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Gozar com a tropa

8 Junho, 2014

O Sorumbático de frequência imprescindível leva-nos até às telas que cobrem algumas fachadas. Mas nisto das telas o princípio da igualdade também tem os seus atalhos. E assim esta teve de ser retirada
Telas HHN

e esta ficou. Talvez o critério seja estético: aquela bicharada toda mete medo
cartaz 3

16 comentários leave one →
  1. 8 Junho, 2014 10:50

    Também mandaram retirar as estruturas de ferro da embaixada dos Emiratos Árabes pelo mesmo motivo.

    É zona protegida.
    Não acredito minimamente que tenha a ver com “medos”. Isso é coisa dos jacobinos cientóinos, sempre com a pancada que são uma minoria sujeita a perseguição

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  2. 8 Junho, 2014 10:51

    Nem tinha lido de quem era a fantasia disparatada mas fui lá e só podia ser dele.
    Ateu militante com a pancada que “a Ciência” é perseguida em Portugal. .

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  3. 8 Junho, 2014 10:53

    Se lesse a notícia em vez de ir atrás das parvoeiras do CMR, tinha percebido a diferença.
    Não tem a ver com a iconografia mas com a forma como estava agarrada ao edifício que é património.

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  4. 8 Junho, 2014 11:04

    As outras telas também estão em zonas históricas. Claro que tem a ver com o edifício estar classificado ou não. O que eu questiono é se faz sentido que não se possa colocar a tela na fachada do edifício da Politécnica que por sinal naquele espaço não tem nenhuma janela tipo Convento de Cristo que a tela impeça de ser vista, As telas são muito importantes como forma de divulgação das exposições que ali têm lugar. É só isso. Apenas mais uma rectificação: as telas não estão agarradas, são absolutamente amovíveis.

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    • 8 Junho, 2014 11:18

      Também acho que é exagero. E também achei exagero o caso com a Embaixada dos Emiratos. Pelo que dizem as telas tinham uns ferros encostados de uma maneira que lá acharam que estragava.
      Mas é a Comissão de Moradores que também não se preocupa com os paquímetros.

      Só que isto é impossível ser pelos motivos que o CMR dá a entender. A Ciência não é perseguida em Portugal, como os perseguidores da “padralhada” gostam de dizer.

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  5. 8 Junho, 2014 11:18

    parquímetros.

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    • ztfcad permalink
      8 Junho, 2014 15:58

      Ou parcómetros, que acho, vem de nos levarem os nossos parcos trocos…

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  6. 8 Junho, 2014 11:23

    Mas é sempre tudo nos extremos. Ou exageram, como é este o caso, ou então acham o máximo a “arte urbana” da porcaria dos graffiti e tags por todo o lado.

    E aí as igrejas nem existem. Ninguém se preocupa com esse vandalismo. Isto aqui é bem, é protecção feita pelos moradores e é mesmo assim- quem pode faz. Pena que não haja mais Comissões de Moradores a limparem toda a trampa dos sprays.

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  7. 8 Junho, 2014 11:32

    Aqui dá para ver melhor e comparar.

    Se o edifício está ainda em vias de classificação, e se as telas são uma das outras questões que tinham de ser vistas, não sei. Porque, é um facto que são um exagero e alteram mesmo a visão geral.

    Mas agora é moda estes exageros. Só é pena não os colocarem nos locais certos que também estão perto de se tornarem fósseis- os teatros e cinemas.

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  8. Karolino permalink
    8 Junho, 2014 12:07

    Conforme se pode ver na foto do Museu Nacional de História Natural e Ciência, a fixação da tela foi construída perfurando a fachada, para instalar espigões metálicos de suporte, que certamente vão lá ficar depois de retirada a tela.

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  9. 8 Junho, 2014 12:35

    Conforme podia ver na outra foto que eu coloquei, isso dos espigões já tinha sido feito.

    Não sei se com esta acrescentaram.

    Mas, a questão mais vasta nem é esta. É se estes exageros, que acontecem em todo o mundo, são esteticamente aceitáveis.

    Eu não sou a favor. Acho que se inscrevem no gigantismo kitsch à Joana Vasconcelos ou outro qualquer.

    Há uns anos retiraram dos telhados da Baixa todos os reclames luminosos que eram deliciosos e históricos. Agora fazem isto. Embrulham tudo a despropósito. Já não bastam as molduras naturais para a publicidade- tem de ser logo fachada inteira.

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  10. 8 Junho, 2014 12:37

    Tem piada que a coisa começou com o Daniel Bruren, em 71, no Guggenheim Museum e, nessa altura, ele é que foi obrigado a retirar as telas por protesto dos minimalistas da época- com o Donald Judd e o Kosuth a liderarem.

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  11. 8 Junho, 2014 12:47

    Mas, mesmo nos outros museus da Europa, estas coisas tendem a ser provisórias e apenas alusivas à exposição que lá está, numa dada altura.

    Ora este já lá estava há dois anos e pretendia-se, possivelmente, definitivo, pois era alusivo à exposição permanente do Museu.

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  12. 8 Junho, 2014 14:13

    Foi azar.
    O Tribunal demorou dois anos a resolver a questão.
    Com sorte podiam ter demorado mais um bocadinho e talvez o novo Presidente de Câmara e o novo Primeiro Ministro que deixou de ser Presidente de Câmara autorizassem desautorizando um Tribunal no que não seria uma estreia.
    As outras deixem-nas estar.
    Pelo menos nos próximos largos anos escondem edifícios a cair de podre que certamente incomodavam o antigo Presidente de Câmara.

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    • neotontono permalink
      8 Junho, 2014 14:42

      Na leitura do artigo de Jose Antonio Cerejo
      ninguem alude nem faz minima referencia a aracnofobias…
      O que dao as leitura destes jornalistas proges..hehehe

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    • 8 Junho, 2014 14:53

      Na volta… ainda estão a negociar e podiam aproveitar para embrulharem os candidatos a PM do PS.

      Sempre votavam por puro tribalismo não fulanizado

      AHAHAHAHAHAHHA

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