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Haverá alguma criança devidamente alimentada em Portugal?

17 Julho, 2014

Há cada vez mais grávidas, bebés, crianças e idosos a passar fome

Mais de metade das crianças em idade pré-escolar consome refrigerantes e doces todos os dias e nove em cada dez ingerem sal em excesso.

Crise pode agravar estado nutricional das crianças

65% das crianças comem doces todos os dias

 

 

21 comentários leave one →
  1. Duarte de Aviz permalink
    17 Julho, 2014 16:27

    Sim Helena! Há. Os bravos da brigada de Pioneiros Álvaro Cunhal não gostam de doces (prazeres da burguesia neo-liberal) excepto se forem feitos com açucar da ilha paradisíaca, não tocam em sal (cristal ao gosto dos reacionários em geral e povos do oeste da Ucrânia especialmente). Já as grávidas do batalhão das Mães do Socialismo Científíco essas não. Ficam na maternidade mais uns dias a dar entrevistas ao sindicato das assistentes socias e a empanturrar comida para depois poderem estar semanas sem ver uma côdea por causa desta economia que mata. Ainda bem que temos o melhor serviço de saúde do mundo. Logo por azar, os indicadores de saude materni-infantil de Portugal estão ao nível dos melhores do mundo civilizado (não contando com Cuba, Venezuela, Bolívia, o país do castiço do caroche e claro a Coreia do Norte), mas que raio valem os numerous. Como dizia o outro “há vida para além do défice” Ou era para além da crise. agora desculpemn que vou a corer á EDP pagar a taxa neo-liberal para podermos continuar a ter a informação de qualidade da emissora nacional.
    Um abraço a todos os Blasfémios neo-liberais, liberais mesmo a sério, para os personagens comuno-fascistas e mesmo para um ou dois idiotas que visitam esta agradável tertúlia. Então até meados de Agosto, se Deus quizer..

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  2. 17 Julho, 2014 17:53

    Há crise em Portugal? neste fim-de-semana temos o Marés Vivas, o Super Bock super Rock, o Músicas do Mundo (que espécie me faz ver a música étnica nas mãos da esquerda) e a concentração de Faro. Deve ser para a geração mais qualificada de sempre não pensar muito nos problemas, senão entrava em depressão, depois o SNS não podia ajudar, visto estar a ser destruído, e era um caso sério.

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  3. Contumaz permalink
    17 Julho, 2014 19:05

    Há, claro que há.
    A Leninha Matos.

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  4. silva permalink
    17 Julho, 2014 19:10

    A TRÍADE SALOIA Casino Estoril Sol III
    No caso da farsa do despedimento coletivo do Casino Estoril,passam já quatro anos sem fim à vista por atraso da justiça a maior parte das pessoas estão na miséria e vão inevitavelmente por falta de ordem económica entrar em pobreza profunda este é o maior espectáculo digitaly de drama deste Casino. Quantas crianças colocou este casino à fome

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  5. BELIAL permalink
    17 Julho, 2014 20:34

    Mãe: dá-me bifes!
    Quero bifes!
    Dá-me dos grandes, para crescer mais que os pobrezinhos.

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  6. 17 Julho, 2014 21:33

    Se uma criança come de mais e outra passa fome, em média estão as duas bem alimentadas?

    Ou o objectivo é não pensar que em pleno século XXI voltou a haver fome em Portugal para que alguns “banqueiros” e “empresários” e os seus cúmplices na política levem tudo?

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    • anónimo permalink
      18 Julho, 2014 14:02

      “para que alguns “banqueiros” e “empresários”

      E dirigentes sindicais, e dirigentes dos observatórios… O que mais falta por aí é quem esteja a comer a sopa da criancinha.

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    • Eleutério Viegas permalink
      18 Julho, 2014 16:00

      E alguns milhares de penduras “foncionários” possam ter umas vidinhas descansadas e previsíveis, sem grandes stresses, a viver mais ou menos bem.Por causa deles, não temos melhor comida nas cantinas das escolas…

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  7. 17 Julho, 2014 23:08

    Há uma certa gradação entre o exagero de dizer que uma criança passa fome e dizer que nenhuma passa fome.
    Cada um diz o que lhe convém. Mas há fome em Portugal. Pergunte ao Banco Alimentar, à Cáritas e a outros comunistas.

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  8. Procópio permalink
    18 Julho, 2014 08:34

    O problema maior não será com as crianças mas com os adultos que continuam a mamar para além do prazo. Uns são visíveis nas manifs de todos os géneros, outros mais sôfregos andam em bólides de vidros fumados, semeam holdings, mandam palpites sobre o nobre povo, sugam-no de todas as formas, alternam entre Paris, Genebra, Luxemburgo, Londres, Dubai e uma vez por outra vão caimonar a George Town, onde a única dificuldade é escolher entre os 600 bancos sediados. Que trabalheira!

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  9. lucklucky permalink
    18 Julho, 2014 08:38

    Mais uma prova do falhanço do Estado Social.

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  10. BELIAL permalink
    18 Julho, 2014 17:34

    Crianças e funcionários devem passar fome, para trabalharem, mas não “terem vidas descansadas”,
    Das 9 às 18h, levam vidas maravilhosas: a olhar para o tecto.
    Os utentes não procuram os serviços e repartições.
    Vida descansada é sinónimo de preguiça.
    Ter o salário ao fim do mês: um direito contra a natureza.
    Ganharás o pão com o suor do teu rosto – disse o Senhor.
    Se em agosto a empresa falir: vai pro desmprego em setembro.
    Há quem não “gosta da vida descansada” dos funcionários.
    Preferem a vida agreste e moralmente superior do empresário e de quem para ele trabalha.
    E se a “coisa” não der,, faliu – que se lixem os credores.
    Se eu não recebo, tu também não – vai ao totta….

    Ao advogado “e agora, como faço para não pagar isto? Divorcio-me e passo tudo pra mulher? Vou também para a insolvência?””

    A cascatinha do salve-se quem puder.
    Polícia, juíz, funcionário tributário, inspector ou fiscal, professor, cantoneiro, médico – se serventuário público, registrador, notário, militar, engenheiro, arquitecto, funcionário administrativo (dirigente ou técnico): não presta.
    É uma merda.
    Já se for por conta do privado – é por regra, um luxo de tenacidade, imparcialidade e isenção…
    Virtude privada, público vício

    Que pena é o país não ter a vida excitante dos esclarecidos clientes do Espírito Santo Financial Group Banque privée…

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  11. 18 Julho, 2014 23:17

    Eles* comem tudo e não deixam nada!

    * Os que não são grávidas, bebés, crianças e idosos

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  12. 18 Julho, 2014 23:33

    Falta ainda noticiar as cantinas escolares que abrem nas férias para matar a fome às criancinhas, os beneméritos doutores que retardam alta a velhinhos para não os abandonar nas escadarias de uma igreja qualquer, os estertores da Cáritas e do BA pelo Portugal que sofre e ainda as homilias dos Bispos Vermelhos. Consta que este ano a festa de ostentação vinho e chouriço que é o Avante (para onde?) será cancelada e dará lugar a um bodo contra a carestia. E os jantares comício serão convertidos em pinhatas prá orfandade resultante da não aprovação da lei dos meios-pais a tempo partilhado.

    E depois há ainda o milagre da multiplicação do pão e do vinho, esse vem com a campanha do Costa que será paga, já se sabe, com a mesma origem de fundos transparente que já paga a actual pré-campanha cujo orçamento será ainda aprovado e enquadrado num regulamento que não existe, ainda.

    Já agora: antes e enquanto Costa deriva pelo Portugal do temos fome (da governança, entenda-se), sei de um sítio em Lisboa que reproduz intercâmbio com as melhores cidades dos grandes universos socialistas. Nesse sítio há meses que retiraram sinalização horizontal e vertical e vive-se a radical aventura de atravessar a estrada em hora de ponta com carros investindo sem pudor e cordão sanitário que afasta os imprestáveis PSP’s a mais de 100 mts, permanentemente, e à falta de resposta de alguém que finja existir governo nessa cidade de Lisboa começa-se a escrever a spray preto na calçada “Esperam que morra alguém aqui?!” – fins da Av Miguel Bombarda… Fará bem na casa de outros o que na própria casa não sabe fazer. O que é que isto tem a ver com a fome? Na esquina tem uma padaria gourmet, sempre se pode morrer atropelado com a visão da saciedade.

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  13. 18 Julho, 2014 23:53

    90% têm problemas de IMC, 80% têm necessidades especiais, 70% sofrem privação de afectos, 60% ainda não foram ao Zoo este ano, 50% chegam à escola com fome (desconhece-se se por carência ou se levantarem à pressa e em cima da hora), 40% não recebem prendas no Natal, 30% espera mais que três meses pelo cheque-dentista, 20% não pagam os cheques com que pagam aos dentistas por não terem direito ao cheque dentista, 10 % não vêm os pais durante dias porque estes vão às manifs em Lisboa, 5% esperam por transplantes ou por um sorriso do professor. Ainda bem que sobram 1% das crianças num estado esteta de absoluta saúde e integração familiar e social, deste modo e quando os pais tiverem que emigrar vão conseguir superar o efeito sem se porem a esfaquear os colegas de escola.

    Quando resolvermos estes problemas (porque metade vai morrer após a 3ª consulta com o pediatra, um terço falecerá se tiver que aguentar mais um ano o mesmo professor, um décimo tem falta de auto-estima e assassinará os pais ou será assassinado por estes, e 6,666666% sofre de diagnóstico estatístico errado e está apto para a emigração dos pais) iremos poupar tanto em sal e guloseimas que o défice descerá, as turmas deixam de ser sobre-lotadas e os médicos não precisam de fazer tantas horas extra e passam a estar mais tempo com os filhos que ainda não tiveram tempo de conceber e eventualmente começam a ter menos erros médicos decorrentes do extremo cansaço.

    Em alternativa temos a realidade que não convém nada a fluorescentes classes profissionais que não sabem o que mais inventar para terem do que se ocupar.

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    • Eleutério Viegas permalink
      19 Julho, 2014 00:36

      A minha depressão é profunda, depois de ler mais este “estudo” sobre a situação da infância em Portugal…

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      • 19 Julho, 2014 09:17

        Valha-nos a profusão de prescritores de ansiolíticos e anti-depressivos, que esses nunca emigram.

        100% dos vivos comportam risco de vida.

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    • 19 Julho, 2014 21:38

      Outro problema sanitário gravíssimo é a existência de avós: tendem a morrer cedo (devido à morte do SNS) sendo os netos de tenra idade e isso pode ser altamente gravoso para a estabilidade psico-emocional das mesmas. Como é inconstitucional proibir a morte que se proíbam os avós.

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