Se Portugal é isto, onde um pequeno grupo de provocadores impõe e lei e não há força que o demova, então o país já acabou. Não encontro nada de importante nas intervenções destes governantes, por isso não faço sala onde estejam, mas um mínimo de dignidade exige que esteja presente onde eles estejam. De contrário, é o fim. E este tipo de fim, não traz nada de bom.
Faz lembrar os anos 30 nos EUA, quando a Mafia mandava capangas para o meio das greves para intimidar e arranjar porrada com os sindicalistas. A diferença nesses tempos é que a policia estava muitas vezes comprada pelos mafiosos. Neste caso a polícia é só negligente. E os nossos governantes são uns cobardolas rendidos ao politicamente correcto que nem para manter a dignidade do estado tem coragem para exercer autoridade legítima.
Eram “cerca de duas dezenas de jovens estudantes universitários” como eram (eventualmente) “cerca de duas dezenas de adeptos do Benfica/Sporting/Porto”, “cerca de duas dezenas de fãs dos Black Eyed Peas” ou “cerca de duas dezenas de praticantes de desportos radicais”.
Não estiveram lá como “jovens” nem como “estudantes universitários”, da mesma forma que não estiveram como adeptos de futebol, apreciadores de música ou praticantes de desporto. Simplesmente porque nenhuma dessas características foi relevante para a sua presença ou atitude.
Estiveram lá como activistas (arrivistas) políticos, a representar uma organização política (que devia ter sido identificada pelo “jornalista”) e a demonstrar uma absoluta falta de respeito pelos outros. A organização do evento devia tê-los convidado a sair e, se recusássem, levá-los um a um pela orelha até à rua. Uns valentes bofetões nos mais exaltados só lhes faria bem.
E, Joaquim Carreira Tapadinhas, o problema não é não haver força que os demova. O problema é a falta de respeito próprio que as entidades que organizam os eventos (e as autoridades) demonstram ao permitirem que um grupelho de fedelhos malcriados sabotem o seu trabalho e a sua imagem.
Duas notas aparentemente contraditorias:
1) Mas não se andou 40 anos a dizer que as Repúblicas de Coimbra eram “cultura”, património inalianável do universo das casas arrendadas a rendas simbólicas e mais uma carrada de tonterias? Pois aí têm o produto desses antros de cultura e pensamento.
2) Mas será que ninguém pergunta o que é que o Secretário vai fazer a Coimbra para comemorar o 1º – notem bem PRIMEIRO – aniversário do que quer que seja se não fôr um filho ou afilhado. Mas o senhor não tem mais nada que fazer? O que é que um secretário de estado pode ter para dizer numa efeméride destas que valha os 58 euros do preço do bilhete de comboio (ida e volta)?
“Vocês vão-me deixar falar, ou não?”. Como a resposta foi negativa o secretário de Estado da Cultura, obediente, sentou-se e calou-se.Fica assim demonstrado que um bando de cerca de vinte arruaçeiros da extrema esquerda, tem o poder de decidir quem fala e quem não fala na Universidade de Coimbra. À atitude encolhida e demissionária do tal Barreto Xavier, assim enxovalhado e com ele o Governo que era suposto representar, conviria acrescentar finalizando a triste perfomance, a apresentação da obrigatória demissão do cargo, que não sabe ou não consegue fazer respeitar. Se tal não acontecer competirá ao Primeiro Ministro demiti-lo.
O mesmo caminho deveria seguir o magnífico Reitor por permitir, sem intervenção que se conheça o desacato e a humilhação presenciada.
Isto, partindo do princípio que não voltamos ao PREC.
Nisso tem razão. Ainda que encolha os ombros perante uma qualquer manifestação de protesto (que esta deixou de ser quando não tinha intenção de deixar falar o sec. estado e passou a ser uma arruaça ou atentato a ordem pública), e mesmo que o sec. estado queira fazer o papel de governante aberto e dialogante, não pode, contudo, capitular e não falar porque os arruaceiros não deixaram. Nesta caso, vários limites foram inultilmente e estupidamente ultrapassados.
Já não é a primeira vez que alunos arruaceiros fazem isto em Coimbra.
Alguns até são hoje lideres parlamentares, ex-ministros, ex-presidentes, entre outros cargos públicos de relevo.
Eu diria que podiam marcar os nomes da miudagem, porque têm boas possibilidades de ir longe. Muito mais que os alunos que estudam mesmo!
Na verdade os tempos do ‘respeitinho’, do ‘muito bonito’, acabaram. Agora, os cargos políticos ainda conservam imunidades jurídicas mas o exercício político passou a ser livremente interpelado por quem anda na rua… É o liberalismo.
Todavia o Sec de Estado que durante a governação cavaquista foi assessor (para os Assuntos Culturais) da reitoria da Univ. de Lisboa deveria saber o que estas casas gastam.
É o país que temos e o país que merecemos.
Temos olhar de frente para as coisas: se a admissão às universidades fosse baseada em mérito EFECTIVO essa gentalha estaria a cavar batatas.
O problema é que andamos num sistema quase soviético: uns fingem que estudam; os outros (graças a Deus, poucos, em minha opinião) fingem que dão aulas e há uns idiotas que acham que gerem o ensino (a besta do Mário Nogueira). Está bem para gente da igualha dele.
Não sua besta. Não escrevi o «pais» (não me referi ao substantivo comum no plural de pai) que temos; escrevi o paÍs que temos.
Vê a questão da educação??? Falta-lhe a si, já se vê.
Escumalha como você, em vez de andar aqui a incomodar, devia ir cavar batatas, varrer ruas, limpar latrinas.
Se Portugal é isto, onde um pequeno grupo de provocadores impõe e lei e não há força que o demova, então o país já acabou. Não encontro nada de importante nas intervenções destes governantes, por isso não faço sala onde estejam, mas um mínimo de dignidade exige que esteja presente onde eles estejam. De contrário, é o fim. E este tipo de fim, não traz nada de bom.
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Talvez não seja explícito no comentário acima. Por isso corrijo ou aclaro. Não sou eu que deve estar presente, mas, sim, um mínimo de dignidade.
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Subscrevo tudo.
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Faz lembrar os anos 30 nos EUA, quando a Mafia mandava capangas para o meio das greves para intimidar e arranjar porrada com os sindicalistas. A diferença nesses tempos é que a policia estava muitas vezes comprada pelos mafiosos. Neste caso a polícia é só negligente. E os nossos governantes são uns cobardolas rendidos ao politicamente correcto que nem para manter a dignidade do estado tem coragem para exercer autoridade legítima.
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Correto. Subscrevo totalmente
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Eram “cerca de duas dezenas de jovens estudantes universitários” como eram (eventualmente) “cerca de duas dezenas de adeptos do Benfica/Sporting/Porto”, “cerca de duas dezenas de fãs dos Black Eyed Peas” ou “cerca de duas dezenas de praticantes de desportos radicais”.
Não estiveram lá como “jovens” nem como “estudantes universitários”, da mesma forma que não estiveram como adeptos de futebol, apreciadores de música ou praticantes de desporto. Simplesmente porque nenhuma dessas características foi relevante para a sua presença ou atitude.
Estiveram lá como activistas (arrivistas) políticos, a representar uma organização política (que devia ter sido identificada pelo “jornalista”) e a demonstrar uma absoluta falta de respeito pelos outros. A organização do evento devia tê-los convidado a sair e, se recusássem, levá-los um a um pela orelha até à rua. Uns valentes bofetões nos mais exaltados só lhes faria bem.
E, Joaquim Carreira Tapadinhas, o problema não é não haver força que os demova. O problema é a falta de respeito próprio que as entidades que organizam os eventos (e as autoridades) demonstram ao permitirem que um grupelho de fedelhos malcriados sabotem o seu trabalho e a sua imagem.
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São militantes-mirim- um curso muito em voga e com boas perspectivas de futuro.
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Vergonhoso. Um atentado à liberdade e democracia.
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http://madespesapublica.blogspot.pt/2014/06/um-desabafo-sobre-cultura.html
Sem mais comentários.
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Duas notas aparentemente contraditorias:
1) Mas não se andou 40 anos a dizer que as Repúblicas de Coimbra eram “cultura”, património inalianável do universo das casas arrendadas a rendas simbólicas e mais uma carrada de tonterias? Pois aí têm o produto desses antros de cultura e pensamento.
2) Mas será que ninguém pergunta o que é que o Secretário vai fazer a Coimbra para comemorar o 1º – notem bem PRIMEIRO – aniversário do que quer que seja se não fôr um filho ou afilhado. Mas o senhor não tem mais nada que fazer? O que é que um secretário de estado pode ter para dizer numa efeméride destas que valha os 58 euros do preço do bilhete de comboio (ida e volta)?
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“Vocês vão-me deixar falar, ou não?”. Como a resposta foi negativa o secretário de Estado da Cultura, obediente, sentou-se e calou-se.Fica assim demonstrado que um bando de cerca de vinte arruaçeiros da extrema esquerda, tem o poder de decidir quem fala e quem não fala na Universidade de Coimbra. À atitude encolhida e demissionária do tal Barreto Xavier, assim enxovalhado e com ele o Governo que era suposto representar, conviria acrescentar finalizando a triste perfomance, a apresentação da obrigatória demissão do cargo, que não sabe ou não consegue fazer respeitar. Se tal não acontecer competirá ao Primeiro Ministro demiti-lo.
O mesmo caminho deveria seguir o magnífico Reitor por permitir, sem intervenção que se conheça o desacato e a humilhação presenciada.
Isto, partindo do princípio que não voltamos ao PREC.
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Nisso tem razão. Ainda que encolha os ombros perante uma qualquer manifestação de protesto (que esta deixou de ser quando não tinha intenção de deixar falar o sec. estado e passou a ser uma arruaça ou atentato a ordem pública), e mesmo que o sec. estado queira fazer o papel de governante aberto e dialogante, não pode, contudo, capitular e não falar porque os arruaceiros não deixaram. Nesta caso, vários limites foram inultilmente e estupidamente ultrapassados.
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Já não é a primeira vez que alunos arruaceiros fazem isto em Coimbra.
Alguns até são hoje lideres parlamentares, ex-ministros, ex-presidentes, entre outros cargos públicos de relevo.
Eu diria que podiam marcar os nomes da miudagem, porque têm boas possibilidades de ir longe. Muito mais que os alunos que estudam mesmo!
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Na verdade os tempos do ‘respeitinho’, do ‘muito bonito’, acabaram. Agora, os cargos políticos ainda conservam imunidades jurídicas mas o exercício político passou a ser livremente interpelado por quem anda na rua… É o liberalismo.
Todavia o Sec de Estado que durante a governação cavaquista foi assessor (para os Assuntos Culturais) da reitoria da Univ. de Lisboa deveria saber o que estas casas gastam.
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É o país que temos e o país que merecemos.
Temos olhar de frente para as coisas: se a admissão às universidades fosse baseada em mérito EFECTIVO essa gentalha estaria a cavar batatas.
O problema é que andamos num sistema quase soviético: uns fingem que estudam; os outros (graças a Deus, poucos, em minha opinião) fingem que dão aulas e há uns idiotas que acham que gerem o ensino (a besta do Mário Nogueira). Está bem para gente da igualha dele.
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“é o pais que temos…”,no que diz respeito à educaçao,o seu comentario é bem elucidativo.que lindas palavras:”gentalha” , “idiotas” , “a besta do…”
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Não sua besta. Não escrevi o «pais» (não me referi ao substantivo comum no plural de pai) que temos; escrevi o paÍs que temos.
Vê a questão da educação??? Falta-lhe a si, já se vê.
Escumalha como você, em vez de andar aqui a incomodar, devia ir cavar batatas, varrer ruas, limpar latrinas.
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