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Podemos falar sobre isto?

28 Julho, 2014

Mortar round landed in empty UNRWA yard, did not kill Gazans

O massacre nos hospitais, nas escolas… faz parte da propaganda palestiniana. Invariavelmente a imprensa ocidental e a ONU caem no engodo. Ou melhor dizendo estão à espera dele.

Lembram-se dos vestidos de noiva e das bonecas em Beirute?

Lembram-se de Muhammad Al Durrah?

E da família de Huda Ghalia’s?

Montagens. Mentiras ou mais dramaticamente ainda mortos pelos próprios palestinianos. Alguém se lebra de uma rectificação nos jornais? Nas rádios? Nas televisões?

 

 

111 comentários leave one →
  1. André permalink
    28 Julho, 2014 12:55

    Tudo propaganda! Desde o inicio da intervenção israelita não existiram mais do que 6 ou 7 cabeças partidas, uma entorse num tornozelo, uma gripe mal curada, dois casos de mononucleose (por engano) e um miúdo ferido no orgulho.
    A imprensa empola tudo isto. A faixa de gaza é um, enorme, território próspero onde se vive na mais completa felicidade.
    Estou com a autora…é tudo empolado. Todas as mortes (mais de mil) são falsas, ou cometidas pelos próprios palestinianos…absolutamente todas.

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    • Fernando S permalink
      28 Julho, 2014 14:11

      “Absolutamente todas [as mortes]” (sejam elas quantas forem realmente) são da responsabilidade directa de uma minoria militante de palestinianos que controla ditadurialmente a maioria da população e que a utiliza sem escrupulos ao serviço de uma estratégia extremista de confronto com o Estado de Israel.
      Uma responsabilidade indirecta teem ainda aqueles que, nos territorios e no resto do mundo, toleram e apoiam este tipo de estratégia.

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      • André permalink
        28 Julho, 2014 14:44

        Tem toda a razão, aliás é a própria força aérea do Hamas que continua a bombardear os seus. Mais…entre 1947 e 1988 (data de fundação do Hamas) Israel nunca atacou ou interveio na faixa de gaza.

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      • Fernando S permalink
        28 Julho, 2014 15:13

        Os militantes do Hamas escondem-se no meio da população civil para prepararem e efectuarem ataques contra o territorio israelita.
        Para evitar qualquer vitima civil Israel teria pura e simplesmente de se abster de qualquer resposta defensiva. A situação degradar-se-ia cada vez mais e seria o caminho certo para o desaparecimento de Israel.
        Claro que Israel não pode aceitar isso.
        Claro que, para se defender, Israel atacou e interveio varias vezes na faixa de Gaza. Inclusivamente, ja a ocupou durante varios anos e ja dela se retirou ha alguns anos.
        O que é também claro é que, ao contrario do Hamas, Israel não visa deliberadamente civis palestinianos e procura minimizar as vitimas civis. Provavelmente, nenhum outra força militar no mundo conseguiria fazer melhor.
        Se por hipotese, felizmente meramente teorica no momento presente, o Hamas tivesse a superioridade militar que Israel tem, o territorio de Israel seria ja um campo de ruinas e o numero de vitimas civis contar-se-ia em centenas de milhares !

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    • Fernando S permalink
      28 Julho, 2014 14:28

      “A faixa de gaza é um, enorme, território próspero onde se vive na mais completa felicidade.”

      Sem o dominio do Hamas estaria certamente bem melhor !

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      • André permalink
        28 Julho, 2014 14:40

        http://www.bbc.com/news/world-middle-east-20415675
        1.7 milhões de pessoas em 400 km2 rodeados por um muro..se não fosse o Hamas a vida em Gaza era melhor do que em Oslo.

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      • Fernando S permalink
        28 Julho, 2014 15:20

        Não seria melhor do que em Oslo mas seria certamente muito melhor do que é hoje.
        (Ver o resto do meu comentario no final da caixa de comentarios).

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      • lucklucky permalink
        28 Julho, 2014 16:32

        O André é o exemplo do cérebro tão cheio de propaganda que nem consegue pensar.

        Só para exemplo de outros territórios pequenos e prósperos pois entre outros não enviam rockets para os vizinhos:

        -Singapura
        -Hong Kong

        A Helena Matos engana-se. A maioria dos jornalistas fazem de propósito. São Marxistas.

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    • Pinto permalink
      28 Julho, 2014 21:30

      André, como reagiria um país de “gente decente” (sem sangue judaico) se bombardeassem o seu território indiscriminadamente? Não sei. Mas sei como reagiu a Espanha em 2002 quando Marrocos teve a ousadia de colocar seis cientistas (ou pseudo-cientistas) na ilha de Perejil: força aérea, exército, marinha, navios de guerra, helicópteros, tudo para retirar aquelas seis almas. Ai sim que com a soberania territorial não se brinca. Se aquele calhau é território de Espanha há que usar todos os meios para não ser violado.
      Agora imagine-se se um grupo de marroquinos ligados ao governo lançasse mísseis para o sul de Espanha, se entrassem em Espanha e se explodissem em autocarros e se jurassem que só descansariam quando Espanha desaparecesse do mapa.
      .
      Israel é um oásis de civilização por aquelas bandas.

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  2. 28 Julho, 2014 13:06

    O islamofascismo é menos tenebroso que o nazismo? Continuo sem entender porque é que um é “proibido” e o outro não…

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  3. André permalink
    28 Julho, 2014 13:10

    A propósito da Huda Ghalia podem optar por ler http://www.theguardian.com/world/2006/jun/16/israel. Ou então podem continuar a ler o Times of Israel ou as declarações isentas da IDF.

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    • lucklucky permalink
      28 Julho, 2014 16:33

      Haha o The Guardian que convida o Hamas para as suas conferências.

      Você julga que os outros são idiotas?

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      • André permalink
        29 Julho, 2014 10:03

        Credo!!! Longe de mim. Isenção é com a IDF.

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  4. manuel permalink
    28 Julho, 2014 14:57

    Existe muita propaganda dos dois lados . Mas ontem na Líbia foram á volta de 50 mortos entre milícias e ninguém dá destaque especial. Sobre o Hamas ,como gosta de mandar rockets para a casa dos outros não se pode queixar da resposta ser desproporcional.

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    • 28 Julho, 2014 15:09

      Pois é!… Nem todos os mortos são iguais. Também ninguém fala sobre as atrocidades cometidas contra cristãos no Iraque (e um pouco por toda a região). E não contam os muçulmanos mortos por outros muçulmanos aos milhares todos os dias… Este aspecto macabro diz muito da natureza do conflito: os muçulmanos tem “legitimidade” para matar, algo que é vedado aos “infiéis”, esses “macacos” inferiores.

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  5. LTR permalink
    28 Julho, 2014 15:14

    Ontem mesmo, num serviço de esclarecimento, uma senhora “explicava” que Israel não concedia o acesso ao mar exigido pelo Hamas porque não lhe convinha. Lá fiquei à espera que ela dissesse por que é que não convém, por que é que o Hamas o deseja, quais as proveniências dos barquinhos (de turismo?), quais os conteúdos já interceptados, ou o que acontece semanas depois das encomendas chegarem, mas nada. Isto deve ser o tal “serviço público” de televisão que vem na CRP.

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  6. Fernando S permalink
    28 Julho, 2014 15:25

    “1.7 milhões de pessoas em 400 km2 rodeados por um muro”

    Trata-se efectivamente de uma densidade elevada : 4.700 habitantes/km2. Mas nada de excepcional e de incomportavel.
    Por exemplo, na cidade do Cairo, onde vivem cerca de 15,5 milhões de pessoas, a densidade é de 73.600 habitantes por km2, 16 vezes superior.
    Fazendo um paralelo com Portugal, o concelho da Amadora tem uma densidade bem superior, de 7.400 habitantes/km2. E, considerando aproximadamente a mesma area, podemos pegar em meia duzia dos concelhos mais habitados da Grande Lisboa (Lisboa, Amadora, Odivelas, Loures, Oeiras, Cascais,…) e obtemos uma densidade … equivalente !…
    Esta ideia de que em Gaza a população vive como em latas de sardinha é um verdadeiro mito propagandistico …
    Claro que estou a ver chegar o argumento de que mesmo assim a situação de Gaza é muito diferente porque, ao contrario do que se passa noutros casos, o territorio esta limitado e isolado por uma fronteira estanque, não tendo “inland”.
    Efectivamente.
    Mas, em primeiro lugar, ha outros exemplos em que territorios pequenos, e até com fronteiras apertadas, conseguem ter condições economicas e de vida bastante aceitaveis e até excelentes. O caso mais expressivo é o de Hong-Kong antes da integração na Républica da China. Grosso modo, com 3 vezes a area da Gaza e uma população 4 vezes maior, portanto com uma densidade (6.400 has/km2) superior, ja era um dos territorios mais ricos do mundo.
    E, em segundo lugar, ainda mais importante, sendo certo que Gaza não é Hong-Kong, se Gaza se tornou num territorio cercado e isolado, tal deve-se exclusivamente à politica de confrontação radical e terrorista com o Estado de Israel que desde ha muito foi adoptada pelas autoridades palestinianas, em particular pelo Hamas. Na verdade, nem sempre foi assim. Até à fase dos atentados bombistas e às primeiras intifadas, tanto Gaza como a Cisjordania tinham fronteiras bastante abertas com Israel, existindo um fluxo importante de pessoas e bens nos dois sentidos. Em particular, muitos palestinianos trabalhavam e tinham negocios em Israel. No fim de contas, tanto Gaza como a Cisjordania eram então periferias dos principais centros populacionais e economicos de Israel e beneficiavam com isso.
    Foi a politica terrorista e suicidaria das organizações palestinianas que isolou e confinou a população palestiniana nos territorios.
    Não foram portanto os israelitas que “confinaram” os palestinianos em Gaza e na Cisjordania (3,2 milhões de pessoas, o dobro da de Gaza).
    Um outro mito propagandistico com pele dura é o de que os palestinianos dos territorios viveriam antes em Israel e foram para ali deslocados à força pelos israelitas. Ne verdade, a esmagadora maioria das familias palestinianas é de longa data orginaria destes mesmo territorios. Os palestinianos saidos de Israel no periodo da independencia e depois foram para outros paises, onde se constituiram comunidades importantes : Libano, Jordania, Siria, Egipto, e outros paises do Médio Oriente e espalhados pelo mundo. Os palestinianos que ficaram, a que se juntaram outros entretanto vindos dos territorios, representam hoje cerca de 1/4 da população israelita e teem naturalmente um nivel de vida muitissimo superior ao dos palestinianos dos territorios.
    Ou seja, se a população palestiniana dos territorios não estivesse estado tanto tempo, e continue a estar, sob o controlo das facções politicas extremistas, estaria hoje bastante melhor, em paz e com niveis de vida bastante superiores.

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    • 28 Julho, 2014 15:30

      Um reparo muito oportuno. Cumprimentos

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    • André permalink
      28 Julho, 2014 16:23

      “E, considerando aproximadamente a mesma area, podemos pegar em meia duzia dos concelhos mais habitados da Grande Lisboa (Lisboa, Amadora, Odivelas, Loures, Oeiras, Cascais,…) e obtemos uma densidade … equivalente !” Lamentavelmente estas áreas ainda não foram bombardeadas. mesmo que o fossem não existiria uma muralha a impedir a saída. Embora Gaza ocupe o 3º lugar nos território com maior densidade populacional, está limitada por um muro e pelo mar, o que se me afigura como uma dificuldade extra.

      Quando fala em “atentados bombistas” está falar do Irgun ou só os dos Palestinianos?

      “os palestinianos saidos de Israel no período da independência e depois foram para outros paises, onde se constituiram comunidades importantes” – gosto do “saídos” como atenuante para expulsos.

      Mas repare estou consigo, depois de expulsos das suas terras, de verem colonatos por todo o lado, os palestinianos deviam calmamente aceitar viver num estado de apartheid “de facto”, protestando com civilidade…como os Israelitas fizeram entre 36 e 47. E falando e m apartheid é também curioso que, apesar de condenação internacional, Israel continuava a manter relações diplomáticas com a Africa do Sul pré Mandela.

      “Ou seja, se a população palestiniana dos territorios não estivesse estado tanto tempo, e continue a estar, sob o controlo das facções politicas extremistas, estaria hoje bastante melhor, em paz e com niveis de vida bastante superiores.” – Curiosamente a maior parte destes palestinianos que vivem em Israel, vivem ou em Jerusalém ou nos montes golan conquistados por Israel na guerra dos 6 dias. Portanto ou iam viver para o paraíso de Gaza ou da Cisjordânia ou mesmo para outro país ou submetiam-se e continuavam a viver na sua terra. A maioria não tem estatuto de cidadão israelita, veja lá recusam isso, e consequentemente não têm direito de voto nas legislativas.

      Resumindo: extremistas palestinianos raptam e matam 3 jovens Isrealitas, Colonos Judeus matam e queimam um jovem Palestiniano. Os responsáveis pelo assassinato do palestiniano são processados e serão julgados, entretanto matam-se 1000 pessoas para castigar a lamentável morte dos 3 Israelitas. Enfim.

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      • Fernando S permalink
        28 Julho, 2014 16:41

        “… estas áreas ainda não foram bombardeadas. mesmo que o fossem não existiria uma muralha a impedir a saída.”

        Não foram bombardeadas nem estão isoladas porque não são bases de terroristas que atacam os vizinhos …
        Se acontecesse o mesmo com Gaza a situação normalizar-se-ia rapidamente.
        Os terroristas do Hamas são os unicos responsaveis pela situação.

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      • lucklucky permalink
        28 Julho, 2014 16:41

        A maior parte dos mortos palestinianos são responsabilidade do Hamas.

        É o Hamas que usa a tática desenhada pelo Jornalismo da BBC & Co. copiado cá.

        O Hamas ganha com mortos Palestinanos e ganha com mortos Israelitas.

        Coisa que como esquerdista – ou seja os pobres têm sempre razão – você não consegue chegar sequer a entender como é foi chamado para a causa do Hamas.

        E caso você julgue que a operação aconteceu só por causa dos 3 israelitas assassinados pelos Palestinianos não foi.

        Foram os rockets constantes – sem falar dos morteiros-, mas de 100 desde o início do ano , e os túneis.

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      • Fernando S permalink
        28 Julho, 2014 16:56

        “Quando fala em “atentados bombistas” está falar do Irgun ou só os dos Palestinianos”

        Estou obviamente a falar dos palestinianos.
        Os atentados bombistas perpretados por judeus aconteceram ha muitas décadas, quando o territorio era ainda administrado pelo Reino Unido e Israel nem existia. De resto, os actos de violencia e os atentados palestinianos contra judeus eram ja então frequentes.
        Desde então muita coisa aconteceu …
        De qualquer modo, o que mais recentemente determinou o isolamento dos territorios palestinianos, de Gaza e da Cisjordania, foi precisamente o facto de servirem de base e ponto de partida para os bombistas que durante varios anos semearam o terror nos habitantes de Israel. Esta politica acabou por ser bastante eficiente porque o numero de atentados foi significativamente reduzido.

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      • Fernando S permalink
        28 Julho, 2014 17:00

        “gosto do “saídos” como atenuante para expulsos.”

        A saida em massa de palestinianos que viviam no que é hoje o territorio de Israel não resultou de “expulsões” mas antes da organização por parte das forças politicas palestinianas de uma emigração em massa no sentido de criar dificuldades ao novo Estado e de permitir o controlo politico e idéologico da maioria da população palestiniana.

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      • Fernando S permalink
        28 Julho, 2014 17:25

        “a maior parte destes palestinianos que vivem em Israel, vivem ou em Jerusalém ou nos montes golan”

        Os palestinianos que vivem em Jérusalem representam apenas 15% do total dos arabo-palestinianos de Israel.
        Os habitantes dos Montes Golan são uma percentagem não significativa.
        Na realidade, a maior parte (70%) vive em povoações espalhadas pelo territorio de Israel. Cerca de 40% estão no Norte de Israel.

        “ou iam viver para o paraíso de Gaza ou da Cisjordânia ou mesmo para outro país ou submetiam-se e continuavam a viver na sua terra.”

        Ao contrario de outros, preferiram ficar em Israel. E foi a melhor escolha porque vivem muito melhor do que os outros.

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      • Fernando S permalink
        28 Julho, 2014 17:30

        “A maioria não tem estatuto de cidadão israelita, veja lá recusam isso, e consequentemente não têm direito de voto nas legislativas.”

        Não é verdade.
        A esmagadora maioria tem a nacionalidade israelita e, como tal, direito de voto.
        A unica diferença, que é um beneficio, é não serem obrigados a fazer serviço militar (para não terem de lutar contra outros palestinianos).

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      • Tiradentes permalink
        29 Julho, 2014 08:33

        Escusavam de desmontar o André com todos esses factos referentes tanto à população em Israel assim como na própria faixa de Gaza.
        No dia em que o rapaz for capaz de fazer a confrontação de factos com a sua “realidade” vou vos responsabilizar pelo seu suicídio.

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      • 29 Julho, 2014 10:55

        Caríssimo, por partes.
        1. Os Palestinianos protestam desde 47. O Hamas não nasceu em 47. O território da Palestina tem vindo a ser paulatinamente desmembrado desde 47. Mesmo nos dias de hoje os colonatos Israelitas continuam em franco crescimento, contra a opinião de todo o Mundo, inclusive dos EUA.
        2. Os Palestinianos não são obrigados a viver nas suas terras sob governo Israelita. Têm direito a um Estado e a defender se de quem lhes ocupou parte do território .
        3.http://www.haaretz.com/opinion/.premium-1.550152 os palestinianos. Israelitas são descriminados. http://www.acri.org.il/en/category/arab-citizens-of-israel/arab-minority-rights/ . Organizações Israelitas e árabes israelitas por diversas vezes denunciaram a situação .
        4. O Irgum queriam um Estado Judaico na Palestina portanto podia rebentar com as autoridades britânicas e com alguns palestinianos. Os Palestinianos não podem usar violência para criar um estado Palestiniano na…Palestina?!?
        5. 67% dos árabes israelitas considera que vive numEstado racista
        Segundo o Israel Central Bureau of Statistics os palestinianos que vivem em Jerusalém Oriental e na região dos Golan, na sua maioria, recusaram a cidadania Israelita isto é um facto.
        No entanto a situação tem vindo a melhorar nos últimos anos e o gap entre as 2 comunidades tem vindo a esbater-se. http://www.fathomjournal.org/policy-politics/israels-arab-citizens-2/
        6. Os Palestiniano têm direito a um estadoindependennte em convivência com Israel.

        7. Tira-dentes…deixe estas conversas para os adultos fofo. É que os factos fazem lhe confusão. Agora vá e espume um bocadinho contra a esquerdalha os merdia e a Wikipédia.

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      • Tiradentes permalink
        29 Julho, 2014 11:49

        Era mesmo conversa para os adultos e..portanto não era para si.
        Vc esquerdalha? nem em bicos de pés vc chega lá.Nem para isso tem categoria. E já que falou na sua Wiki-peida já consultou aquela parte em que o Afonso (o Henriques) expandiu o condado matando árabes por todo lado? Não quererá fazer um paralelismo e se entregar definitivamente ao califado Al- Andaluz?.
        Guarde o fofo para os seus relacionamentos pessoais e mais intimos que eu não tenho nada a ver com isso.

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      • André permalink
        30 Julho, 2014 12:06

        Bom…quase. Tecnicamente este território pertencia ao Gharb al-Ândalus e Afonso Henriques matou mais berberes do que “Árabes”. O Al Andalus é um território que pertenceu a vários califados: Córdova,, Almorávida, Almóada and so on sem contar com os períodos das taifas ( a wikipedia explica o que é isto das taifas). Mas continue a mandar ,postais.

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  7. Joaquim Carreira Tapadinhas permalink
    28 Julho, 2014 16:38

    A maneira como está concebida esta notícia é mais uma prova da desumanidade que grassa no meio da nossa dita civilização, pois é duma tão grosseira indiferença pelo sofrimento humano, que raia a convivência “saudável” com a barbaridade. Isto não tem cura porque é uma epidemia sem vacina.

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    • lucklucky permalink
      28 Julho, 2014 16:46

      Ficámos a saber que o Joaquim Carreira Tapadinhas está-se nas tintas para os Palestinanos.

      Sabe que 160 crianças morreram a construir os túneis de Gaza para o Egipto?

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      • Joaquim Carreira Tapadinhas permalink
        28 Julho, 2014 16:55

        São conclusões precipitadas, porque, não sendo beneficiado com a santidade, dói-me o sofrimento de todos os seres humanos, sobretudo das crianças que são indefesas e lamento todos os crimes que foram infligidos, desde há séculos, aos judeus. Contudo, nada justifica a carnificina que está em curso nesta guerra imbecil. Se morreram 160 crianças na construção dos túneis, é porque os pais e os produtores de tais obras são seres desumanos. No século XXI já era tempo dos homens se respeitarem.

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      • lucklucky permalink
        28 Julho, 2014 17:14

        O que se passa é a consequência do Jornalismo.

        Nada mais.

        O Hamas( e no pasado a Fatah) ganha caso morra um Israelita e caso morram Palestinanos.

        O facto de se poder usar livremente pessoas para as usar como vitímas para ganhar apoio político foi construído pelo Jornalismo.

        A recompensa das políticas da vitimização só existe por causa do jornalismo.

        Ninguém pede, vocifera, grita que o Hamas se preocupe com os Palestinanos como os israelitas se preocupam com os seus.

        Ninguém critica com os discursos do Hamas a elogiar a Morte.
        Dos próprios Palestinianos.

        Também ninguém elogia a civilização dos Israelitas por terem IronDome, abrigos e um sistema de avisos que permite proteger milhões de civis. Aliás boa parte tem pena.

        Se os Israelitas se comportassem como os Palestinanos e não houvesse IronDome, avisos e abrigos teríamos mais uns 500 mortos israelitas e boa parte dos socialistas e esquerdistas já ficariam menos chateados.

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  8. Karolino permalink
    28 Julho, 2014 16:50

    De justificação em justificação para o massacre em Gaza, também Hitler justificou a invasão da Polónia e por aí fora.

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    • lucklucky permalink
      28 Julho, 2014 17:01

      Mais um grande exemplo de conhecimento histórico. Se é ignorante.

      Se não é então fica clara a inspiração da habitual mentira Marxista.

      A Polónia não disparou contra a Alemanha. não matou Alemães, não tinha uma Ideologia que determinava a destruição da Alemanha.

      A Polónia não colocava a sua população civil junto com as forças militares, não usava Hospitais como centro de comando.

      Só para aperitivo.

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    • Fernando S permalink
      28 Julho, 2014 17:10

      A proposito de Hitler …
      Nos anos 30 e 40, uma das principais autoridades religiosas e politicas palestinianas, o Mufti Haj Amin al-Husseini, fez a apologia e do anti-semitismo dos nazis alemães e concertou-se com os hitlerianos para “acabar” de vez com os judeus (o Mufti encontrou-se mesmo com Hitler em Berlim, em 1941). Nas SS nazis foram então criadas secções inteiramente constituidas por arabes e palestinianos que combateram na Europa ao lado das tropas alemãs.

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      • 28 Julho, 2014 18:30

        E dai? Isso não justifica que se apoie umas invasões e rejeite-se outras.

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      • André permalink
        30 Julho, 2014 12:10

        Na frente leste Franceses, Holandeses, Dinamarqueses, Suecos e até britânicos combateram em batalhões das SS. Os último defensores de Berlim foram as ss.charlemagne (Franceses).

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 14:57

        Sim, mas a França, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia e o Reino Unido não são hoje governados por partidos anti-semitas e totalitarios que organizam atentados bombistas e lançam roquetes para os paises vizinhos !…
        O odio ao judeu dos extremistas palestinianos vem de longe e sempre foi partilhado com nazis e néo-nazis de todos os tempos !!

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      • André permalink
        30 Julho, 2014 15:21

        A maior parte desses países não viu o seu território retalhado por Israel, nem assiste ao crescimento de colonatos.

        Repare, eu concordo consigo, o anti semitismo é infame e Israel tem direito ao seu território ( 2 Estados) mas o radicalismo palestiniano tem raízes num sentimento de injustiça. Se os Palestinianos se sentissem, desde sempre, confortáveis com o poder Israelita as intifadas nunca teriam acontecido e o Hamas nunca teria sido eleito em Gaza.

        Se a ocupação Isrealita fosse o paraíso que o Fernando advoga a população, mais cedo ou mais tarde, acabaria por aceitar a ocupação.

        Eu não confundo o povo judeu com o Estado de Israel, creio mesmo que os atentados e as guerrilhas do Irgum contra a autoridade Britânica foram, na altura, justificáveis.

        No entanto eu pergunto-lhe, acha a situação da expansão dos colonatos justificável? Se porventura fosse um Palestiniano de Gaza não teria um sentimento de revolta?

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 17:01

        André : “Se a ocupação Isrealita fosse o paraíso que o Fernando advoga a população, mais cedo ou mais tarde, acabaria por aceitar a ocupação.”

        Eu não pretendo que a ocupação israelita seja “o paraiso”.
        Qualquer ocupação tem efeitos negativos, nalguns casos até dramaticos.
        Mas também não considero que seja “o inferno” que alguns afirmam.
        E também não me admiraria que, sem ocupação, as condições de vida da população não fossem melhores ou pudessem até ser piores.
        De resto, houve alturas em que, apesar da ocupação e administração israelita serem ainda mais apertadas, uma certa paz e uma certa abertura das fronteiras permitiram que as condições no territorio fossem relativamente melhores do que são hoje.
        Acontece ainda que, com organizações politicas de cariz totalitario e extremista, como são, em maior ou menor grau, tanto o Hamas (em Gaza) como a OLP (na Cisjordania), a população palestiniana não tem propriamente a possibilidade de aceitar ou deixar de aceitar. Não tem escolha. Qualquer forma de oposição “moderada”, por exemplo defendendo uma politica mais conciliadora com Israel, é considerada como sendo “colaboracionista” e é reprimida, por vezes mesmo de forma muito violenta, com prisões, expropriações, condenações à morte, etc, como é tipico dos totalitarismos.
        Seja como for, quer seja por medo quer por convicção, os palestinianos teem antes “aceite” as organizações e os dirigentes politicos que teem seguido uma politica de confronto radical com Israel e que, no fim de contas, é contraria aos interesses bem compreendidos da população palestiniana (mas não de certos grupos e elites palestinianas que até ganham com o impasse politico e com o actual estado de coisas).
        Enquanto for assim !…

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      • Fernando S permalink
        31 Julho, 2014 05:47

        André : “[Os palestinianos viram] o seu território retalhado por Israel … [e] o crescimento de colonatos … [pelo que] o radicalismo palestiniano tem raízes num sentimento de injustiça. (…) [] Acha a situação da expansão dos colonatos justificável?”

        A minha resposta em baixo, no fim da caixa de comentarios.

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    • Fernando S permalink
      28 Julho, 2014 19:22

      E dai o anti-semitismo dos nazis e dos extremistas palestinianos (e dos seus apoiantes) tem muito em comum e uma longa tradição !!…

      E dai, como o lucklucky muito bem explica aqui em cima, a invasão de um pais que, como a Polonia, não ameaçava nem atacava ninguém, por parte de um pais belicista e totalitario, como a Alemanha Nazi, não tem nada em comum, mas mesmo nada, com uma acção militar defensiva de um pais democratico e civilizado, como Israel, num territorio controlado e utilizado como base terrorista por um grupo extremista totalitario, como o Hamas !

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      • Joaquim Carreira Tapadinhas permalink
        28 Julho, 2014 19:43

        A civilização dá para assassinar centenas de crianças, como medida preventiva, pois, quando se tornassem adultos, seriam bárbaros e incivilizados como os progenitores. O problema é o de concordarmos com os assassínios de uns e acharmos brutalidade os dos outros. Não adianta a luta no campo sectário, porque as conclusões já estão sempre pré-definidas. É o mundo civilizado que criámos e que nos moldou, e do qual dificilmente conseguiremos fugir.

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      • 28 Julho, 2014 21:26

        Fernando,não nego o que o Hamas faz,e o horror que ele representa.Mas o sujar de mãos de uns ,em nenhum caso justifica o sujar de mãos de outros.Sejam boas ou más as ideias de uns,os meios nunca justificam os fins,quer para um lado,quer para o outro,O facto do Hamas não ligar a principios éticos,não significa que Israel possa-o fazer.Basicamente isto.

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    • Fernando S permalink
      29 Julho, 2014 00:57

      Joaquim C T,
      Esta mal informado. Ninguém em Israel pretende “assassinar centenas de crianças, como medida preventiva, pois, quando se tornassem adultos, seriam bárbaros e incivilizados como os progenitores.”
      Antes pelo contrario. Quer a opinião quer as autoridades israelitas prefeririam de longe que não fosse necessario atacar militarmente o Hamas na faixa de Gaza e que, sendo o caso, o numero de vitimas civis fosse o menor possivel.
      As vitimas civis da intervenção militar israelita são uma consequencia inevitavel e indesejavel de qualquer acção militar no terreno destinada a destruir as estruturas terroristas do Hamas.
      Qualquer pais do mundo, por mais “civilizado” que seja, não aceitaria uma ameaça terrorista como aquela que representa o Hamas.
      Não ha nenhum outro modo de procurar parar os ataques terroristas do Hamas que dispense intervenções militares no terreno, destinadas a destruir as estruturas materiais e humanas que o Hamas utiliza para preparar e lançar os seus ataques.
      Estando os terroristas deliberadamente e organizadamente escudados no meio da população civil é praticamente impossivel evitar perdas civis.
      Mesmo assim, as forças militares israelitas procuram poupar o maximo de vidas civis e, até pela experiencia adquirida ao longo de décadas a combater o terrorismo palestiniano, são certamente aquelas que mais são capazes de minimizar o numero de vitimas.
      Os verdadeiros assassinos são os militantes e combatentes do Hamas que praticam deliberadamente a provocação sabendo perfeitamente que a inevitavel reacção defensiva dos israelitas acaba por provocar inumeras vitimas civis. O Hamas tem esta estratégia e organiza-a. Quanto maior for o numero de vitimas mais facil é para o Hamas fazer o trabalho de propaganda destinado a impressionar as opiniões publicas no resto do mundo e, em particular, nos paises ocidentais.
      O unico modo de combater este estado de coisas é mesmo não dando tréguas aos terroristas até estes serem definitivamente derrotados.
      Não deixa de ser inquietante que pessoas como o JCT, certamente bem intencionadas mas mal formadas e informadas, ponham no mesmo plano, por um lado, terroristas totalitarios que deliberadamente procuram matar civis judeus escudando-se por detras dos seus proprios concidadãos e pondo assim em perigos as vidas e bens destes ultimos, e por outro lado, uma sociedade aberta e democratica que se limita a defender dos ataques terroristas e que procura faze-lo com o maximo de contenção possivel.

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      • 29 Julho, 2014 09:29

        A tal “sociedade aberta e democratica” já foi responsável por alguns massacres como o de Sabra e Chatila,já para não falar do assasinato de Rabin por um ultraortodoxo,por ter celebrado o acordo de paz com os palestinianos

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      • Joaquim Carreira Tapadinhas permalink
        29 Julho, 2014 11:37

        Não pretendo fazer disto um peleja e nem sequer penso ser um iluminado que tem toda a razão do seu lado. A adjectivação é utilizada segundo a parte que se aproxima do nosso ideário. Os mesmo indivíduos são terroristas ou patriotas de acordo com a designação que convém. Com premeditação ou sem ela, o facto é que as crianças são abatidas sem dó nem piedade e depois de ser conhecida tal carnificina, ainda os poderosos afirmam que irão continuar a destruição ainda com mais atrocidade. São factos, o resto são apenas palavras de conveniência.

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      • 29 Julho, 2014 12:40

        Off-topic: Muito se protesta hoje contra o extremismo islâmico,mas o Ocidente não duvidou em servir-se deles por exemplo,na Siria para combater Assad,o que levou ás ascensão do ISIS e da Al-Nusra,ou mais relevante ainda,utilizaram os mujahideen para combater os soviéticos.
        E muita da Al Qaeda,incluindo Bin-Laden é um produto preparado anos e anos pela CIA.

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 01:44

        Joaquim Carreira Tapadinhas,
        Se o Hamas deixasse de lançar roquetes sobre Israel e de cometer outros atentados terroristas … Israel não precisaria de se defender e mais nenhuma criança morreria em consequencia dos confrontos.
        Mas o Hamas não fara nada para poupar vidas, sejam elas palestinianas. Antes pelo contrario, a estratégia cinica do Hamas passa pela utilização dos civis palestinianos como escudos humanos para minimizar as suas perdas em material e homens e para poder de seguida fazer propaganda sobre as vitimas civis imputadas às acções militares israelitas.
        Por sinal, sabe-se que inclusivamente uma parte das vitimas civis palestinianas resultam das acções militares do proprio Hamas. Mais de 10% dos roquetes lançados pelo Hamas caem na propria faixa de Gaza e em muitos casos provocam vitimas na propria população palestiniana. Foi o que aconteceu agora com um dos hospitais palestinianos tendo a propaganda do Hamas atribuido as vitimas aos bombardeamentos israelitas. Provavelmente, foram ainda roquetes do Hamas que provocaram um incendio importante que pos fora de funcionamento a unica central electrica de Gaza.
        Ainda hoje a ONU confirmou ter encontrado stocks importantes de armas e munições numa escola da propria ONU…
        Tudo isto é verdadeiramente criminoso e asqueroso !!…
        O unico modo de acabar com este estado de coisa é mesmo acabar de vez com o Hamas !

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      • Joaquim Carreira Tapadinhas permalink
        31 Julho, 2014 13:48

        Obrigado pela conclusão da minha má informação e, o mais grave, pela má formação. É inevitável. Ninguém se faz a si próprio e às vezes temos azar de ser formatados por gente incapaz. Vou procurar melhorar ambas as situações e, mais uma vez, muito agradecido pela informação. Talvez pelo Natal lhe mande um peru.

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    • Fernando S permalink
      29 Julho, 2014 01:21

      RR,
      Reconhece “o horror que o Hamas representa”.
      Muito bem.
      Mas não basta reconhecer o horror, é ainda necessario reconhecer a necessidade de o combater com determinação e eficiencia.
      Como ?
      Procurando destruir as estruturas materiais e humanas que o Hamas utiliza e que estão localizadas no territorio da faixa de Gaza.
      Não existe outro meio que não seja através de intervenções aéreas e terrestres neste territorio.
      Exactamente o que procura fazer Israel.
      As vitimas civis não são um objectivo para as forças militares israelitas. Antes pelo contrario. São uma consequencia inevitavel e indesejavel deste tipo de intervenção. Tanto mais quanto é sabido que o Hamas se escuda deliberadamente e cobardemente por detras da “sua” propria população.
      Os israelitas procuram minimizar as vitimas civis. Não existe nenhuma outra força militar no mundo capaz de uma acção com a envergadura e a dificuldade da que tem estado em curso em Gaza com menos vitimas e menos estragos. Nenhuma.
      A diferença principal entre o Hamas e Israel, para além da militar, é precisamente ética :
      – o Hamas procura deliberadamente matar o maior numero de judeus e para tal esta disposto a sacrificar as vidas dos civis palestinianos ;
      – Israel procura defender a sua população dos ataques terroristas mas tendo sempre a preocupação de minimizar as vitimas civis palestinianas.

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      • Tiradentes permalink
        29 Julho, 2014 08:43

        Toda esta gente “reconhece” o horror do Hamas mas curiosamente, ou talvez não, só o reconhece em segundo plano quando e no momento em que “reconhece” o horror dos israelitas.
        É o que se chama um “reconhecimento reconhecido”.

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      • 29 Julho, 2014 09:39

        É a sua oopinião Fernando.Eu não sou lá muito creente na tese do Ocidente bom e herói, e do Islão mau e vilão.Acho que a realidade é mais complexa do que isso.Desconfio um pouco dessa ideia de que Israel tente mesmo evitar o maior numero possivel de vitimas civis…
        Israel pode não ter a intenção de matar civis,nem eu nunca afirmei tal coisa.O que disse é que tem perfeitamente consciencia de que algumas acções empreendidas por si,podem resultar por vezes na morte de civis.Ou seja,sabem que podem causar danos colaterais..A tal tese do mal menor,do cordeiro que é por vezes preciso sacrificar por muito mau,do “se é preciso acontecer,que aconteça”

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 01:48

        RR : “[Israel] tem perfeitamente consciencia de que algumas acções empreendidas por si,podem resultar por vezes na morte de civis.Ou seja,sabem que podem causar danos colaterais.”

        Claro.
        Esta porventura a sugerir que Israel não faça nada e deixe o Hamas continuar a lançar roquetes, a cometer atentados terroristas, e a reforçar as suas capacidades e estruturas para o efeito ?

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 01:50

        RR : “Eu não sou lá muito creente na tese do Ocidente bom e herói, e do Islão mau e vilão.”

        Ja se tinha percebido para onde vão as suas simpatias !…

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      • 30 Julho, 2014 09:47

        sta porventura a sugerir que Israel não faça nada e deixe o Hamas continuar a lançar roquetes, a cometer atentados terroristas, e a reforçar as suas capacidades e estruturas para o efeito ?”
        Não.Estou a sugerir que continuar a combater o Hamas é o que causa o seu fortalecimento.Combater ainda piora a situação,e não o contrário,como se vê nos inúmeros conflitos que no Mundo duram e duram.

        Ja se tinha percebido para onde vão as suas simpatias ”
        Já se tinha percebido que o Fernando tem um pensamento sobre este assunto um pouco simplista e sectário,e que,tal como muita gente,comete o erro de encarar este assunto como se fosse o Benfica-Sporting,em que há um claro herói e um claro vilão.
        Mas precipitou-se no seu palpite!
        Já que me questiona sobre o assunto,a minha opinião é esta há muito tempo: Todos os elementos envolvidos cometeram erros.Em especial,os elementos radicais de Israel e da Palestina.E que a Palestina devia reconhecer o Estado de Israel, e que Israel devia dar a independência a Palestina.A melhor forma de isolar os mais radicais,é colaborar com os mais moderados,isolando assim o Hamas.
        Nem há santos e pecadores neste jogo!

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      • 30 Julho, 2014 09:48

        PS: Quando falo em combater,digo-o em termos armamisticos,quando se pode combater através de uma via mais pacifista

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 11:23

        O RR parece colocar no mesmo plano os extremistas palestinianos, que são totalitarios e terroristas, e o Estado de Israel, que é um regime moderado e democratico e que é a unica parte sinceramente interessada numa solução politica que permita a coexistencia pacifica entre judeus e palestinianos.
        Digo “parece” porque este seu relativismo de principio não impede o RR e os que pensam da mesma maneira de terem uma posição que é sempre de critica de Israel e de “compreensão” e fechar de olhos relativamente ao extremismo e ao terrorismo dos grupos palestinianos.
        “Humanistas” como o RR apenas “acordam”, se indignam e condenam (Israel, obviamente) quando as vitimas são palestinianas (e desde que não sejam vitimas palestinianas dos … proprios palestinianos). O resto do tempo, quando são cometidos ataques e actos terroristas contra Israel e os seus habitantes, estão “adormecidos” e muito caladinhos !…
        A “via mais pacifica” de que fala ja foi tentada muitas vezes ao longo de décadas. Mas sempre sem resultado. Porque o lado palestiniano nunca quiz negociar sériamente, aceitando fazer concessões e dando garantias crediveis de que aceitaria a existencia de Israel e de que poria definitivamente fim ao terrorismo.
        “Colaborar com os mais moderados” é por enquanto uma impossibilidade pura e simplesmente porque os “moderados” palestinianos, que certamente existem individualmente em grande numero no seio da população”, não existem politicamente e organizadamente. As organizações palestinianas são todas extremistas. Incluindo a OLP e a Autoridade Palestiniana. Digamos que alguns destes são apenas os “mais moderados” dos extremistas. O que não chega para fazer deles “moderados”…
        Uma “via mais pacifica” apenas sera possivel quando os dirigentes politicos palestinianos aceitarem sériamente e sinceramente uma solução negociada de coexistencia pacifica entre palestinianos e israelitas.
        Até ver Israel não tem outra escolha que não seja a de se defender. No dia em que deixasse de o fazer a perspectiva de uma paz futura ficaria definitivamente comprometida e o desaparecimento do Estado de Israel, com as consequencias dramaticas que se podem facilmente imaginar, seria apenas uma questão de tempo.

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      • 30 Julho, 2014 12:27

        Não estou a po-los no mesmo plan,mas também não me parece nada que Israel seja essa nação moderada que o Fernando diz ser.Eu não fecho os olhos,e já lhe disse o que penso acerca do Hamas.O Fernando só é capaz de pensar a preto e branco! As conclusões que o Fernando tira acerca do que eu disse são totalmente absurdas.Lá por eu criticar Israel nalguns pontos,significa apoiar o Hamas.Basicamente o que eu penso é que o Hamas é uma nódoa na causa palestiniana,e que a sua existência é nociva para a causa palestiniana,mas isso não quer dizer que tudo o que Israel faça seja correto.Se não consegue entender isto,problema seu.Espero te-lo esclarecido de vez a respeito disto.Ate porque,embora tenha sido há muitos anos,Israel também teve o seu Hamas,com todas as atividades de uma banda terrorista.
        “Relativismo” é criticar o extremismo islãmico,em simultâneo com o facto de te-lo criado e utilizado ele em inúmeras guerras,e dar-se com paises extremistas.O Ocidente sempre foi o maior colaborador do extremismo islâmico.
        O que diz sobre a OLP simplesmente não é verdade.A OLP nas ultimas duas décadas sempre colabrou com Israel,e celebrou acordos.Israel é que sempre violou esses acordos,sempre recusou qualquer cedência de territórios aos palestinianos,Israel é que continuou a construir colonatos n judeus na Cisjordânia.
        Tudo isso,em governos do Likud principalmente
        As acusações que o Fernando faz aos palestinianos,encaixam-se melhor nas acções de Israel.

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  9. lucklucky permalink
    28 Julho, 2014 16:52

    Notícias que não aparecem nos nossos jornais:
    http://the-eyeontheworld.blogspot.co.uk/search/label/Ramadan%20death%20count

    Só para o dia 27.

    Sunday, July 27, 2014
    Ramadan Death Count Round Up (Middle East) (July 27, 2014)

    (Iraq) The Iraqi Air Force hit an ISIL convoy and killed 29 of them of southern Tikrit on Saturday.

    The security forces discovered 14 corpses of the ISIL terrorists killed in infighting between themselves and other terrorist groups of northeastern Baquba on Saturday.

    4 civilians were killed when a car bomb exploded in central Baquba.

    Tashwan al-Hadidi, an ISIS leader who was the idiot behind the murders of Shia prisoners in Mosul was himself killed today.

    The Iraqi government has stated that 200 ISIL terrorists were killed by the Air Force while bombing Ghaiydan Camp of Daqooq district of southern Kirkuk.

    15 terrorists were killed in Anbar.

    Security forces killed 21 terrorists in Salah-il-Din.

    4 Peshmerga soldiers were killed and 8 people injured when a car bomb exploded near a Peshmerga security headquarters in Diyala.

    (Syria) Jihadists kill 50 Syrian troops in an ambush, summarily executing most of them after their capture.

    A car bomb was detonated in a northern Syrian town, killing 4 and injuring 7 others. Also, a Syrian army helicopter was shot down, killing 4 people.

    Car bomb killed 7 in Homs. Tthe vehicle exploded on Sunday in the Arman neighbourhood, home to mostly minority Christians and Alawites.

    (Yemen) Two soldiers and 10 militants were killed on Sunday in attempted car bomb attacks on army posts and subsequent clashes in Yemen’s southern province Abyan.

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  10. lucklucky permalink
    28 Julho, 2014 16:54

    Continua com as ocorrências para África e Ásia.

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  11. Karolino permalink
    28 Julho, 2014 17:22

    O senhor Martin van Creveld, de família judaica e da London School of Economics
    Hebrew University of Jerusalem tem umas opiniões interessantes sobre o assunto.
    Ponham o nome dele na busca do Youtube e escolham.

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  12. Fernando S permalink
    28 Julho, 2014 17:59

    Nos ultimos dias o Hamas executou sumariamente mais de 30 palestinianos acusados de “colaboração” com Israel (informação da Palestine Press News Agency).
    Esta pratica data de ha muito e é recorrente. Em diversas ocasiões, os cadavers de alguns foram expostos em espaços publicos e arrastados pelas ruas.
    Neste ambiente de suspeição e terror é compreensivel que os jornalistas estrangeiros não se cruzem com uma unica voz de contestação e denuncia da politica do Hamas.

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  13. Fernando S permalink
    29 Julho, 2014 04:01

    Uma das caracteristicas principais das forças de tipo totalitario é precisamente o pouco ou nenhum valor que é dado à vida humana, dos inimigos como das proprias populações.
    Na ultima fase da 2a Guerra Mundial, Hitler e os Nazis recusaram a rendição mesmo quando era ja claro que a guerra estava quase perdida e sacrificaram assim inultilmente milhares de vidas, militares e, acima de tudo, civis. Perante a intransigencia alemã, os Aliados não tiveram outra hipotese que não fosse continuar os combates e os bombardeamentos provocando assim milhares de vitimas civis. Sabemos que foi um preço muito elevado mas que não o fazer teria sido ainda pior, permitindo a sobrevivencia da Alemanha Nazi e prolongando o conflito por tempo indeterminado. Praticamente ninguém contesta a legitimidade da acção dos Aliados mesmo sabendo que ela provocou directamente muitas vitimas civis.
    O Hamas, que é hoje apenas a ultima e mais visivel das muitas organizações palestinianas mais extremistas, é uma força de tipo totalitario e terrorista. Não espanta por isso que, tal como os Nazis, não tenha qualquer respeito e contenção quado se trata de vidas humanas, sejam elas quais forem, incluindo as dos proprios militantes e as da população palestiniana. E, pelo menos num aspecto, o Hamas foi ainda mais longe do que os Nazis : tem utilizado deliberadamente a população palestiniana para se escudar no seu seio na preparação e na realização dos ataques e atentados dirigidos contra Israel. O calculo do Hamas é o de que este tipo de estratégia deixa os israelitas, que eles sabem terem a preocupação de não causar vitimas civis palestinianas e serem sensiveis às tendencias pacifistas das opiniões publicas ocidentais, num dilema terrivel : ou aceitam não atacar o Hamas para não correrem o risco de fazer vitimas civis palestinianas, mas neste caso o Hamas continuara a sua acção terrorista contra o Estado de Israel e os seus habitantes ; ou, para defender os seus e a sobrevivencia do Estado e da Nação israelita, combatem o Hamas no seu terreno mas neste caso provocam inevitavelmente vitimas civis palestinianas. Ao longo dos anos Israel tem hesitado e oscilado entre uma ou outra opção. Mas é evidente que seria suicidario ficar-se apenas e sempre pela primeira opção. Enquanto existir o Hamas e outras organizações terroristas do género, os ataques e atentados continuarão, pelo que mais judeus vão sofrer e morrer por causa deles, e sempre que a situação atingir niveis demasido perigosos, as forças armadas de Israel vão intervir directamente nos territorios provocando inevitavelmente mais vitimas civis palestinianas. Sabemos que uma parte muito significativa da opinião publica israelita e certos sectores da classe dirigente consideram que esta situação é inaceitavel a mais longo prazo pelo que, mais cedo ou mais tarde, Israel devera levar a cabo acções militares de envergadura e duração ainda maiores no sentido de neutralizar completamente a acção do Hamas e de outras organizações terroristas palestinianas.

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    • 29 Julho, 2014 12:45

      Muitas forças islâmicas extremistas estiveram do lado ocidental em muitos conflitos: Invasão soviética(onde foram treinadas pela CIA e outros organismos norte-americanos),foram também aliados do Ocidente na Siria contra Assad.É possivel que o Fernando não se enquadre nessa categoria,mas dá ideia que os grupos terroristas são são maus quando estão contra os objetivos ocidentais,ou quando não estão do lado destes..

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      • 29 Julho, 2014 12:49

        Para não falar da colaboração de muitos paises ocidentais com a Arábia Saudita ou o Qatar ao longo destes ultimos anos.,que..apoiam esses grupos terroristas

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    • Fernando S permalink
      30 Julho, 2014 11:41

      Obviamente, os grupos terroristas são “maus” em quaisqueres circunstancias.
      Sem duvida que o Ocidente nem sempre avaliou e escolheu bem os seus aliados. A historia esta cheia de alianças “contra-natura”.
      Mas também é verdade que por vezes se trata de escolher o que parece ser um mal menor num contexto de grande confusão e incertezas.
      Os Ocidentais devem naturalmente procurar separar o trigo do joio e corrigir as escolhas erradas.
      Por exemplo, no que se refere à Siria, os Ocidentais foram algo imprudentes numa primeira fase e apenas mais recentemente começaram a denunciar e a combater a actuação de grupos extremistas islamicos.
      Mas, seja como for, nada disto obsta ao facto de que o Hamas é claramente uma organização extremista e terrorista e que os Ocidentais devem apoiar Israel no dificil combate que trava contra ela.

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      • 30 Julho, 2014 12:09

        Mas também é verdade que por vezes se trata de escolher o que parece ser um mal menor num contexto de grande confusão e incertezas.
        Os Ocidentais devem naturalmente procurar separar o trigo do joio e corrigir as escolhas erradas.
        Por exemplo, no que se refere à Siria, os Ocidentais foram algo imprudentes numa primeira fase e apenas mais recentemente começaram a denunciar e a combater a actuação de grupos extremistas islamicos.”
        Eu bem sabia.O bom ou o mau dependem das circunstãncias e de servir os interesses ou não,e não das suas acções intrinsecas! O Fernando acaba de sintetizar o oportunismo em que a politica externa ocidental assenta.
        Mas congratulo-o por reconhecer o erro que foi servir-se do extremismo islâmico para combater alguns regimes que se bem que eram maus,pelo menos não espalhavam o terror como agora se vê no Iraque
        A verdade é que o extremismo islâmico do qual o Ocidente agora renega,foi da maior parte das vezes seu aliado.E que o facto de “serem extremistas e terroristas” só algumas vezes é que interessava.Era assim,mais uma vez,consoante o momento e as circunstâncias.

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    • Fernando S permalink
      30 Julho, 2014 12:55

      Eu não reconheci que o Ocidente “se serviu do extremismo islamico”. Reconheço que por vezes apoiou ou tolerou grupos (não apenas os islamicos) com valores e praticas inaceitaveis. Mas são riscos de qualquer politica externa e a perfeição não existe em lado nenhum. O importante é escolher os males menores e corrigir os eventuais erros atempadamente. Isto não é “oportunismo”, é realismo.

      O Iraque não é um bom exemplo. Quem espalha o terror não é o regime actual, mais ou menos apoiado pelos americanos, mas antes grupos extremistas, principalmente sunitas, muitas vezes aliados no terreno com o que restou do regime de Sadam Hussein.

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      • 30 Julho, 2014 13:00

        Mas tinham perfeita noção desses riscos e dos seus efeitos! E alimentaram muito o extremismo islâmico.
        Sim,mas os americanos apoiaram esses grupos extremista por exempl,contra a Siria,o Irão ou mesmo contra a Rússia…

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      • 30 Julho, 2014 13:03

        É oportunismo sim.A Al-qaeda e grupos desse género não eram menos radicais na Siria,ou há vinte e tal anos do que agora.Não se pode passar um esponja por cima,nem chutar esse facto para canto.Então antes eram bons e agora são maus? Desde quando é que a Al Qaeda era o mal menor?

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      • 30 Julho, 2014 13:26

        E para concluir:O Fernando engana-se quando diz que houve “erros”.Não houve erros nenhuns da parte dos Estados.Foi a escolha que mais se coadunava para os seus interesses económicos e financeiros.E ainda é com base nesse factor que qualquer politica externa moderna se faz.E pardon my french,o que as acompanhantes de luxo fazem não é muito diferente disso nesse aspecto.
        A democracia e a liberdade são coisas que pouco ou nenhuma relevância têm nestes conflitos.Não é isso que interessa aos Estados.
        Na altura os EUA e o Ocidente disputavam influência económica e politica contra o bloco soviético.E embora a URSS tenha acabado,isso em nada diminuiu as ambições politicas e económicas da Rússia.Foi com base nesse critério que derrubou-se Saddam Hussein do poder(com colaboração do tão detestado Irão).Foi por essa razão que se tentou combater Assad.Porque eram dirigentes afetos á Rússia.E é por esta razão que os grupos terroristas do Cáucaso são mais ou menos tolerados por alguns ocidentais…Enfim,essa lógica continua presente.
        O Fernando sabe que a politica por vezes cria companheiros de cama estranhos.
        O que mudou em relação aos grupos islâmicos? Simplesmente,os interesses destes deixaram de coincidir com os americanos.É essa a explicação

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  14. vsantos permalink
    29 Julho, 2014 08:22

    tanta lágrima de crocodilo pelos palestinianos. Se realmente tivessem pena deles criticavam o Hamas por ter começado esta guerra há meses com o lançamento diário de misseis e ainda por ter recusado várias vezes o cessar fogo durante o conflito. O problema dos judeus é que são judeus. Se fossem palestinianos da fatah não havia problema era lá entre eles. Se fossem sírios tb não havia problema. Se fossem iraquianos idem idem. Se fossem russos ou ucranianos. O único povo do mundo que não pode utilizar o seu exercito para se proteger é o povo de Israel. Quantas mães palestinianas vimos ao longo dos anos a dizer na tv que seria uma grande alegria ter um filho mártir. Quem cria os filhos para a morte não merece pena. Quando amarem mais os seus filhos e odiarem menos os israelitas viverão em paz.

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    • Tiradentes permalink
      29 Julho, 2014 08:52

      Nos casos apontados ninguém “reconhece” nadica de nada.A resposta é comum e “vareia” entre aquilo que serão “os problemas deles”, da sua “própria cultura” quando não pontilhada pelos “interesses estrangeiros”.
      No caso da Ucrânia por exemplo a luta que já matou uns milhares feita pelos colonos russos e apoiada por esse grande democrata e defensor dos direitos dos manos de nome Putin não importa nada. São russófonos de geração espontânea na Ucrânia e os malditos dos ucranianos é que são o problema.

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  15. tamal permalink
    29 Julho, 2014 12:41

    Sim, mas podemos falar disto?,
    podemos, a prepotência canta de cima .

    http://actualidad.rt.com/actualidad/view/135364-video-israel-canticos-racistas-ninos-gaza

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  16. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 00:36

    RR : “A tal “sociedade aberta e democratica” já foi responsável por alguns massacres como o de Sabra e Chatila,já para não falar do assasinato de Rabin por um ultraortodoxo,por ter celebrado o acordo de paz com os palestinianos”

    Uma “sociedade aberta e democratica” não é um mundo perfeito. Tem deficiencias e até taras. Existem extremistas e criminosos. Israel não é excepção. Tem, entre outros, extremistas ultraortodoxos (mas também extremistas arabes e islamicos) e são sempre possiveis derrapagens e crimes de guerra por parte de militares engajados num conflito duro e longo.
    Mas ha uma grande diferença relativamente ao que se passa nos territorios administrados e controlados por forças politicas palestinianas, em particular o Hamas na faixa de Gaza. Enquanto que em Israel a regra é a condenação e o combate dos extremismos e dos crimes, sejam eles quais forem, ja nos territorios palestinianos o extremismo e o terrorismo são o centro e a pratica normal na acção daqueles que os controlam.
    Esta é uma enorme diferença quanto à qualidade moral das duas sociedades e daqueles que as governam ou controlam.
    Claro que os extremismos e os crimes devem ser sempre condenados e combatidos, independentemente de quem os pratica e de quem sejam as vitimas.
    Mas é absurdo colocar no mesmo plano, por um lado, o que é anormal na sociedade e no Estado de Israel, e por outro lado, o que é normal na sociedade e para as autoridades palestinianas.

    Em Sabra e Chatila houve efectivamente um massacre deliberado e gratuito de muitos civis. Mas os autores não foram os militares israelites. Foram milicias cristãs, ditas “falangistas”, que também se encontravam em guerra (civil) com os palestinianos da OLP e com quem Israel se aliou quando interveio militarmente no Libano. Os falangistas travaram confrontos violentos com os combatentes palestinianos entricheirados no emaranhado de edificios do bairro. Os mortos foram muitos dos dois lados. Mas os falagistas foram longe demais e vingaram-se de historias passadas matando muitos não combatentes. Embora não tendo sido os autores os militares israelitas foram acusados de estarem ao corrente do que se estaria a passar e de terem fechado os olhos e deixado fazer. Mas a justiça israelita, cuja independencia e imparcialidade é reconhecida, investigou a fundo e, para além disfuncionamentos e negligencias operacionais, concluiu pela não responsabilidade directa dos militares israelitas.

    O assassinato de Isach Rabin por um extremista judeu foi vivido com grande emoção e num espirito de forte unidade por parte da esmagadora maioria dos israelitas e do conjunto das instituições do Estado. A politica de paz e negociação com o lider palestiniano, Yasser Arafat, foi prosseguida pelos seus sucessores. Infelizmente, o processo negocial viria mais tarde a colapsar. Mas isso aconteceu por razões que não decorrem do desaparecimento do PM israelita mas sim das vicissitudes diversas do relacionamento israelo-palestiniano, em ultima instancia foi uma consequencia inevitavel da intransigencia e do duplo jogo e volte-faces dos palestinianos. Não foi o primeiro processo negocial falhado nem foi o ultimo. O assassino de Rabin era um extremista que representava uma sensibilidade ultra minoritaria na sociedade israelita. Felizmente, a esmagadora maioria dos israelitas, embora apoiando os sucessivos governos e as forças armadas na luta pela sobrevivencia de Israel, são moderados e desejam poderem um dia coexistir em paz com os povos vizinhos, a começar pelos palestinianos.
    Em contrapartida, e infelizmente, o sentimento entre muitos palestinianos, e em particular os que aderem e pertencem às duas principais organizações, a OLP e o Hamas, é bastante diferente : o odio sem reservas pelo judeu, o uso deliberado da violencia terrorista tendo como objectivo final o aniquilamento total do Estado de Israel e não uma negociação sincera, com concessões de parta e outra, e que leve a uma qualquer forma aceitavel de coexistencia pacifica entre os dois povos.

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    • 30 Julho, 2014 10:16

      nquanto que em Israel a regra é a condenação e o combate dos extremismos e dos crimes, sejam eles quais forem, ja nos territorios palestinianos o extremismo e o terrorismo são o centro e a pratica normal na acção daqueles que os controlam”
      Nota-se…Combate-se tanto os extremismos que até os puseram a fazer parte do governo.Para não falar da continuação da construçção de colonatos…Não sei se é assim tão absurdo.
      De qualquer das fortmas,no meu entender,a politica que Israel tem seguido,não tem contribuido para enfraquecer o extremismo do lado palestiniano,mas sim,para fortalece-lo.

      Mas a justiça israelita, cuja independencia e imparcialidade é reconhecida, investigou a fundo e, para além disfuncionamentos e negligencias operacionais, concluiu pela não responsabilidade directa dos militares israelitas.”
      Podia não ser direta,mas indirecta houve de certeza.Ainda não significa inocência.O certo é que os responsáveis militares israelitas estavam no mesmo lado da barricada dos falangistas e sabiam bem os riscos que se podiam correr com estes

      O assassino de Rabin era um extremista que representava uma sensibilidade ultra minoritaria na sociedade israelita. Felizmente, a esmagadora maioria dos israelitas, embora apoiando os sucessivos governos e as forças armadas na luta pela sobrevivencia de Israel, são moderados e desejam poderem um dia coexistir em paz com os povos vizinhos, a começar pelos palestinianos.
      Em contrapartida, e infelizmente, o sentimento entre muitos palestinianos, e em particular os que aderem e pertencem às duas principais organizações, a OLP e o Hamas, é bastante diferente : o odio sem reservas pelo judeu, o uso deliberado da violencia terrorista tendo como objectivo final o aniquilamento total do Estado de Israel e não uma negociação sincera, com concessões de parta e outra, e que leve a uma qualquer forma aceitavel de coexistencia pacifica entre os dois povos.”
      Não é verdade.Ou melhor,depende de quem estamos a falar…Há um lado moderado na parte israelita,e personalidades moderadas como Amos Oz,Daniel Barenboim,ou Shimon Peres.etc,que aceitam a Palestina,e que têm tido uma abordagem mais pacifista a esta questão.Até Sharon,que tevye responsabilidade em Sabra e Chatila,foi um homem moderado nos ultimos tempos da sua vida,ao decidir descolonizar Gaza,o que causou a opoisção de Benjamin Netanyahu.Eu recordo-me muito bem como foi.Há partidos moderados como os Trabalhistas,ou até mesmo o Kadima,o partido fundado por Sharon,pouco tempo antes da sua morte.Mas há setores radicais ,como o Likud,Yisrael Beitenu do Avigdor Lieberman,que por sinal estão no governo,e que portanto,não são tão minoritários na opinião publica israelista quanto isso,e que não têm vontade de negociar com os palestinianos,incluindo os mais moderados como a Fatah ou a OLP.
      E relativamente a estes,não é verdade que a OLP ou o Fatah sejam a mesma coisa que o Hamas.É o Hamas que nao recomnhece Israel,e que provoca os ataques terroristas,não a Fatah.O problema palestiniano circunscreve-se ao Hamas.
      De quaqluer forma,a forma como o Fernando descreveu-as ,assent-ase também que nem uma luva ao lado israelita.Também Israel odeia os árabes,também utilizaram em tempos violência como se viu no Irgun como alguém relembrou muito bem,e na invasão de territórios que não lhe pertenciam como o Sinai;não reconhecem a Palestina,e não querem negociar nem sequer com as forças palestinianas mais pacifistas.
      Por isso digo Fernando,com maior ou menor grau de radicalismo,não há um vilão e um herói nesta matéria

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      • 30 Julho, 2014 11:22

        Ah,só uma última achega: O assainato de Rabin e a reacção da sociedade israelita á retirada dos colonatos demonstram que o pensamento radical em Israel está muito longe de ser minoritário

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  17. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 12:13

    RR : “Combate-se tanto os extremismos que até os puseram a fazer parte do governo.Para não falar da continuação da construçção de colonatos…”

    Os “extremistas” de que fala não cometem atentados bombistas nem defendem que se lancem roquetes sobre os territorios palestinianos … São simplesmente sectores mais confessionais e menos propensos a cedencias em processos négociais. Mas a verdade é que a associação destas forças politicas nunca impediu os governos israelitas de seguirem politicas de abertura e moderação relativamente aos palestinianos.

    Relativamente aos colonatos judeus é preciso não perder de vista que a sua construção se inscreve num longo processo de disputa e conflito sobre territorios a que ambas as partes consideraram ter historicamente direito.
    De qualquer modo, a partir de certa altura, o Estado de Israel aceitou limitar as suas pretenções nesta matéria, pos fim à criação de novos colonatos e retirou os colonos de outros. As unicas actividades ainda pontualmente e raramente em curso dizem respeito à conclusão de planos de urbanização anteriormente previstos e em areas muito circunscritas.
    Para todos os efeitos, os colonatos sempre foram, e serão ainda certamente, matéria para um processo negocial sério e realista.
    O que não se pode é pedir aos israelitas que, depois de décadas de um longo conflito pelo direito a viverem nas terras dos seus antepassados, desistam e abandonem sem contrapartidas muito do que conquistaram e construiram até hoje.
    Na região ha espaço suficiente para toda a gente, para judeus e palestinianos.
    Não se perca de vista que, até serem ocupadas pelos israelitas, a maior parte daquelas terras estava ou abandonada ou sub-utilizada.

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    • 30 Julho, 2014 12:38

      Os “extremistas” de que fala não cometem atentados bombistas nem defendem que se lancem roquetes sobre os territorios palestinianos … São simplesmente sectores mais confessionais e menos propensos a cedencias em processos négociais. Mas a verdade é que a associação destas forças politicas nunca impediu os governos israelitas de seguirem politicas de abertura e moderação relativamente aos palestinianos.”
      É verdade.O problme a de alguns setores da Palestina é a resposta errada ás provocações de Israel.Contudo,de Israel pouca ou nenhuma abertura ou moderação houve! E quando houveram,tal foi imensamente impopular na população israel,escolhendo governos mais radicais..
      A única coisa que Israel fez,e foi amplamente contestado internamente,foi a retirada dos colonatos de Gaza.De resto,fez bastante pouco,comparado com o que fizeram os Palestinianos.E a construção dessas “urbanizações” continua
      Esse argumento da terra dos antepassados,podia justificar uma invasão do sul de Portugal e de Espanha da parte dos paises árabes..é preciso ter cuidado com esse argumento

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    • Fernando S permalink
      30 Julho, 2014 16:02

      RR : “Esse argumento da terra dos antepassados,podia justificar uma invasão do sul de Portugal e de Espanha da parte dos paises árabes..é preciso ter cuidado com esse argumento”

      Mas não é também o argumento dos palestinianos ?!…
      O que se passa é que tanto os judeus como os palestinianos teem um direito historico e adquirido de poderem viver na região.
      O que é preciso é ninguém querer a terra apenas para o seu povo excluindo o outro.
      Em Israel apenas uma minoria ultra-ortodoxa, sem peso significativo na opinião publica e na politica do Estado, tem esta posição extremista.
      No lado palestiniano, as principais forças politicas dominantes teem como objectivo final o aniquilamento de Israel. Não é apenas o Hamas. Mesmo a OLP, depois de durante muito tempo ter recusado reconhecer o direito à existencia do Estado de Israel, apenas acabou por o fezer na ponta dos pés para seduzir a comunidade internacional mas continuando internamente a fazer um discurso e uma politica completamente diferentes e aliando-se sempre que possivel com o Hamas e outros grupos terroristas para atingir Israel e para continuar a exigir de Israel concessões sem contrapartidas nem garantias efectivas quanto à sua segurança e sobrevivencia.

      Em abono da verdade historica, o sul de Espanha e de Portugal é que foi, a partir do século VIII, invadido pelos arabes.
      Os arabes ocuparam e administraram esses territorios durante uns 5 séculos mas praticamente não os colonizaram com populações arabes. Essencialmente porque … não existiam na altura gentes suficientes disponiveis para o efeito. As populações cristãs e judaicas então existentes foram sempre largamente maioritarias e são efectivamente os antepassados dos espanhois e portugueses de hoje.
      A “Reconquista” foi precisamente a retoma do controlo administrativo de territorios que sempre foram habitados por populações maioritariamente não arabes.

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      • 30 Julho, 2014 16:16

        Não,porque o território era á 1000 anos atrás habitado pelos judeus.Que deixaram a terra,tendo sido habitada a seguir pelos árabes.Entretanto os judeus sairam,e foram,na maioria,p+ara a Europa e para o Norte de África,os sefarditas,enquanto que os árabes ficaram em Israel.E,curiosamente apenas uns anos antes do eclodir da II Guerra Mundial é que os judeus voltaram a interessar-se por Israel,e se lembraram dos antepassados.Porque não tinha outro sitio para ir.Sabiam que a sua presença na Europa estava ameaçada devido ao regime Nazi.Israel foi uma ideia de Theodor Herzl.
        Quanto a Hamas e OLP..não interpreto a posição da Olp dessa forma.Se estivessemos em 1982,não tinha dificuldades em concordar consigo.Mas muita coisa mudou,e a OLP aceita Israel,e tem vontade de negociar.E fe-lo.Não é Israel que está em causa para a OLP.O que a OLP se opõe,é a rigidez e á falta de flexibilidade de Israel em negociar,devido á ideia do Grande Israel,que não é tão minoritária quanto isso.É devido á ideia do Grande Israel que Israel não negoceia,e não tanto devido ao Hamas.O Hamas acaba por servir de pretexto a Israel.De certa forma,o Hamas com essa atitude tem prejudicado a causa palestiniana

        Mesmo que os habitantes não fossem “não-arabes”,a verdade é que o Condado de Portucale e o Reino de Leão nunca detiveram o Al-Andaluz.Ser não-arabe não significa ser do reino X ou y,é uma mera questão racial.

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  18. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 12:22

    RR : “[ Sobre Sabra e Chatila] O certo é que os responsáveis militares israelitas estavam no mesmo lado da barricada dos falangistas e sabiam bem os riscos que se podiam correr com estes”

    Pelos vistos não sabiam nem foram capazes de controlar a situação…
    De qualquer modo, o que aconteceu foi uma tragédia e deve ser condenado.
    O que não faz sentido é querer utilizar este acontecimento, em que a responsabilidade dos militares israelitas seria quando muito indirecta, para tentar colocar o Estado de Israel ao mesmo nivel das organizações terroristas palestinianas.
    Sem querer desculpar a actuação dos falangistas, convém também lembrar que, durante a guerra civil então em curso no Libano, a comunidade cristã, à qual pertenciam os falangistas, foi igualmente vitima de muitas violencias e exacções por parte das organizações palestinianas.

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    • 30 Julho, 2014 12:40

      Sabiam Fernando,mas israel tolerou esse facto

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    • Fernando S permalink
      30 Julho, 2014 15:35

      A investigação da justiça israelita provou que não sabiam e que Israel não tolerou coisa nenhuma.
      De qualquer modo, nada permite justificar o terrorismo do Hamas nem nada justifica que Israel não se defenda atacando o Hamas no seu proprio territorio.
      As vitimas civis são uma lamentavel consequencia de uma estratégia insensata e deshumana por parte do Hamas.
      Se o RR se preocupa sinceramente com a situação da população palestiniana deveria utilizar muito mais do seu tempo, da sua energia, e da sua argumentação, a condenar uma organização terrorista e totalitaria como o Hamas e a apoiar Israel na luta que este pais trava para conter e destruir as capacidades militares desta organização.

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      • 30 Julho, 2014 15:57

        É uma estranha sentença então.E erros já todo o tipo de justiças cometeram.Até a justiça americana..
        São uma consequência aceite.Ou seja,,se tiverem de morrer ,que morram,é esta a lógica.São uma estatistica como diria um célebre lider politico do século passado.
        Eu vou continuar a condenar o Hamas e a sua estratégia de agressão a Israel e até aos proprios palestinianos que têm sofrido com as suas acções,nomeadamente os palestinianos que aceitam Israel,e vou condenar todos os politicos de Israel que não querem fazer cedencias e se recusam a negociar,e a aplaudir todos os israelitas que querem negociar co os palestinianos e não aceditam nesta via.
        Eu não tenho a visão de uns contra outros.Entre duas alternativas escolho a terceira Fernando.Mas vejo que isto é muito dificil de entender para si.Tanto o preto e o branco não reconhecem a existência de..outras cores.
        Abraço e Boa tarde

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  19. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 12:34

    Não deixa de ser sintomatico que o RR considere que a direita de governo israelita, que no essencial segue a mesma politica na questão palestiniana que foi sempre seguida pelos trabalhistas (a proposito, Shimon Perez apoia a intervenção militar em Gaza), seja extremista, e que a OLP, que nunca se privou do uso da arma terrorista para combater Israel, seja “moderada” ou até, cumulo dos cumulos, “pacifista” !!!!

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    • 30 Julho, 2014 12:42

      Não acho que os trabalhistas tenham tido ou tenham,a mesma politica que a direita israelita.
      A OLP usou durante muitos anos a luta armada,mas deixou a luta armada nos anos 80.

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      • 30 Julho, 2014 12:47

        Sharon apesar de ter sido parte de Sabra,e de ter sido do Likud,optou nos ultimos anos por uma politica pacifista que teve a oposição de Netanyahu.É um grande exemplo de diferenças politicas em Israel.Não é trabalhista,mas é uma pessoa que adoptou uma postura moderada nos ultimos anos.Foi pena que lhe tenha acontecido o que lhe aconteceu

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 16:27

        RR : “A OLP usou durante muitos anos a luta armada,mas deixou a luta armada nos anos 80.”

        A OLP nunca abandonou “a luta armada”. Nem nas palavras, ainda menos nos actos. A OLP tem uma série de organizações armadas “filiadas” (as mais conhecidas são as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam) que ao longo do tempo foram preparando e cometendo atentados terroristas e ataques armados dentro e fora do territorio de Israel.

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      • 30 Julho, 2014 16:31

        São do Hamas Fernando,não da Fatah..By the way,eu sou contra o Hamas estar na OLP.Nisso sim,estou inteiramente de acordo consigo

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 19:59

        Sim, tem razão …Baralhei-me com os nomes …
        Queria naturalmente referir-me às “Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa”, braço armado da OLP.
        Tudo gente muito recomendavel !…

        Não tenho ideia do Hamas pertencer à OLP … Mas teem muito em comum e ainda muito recentemente concordaram em formar um governo de unidade nacional para todos os territorios palestinianos … O que diz muito sobre a suposta “moderação” da OLP !…

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      • 30 Julho, 2014 20:13

        Pronto..seja! Mas mesmo essa não faz parte da Fatah.Está ligadas é a um ex-membro da Fatah.Marwan Barghouti,que não tem neste momentos ligaçãoes á sua ex-força politica.Até colaboram com o Hamas

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      • 30 Julho, 2014 20:16

        Pelo menos houve noticias de uma coligação entre Fatah e Hamas.Mas até ai tem havido altos e baixos.O Hamas devido á estratégia pacifista da Fatah,tomou a Faixa de Gaza em 2009,salvo erro

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  20. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 15:24

    A “naraativa” do RR é delirante !!…
    A politica “pacifista” de Sharon era essencialmente a mesma que tem vindo a ser seguida pelos sucessivos governos de Israel, de direita como de esquerda.
    Israel, mesmo com a direita nos governos, sempre esteve aberto à negociação e à coexistencia pacifica com os palestinianos. Desde que, naturalmente, estes dessem garantias e provas de que não se aproveitariam da situação para atacar Israel e ameaçar a sua segurança.
    Israel, mesmo com os trabalhistas nos governos, sempre se defendeu das agressões arabes e palestinianas utilizando o seu poderio militar, invadindo e ocupando os territorios de onde provinham os agressores, atingindo duramente as estruturas militares dos palestinianos e dos Estado arabes, e, apesar de muita contenção, aceitando o risco de provocar involuntariamente vitimas na população civil palestiniana pelo facto dos agressores se escudarem sistematicamente e cobardemente por detras dela.
    Não ha nada de novo nos acontecimentos que se vivem actualmente em Gaza.
    A longa historia do conflito israélo-palestiniano esta repleta de situações muito parecidas. Em Gaza (quase a papel quimico), na Cisjordania, no Libano, etc.
    A politica externa de Israel sempre teve uma forte continuidade, independentemente dos governos e das simpatias politicas dos dirigentes e militares israelitas.
    A esmagadora maioria dos israelitas sempre apoiou a politica de segurança dos seus governos e as operações militares das suas forças armadas.
    Tal como acontece actualmente relativamente à operação em curso em Gaza.

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    • 30 Julho, 2014 15:50

      Tão delirante como a sua Fernando.Então se foi a mesma,porque é que Netanyahu e outros personalidades da direita israelita demitiram-se do governo,e porque é que Shaaron teve de fundar um novo partido? Se não houvesse diferenças,então tudo tinha ficado na mesma não é? E as alterações á politica de Israel empreendida por Rabin qundo Netanyahu chegou ao poder em 96?
      Não Fernando.Tem havido diferenças.Subtis mas tem havido ainda assim.
      PS:Nem por isso.Sempre houve manifestações em Israel pelo consenso israelo-palestiniano einclusive contra os ataques militares de Israel.Ainda há uns dias,houve em Jerusálem uma manifestação contra esta situação em Gaza.
      PS 2: Involutariamente,mas tal não impede de a vida desses civis ser usada como moeda de troca.É apenas um dano colateral.

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  21. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 16:10

    RR : “Tem havido diferenças.Subtis mas tem havido ainda assim.”

    Como diz … “subtis”. No essencial, aquilo que o RR critica na politica actual de Israel, isto é, não aceitar negociar concessões sem contrapartidas e garantias efectivas quanto à segurança de Israel, e sempre que necessario, operações militares de grande envergadura nos territorios palestinianos, nunca houve diferenças. Tanto é assim que alguns dos avanços mais importantes nos processos négociais aconteceram com dirigentes da direita e algumas das principais operações militares foram feitas com governos de esquerda.
    Não ha diferenças essencias. As diferenças politicas teem essencialmente a ver com as politicas internas e economicas.

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    • 30 Julho, 2014 16:20

      Claro que houve Fernando.Basicamente há um setor da politica israelita,que aceita negociar,outro não aceita.
      Pelo contrário.O maior avnço a meu ver foi nos governos de Rabin e Sharon,que foi um radical,mas nos últimos anos tornou-se um moderado.E foi bastante contestado pela direita.
      Diria o contrário.Acho precisamente o contrário.Não há diferenças económicas na partidocracia israelita.

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  22. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 16:16

    RR : “Sempre houve manifestações em Israel pelo consenso israelo-palestiniano einclusive contra os ataques militares de Israel.”

    Nunca pretendi o contrario.
    Não deixam de ser minoritarias.
    De resto, trata-se de uma prova entre muitas da natureza aberta e democratica da sociedade israelita.
    Nos territorios administrados pelas organizações palestinianas, incluindo a OLP, algo do género (isto é, manifestações de oposição às politicas de confrontação seguidas pelas organizações palestinianas) não é sequer possivel. Sabemos todos como são tratadas as pessoas suspeitas de “colaboração” com Israel !…

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    • 30 Julho, 2014 16:22

      Pois é,minoritário.Mas não é maioritário,como se vê :).
      Pois,e a Fatah e a OLP têm sido acusadas de colaboração com os israelitas,e têm passado um mau bocado nos últimos anos devido a esse facto..

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    • Fernando S permalink
      30 Julho, 2014 16:31

      RR : “… a Fatah e a OLP têm sido acusadas de colaboração com os israelitas,e têm passado um mau bocado nos últimos anos devido a esse facto..”

      O delirio do RR vai aumentando com o suceder dos comentarios !… 🙂

      Boa tarde e um abraço !

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      • 30 Julho, 2014 16:36

        Se é isso a unica coisa que consegue argumentar,então não vale a pena continuarmos este debate.O que é para uns a realidade,é outros o delirio,e vice-versa.Mas viva á democracia e á pluralidade de opiniões! :).Haja isso ao menos,mais do que de consenso.
        Agradeço e retribuo 🙂

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      • Fernando S permalink
        30 Julho, 2014 20:07

        Não é a unica … Acha pouco o que ja escrevi para “argumentar” consigo ?!!…
        E se o RR se permite dizer que eu sou simplista e sectario não vejo porque é que não posso dizer que o RR delira … Até é menos agressivo !… 😉

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      • 31 Julho, 2014 15:47

        Simplista e sectário significam que se está a olhar para um assunto como se isto fosse um jogo de futebol ou uma luta de boxe,quando o assunto é muito mais complexo e denso.
        Já delirar..quer dizer que a outra coisa está a enlouquecer.

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  23. Fernando S permalink
    30 Julho, 2014 20:19

    RR : “viva á democracia e á pluralidade de opiniões!”

    Talvez aqui no blog …
    Porque o anti_ocidentalismo e o seu posicionamento no conflito israelo-palestiniano não parecem mostrar que o RR de uma grande importancia à democracia e à liberdade de opiniões !
    Não basta proclamar estes valores. Importa também estar do lado da democracia contra os totalitarismos e não o contrario quando é disso que se trata !

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    • 31 Julho, 2014 16:04

      Mas eu aceito a sua opinião,apesar de não concordar com ela.Era isso a que eu me referia.
      E não há nenhuma base para que o Fernando tire essas conclusões exóticas acerca de mim.Eu tenho a minha opinião,o Fernando tem a sua,mas eu respeito todos os que pensam contrariamente do que eu penso.
      O que o Fernando disse acerca do meu “anti-ocidentalismo” é um disparate completo.Lá por eu não concordar com algumas coisas que o Ocidente não faz de mim um anti-ocidental ou uma coisa de tal género.
      É claro que o Hamas sempre foi uma organização terrorista.O Fernando ainda não percebeu(ou não quer perceber,já não sei) que eu não ponho e2m causa o que o Fernando diz em relação ao Hamas.Mas também não comungo da sua visão sobre a actuação de Israel(Irgun era o quê,um griupo de folclore?),ou da forma como o Ocidente tem-se comportado no Médio Oriente.
      Se eu sou anti-ocidental,então os paises ocidentais que apoiaram durante muitos e muitos anos as organizações terroristas,são também anti-ocidentais,como na Siria,ou aqueles que têm relações com o Qatar e a Arábia Saudit,o pais que apoia todos os grupos terroristas
      Totalitarismeis.os estão em todos os lados Fernandos.Quer á esquerda,quer á direita.
      E pela última vez lhe digo: nem estou do lado da palestina,nem estou do lado de Israel! Não é o “sim ou sopas” que o Fernando proclama.Rejeito a sua visão bipartidista.
      O Fernando é que parece não tolerar quem vê as coisas de uma forma diferente á sua

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  24. Fernando S permalink
    31 Julho, 2014 05:56

    André : “[Os palestinianos viram] o seu território retalhado por Israel … [e] o crescimento de colonatos … [pelo que] o radicalismo palestiniano tem raízes num sentimento de injustiça. (…) [] Acha a situação da expansão dos colonatos justificável?”

    Se é ou não uma “injustiça” é algo que se discute.
    Eu considero que não é e ja tive algumas vezes a ocasião de falar nisso aqui. Israel ocupou e ocupa territorios palestinianos essencialmente por razões de segurança. Se não tivesse sido inumeras vezes atacado militarmente e se não existisse uma ameaça terrorista permanente, Israel não teria precisado e não precisaria hoje de ocupar e intervir naqueles territorios.
    Mas como se trata de um argumento complexo e longo vou agora saltar esse ponto, ao qual poderei voltar noutro comentario, e admitir provisoriamente que possa até ser uma injustiça e sentido como tal pelos palestinianos.
    Mesmo assim, acha que isso justifica o terrorismo, que se assassinem civis israelitas, que se ponham bombas em autocarros, que se lancem cegamente roquetes sobre zonas habitadas, etc, etc ??!…
    E, sendo assim, não lhe parece natural que Israel se defenda, que apanhe e aprisione os terroristas, que feche as fronteiras por onde passam num e noutro sentido, que procure controlar os territorios de onde veem, que faça operações militares nesses territorios destinadas a neutralizar os autores e a destruir os arsenais por eles utilizados, etc, etc ??!…
    Um sentimento de injustiça pode ser questionado, avaliado, explicado. Mas não pode servir de justificação para o terrorismo.
    Do mesmo modo que um criminoso em série pode ser em parte explicado pelo facto de ter tido uma infancia dificil, um pai alcoolico e uma mãe prostituta, ter crescido num ambiente de pobreza e violencia, etc, etc. Tudo isto pode servir para explicar mas não justifica. O criminoso, sejam quais forem os antecedentes, é um criminoso e, como tal, não pode ser tolerado pela sociedade, deve ser perseguido, apanhado, condenado e cumprir uma pena suficientemente pesada.

    Mais especificamente quanto aos colonatos, e deixando também por enquanto de lado a questão da sua maior ou menor injustiça, é um facto que a sua expansão actual não é desejavél tendo em vista a possibilidade de se chegar algum dia a um acordo sobre a delimitação dos territorios que seja aceitavel e aceite pelo lado palestiniano.
    Infelizmente existem sectores na sociedade israelita que, embora minoritarios, tendo alguma representatividade eleitoral e politica, são favoraveis e pressionam para que os colonatos existentes possam ser aumentados e novos venham a ser ainda criados.
    Mas é importante não perder de vista que, quanto ao essencial, felizmente, desde ja ha alguns anos que a politica de Israel não vai neste sentido. Desde então foram abandonados varios colonatos anteriores (por sinal, em Gaza até foram … todos !) e não foram criados e construidos novos colonatos.
    É verdade que, num ou noutro colonato, sobretudo na periferia de Jerusalem, ainda se verificaram algumas novas construções. Mas estamos a falar de casos pontuais e de areas muito reduzidas, ja anteriormente delimitadas, e para completar planos de urbanização em curso. Não é uma politica deliberada e sistematica nem tem uma dimensão relevante.
    Os colonatos estarão certamente em cima da mesa de negociações e Israel ja deu varias vezes sinais de que, em verdadeiros processos negociais, pode vir a fazer concessões que passem pelo abandono ou pela redução da dimensão de varios colonatos.
    A questão dos colonatos é importante mas, mais uma vez, não pode justificar a intransigencia e o terrorismo do lado palestiniano. Além de que, quanto mais depressa os palestinianos aceitarem que não é realista e sensato pretender que um acordo com Israel se faça regressando exactamente às fronteiras de 1967, mais facilmente e rapidamente se pode chegar a uma solução definitiva que limite e reduza efectivamente o numero e a extensão dos colonatos.

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    • 31 Julho, 2014 15:41

      Caro Fernando: a questão da ocupação tem duas versões . Israel conquista e ocupa território para assegurar a sua segurança. Israel conquista território com vista à criação do Grande Israel cumprindo o sonho sionista. Creio que as duas versões coexistem na sociedade israelita, mas os efeitos para os Palestinianos são as mesmas. O Fernando afirma que o hamas e a Olp são entidades repressoras da população palestiniana e os grandes responsáveis por tudo o que tem vindo a acontecer, eu creio que só existem (embora como já disse o RR não são iguais nem defendem o mesmo) como resposta ao sentimento do povo Palestiniano. Sem o apoio forte da generalidade da população o Hamas não existiria, as eleições em Gaza provaram isso mesmo.

      Só em Janeiro deste ano Israel anunciou o aumento de 1400 habitações em colonatos da Cisjordânia e Jerusalém, isto enquanto os EUA organizavam nova ronda negocial, até os americanos ficaram furiosos. É mais um exemplo de como a direita, mais radical, israelita sempre que pode torpedeia todos os esforços pela paz.
      O abandonar de mais colonatos era essencial para Israel mostrar ao mundo que está empenhado na paz e ao mesmo tempo “desarmaria” os sectores mais radicais na Palestina. Mas infelizmente estamos no tempo dos falcões em Israel.

      Para a paz, que Israel diz querer, acontecer todos vão ter que ceder, Israel tem que aceitar um estado palestiniano, acabar com o cerco a Gaza e resolver a questão dos colonatos. Os Palestinianos têm que reconhecer o estado Israelita e as fronteiras do pós 67 ( não creio que Israel abdique das suas conquistas).

      Cumprimentos

      A troca de post entre o Fernando e o RR foram o exemplo de como é possível conversar e discutir de forma educada e elevada nestes forum. Parabéns aos dois.

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  25. 31 Julho, 2014 16:53

    Segui com muito interesse o “debate” acima e a forma civilizada como ideias contrárias se podem confrontar sem recurso à lama blogueira habitual… Posto isto, não consigo resistir a presentear os intervenientes com uma “ideia-pérola” que seguramente resolveria de vez todos os problemas do médio oriente, e não só!… Porque não entregar toda a região a Israel?!… Vejam o video por favor 🙂

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