são património mobiliário.
      Não percebo (nem sei onde o jornalista foi buscar essa ideia) se também fariam parte do património mobiliário contabilizado para estes efeitos carros ou outras viaturas.

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  5. João Dias permalink
    31 Março, 2014 11:36

    …um gajo já não pode ter conta bancária, mercedes à porta ou cadastro que é logo descriminado! Felizmente o próximo governo vai pôr tudo nos trinques…

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  6. Castrol permalink
    31 Março, 2014 11:40

    Afinal este Governo não é o bicho papão do RSI!!!

    A única diferença é que agora sempre é capaz de haver mais algum cuidado e critério na atribuição deste subsídio…

    Internautas que falam sem saber é como diz o outro, agora dirigentes políticos e deputados é escandaloso!

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    • jose macedo permalink
      15 Março, 2015 10:15

      Mas o certo caro amigo é toda a estrotura politica desde autarcas a deputado ganham dinheiro com o País,basta ver Marques Mendes que apesar das heranças familiares multiplicou por 50 a sua fortuna e o ex. de Gaia,Meneses chegou a Gaia e agora faz parte de Hoteis,investimentos com Russos ,Polacos, Americanos ,Etc, Não há políticos que não enriqueceu.

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  7. balde-de-cal permalink
    31 Março, 2014 11:41

    a esquerda chama estado ao bolso dos contribuintes

    o MONSTRO vota sempre à esquerda

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  8. João Dias permalink
    31 Março, 2014 11:42

    …cum canudo, património imobiliário também descrimina?! Arre…

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    • 31 Março, 2014 11:48

      Ai agora também é imobiliário? casa própria para alugar e carro à porta de outra e IRS?

      Que eu saiba isso em Inglaterra é hábito mas por cá ainda não chegámos a tanto.

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      • 31 Março, 2014 11:48

        RSI, claro e declaração de IRS para receber RSI

        ahaahhaha

        V.s são uma anedota de BD

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  9. carolino permalink
    31 Março, 2014 12:04

    Falta saber como se chegou a esse valor 25.000€ como limite.

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 12:05

      Realmente. Só são 52 salários mínimos. Não se entende.

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  10. João Dias permalink
    31 Março, 2014 12:05

    …então nem dá para dar uma de sete dias TI nas caraíbas que fica logo excluído?! Homessa…

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  11. João Dias permalink
    31 Março, 2014 12:11

    …hão-de arranjar muitos amigos assim. Volta pá, (es)tás perdoado…

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 12:13

      Está a confundir o blogue com um bar de solteiros.

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  12. 31 Março, 2014 13:23

    Gostei do gráfico.
    Explicativo, boas cores, tipo de letra adequado.
    Até eu o percebi ainda que duvide de alguns números, acho aqueles 1,1 pouco mas já se sabe que a Justiça em Portugal além de cega é trôpega.
    Não se pode arranjar um outro gráfico por etnias?

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  13. murphy permalink
    31 Março, 2014 14:26

    A base eleitoral do PS é composta por 2 grandes grupos: função pública e aqueles que não dissociam os subsídios (rendimento mínimo / RSI) dos socialistas.

    Assim, fica explicado porque mesmo quando surge um Sócrates que afunda o país na bancarrota, 30% dos votos ainda são garantidos…

    http://jornalismoassim.blogspot.pt/2014/02/e-se-o-maior-inimigo-da-educacao-for-o.html

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    • André permalink
      31 Março, 2014 16:21

      Os professores são funcionários públicos? Tenho dois na minha família que votaram PSD. Partindo do pressuposto que 1/3 dos funcionários públicos vota em partidos que não o PS, o seu raciocínio fica em maus lençóis.

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 16:23

        Gostei da análise estatística. Amostra=3. Conclusão para o universo=95%

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      • murphy permalink
        31 Março, 2014 17:56

        André,

        Bom seria se fosse (apenas) o meu raciocínio a ficar em maus lençóis… em maus lençóis estamos todos e assim ficaremos enquanto o País não mudar de vida!

        http://jornalismoassim.blogspot.pt/2014/03/manifesto-pelo-fim-do-chico-espertismo.html

        Também há mto funcionário público a votar PCP e BE…

        🙂

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      • André permalink
        31 Março, 2014 19:52

        Claro que há. Como há trabalhadores privados. Está a tentar colocar as pessoas em grupos estanques.
        Vitor. É um exemplo, não uma amostra estatística.

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 19:55

        Partindo do pressuposto que 1/3 dos funcionários públicos vota em partidos que não o PS, o seu raciocínio fica em maus lençóis.

        Porque parte de um pressuposto que não pode substanciar?

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      • 31 Março, 2014 20:00

        Este inteligente nem sabe como se fazem estatísticas. Se calhar é sem se criarem grupos para amostra- é um a um, toda a população

        ehehehhe

        É mais que óbvio que quem vive do Estado e com promessas acima das possibilidades, vote em que lhe vende o engano.

        Os profs não sabem o valor do dinheiro- comparam ordenados de países sem comparem pibs.

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  14. neotonto permalink
    31 Março, 2014 14:41

    Para melhor entender da temática e complementaria com esta noticia do ano passado.
    Resulta tanto ou mais explicativa como o gráfico do VC 🙂

    http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/ministerio-da-solidariedade-e-seguranca-social/mantenha-se-atualizado/20130213-msss-diminuicao-rsi.aspx

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  15. Portela Menos 1 permalink
    31 Março, 2014 15:35

    os tipos com 100.000€ em bancos, barcos de recreio, aeronaves e afins sempre foram uns espertos 🙂

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  16. Artista Português permalink
    31 Março, 2014 16:04

    Foi pena o autor não ter investigado se entre os beneficiários do RSI haveria algum ex-deputado ou ex-membro do governo…

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    • Atento permalink
      31 Março, 2014 16:36

      Ou assessor, ou chefe de gabinete, ex-titular de mandato autárquico (presidente de câmara, não concerteza…. os [pag? pelos] licenciamentos à construção «dão muita bandeira?»)…..

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  17. Ze Gneiss permalink
    31 Março, 2014 17:12

    Mais um “não assunto”.
    É obvio que o RSI existe porque foi criado noutros tempos.
    Na universidade onde Vitor Gaspar e quejandos estudaram nem sabem o que isso é.
    Claro está que este gonerno excluirá o número de pessoas que quiser.
    Se 25.000 € não for suficiente, baixa-se para 20.000 €, 10.000 € and so on.
    Mexer nas rendas excessivas é que não, isso faz mal à saúde.
    Meter a RTP na ordem é que não ( não se pode morder a mão que nos dá de comer).
    Eu gostava era de ver estes senhores afirmar:
    “Acabamos com o RSI porque ele se tornou desnecessário, vivemos num País onde só é pobre quem não quer trabalhar!”
    Infelizmente não é assim, aumentaram o fosso da pobreza e condenaram as pessoas que lá enfiaram.
    Ah, enganei-me, não foram eles, foi o Sócrates, o Guterres, o Soares.
    Até quando servirá esta desculpa!

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 17:13

      Até quando servirá esta desculpa!

      Até deixar de ser verdade.

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  18. Ana Pereira permalink
    31 Março, 2014 18:35

    Acho que todos os portugueses em geral agradeceriam a divulgação dos links que confirmem os dados/gráfico, dado que já não é a primeira vez que os media passam informações sem rigor algum que à posteriori são desmentidas.
    Antecipadamente grata.

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 18:47

      Já experimentou contactar o jornalista do i? Estou certo que lhe responderá, não são pessoas antipáticas.

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  19. Ana Pereira permalink
    31 Março, 2014 18:52

    Quando passamos informações para o público deveríamos ser o máximo de rigorosos, logo pensei que o mesmo acontecesse com certos blogs de referência, onde divulgariam dados confirmados. Pelos vistos limitam-se a meros bitaites.

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 18:57

      Os dados estão confirmados: chama-se link e é para um jornal nacional. A Ana Pereira parece ter mais problemas com o i do que com o blogue que transpõe a informação publicada para um gráfico.

      Cada um tem os fantasmas que quiser.

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  20. Ana Pereira permalink
    31 Março, 2014 19:05

    O meu problema ou “fantasma” como lhe quiser chamar é com a falta de rigor que existe em demasia neste país. Num qualquer paper numa faculdade no final colocam-se os dados bibliográficos das referências colocadas. O mesmo deveria acontecer com este tipo de informação, séria e grave, na minha opinião, caso seja falsa, ou não!
    O link do jornal nada me diz, pois como disse no meu 1º comentário, muitas vezes os media lançam a confusão e dados que posteriormente são desmentidos. Um blog que se preze do rigor da informação que transmite deveria confirmar previamente a informação que publica. Caso contrário deixa de ter credibilidade.

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 19:08

      Talvez eu não consiga entender o seu ponto.

      Exemplo 1
      Fonte: jornal i
      Veracidade dos dados: responsabilidade do jornalista, do editor e do proprietário do jornal

      Exemplo 2
      Fonte: INE
      Veracidade dos dados: responsabilidade do funcionário, do editor e do proprietário do instituto

      Exemplo 3
      Fonte: CGTP
      Veracidade dos dados: martelo do Eugénio Rosa.

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      • Ana Pereira permalink
        31 Março, 2014 19:20

        Caríssimo Vitor Cunha,
        Por mais que tente explicar o meu ponto de vista, parece-me que não sou capaz de lhe demonstrar as minhas razões.
        Em suma, os links para as fontes deveriam constar SEMPRE em toda a informação que se disponibiliza ao público de forma a que cada um tire as suas conclusões e não se limite – em informações deste tipo, reitero, graves e sérias – a mera conversa/discussão de café.
        Boa semana e melhores posts.

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 19:24

        Segundo dados oficiais da Segurança Social (SS), a que o i teve acesso, verificaram-se 33 913 cessações do RSI desde que as novas regras entraram em vigor.

        Isto diz na notícia do i.

        Vamos fazer assim: quando esses dados forem divulgados pela Segurança Social, faço um post a confirmar o que aqui está dando destaque aos seus comentários. Decerto será um melhor post.

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      • Portela Menos 1 permalink
        31 Março, 2014 19:21

        “martelo do Eugénio Rosa” … essa do martelo foi metido à martelada.

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 19:26

        Isso. Foi metido à Eugénio Rosa.

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      • Portela Menos 1 permalink
        31 Março, 2014 20:13

        Eugénio Rosa, que tem o defeito de trabalhar para a cgtp, e isso lembra-nos logo a coreia do norte 🙂

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  21. 31 Março, 2014 19:10

    Uma coisa que aprecio são os atestados da insufuciência económica passados pelas juntas de freguesia “segundo declarações do próprio”.

    A Lei o permite…

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    • 31 Março, 2014 21:42

      Bem, quem melhor que o próprio para saber da situação económica.
      Segundo me informam é assim que se faz em Inglaterra.
      Aqui é mais difícil, nem todos sabem inglês.

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  22. Ana Pereira permalink
    31 Março, 2014 19:35

    Enfim, debate estéril que apenas comprova que a confirmação da informação só se faz – quando se faz – à posteriori, ou seja “anda o carro à frente dos bois”!

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 19:36

      Fonte: documento oficial da segurança social. Está a discutir a idoneidade do jornalista com a pessoa errada.

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  23. Ana Pereira permalink
    31 Março, 2014 19:41

    Estou a discutir (nem isso!) o rigor na publicação de informação que o autor (creio) do post colocou neste blog, supostamente de referência. Só isso.
    A um aluno na faculdade, um paper sem notas bilbiográficas, significaria zero!

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  24. Ana Pereira permalink
    31 Março, 2014 20:55

    É escusado. A formatação dos portugueses nunca é na base dos critérios de rigor e transparência. É sempre na base do diz-que-disse. Ora, no mínimo quem reporta a informação e caso pretenda – seja esse o objectivo – um debate sério e útil tem de postar os respectivos links que comprovem a informação. Não serei eu, ou um outro qualquer leitor que terá de os procurar para validar, ou não, a informação disponibilizada.
    A não ser que se pretenda apenas promover discussões de café completamente inconsequentes.
    Sou de opinião que se devem denunciar todos os casos – sem excepção – que inflijam sérios saques ao bem comum. Todavia, as denúncias têm de ser acompanhadas por dados correctos, transparentes e legítimos.
    Quer nos media, quer nos blogues. Seja onde for!
    Quem não compreende isto, não compreenderá também que a suposta informação veiculada não passará de ruído e eventual oportunismo político.

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  25. 31 Março, 2014 21:35

    Vitor, não perca tempo- é uma socretina disfarçada:

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    • vitorcunha permalink*
      31 Março, 2014 21:41

      Ah! Já me cruzei com a personagem facebookiana.
      Rigor… Eheheheh!

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  26. 31 Março, 2014 21:38

    Ou nem será socretina mas é patetinha. Deve ser da liga da protecção dos zicos

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    • Ana Pereira permalink
      31 Março, 2014 22:18

      Quando não existem argumentos válidos, valemo-nos de ad hominem in aeternum!

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  27. 31 Março, 2014 21:48

    Deixem-me ver se percebo.
    A Segurança Social tem uns dados oficiais, o jornal pega neles e faz uma notícia oficiosa, o Blasfémias pega nos dados do jornal e faz um gráfico.
    E a Dra. Ana Pereira acha que não há rigor nesta informação.
    Por acaso até penso que ela pode ter razão.
    Em Portugal também conhecido por Tugulândia todos os dados podem ter três visões.
    A minha absolutamente neutra, a do Governo e a da Oposição.
    E claro a da Dra. Ana Pereira que vai variar conforme o partido dela estiver de um lado ou do outro.
    É isto?

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    • 31 Março, 2014 21:54

      É patetita. Tinha lá mais cópias da cena das petições mas apagou logo.

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      • Ana Pereira permalink
        31 Março, 2014 22:25

        O “diz-que-disse” é uma forma de estar na Tugolândia, acompanhada pela inveja, pela ignorância e pela incompetência e todas elas abrilhantadas pelo deslumbramento parolo, pelo que qualquer crítica CONSTRUTIVA que vá para além da carneirada só pode ser ET.
        Continuem assim, caros cidadãos, em entretenimentos estéreis que levarão a nada. E os políticos (todos eles!) sabem disto, desde o Paulinho das Feiras aos berloquistas.

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      • vitorcunha permalink*
        31 Março, 2014 22:27

        Em nome do rigor, Ana Pereira, queria ler um paper bem feito por si. Pode postar.

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    • Ana Pereira permalink
      31 Março, 2014 22:39

      «Por acaso até penso que ela pode ter razão.»
      Por mero acaso apenas, deduzo.

      «A Segurança Social tem uns dados oficiais, o jornal pega neles e faz uma notícia oficiosa, o Blasfémias pega nos dados do jornal e faz um gráfico.»

      Pois, é isso mesmo, de notícias oficiosas estamos nós (eu estou!) fartos. Os “dados oficiais” em que se baseou o “jornalista” – sem link – e por sua vez, o eco, Vítor Cunha – sem link também – podem ser tão “verdadeiros” quanto os “dados irrevogáveis” do Paulinho das Feiras.
      Fiquei esclarecida! Grata pela iluminação.

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      • 1 Abril, 2014 00:27

        Ah…. Também estava lerda. Claro que não se trata de problemas de rigor. A maluquita nem se preocupou com números ou dados.

        É mais uma CAA- sofre de portasfobia.

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  28. 31 Março, 2014 22:35

    Por mim até retiro o que disse. Deve ser novita mas até vai ao Portadaloja, portanto, está desculpada.

    Nem foi por motivos políticos, foi para exemplificar aquela frase do Raymond Queneau: l y a des gens qui trouvent toujours quelque chose à ne rien dire.

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    • Ana Pereira permalink
      31 Março, 2014 22:41

      Vous êtes un bon exemple!

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      • 31 Março, 2014 23:16

        Não vou perder muito tempo com esta treta mas, já que fala em argumentos e rigor, bora aí esclarecer em que parte da notícia pode haver sinais de falsificação.

        1- o nº de beneficiários e a percentagem comparativa em relação aos outros anos está certa- pode confirmar no pdf que eu deixei

        2- é verdade que houve alteração de regras logo em 2012-

        3- Nessa alteração incluiu-se o valor patrimonial que desceu para 25 mil em vez de 100 mil; a questão de perda de RSI se estiver preso e ainda a retirada se estiverem inscritos em centro de emprego.

        Portanto, explique lá em que baseia o seu palpite para achar que os dados são falsos e quais.

        Que o i não colocou link para as fontes, é um facto. Por aí já devia ter deixado o protesto online e não deixou.

        Que tenham falsificado os dados é outra coisa e v. tem de explicar como fez a indução.

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  29. 31 Março, 2014 23:20

    a parte de 1.9% para falsas declarações pode.se confirmar porque também está online as que foram consideradas falsas.

    Só faltam 2-
    a) As retiradas pelos próprios
    b) o 1,1% correspondente a prisões.

    Ora argumente agora com que dados ou com que raciocínio encontra aqui óbvia manipulação e falsidade feita pelo I e copiada no Blasfémias.

    Por mim não vejo que não sejam percentagens perfeitamente aceitáveis- dadas as alterações para candidatura a RSI.

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  30. Ana Pereira permalink
    1 Abril, 2014 10:05

    «Que o i não colocou link para as fontes, é um facto. Por aí já devia ter deixado o protesto online e não deixou.»

    1) Mas quem é você para me dizer o que devo ou não fazer???

    2) Educada e diplomaticamente solicitei ao autor do post para colocar os links que o jornal “i” não colocou, partindo do pressuposto que o mesmo [Vítor Cunha] teria verificado a exactidão desses mesmos números. A tal procedimento eu chamo RIGOR. Não o fez. E quanto a mim fez mal, tal como estou farta de repetir, a informação pública quer-se exacta, quer-se transparente, quer-se o máximo de rigorosa, ou então não se papagueia, porque de nada serve… a não ser que se queria transformar os blogs, ditos de referência, em simples tascas sem os tremoços, ou os pastelinhos de bacalhau.

    3) Dos me(r)dia já todos conhecemos o típico «para quem é bacalhau basta!» mas, sinceramente, dos blogs esperava que agissem de modo diferente. Mea culpa.. mea máxima culpa pela interrupção, o carneirismo segue dentro de momentos!

    4) Aproveito ainda para realçar o facto de que não acusei ninguém de falseamento fosse do que fosse. Apenas e só solicitei links! LOL! Nada mais!

    5) Por último e não querendo de modo nenhum descer ao seu baixo nível, com insultos de treta, me despeço com os votos de muitas chávenas de chá que lhe devem faltar há muito.
    E quem diz chá, diz tanta coisa…

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    • vitorcunha permalink*
      1 Abril, 2014 10:44

      A Ana Pereira continua a esforçar-se para soar chanfrada. Sempre que abre o jornal e vê notícia “escritora árabe maluca assassinada pela marido, que é uma camionista lésbica” vai pedir o link para o relatório da polícia?

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      • 1 Abril, 2014 10:46

        Não. Ela só pede papers se no título da coisa vier a palavra “Paulo Portas”.

        É a fobia dela e há mais assim.

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      • Ana Pereira permalink
        1 Abril, 2014 11:03

        Fui sempre educada consigo – Vítor Cunha – e só lhe fica mal, além de papagaio que faz uns gráficos, à falta de argumentos, tende para o insulto. Temos pena!

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      • vitorcunha permalink*
        1 Abril, 2014 11:53

        Hummm… Aparentemente não, não foi sempre educada comigo.

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    • 1 Abril, 2014 10:45

      Olha, cala-te antes que te insulte como estás a pedir.

      Tu és monga e julgas que todos somos atrasados mentais. O teu “rigor” mais parece esquentamento num sítio que eu cá sei.

      Tu apenas vieste para aqui com essa conversa de talho porque leste o título da notícia e nela vinha qo Paulo Portas a justificar os gastos.

      Mais nada. De resto, em cada 3 palavras tens de acrescentar o “paulinho das feiras”.

      Portanto, desorelha que comigo nem há mais conversa. Vai para o facebook e aí que te aturem.

      Ah, e em vez de inventares teorias da conspiração para o desaparecimento das estatísticas e mais não sei quantos, tenta pôr o neurónio solitário a funcionar que está de caras que desapareceram por apagamento nos “friends”.

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    • vitorcunha permalink*
      1 Abril, 2014 10:45

      “6 mortos em atentado bombista” e exige link de medicina legal? Em todo o rigor podem ter morrido de hipertensão uns momentos antes.

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      • 1 Abril, 2014 10:48

        ehehehe Se o Paulo Portas falar neles, sim. Exige paper porque podem estar vivos.

        “:O))))))))))

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      • 1 Abril, 2014 10:49

        Uma pessoa vai vendo estas coisas e pensa para que serve o direito de voto…
        É por isso que eu nem voto- a mongalhada é mais que às mães.

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  31. 1 Abril, 2014 17:43

    Vitor, parece que há necessidade duma Adenda 3, ora note:
    (…)
    Condição de acesso ao Rendimento Social de Inserção
    O acesso à prestação RSI está dependente de o valor do património mobiliário e o valor dos
    bens móveis sujeitos a registo, do requerente e do seu agregado familiar, não serem, cada
    um deles, superior a 60 vezes o valor do indexante de apoios sociais. (€ 25.153,20).

    Apenas têm acesso ao Rendimento Social de Inserção, as famílias cujo:
     Valor do património mobiliário (depósitos bancários, ações, certificados de aforro ou
    outros ativos financeiros) não seja superior a € 25.153,20, (60 vezes o valor do
    indexante de apoios sociais).
     Valor dos bens móveis sujeitos a registo (veículos automóveis, embarcações,
    motociclos) não seja superior a € 25.153,20, (60 vezes o IAS).
    (…)

    Parece pos que afinal sempre tinha razão, que é cumulativo e que, como tal, o valor Total que eclui potenciais “pedidores” é €50.306,40.

    Retirado daqui:

    http://www4.seg-social.pt/documents/10152/15010/rendimento_social_insercao

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    • vitorcunha permalink*
      1 Abril, 2014 18:07

      É o que faz sentido.

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    • JorgeGabinete permalink
      1 Abril, 2014 18:34

      Desculpem o preciosismo mas o valor não é cumulativo, não tem acesso ao RSI quem atinja qualquer um dos dois critérios, em limite poderiam atingir os ~50m€ mas não é cumulativo, sê-lo-ia se a soma não atingindo esse valor fosse considerada, mas qualquer um dos critérios por si é suficiente para exclusão. Os valores referem-se à soma do agregado.

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      • 1 Abril, 2014 20:32

        JorgeGabinete,

        Leu o link? E o respectivo sublinhado?
        Se leu, donde infere que não é cumulativo se, esse referido sublinhado, assim o contradiz?

        Repo(ó)sto:

        (…) não serem, cada
        um deles, (…)

        E ainda, das “duas, três” como curriqueira linguagem: se assim não fosse, cumulativo, o segundo ponto exclusivo do pedido era escusado, ou não?

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      • JorgeGabinete permalink
        1 Abril, 2014 20:38

        A meu ver cumulativo significaria que para ser excluído teriam de se verificar ambos os critérios, ora a condição é disjunta.

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      • 1 Abril, 2014 20:48

        Acordamos em discordar, boa?
        Gosto de ler o seu discorrer escorreito e claro. Neste caso, as nossas leituras divergem e explico:
        Se fosse como o Jorge diz, não cumulativo por disjunção, seria absurdo especificar os bens que são referidos. Por alguma razão são alíneas diferenciadas, separadas por parágrafos.

        Mas, atenção, às tantas é só questão de semântica e, como chapéus” há muitas interpretações para o que se lê.

        De qualquer forma, a minha veia lá das “formas jurídicas”, diz-me qque a razão me assiste. Mas pode ser apenas questão de forma…dou de barato (dada a consideração), que a leitura seja dúbia. Pronto, está bem assim?

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      • JorgeGabinete permalink
        1 Abril, 2014 20:58

        Aparecem descriminados porque basta ocorrer um dos eventos, caso fossem cumulativos dir-se-ia património mobiliário e imobiliário até ~50.000€. Mas parece-me, como disse, um preciosismo, não discordo da ideia, apenas me parece que cumulativo quer dizer o contrário que é concorrer em ambos os critérios e, como concordamos, basta 1 deles para excluir. Ainda assim, posso estar a ver mal, diga-me como 😉

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      • 1 Abril, 2014 21:06

        Eu digo, claro.
        1. Partamos do princípio já por todos assimilado há muito que quem redige as “leis” é, como é que eu digo isto de forma “suave”…hummm….pouco dotados na proficiência da língua portuguesa (acho que serve);
        2. Juntemos-lhe falta de competência na redacção (condescendência, assumo) de simples explanação de requisitos de acesso ao RSI;
        3. Dou de bandeja a susceptibilidade de várias leituras, “à, au, por cause”;
        4. A mais polémica é tavez a mais simples: não querer especificar o verdadeiro valor de exclusão, os tais 50.000 e coiso 🙂

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      • JorgeGabinete permalink
        1 Abril, 2014 21:16

        Urge dizer claramente que não creio que o RSI resolva problemas, além de se prestar a arbitrariedades como usual para permitir negócio clientelar. A articulação “jurídica” deste tipo de documentos é a que faz escola em Portugal, saberá mais sobre o assunto e hermenêutica do que eu. Mas nada de novo, apenas onde vê insuficiência de redacção eu vejo (sim sou pela teoria da conspiração por princípio) ambiguidade deliberada, e mais grave é quando se aplica a leis anti-corrupção, regimes de prescrição ou regras de contagem de prazos dessa prescrição ou até mesmo os efeitos suspensivos do recurso na eficácia da sentença não o serem tout court para o tempo contado para essa mesma prescrição. Ainda assim os 50000 não me incomodam tanto quanto a incapacidade para fiscalizar e punir falsos beneficiários.

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      • 1 Abril, 2014 21:21

        Acabámos por acordar 🙂

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    • 1 Abril, 2014 21:08

      Acrescento, para finalizar que isto não é um “chat” (pois 🙂 ), que se possuísse, no preciso momento, mais de 25.00 e tal € era uma mulher descansada. E que pondero (não brinco), recorrer a isto do coiso RSI!

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      • 1 Abril, 2014 21:13

        Nem com a sigla acerto, chiça(et pardon my french) R.I. S. (por pouco não pus um P. em vez dum S. 😀 )

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  32. 1 Abril, 2014 17:45

    Desculpar-me-à as gralhas: “pois” e “exclui”!

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