Gozar com a tropa
8 Junho, 2014
O Sorumbático de frequência imprescindível leva-nos até às telas que cobrem algumas fachadas. Mas nisto das telas o princípio da igualdade também tem os seus atalhos. E assim esta teve de ser retirada
e esta ficou. Talvez o critério seja estético: aquela bicharada toda mete medo
16 comentários
leave one →
Também mandaram retirar as estruturas de ferro da embaixada dos Emiratos Árabes pelo mesmo motivo.
É zona protegida.
Não acredito minimamente que tenha a ver com “medos”. Isso é coisa dos jacobinos cientóinos, sempre com a pancada que são uma minoria sujeita a perseguição
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Nem tinha lido de quem era a fantasia disparatada mas fui lá e só podia ser dele.
Ateu militante com a pancada que “a Ciência” é perseguida em Portugal. .
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Se lesse a notícia em vez de ir atrás das parvoeiras do CMR, tinha percebido a diferença.
Não tem a ver com a iconografia mas com a forma como estava agarrada ao edifício que é património.
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As outras telas também estão em zonas históricas. Claro que tem a ver com o edifício estar classificado ou não. O que eu questiono é se faz sentido que não se possa colocar a tela na fachada do edifício da Politécnica que por sinal naquele espaço não tem nenhuma janela tipo Convento de Cristo que a tela impeça de ser vista, As telas são muito importantes como forma de divulgação das exposições que ali têm lugar. É só isso. Apenas mais uma rectificação: as telas não estão agarradas, são absolutamente amovíveis.
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Também acho que é exagero. E também achei exagero o caso com a Embaixada dos Emiratos. Pelo que dizem as telas tinham uns ferros encostados de uma maneira que lá acharam que estragava.
Mas é a Comissão de Moradores que também não se preocupa com os paquímetros.
Só que isto é impossível ser pelos motivos que o CMR dá a entender. A Ciência não é perseguida em Portugal, como os perseguidores da “padralhada” gostam de dizer.
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parquímetros.
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Ou parcómetros, que acho, vem de nos levarem os nossos parcos trocos…
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Mas é sempre tudo nos extremos. Ou exageram, como é este o caso, ou então acham o máximo a “arte urbana” da porcaria dos graffiti e tags por todo o lado.
E aí as igrejas nem existem. Ninguém se preocupa com esse vandalismo. Isto aqui é bem, é protecção feita pelos moradores e é mesmo assim- quem pode faz. Pena que não haja mais Comissões de Moradores a limparem toda a trampa dos sprays.
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Aqui dá para ver melhor e comparar.
Se o edifício está ainda em vias de classificação, e se as telas são uma das outras questões que tinham de ser vistas, não sei. Porque, é um facto que são um exagero e alteram mesmo a visão geral.
Mas agora é moda estes exageros. Só é pena não os colocarem nos locais certos que também estão perto de se tornarem fósseis- os teatros e cinemas.
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Conforme se pode ver na foto do Museu Nacional de História Natural e Ciência, a fixação da tela foi construída perfurando a fachada, para instalar espigões metálicos de suporte, que certamente vão lá ficar depois de retirada a tela.
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Conforme podia ver na outra foto que eu coloquei, isso dos espigões já tinha sido feito.
Não sei se com esta acrescentaram.
Mas, a questão mais vasta nem é esta. É se estes exageros, que acontecem em todo o mundo, são esteticamente aceitáveis.
Eu não sou a favor. Acho que se inscrevem no gigantismo kitsch à Joana Vasconcelos ou outro qualquer.
Há uns anos retiraram dos telhados da Baixa todos os reclames luminosos que eram deliciosos e históricos. Agora fazem isto. Embrulham tudo a despropósito. Já não bastam as molduras naturais para a publicidade- tem de ser logo fachada inteira.
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Tem piada que a coisa começou com o Daniel Bruren, em 71, no Guggenheim Museum e, nessa altura, ele é que foi obrigado a retirar as telas por protesto dos minimalistas da época- com o Donald Judd e o Kosuth a liderarem.
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Mas, mesmo nos outros museus da Europa, estas coisas tendem a ser provisórias e apenas alusivas à exposição que lá está, numa dada altura.
Ora este já lá estava há dois anos e pretendia-se, possivelmente, definitivo, pois era alusivo à exposição permanente do Museu.
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Foi azar.
O Tribunal demorou dois anos a resolver a questão.
Com sorte podiam ter demorado mais um bocadinho e talvez o novo Presidente de Câmara e o novo Primeiro Ministro que deixou de ser Presidente de Câmara autorizassem desautorizando um Tribunal no que não seria uma estreia.
As outras deixem-nas estar.
Pelo menos nos próximos largos anos escondem edifícios a cair de podre que certamente incomodavam o antigo Presidente de Câmara.
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Na leitura do artigo de Jose Antonio Cerejo
ninguem alude nem faz minima referencia a aracnofobias…
O que dao as leitura destes jornalistas proges..hehehe
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Na volta… ainda estão a negociar e podiam aproveitar para embrulharem os candidatos a PM do PS.
Sempre votavam por puro tribalismo não fulanizado
AHAHAHAHAHAHHA
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