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Mais do que uma questão de datas

28 Janeiro, 2008
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Uma das formas mais viáveis de se entender o nosso tempo está em medir a facilidade com que se cede à ambição justiceira de remendar uma narrativa do passado de cujo desfecho se discorda. Um anacronismo fictício que parece reinar no centenário do regicídio.
Exaltam-se as qualidades pessoais de D. Carlos como se estas tivessem relevância na questão – mas esquecem-se os inúmeros erros da monarquia, a ditadura de João Franco (o ‘governo à turca’, como se dizia) e o Decreto assinado pelo Rei, pouco antes de ser morto, enviando para o degredo 93 republicanos. Sobretudo não se explica como é que um regime com tantas supostas virtudes desabou, sem vontade nem gente que lhe valesse, em 5 de Outubro de 1910, num fim apodrecido que faz lembrar o do sistema que soçobrou em Abril de 1974.
Este intento, próximo do pueril, é muito mais revelador das nossas fraquezas do presente do que elucidativo acerca da ruína da monarquia.

Mas isso, hoje, tem efeitos políticos? Bastantes: cristaliza, ainda mais, o espaço ideológico da direita conservadora nos equívocos que esta nunca superou. É muito difícil esperar uma modernização intelectual da direita enquanto grande parte das suas (poucas) figuras com capacidade de pensamento persiste em querer residir num universo idealizado, um irreal Museu dos Coches com personagens e virtudes de faz-de-conta.
Os que se revêem na direita liberal, esta semana, em vez do regicídio, terão muito mais proveito em recordar o 31 de Janeiro de 1891, quando, pela primeira vez, a gente comum do Porto cantou ‘A Portuguesa’ invocando a Liberdade.

HERESIAS de ontem, no Correio da Manhã

24 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    lili cabeças permalink
    28 Janeiro, 2008 13:08

    http://www.petiononline.com/1fev.2008/petition.html

    To: Ex.º Senhor Presidente da Assembleia da República
    Excelência:

    A 1 de Fevereiro de 1908, pelas 17:20 horas, no Terreiro do Paço junto à esquina com a Rua do Arsenal, foram assassinados o Rei Dom Carlos I e o Príncipe Real Dom Luís Filipe.
    Este acontecimento trágico, geralmente reconhecido como um dos mais marcantes da História de Portugal, merece bem ser evocado com a imparcialidade e a clarividência que a distância de um século já permitem.
    Sem menosprezo das legítimas opiniões pessoais de cada um dos Portugueses acerca do regime actualmente vigente, consideramos importante e oportuno assinalar o centenário do Regicídio.
    Na verdade, trata-se de condenar um acto de terrorismo contra um Chefe de Estado legitimamente empossado e contra o seu sucessor constitucionalmente consagrado, acto planeado e perpetrado sem manifestação de vontade ou participação da esmagadora maioria de um Povo de índole pacífica e tolerante.
    Assim, ao abrigo do artigo 52º da Constituição da República Portuguesa e nos termos da Lei n.º43/90, de 10 de Agosto, vêm os signatários solicitar a V.ª Ex.ª o seguinte:
    1- que o dia 1 de Fevereiro de 2008, centenário do Regicídio, seja decretado dia de Luto Nacional;
    2- que às 17:20 horas desse dia seja cumprido um minuto de silêncio, em homenagem a um dos maiores Chefes de Estado de Portugal e ao seu sucessor constitucionalmente consagrado.
    Sincerely,

    Us all

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  2. Piscoiso's avatar
    28 Janeiro, 2008 13:37

    Dessa história, só tenho saudade de uma banda desenhada
    “O Reizinho”, que aparecia no “Primeiro de Janeiro”.

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  3. CAA's avatar
    CAA permalink
    28 Janeiro, 2008 14:14

    Luto nacional? Que despropósito…

    Talvez fosse melhor, pelo exposto na petição, transformar o tal minuto de silêncio em alguns anos no conforto do dito tentando evitar proferirem tantos disparates.

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  4. Luís Lavoura's avatar
    Luís Lavoura permalink
    28 Janeiro, 2008 14:15

    Excelente post. Eu não saberia dizer melhor.

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  5. Luís Lavoura's avatar
    Luís Lavoura permalink
    28 Janeiro, 2008 14:17

    Mas o que é ainda mais interessante é ver que muitos indivíduos que se dizem “liberais” se aliam a este saudosismo parvo da direita conservadora.

    Ao contrário daquilo que o CAA sugere, não há uma oposição entre “direita liberal” (a que celebra o 31 de Janeiro) e “direita conservadora”, na medida em que há muitos indivíduos que ora aparecem numa, ora na outra.

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  6. Piscoiso's avatar
    28 Janeiro, 2008 14:46

    Até parece que o liberalismo é de direita.
    Ou a direita a aproveitar-se do Liberalismo ?

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  7. CAA's avatar
    CAA permalink
    28 Janeiro, 2008 14:47

    Luís Lavoura,

    «Ao contrário daquilo que o CAA sugere, não há uma oposição entre “direita liberal” (a que celebra o 31 de Janeiro) e “direita conservadora”, na medida em que há muitos indivíduos que ora aparecem numa, ora na outra.»

    Isso é verdade. E, entre nós (apenas), até há uma estranha corrente que de fende que uma e outra são a mesma coisa. Mas não são. Hayek explicou bem as diferenças. E, em Portugal, elas são gritantes. A direita conservadora ainda é quase tudo aquilo que foi há 50 anos.
    A direita liberal pouco peso tem. E só conseguirá crescer quando perceber que a distância entre os ‘salazarentos’ e a ideia da Liberdade é tão grande como aquela que separa os liberais da esquerda intervencionista.

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  8. Piscoiso's avatar
    28 Janeiro, 2008 15:05

    eheheh

    “esquerda intervencionista”

    mais um carimbo para os burocratas.

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  9. Desconhecida's avatar
    António Lemos Soares permalink
    28 Janeiro, 2008 16:55

    Meu caro amigo;

    Tenho, desde já, que dizer que sou um dos signatários da petição que o meu amigo tanto critica. Se verificar, o nome que consta com o número 2596 da mesma petição é o meu! Fi-lo e falo-ia outra vez e sempre, por considerar de toda a justiça que, dentro do possível e embora muito tarde, se preste uma singela homenagem a um dos maiores Chefes de Estado da História de Portugal.
    Alguns pontos há que, se me permite, gostaria de questionar no seu texto:

    a) – Refere no texto o facto, indesmentivel, da Monarquia ter soçobrado com D. Carlos. Pode perguntar-se, assim, o porquê de tal ter acontecido? A meu ver, o regime caiu devido à inadaptação do país ao Liberalismo: quer ao económico, quer ao político. Quando tece observações tão violentas aos últimos anos de Monarquia está a criticar, imagine, aquilo que eu sei que tanto defende…: Os Partidos, o Estado de Direito, a Liberdade de Imprensa, a Livre Iniciativa, a Diferença de Opinião, o Sindicalismo Livre, etc., etc; ´

    b)- A Monarquia caiu porque, como sabe muito bem, em Portugal ninguém parece dar um passo para defender seja o que for! Caiu um regíme com mais de 700 anos porque, os péssimos Partidos e governos que tivemos esboroaram “alegremente” as nossas antigas Liberdades! Como? Através de uma má governação (apenas nos últimos anos de governos monárquicos, deve dizer-se!) que continuou, infelizmente para todos, durante as “nossas” Repúblicas;

    c)- Jamais se poderá comparar o 5 de Outubro de 1910, com o 25 de Abril de 1974: Porquê? Pela óbvia razão do Estado Novo ser um regíme autoritário e a Monarquia Constitucional ser, para os padrões da época é claro, um regíme liberal e democrático.
    Onde estava a Polícia Política da Monarquia? Onde estavam, pois: a “Formiga Branca”, a “Formiga Negra”, a PVDE, a PIDE e o COPCON da Monarquia? Onde estava a censura prévia de jornais e restante imprensa? Onde estavam os campos de concentração da 2.ª República (vg., Tarrafal entre outros…) da Monarquia?

    d) – Volta insistir na tese da “Ditadura” de João Franco. Já noutra ocasião neste mesmo blogue, tive oportunidade de lhe dizer que não foi “Ditadura” parecida sequer, às muitas que a República portuguesa teve (se fizer as contas verá que vivemos muito mais tempo em “Ditadura” do que em Democracia na República).
    Se não concorda comigo como vejo, leia por favor e com atenção, o artigo publicado na edição de Sábado, dia 26 de Dezembro de 2008, no suplemento “NS” do Jornal de Notícias. O Professor Rui Ramos explica tudo sobre este assunto. Se pensarmos que, desde a C.R.P. de 1976, o governo tem uma função legislativa originária, então podemos afirmar – segundo a sua opinião – que vivemos em “Ditadura” ;

    e) – É claro que o 31 de Janeiro é preferivel de festejar, quando comparado com o 5 de Outubro! As pessoas do Porto acreditaram em 1891, a meu ver mal mas acreditaram, que a sua República salvaria a Pátria de todos males e de todas as ofensas recebidas. Foi um movimento ingénuo mas, sem dúvida, puro, patriota, popular e honrado.
    O 5 de Outubro, foi, pelo contrário, o assumir da nossa derrota colectiva: perante a demagogia, perante a mentira, perante o terror e perante a história não soubemos resistir.

    f) – Não me considero de “Direita”. De forma alguma me considero um “Liberal”, no sentido actual do termo. Nada tenho contra o conceito de República! Sou monárquico e se-lo-ei sempre em Portugal, só por uma única razão: nunca percebi porque é que o Partido Republicano Português, em vez de patrocinar o crime de um Rei e de um inocente jovem de vinte e poucos anos, não optou antes por ganhar umas eleições?

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  10. Desconhecida's avatar
    Tribunus permalink
    28 Janeiro, 2008 16:58

    Nunca me explicaram as razões do Regicidio, verifico que nunca foram dasa as causas remotas e causas próximas do facto!
    Mas a minha avó contou-me o que tinha sido a primeira Republica,
    o que me levou a acreditar que o Regicidio foi uma banalidade e a 1ª Republica uma monstruosidade, com um custo de mortes, que
    nem a ditadura, dita, alguma vez se conseguiu aproximar!
    Desafio os nossos historiadores de todos os quadrantes a explicarem a sua versão sobre os dois temas.Os nossos filhos e netos, precisam de conhecer a verdadeira estória desde 1901, até aos dias de hoje! tem andado tudo acobardado e aldrabado…….

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  11. Desconhecida's avatar
    atchim permalink
    28 Janeiro, 2008 17:08

    António Lemos Soares e Tribunus,

    São homens como vocês que me fazem ter ainda orgolho em ser português!

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  12. CAA's avatar
    CAA permalink
    28 Janeiro, 2008 17:47

    António,

    «uma singela homenagem a um dos maiores Chefes de Estado da História de Portugal.»

    ‘Singela’, essa homenagem? O dia do regicídio ser feriado nacional??? O que faria se fosse uma homenagem ‘normal’…

    «O Professor Rui Ramos explica tudo sobre este assunto.»

    Tudo, sem dúvida. Explica ‘tudo’ sobre a ‘sua’ tese, a sua versão ideológica dos factos.Já li e gostei bastante aquela de classificar D. Amélia como “A Princesa Encantada”!!! Que isenção exemplar! É, de facto, a história do regicídio contada às criancinhas monárquicas. Uma vergonha essa revisão da história – mas o meu amigo não percebeu quem era o destinatário directo do artigo?

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  13. Desconhecida's avatar
    António Lemos Soares permalink
    28 Janeiro, 2008 18:45

    Meu caro amigo;

    Revisão da história foi, como sabe, o que fizeram a 1.ª e a 2.ª Repúblicas!
    Não sei a quem foi directamente dirigido o artigo e nem sequer me interessa. A mim, me foi dirigido também, porque, como português que me prezo de ser, tenho de levantar a minha voz, modesta mas muito firme, pela defesa do que penso ser essencial neste assunto: a verdade histórica e, sobretudo, PORTUGAL!

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  14. João Pedro's avatar
    28 Janeiro, 2008 19:15

    CAA, se invoca o 31 de Janeiro, pergunto-lhe então o que significa o 19 do mesmo mês, mas de 1919, quando no Porto se ergueu de novo a bandeira monárquica, entre aclamações e entusiasmo popular. Acha que o Porto é tão republicano como quer fazer crer? Basta olhar a toponímia e ver que regime é que fica a ganhar.

    Sobre a Direita conservadora também haveria muito a dizer, sobretudo porque nem todos dessa direita são monárquicos, nem todos os monárquicos são, de forma alguma, de direita.

    Nem se pode comprar o 25 de Abril ao 5 de Outubro: no primeiro o regime quase nem teve quem o defendesse; no segundo, a monarquia sempre contou com uns fieis, e não fora um bom punhado de sorte a apatia de uns quantos soldados a verem onde é que as modas paravam, e provavelmente não passaria de uma tentativa de golpe. E se quer mais comprarações, sempre lhe falo do 28 de Maio. Nesse então não houve mesmo quem desse a cara pela “República Velha”.

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  15. Desconhecida's avatar
    Tolstoi permalink
    28 Janeiro, 2008 20:09

    A identificação ou a classificação das pessoas dentro de compartimentos ideológicos ou mesmo filosóficos muito estanques só faz sentido para os que sentem necessidade de se identificar com um grupo, não sejamos empurrados para perspectivas demasiado maniqueístas, a verdade é que D. Carlos como homem teve as suas virtudes e os seus pontos fracos mas foi incontestavelmente um homem culto e interessado pela arte e ciência, é evidente que isso é independente do seu desempenho como homem de estado mas também esse foi muito condicionado por uma conjuntura que herdou, nomeadamente a situação hegemónica da Inglaterra mo auge do seu Império.
    Creio que a opção monarquia constitucional ou república pouco condiciona hoje o curso deste país, contudo é bom que se diga em abono dos monárquicos que a república nunca foi sufragada, foi imposta, e também é bom que se discuta o preço que pagamos pela república (actual presidência e direitos atribuídos a todos os outros ex presidentes).

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  16. CAA's avatar
    CAA permalink
    28 Janeiro, 2008 20:11

    João Pedro,

    Faz 3 afirmações.

    A primeira não está errada, à partida, mas carece de prova – sempre difícil, no entanto, demonstrar se a cidade é mais ou menos republicanaou monárquica. A chamada ‘monarquia do norte’ foi uma intentona sem líderes nem apoio, como muitas outras que décadas mais tarde se fizeram contra Salazar. Mas de uma maneira geral, a tradição do Porto não é nenhuma dessas: traduz-se na ‘saudável rebeldia’ de uma população que desconfia sempre do poder – da coroa ou da república.

    A segunda: “Sobre a Direita conservadora também haveria muito a dizer, sobretudo porque nem todos dessa direita são monárquicos, nem todos os monárquicos são, de forma alguma, de direita” é verdadeira. Mas se “nem todos” são certamente a maioria ou os que conferem a tonalidade principal.

    A terceira é verdadeira na parte final: o 28 de Maio praticamente não teve oposição.
    Mas já não o acompanho quanto aos “fieis” do 5 de Outubro – aí, não houve Rei (a mãe a ‘Princesa Encantada do outro’) chorou e ele cedeu, meteram-no num barco e disseram-lhe que era para ir para o Porto e não foi, uma tristeza pindérica e ridícula), nem Couceiro (por mais que lhe reescrevam a estória), nem monárquicos nem coisa alguma. A tropa esteve a ver onde paravam as modas, o povo de Lisboa bradou pela República e tudo caiu como um castelo de cartas.

    Se o regime tivesse o mínimo de estabilidade resistia. Mas estava podre. Pena é que tanta gente agora o queira dissimular.

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  17. Desconhecida's avatar
    Tolstoi permalink
    28 Janeiro, 2008 22:18

    “Se oregime tivesse o mínimo de estanbilidade resistia.Mas estava podre”
    O regime estava podre mas o partido republicano não, era constituído só por elementos construtivos da sociedade , e depois veio a primeira republica e foi o advento da felicidade para os cidadãos, e já agora para terminar, depois chegou o avô
    e levou a menina com o pai natal ao circo.

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  18. Desconhecida's avatar
    jorge permalink
    28 Janeiro, 2008 22:50

    Acabem lá com a história do Rei…porque se não o CAA ainda mata alguém…ou chama o gangue da ribeira para defender a Republica.Cem anos depois, os assassinos do Rei ainda têm defensores..os “mas”…..um bocado como os que falam contra o terrorismo islâmico, ” sou contra a violência, mas estavam mesmo a pedi-las “….

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  19. Desconhecida's avatar
    atchim permalink
    29 Janeiro, 2008 00:04

    jorge, tem toda a razão- mate-se um rei, um PM, desde que sejam de direita, está tudo muito bem- valores mais altos se levantam; belisque-se um esquerdino e “Aqui d´el Presidente”, que se cometeu uma atrocidade. afinal, um assassinato cobarde pelas costas é ou não é um acto hediondo?- ao menos ao Gandhi mataram-no frontalmente! e vão-me dizer que esses homens eram uns patriotas? então e a tragédia que foi a república? o autoritarismo, a miséria, “a leva da mmorte” foram ficção? por que é que Oliveira Salazar subiu ao poder? porque os republicanos deixaram Portugal de cuecas e pagámos bem caro por isso- ainda o estamos a pagar- perdemos todos os comboios! Sua Majestade o Rei Dom Carlos era um homem culto, educado, evoluído, não era um borra-botas que chegado ao poder se alambuzava, deixando os outros na miséria. querem enganar quem?- o outro pode chamar a “princesa” de encantada, mas estou com a sensação que quem nos quer contar um conto de fadas é o CAA.
    então temos de gramar com as histórias repetidas das atrocidades cometidas pela PIDE (que as cometeram, mas quem as sofreu verdadeiramente não veio para a praça pública fazer-se de mártir) e o assasinato de um rei tem de ser branqueado? haja moralidade!

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  20. CAA's avatar
    CAA permalink
    29 Janeiro, 2008 14:06

    constipado,

    «… ao menos ao Gandhi mataram-no frontalmente!»

    Esse argumento arrasou-me…

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  21. Mário Almeida's avatar
    Mário Almeida permalink
    29 Janeiro, 2008 14:32

    Como republicano, socialista e laico, também eu já acreditei que o João Franco era uma versão foleira do Salazar e que D. Carlos era um porco gordo. Depois comecei a ler História de Portugal.

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  22. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    29 Janeiro, 2008 15:38

    MUito bem: Concordo com o que aqui diz.

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  23. Desconhecida's avatar
    acthim permalink
    30 Janeiro, 2008 00:43

    CAA,
    frontalmente é um advérbio de modo pode significar frente a frente- Gandhi levou um tiro e quem o deu estava à sua frente, não o baleou na nuca, que se saiba! Está a ver a diferença? È que olhar nos olhos da vítima custa; agora matar um homem cobardemente é de rato!

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