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Resultados

8 Fevereiro, 2008

A super-procuradora começa a produzir os primeiros resultados. O caso Bexiga vai ser arquivado,  apesar de  Carolina Salgado ter confessado a sua participação no crime.

41 comentários leave one →
  1. MJRB's avatar
    8 Fevereiro, 2008 13:49

    Num post abaixo deste, escrito por Mr. CAA, deixei essa mesma interrogação, que repito:
    Carolina disse por mais do que uma vez que foi ela a mandante da agressão. A pedido de Pinto da Costa. O Ministério Público arquivou o processo por não encontrar algo que incrimine PC. E a Carolina (a mandante), nada mais é perguntado, passa a personagem “passiva”, arquive-se.
    Só tenho uma coisa a suspeitar: em troca de depoimentos incriminatórios de Carol (contra PC), alguém mandou encerrar um assunto que a devia levar a julgamento. O que é usual na justiça, também por cá.

    “Carol” não foi sózinha para esta luta contra PC. Foi incentivada. Esteve, está amparada. Almofadada. MJMorgado tem que sair vencedora deste caso futebol-corrupção, depois do que durante anos transmitiu publicamente… E não só.

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  2. ouriço caixeiro's avatar
    8 Fevereiro, 2008 13:51

    João, aonde tens andado? O Bexiga é bom homem, não lhe batam mais, tem mulher e filhos, para sustentar, que raio, o homem ate vai á missa ao domingo

    Distancias? um site interessante –

    http://www.rtl.de/news/games/europa_dart/

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  3. ouriço caixeiro's avatar
    8 Fevereiro, 2008 13:52

    porque que faz isto?

    http://www.rtl.de/news/games/europa_dart/

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  4. Desconhecida's avatar
    zenóbio permalink
    8 Fevereiro, 2008 13:55

    Se eu confessar que mandei dar uma valente sova no João Miranda, que o teria deixado com os dois braços partidos, a perna bamba e sem quatro pivots, e o João Miranda continuar vivo e com saúde para escrever posts tão interessantes como este, o Ministério público arquivará o processo por manifesta falta de provas..

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  5. Desconhecida's avatar
    Filipe permalink
    8 Fevereiro, 2008 13:56

    Lisboeta

    Já existem pastilhas para a azia.

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  6. ouriço caixeiro's avatar
    8 Fevereiro, 2008 13:59

    O jovem Bexiga, fazendo testes para admissão ao Ministerio Publico – não entra quem quer, é quem pode

    É preciso coragem

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  7. All-facinha's avatar
    All-facinha permalink
    8 Fevereiro, 2008 14:07

    Na Parvónia ser assim!

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  8. Piscoiso's avatar
    8 Fevereiro, 2008 14:15

    Disse Carolina em Tribunal que os agressores tinham destruido as câmaras de videovigilância do parque de estacionamento onde bexiga foi atacado.
    Apurou-se que o parque de estacionamento não tinha câmaras de blabla.

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  9. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 14:21

    PGR investiga arquivamento das FP-25
    2003/09/23 | 11:30
    Processo fechado está a gerar polémica na Procuradoria

    A Procuradoria-Geral da República está a investigar o modo como foi encerrado o processo FP-25 de Abril.

    Segundo a edição do Diário de Notícias, Souto Moura pediu informação detalhada ao Ministério Público no Tribunal da Relação, responsável pela decisão de deixar o caso transitar em julgado.

    O processo correu na 3ª secção criminal daquele tribunal superior, coordenada por Maria José Morgado, que teve dois meses para recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça.

    Este processo, que apurou 18 mortes à mão armada, findou a 15 de Setembro.

    O processo das FP-25 foi julgado na Relação no dia 1 de Julho deste ano, no seguimento de um recurso interposto pelo MP de primeira instância que discordou da sentença aplicada pelo Tribunal da Boa Hora, em Abril de 2001.

    Os juízes deste julgamento ilibaram a maior parte dos arguidos envolvidos na organização FP-25, tendo aplicado penas somente aos «arrependidos».

    Aquele tribunal superior, contudo, confirmou a sentença anterior e remeteu o seu acórdão para a 3.ª secção criminal. Entretanto, estava já definido que seria Maria José Morgado que se responsabilizaria por este processo, em substituição de José Rita, por motivos de doença deste.

    Ninguém recorreu e o processo transitou em julgado, ou seja, encerrou. Agora Souto Moura quer saber o que se passou.

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  10. santhomas's avatar
    santhomas permalink
    8 Fevereiro, 2008 14:23

    Assim parece.

    E entretanto, dizem jornais, também, os perseguidores do MP já dão por certos mais três anos de intimidação ao Pinto da Costa…

    Ó god, a super-procuradora começa a produzir resultados, com o Benfica atirado contra um adversário, às custas do contribuinte, que não tem culpa alguma da bufaria nem dos seus maus resultados…

    E não há mais regra, então, ó John, quando já a “justiça” cede à corruptela clubística ou outra tão cega pela paixão arbitrária!…

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  11. Dixi's avatar
    8 Fevereiro, 2008 14:27

    Simplesmente vergonhoso e revelador do estado a que chegou a Justiça em Portugal.

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  12. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 14:30

    Superprocuradora.

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  13. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 14:42

    “Bem prega Saldanha Sanches

    José Luís Saldanha Sanches, fiscalista, comentador de rádio, televisão e jornais, marido de Maria José Morgado e também recentemente um responsável da candidatura de António Costa à Câmara de Lisboa falou aqui há tempos dos problemas que havia com o Ministério Público e autarquias de província.

    Cito: “Nas autarquias da província há casos frequentíssimos da captura do Ministério Público (MP) pela estrutura autárquica”. “Há ali uma relação de amizade e cumplicidade, no aspecto bom e mau do termo, que põe em causa a independência do poder judicial”, disse Saldanha Sanches.

    Na altura critiquei, num artigo no CM, as declarações de SS. O Manuel Serrão também, no JN. Até porque ele se referia à província do Norte
    Pois ontem ficámos a saber, pela voz de Ferro Rodrigues, coisas interessantes de cumplicidade, ou amizade, nobom ou mau sentido.

    O antigo lider do PS, em tribunal, depondo no âmbito do Caso Casa Pia, disse a propósito do envolvimento do seu nome no caso, que houve várias pessoas que lhe falaram disso antes de tal ser público. “Mas Ferro Rodrigues disse só ter ficado ‘preocupado’ quando foi contactado pelo fiscalista Saldanha Sanches: ‘Ele tinha a certeza de que o meu nome estava a ser plantado'”. (In Público de hoje).

    SS tinha certezas através de quem? Leu nas estrelas? Foi o travesseiro? Ou trata-se aqui do “aspecto bom do termo” para ficar nas palavras do homem que foi incompreendido no seu exame de agregação e foi chumbado? Ou este será um caso de captura do MP pela estrutura socialista?

    O grande educador da classe política, empresarial e não só, fê-lo com certeza pela amizade que tem com FR. Mas é capaz de ter que ser aberta alguma investigação no MP para saber como é que obteve as informações protegidas pelo segredo de justiça.

    O moralismo é sempre bonito, mas convém às vezes olhar para nossa casa.

    Manuel Queiroz”

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  14. mrs hyde's avatar
    mrs hyde permalink
    8 Fevereiro, 2008 14:48

    ta certo,
    superprocuradora
    encarnada do Benfica

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  15. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 14:59

    “Carolina Salgado não sabe quem bateu ao vereador Ricardo Bexiga. Foi isso, pelo menos, que declarou às autoridades que investigam os processos conexos ao Apito Dourado. A ex-companheira de Pinto da Costa apenas revelou um terceiro autor moral do crime: Fernando Madureira, líder da claque dos Super Dragões, terá sido encarregue de contratar os dois operacionais que espancaram o vereador da oposição na autarquia de Gondomar.

    As declarações de Carolina Salgado contrariam o que a própria escreveu no seu livro recentemente publicado. Nele, a ex-companheira de Pinto da Costa não revela quem eram os operacionais da agressão, mas deixa subentendido que sabe de quem se tratava, porque havia sido ela a arregimentar os seus serviços. “Fui-me encontrar com outros sujeitos, com o mesmo currículo, e que levaram o trabalho direito até ao fim”, pode ler-se em Eu, Carolina, livro que já vai na sua 12.ª edição.

    A confessa autora moral do atentado à vida do autarca Ricardo Bexiga não concretizou as acusações, o que poderá fazer perigar a investigação e gerar novos processos. Ainda mais porque Fernando Madureira e o próprio Pinto da Costa (outro dos alegados autores morais do crime) negam qualquer participação nos factos.

    “É completamente falso. Para mim é igual que a Carolina Salgado diga que fui eu que bati ou que mandei bater. Ela vai ter de o provar em tribunal”, afirmou ao PÚBLICO o líder da claque dos Super Dragões, assegurando ter dado instruções ao seu advogado, na passada segunda-feira, para avançar com uma queixa-crime por denúncia caluniosa.

    Também já não é a primeira vez que Carolina Salgado fala às autoridades sobre a agressão a Ricardo Bexiga. O PÚBLICO sabe que a ex-companheira do presidente do FC Porto já havia revelado, no departamento que investiga a criminalidade económica da Polícia Judiciária, em Lisboa, alguns pormenores da alegada agressão. Também aí terá mostrado idêntica incerteza relativamente aos autores materiais do crime, nada tendo acrescentando quanto à sua identificação.

    Os depoimentos de Carolina Salgado foram ainda marcados por alguma falta de comunicação entre as autoridades. O inquérito sobre a agressão a Ricardo Bexiga estava, na altura em que Carolina Salgado revelou aqueles pormenores, pendente do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, mas este departamento nunca foi informado do que Carolina Salgado havia dito à Polícia Judiciária.

    As declarações só foram conhecidas no momento em que o processo transitou para as mãos da equipa liderada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, que passou a unificar a informação. Contactada ontem pelo PÚBLICO, Maria José Morgado recusou prestar esclarecimentos sobre o interrogatório à ex-companheira de Pinto da Costa.

    in Público”

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  16. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 15:02

    Apelo novamente à vossa memória para não se esquecerem da célebre cena das câmaras de vigilência no parque de estacionamento. Socorrendo-me do blog Portogal, reparem bem só na pergunta e resposta da Sr.a D. Carolina à Felícia Cabrita:
    .
    Pergunta de Felícia Cabrita: “Então vocês vão cometer uma agressão num parque de estacionamento ? Não vêem que foram filmados pelas câmaras de filmar”.
    .
    Resposta da Sr.a D. Carolina, do alto da sua inesgotável sabedoria: “Eu não brinco em serviço. No dia anterior mandei destruir as câmaras”.

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  17. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 15:08

    “1- Pergunta meramente retórica: o que se sucederá se vier a concluir-se que as acusações despejadas em cascata pela D. Carolina Salgado se comprovarem, afinal, serem: a) falsas, b) incapazes de servirem de prova; c) repetição de suspeitas já constantes do processo Apito Dourado e, entretanto, arquivadas por ausência de fundamento; d) um pouco de tudo isso?

    O que sucederá, então? A opinião pública ficará convencida? Concluirá que ela afinal não fez mais do que mentir para garantir as luzes da ribalta e o sucesso dessa obra-prima da literatura, do bom-gosto e das boas-maneiras, que dá pelo nome de Eu, Carolina, ou para se vingar de situações amorosas do foro íntimo, que em nada nos deveriam interessar? Não, obviamente que não. A opinião pública, desde que Carolina Salgado veio à praça e o dr. Pinto Monteiro mandou avançar a Dr.ª Maria José Morgado, já só espera, já só se contentará, com uma e uma única coisa: a acusação, julgamento e condenação de Pinto da Costa e do FC Porto. Qual presunção de inocência, qual ónus da prova de quem acusa, qual princípio do contraditório, qual regra do nexo de causalidade entre os cafézinhos e os resultados no estádio! Se for preciso, crucifica-se também a Dr.ª Maria José Morgado e faz-se um levantamento nacional contra o Estado de Direito. A bem da nação, claro.

    Se quiserem saber o que pensa a opinião pública, basta atentar no que diz o presidente do Benfica. Aliás, é sempre útil escutá-lo quando ele vai em romaria às casas do Benfica, ocasiões essas em que garantidamente o coração lhe sai pela boca. Disse ele, de visita a Gândaras: «Começamos a ver as caras do polvo. Todo o país irá saber a verdade sobre a viciação da classificação dos árbitros e dos resultados desportivos. O Benfica já sofreu muito por isso.» Estaria ele a referir-se ao seu ex-aliado e sócio na Liga de Clubes, Valentim Loureiro? Podem crer que não… Da mesma forma que, com a referência aos padecimentos do Benfica, não estava seguramente a pensar no campeonato ganho pelo Sr. Trapattoni…

    2- A pergunta que faço tem a sua razão de ser fortalecida à luz das informações que vêm sendo publicadas no semanário Sol pela conhecida jornalista Felícia Cabrita. Se ela está bem informada e se o que diz é verdade, prevejo um horizonte nada dourado para o apito. Escreve Felícia Cabrita: «Quanto aos documentos que Carolina dizia ter e que sustentariam as suas acusações, o seu depoiamento foi vago e inconsistente, o que levou a DCICCEF (Direcção Central de Investigação da Criminalidade e Corrupção Económica e Financeira, da PJ) a fazer uma busca a sua casa. «Nada foi encontrado. Apenas documentos antigos, nomeadamente extractos de contas bancárias» — conta a mesma fonte, acrescentando que em pouco tempo as revelações «revelaram-se um flop». Mais interessante ainda teria sido ouvir o presidente do Benfica comentar a seguinte passagem do artigo de Felícia Cabrita no Sol (e recordo que ela foi a primeira jornalista a registar as acusações de Carolina Salgado, antes mesmo da saída do livro): «Segundo o Sol apurou, o primeiro encontro entre os agentes da DCICCEF e Carolina Salgado ocorreu num hotel da Praça de Espanha, em Lisboa, e teve como intermediário o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. Com Carolina, estava a redactora do livro, Maria Fernanda Freitas, e a jornalista Leonor Pinhão. Duas semanas antes, o presidente do Benfica entregara na DCICCEF um dossier com documentação que, segundo afirmou, iria provocar um abanão no mundo do futebol, contendo provas de corrupção. Mas, segundo a mesma fonte judicial, Luís Filipe Vieira comprou gato por lebre: «os documentos não passavam de fotocópias de peças processuais do processo Apito Dourado que já foram arquivadas».

    Curioso tudo isto… Muito, muito curioso. Os agentes da PJ encontram-se com uma pessoa que, aparentemente, lhes quer fazer uma denúncia, num hotel? E o presidente do Benfica serve de intermediário entre as partes? Se isto é verdade, a que título se terão encontrado todos, visto que a título processual não foi, nem podia ser? Seria um encontro de velhos amigos, de benfiquistas, de fundadores do clube A Verdadeira Investigação que Interessa ao Apito Dourado?

    Em verdade vos digo, parafraseando o Hamlet: «Há mais coisas entre o céu e a terra do que a nossa vã sabedoria supõe.» Eu, por mim, enquanto vou assistindo, deliciado, ao progresso das investigações, mantenho o que disse: no lugar de Pinto da Costa, tinha-me demitido quando saiu o livro de Carolina Salgado. Não porque acredite numa palavra do que ela ditou ou porque me sejam indiferentes coisas como a presunção de inocência e a verdade da prova feita em juízo. Mas porque ele lhe atribuiu um papel e uma importância no clube que lhe permitiu ficar em posição de arrastar pela lama, não apenas o nome dele, mas o do próprio clube. Por razões internas, e não externas, portanto.

    3- Quanto ao resto, quanto à substância das coisas, vou vendo futebol. E o que vejo (mesmo com o inqualificável acidente de percurso do Atlético, à parte), chega-me para perceber as diferenças e quão desesperada é, consequentemente, a esperança sem fim posta aos ombros da Dr.ª Maria José Morgado. Ah, houvesse alguém que conseguisse estabelecer, por sentença judicial ou por decreto-lei, que o FC Porto joga pior e não pode, não deve absolutamente ser campeão! Se houvesse alguém que, nem que fosse por golpe de Estado, pusesse termo a esta monotonia de, ao fim da primeira volta do campeonato, o FC Porto já ter sete pontos de avanço!

    4- Vale e Azevedo prepara-se para voltar à cadeia, para cumprir longas penas. Na altura em que alguns, poucos, ousavam questionar os seus métodos e a moralidade que se auto-atribuía para, também ele, regenerar o futebol português, a multidão da opinião pública caía-nos em cima, defendendo o seu herói, o seu D. Quixote, em cruzada santa contra Pinto da Costa e os bandidos do Norte. Mas, agora, onde estão os seguidores de ontem de Vale e Azevedo? Quem chora por ele uma lágrima, quem se detém a pensar «fomos nós que lhe demos força para todas as malfeitorias que fez, fomos nós que fechámos os olhos e os ouvidos e que fingimos não dar por nada, mesmo quando os próprios opositores internos eram silenciados à força»? Onde está ele agora, o exército dedicado que Vale e Azevedo tinha ontem? Eu digo-vos: está com a D. Carolina Salgado, em nova cruzada. Felizmente, não são e não foram todos: há benfiquistas cuja coragem de então nunca me esquecerei de admirar.

    MST”

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  18. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 15:15

    “Ao sexto dia de sessões, finalmente, o Tribunal de Monsanto começou a animar-se. O motivo era a comparência, naquela sessão, da testemunha-chave de todo o processo Apito Dourado, a D. Carolina Salgado. Ela chegou pontualmente às 9.30 da manhã, toda vestida de branco, numa limusine branca, e escoltada por um carro preto, carregado de GOE todos vestidos de preto, de óculos Ray-ban e mão discretamente metida no interior dos casacos, que tomaram posições estratégicas de protecção à testemunha, assim que ela desembarcou da limusine e parou por breves instantes, para sorrir e posar para os fotógrafos e acenar à pequena multidão de curiosos que a saudaram com gritos de «Força Carolina d’Arc, dá cabo do gajo!» À sua espera estava o relações públicas da PGR, que logo a conduziu para a sala das testemunhas VIP, onde a aguardava um ramo de flores e um rol de telegramas de incitamento: um do gabinete de imprensa do SL Benfica, 23 de Casas do Benfica espalhadas pelo Mundo, incluindo a de Ontário, 4 do conhecido cidadão Barbas, uma da escritora Inês Pedrosa em nome «das mulheres seviciadas deste país», e três da Leonor Pinhão.

    Antes desse dia, que tudo iria mudar, o tribunal tinha-se arrastado em chatíssimos depoimentos de especialistas em arbitragem, que tentaram demonstrar como o FC Porto havia sido beneficiado com evidentes favores dos árbitros em jogos decisivos, tais como os desafios contra o Estrela da Amadora e o Beira-Mar para o Campeonato, ou os desafios contra o Maia e o Rio Ave, para a Taça. Só o depoimento do especialista Jorge Coroado havia requerido uma sessão inteira, devido à necessidade do uso de tradução simultânea, em especial nas partes que envolviam a «percepção da problemática das condicionantes psicotácticas que podem obstruir o ângulo de visão do árbitro». Visivelmente adormecido com tudo aquilo, o juiz lembrou-se às tantas de fazer a mais estúpida das perguntas:

    — Ó Senhora Delegada, o réu FC Porto não era treinado à época dos factos pelo Sr. José Mourinho?

    — Era sim, Sr. Dr. Juiz.

    — Então e ele não é, como todos dizem, o melhor treinador português?

    — E então, Sr. Dr. Juiz?

    — Então… é que… não estou a ver bem… bom, adiante!

    Também o advogado de defesa, defensor oficioso nomeado pela Ordem, se arriscou, a certa altura, a fazer uma pergunta:

    — Ó Sr. Dr. Juiz, aqui, neste jogo entre o FC Porto e o Estrela da Amadora, parece que houve um golo mal anulado ao FC Porto, quando o resultado ainda estava em 0-0. E, no jogo com o Rio Ave, também parece que há um penalty que ficou por marcar… Por que é que esses lances não constam do vídeo nem foram objecto de análise pelos peritos?

    — Porque não são matéria que envolva os factos em julgamento: quem está a ser julgado é o FC Porto e o seu presidente, não o Estrela da Amadora ou o Rio Ave, atalhou de imediato a delegada do Ministério Público.

    — É isso mesmo, Sr. Dr., sentenciou o juiz, e passou adiante.

    Na verdade, a única emoção registada fora logo na primeira sessão, quando se tratou de aprovar a constituição do júri popular requerido pelo Ministério Público. O advogado de defesa pretendeu que os oito jurados populares revelassem a sua filiação clubística antes de serem aprovados. A delegada opôs-se, invocando a inconstitucionalidade de tal pretensão e o que ela significava de devassa da intimidade dos jurados. Mas, tendo o advogado de defesa feito notar que a questão era relevante para apurar da sua isenção a julgar, o juiz não teve outro remédio senão dar-lhe razão. Sob juramento, cinco dos jurados confessaram ser adeptos do Benfica, dois do Sporting, um da Académica e a D. Cândida Modesto declarou não ter filiação clubística.

    — Atendendo ao que antecede — ditou o juiz para a acta — considero regularmente constituído o júri. De facto, conforme é público e notório, há seis milhões de benfiquistas em Portugal, três milhões de sportinguistas, um milhão de vários outros clubes, sobrando um milhão que não se interessa pelo assunto. A esta luz, a composição do júri reflecte fielmente o sentir da opinião pública portuguesa.

    Fez-se então entrar a testemunha Carolina Salgado, que tomou lugar na barra.

    — Nome? Estado civil? — perguntou o juiz.

    — Carolina Salgado. Divorciada.

    — Morada?

    — Por razões de segurança, devo omiti-la: o Sr. Dr. Juiz sabe o que aconteceu ao Dr. Ricardo Bexiga, não sabe?

    — Sim, sim, claro, desculpe. Profissão?

    — Escritora.

    — Peço desculpa, Sr. Dr. Juiz — interveio, meio embaraçado, o advogado de defesa. Um escritor é alguém que escreve e a testemunha declarou publicamente que foi uma amiga que lhe escreveu o livro. Por outro lado, nesse mesmo livro, a testemunha declara que ganhou muito dinheiro como profissional do bar de alterne No calor da noite. Pelo que…

    — Protesto, Sr. Dr. Juiz! — interveio a delegada, quase gritando. Eu já estava à espera deste golpe baixo! Pretende-se diminuir a credibilidade da testemunha, chamando-a de alternadeira, quando o que ela é é uma mulher de coragem e um exemplo cívico!

    — Não fui eu que chamei, foi a própria testemunha no seu livro…

    — Bem, bem, senhores advogados, vamos chegar a um consenso: proponho que a profissão da testemunha fique registada como mulher de coragem. De acordo?

    — Nada a opor — declarou a delegada.

    — E essa profissão paga impostos? — perguntou o defensor oficioso.

    — Se paga impostos? — saltou a delegada, de dedo em riste, apontado ao adversário. Fique sabendo que as mulheres de coragem deste país (que, aliás, são todas), pagam todos os dias na pele e na sua tripla condição de mulheres, mães e trabalhadoras, vítimas que são do mais sórdido machismo de que V.ª Ex.ª acaba de dar mostras…

    — Sr.ª Dr.ª…? — interrompeu o juiz, que estava a braços com uma terrível dor de cabeça. Vamos adiante, está bem?

    Ouvida, a testemunha confirmou todos os factos arrolados no seu livro e prometeu até novas revelações para futura obra. Na apreciação do juiz e do júri, esclareceu consistentemente todas as questões em causa — incluindo a passagem do seu livro em que refere ter destruído previamente as câmaras de vigilância do parque de estacionamento onde se deu a agressão ao Dr. Ricardo Bexiga, e as quais, afinal, nunca tinham existido em tal parque. Esclareceu ainda um suposto encontro prévio à publicação do livro que terá tido com o senhor presidente do Benfica, bem como uma fantasiosa tentativa de extorsão que terá ensaiado junto do réu Pinto da Costa, pedindo 500.000 euros para não publicar a sua relevante obra sobre as profundezas da vida conjugal, intitulada Eu, Carolina. Saiu da sala sob aplausos do júri, perdão, do público presente, e embarcou de volta na sua limusine branca, rodeada de GOE vestidos de preto, rumo a um futuro cor-de-rosa.

    As alegações finais foram rápidas, pouco restando por esclarecer. O defensor oficioso pediu «justiça» e sentou-se. A delegada espraiou-se, sobretudo, na desmontagem da «armadilha jurídica do nexo de causalidade» — essa relação que a lei penal exige que exista entre o acto de corrupção e os seus resultados práticos. Na sua brilhante argumentação, a delegada explicou que era totalmente irrelevante que os jogos em que os réus estavam acusados de corromper os árbitros fossem de menor ou de diminuta importância, e que era até mesmo irrelevante verificar que, afinal, nesses jogos sob suspeita, fosse impossível demonstrar que os réus haviam sido beneficiados pelos árbitros. O que interessava era o princípio: uma vez apalavrado, com cafezinhos e chocolatinhos, um árbitro estaria sempre disponível para o serviço dos réus — assim como um jornalista, que aceita um almoço ou uma viagem pagos por um clube, está sempre disponível para o servir. E, para responder à pergunta insidiosa se os ditos árbitros corruptos apenas se venderiam aos réus deste processo e não também a outros clubes, ela respondeu que, se a justiça se fosse deter a apurar isso, nunca mais ninguém chegaria a julgamento. «Estão aqui réus, factos, provas: resta condená-los» — rematou ela.

    O júri conclui rapidamente também pela condenação, depois de afastadas umas hesitações inciais da D. Cândida Modesto, finalmente persuadida sob a ameaça de não poder voltar para casa a tempo de dar o jantar aos gatos. Chegou-se, então, ao momento da leitura da sentença, por parte do Meritíssimo.

    — Levantem-se os réus!

    Levantou-se o senhor Pinto da Costa e o dragão de peluche que simbolizava o FC Porto. O juiz, tossiu, pôs os óculos e começou a ler:

    — O crime de homicídio qualificado de que vêm acusados os réus… O juiz deteve-se, confuso, e chamou o escrivão, falando-lhe em voz baixa:

    — Ó Sr. Serafim, não é esta a sentença, caramba! Onde é que está a sentença deste caso?

    — Eu não sei, Sr. Dr. Juiz, já foi escrita há tanto tempo!

    O juiz começou a remexer freneticamente nos papéis.

    — Ah, aqui está! Eu bem me parecia que a tinha escrito a encarnado, para não me enganar! Fez uma pausa e começou a ler:

    — Tendo todos os factos da acusação sido dados como provados, condeno o réu Pinto da Costa a três anos e oito meses de prisão em estabelecimento prisional adequado. E condeno o réu F C Porto:

    — a ser despojado de todos os títulos nacionais conquistados entre 1994 e 2004, revertendo seis deles a favor do Sport Lisboa e Benfica, três a favor do Sporting Clube de Portugal e um a favor do Sporting Clube de Braga;

    — a ser despromovido à I Divisão dos campeonatos distritais do Porto;

    — a não poder usar o equipamento com cores azuis e brancas nos próximos dez anos.

    Acessoriamente determino:

    — que os instrumentos utilizados na consumação dos crimes sejam declarados perdidos a favor da comunidade. Assim, o local conhecido por Estádio do Dragão será entregue ao Dr. Rui Rio, presidente da Câmara do Porto. O património constituído pelos seus profissionais de futebol será posto à disposição, a custo zero, dos clubes prejudicados pela actuação do réu e na proporção dos títulos que lhes foram esbulhados, cabendo a escolha dos três primeiros à Instituição Sport Lisboa e Benfica.

    Aqui, houve uma súbita interrupção do porta-voz dos jurados:

    — Sr. Dr. Juiz, nós escolhemos o Pepe, o Quaresma e o Anderson.

    — Schiu, silêncio! Não lhes compete a vocês escolher, mas sim ao assistente, aqui representado pelo Sr. José Veiga.

    E prosseguiu na leitura da sentença:

    — que se oficie a UEFA e a FIFA no sentido de serem retirados ao réu os títulos internacionais conquistados neste período, designadamente Taça UEFA, Liga dos Campeões e Taça Intercontinental, sendo os mesmos atribuídos ao Sport Lisboa e Benfica, que deveria ter sido, e não foi, o representante português nas referidas competições, só por esse motivo não as tendo vencido.

    Fez outra pausa e bateu com o martelo na mesa.

    — Assim se faz justiça e se põe termo a essa vergonha conhecida por Apito Dourado, que permitiu que, ao longo dos anos, todos os portugueses e todos os adeptos de futebol do mundo inteiro pudessem ver como a verdade desportiva era roubada, domingo após domingo, com prejuízo das equipas que todos viam ser bem melhores do que as do réu! Declaro encerrada a audiência.

    NOTA: o presente texto não visa, como é óbvio, desconsiderar a justiça portuguesa ou os seus agentes ou retirar qualquer credibilidade às investigações judiciais em curso. Visa apenas ilustrar o que seria a paródia de justiça se ela se consumasse como alguns justiceiros civis a pretendem.
    MST”

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  19. Desconhecida's avatar
    Mialgia de Esforço permalink
    8 Fevereiro, 2008 15:15

    Conclusão: não se pode tocar na D. Carolina, a star witness!

    Andaram aí uns quantos acamados, por causa dos 10 pontinhos, mas já começam a arrebitar.

    Não resisto a reproduzir a caixa alta de “A Bola” de hoje:

    “Hora Makukula”

    Colocação do corpo a rematar, nos treinos, já fez lembrar Eusébio”

    O jornalismo desportivo no seu melhor (mais um frete do Delgado ao Vieira?)

    Parabéns à família benfiquista. Depois do Akwá e do Mantorras, aí está o novo Eusébio.

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  20. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 15:26

    Luís Filipe Vieira (LFV) – Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito…
    (…) Valentim Loureiro (VL) – Eu penso que ou o Lucílio… o António Costa, esse Costa não lhe dá… não lhe dá nenhuma garantia?

    LFV – A mim?! F.., o António Costa? F… Isso é tudo Porto!
    VL – Exacto, pronto! (…) E o Lucílio?

    LPV – Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio!
    VL – E o Duarte?

    LPV – Nada, zero! Ninguém me dá!… Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado. (…)

    VL – Talvez o Lucílio, pá!
    LPV – Não, não quero Lucílio nenhum! (…)

    VL – E o Proença?
    LPV – O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f…!

    VL – E o João Ferreira?
    LPV – O João… Pode vir o João. Agora o que eu queria… (…) Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro… O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém (…) à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses.

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  21. maltês-de-pau-e-manta's avatar
    maltês-de-pau-e-manta permalink
    8 Fevereiro, 2008 15:30

    o caso bexiga é uma questão de próstata. no porto há muito incontinente quando se trata do pinto. ficam com 2 esfincteres em mau estado.jagunço não é coisa mole.

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  22. zedocabo's avatar
    zedocabo permalink
    8 Fevereiro, 2008 15:48

    Ó Mr J,

    não visa desconsiderar a justiça portuguesa, tão-só passar ao papel a pista de um belo sonho há muito sonhado por seis, digo, nove milhões de portugueses e a indiferença de mais outro milhão que não liga a futebóis, por se entreter de novelas, nada mais restando, se o FC do Porto nem existe e não passa de quimera.

    Viva o Benfica, maior clube do mundo, que nem os nabos do Entroncamento igualam nem a abóbora-menina de dez quilos surpreendida há tempos nua, numa horta da Lourinha, anh, anh!…

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  23. Beirão's avatar
    Beirão permalink
    8 Fevereiro, 2008 16:14

    Acho que se dia despedir todo o pessoal da justiça.Importavam-se uns gajos de marrocos com a especialidade da sharia e enfim começar-se-ia a enriquecer para satisfação de comissária e esquerdistas…

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  24. Beirão's avatar
    Beirão permalink
    8 Fevereiro, 2008 16:20

    Mas agora que falaram nas FP-25 digam lá se a justiça agora não é de “classe”?A esquerda pode fazer tudo o que lhe apetecer, até “limpar” pessoas;A direita é quase toda corrupta e anda quase toda nos tribunais.Então o skin, por “FALAR” lixou-se logo e nem novo código nem nada.DENTRO para “exemplo”!!!!
    A esquerda conquistou o ESTADO e agora o “anjinho” do Menezes quer fazer o quê?Se falar muito ainda o vão investigar em Gaia…

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  25. zedocabo's avatar
    zedocabo permalink
    8 Fevereiro, 2008 17:16

    Ai, ele, òriço, vai à missa?

    Oh, também um jardim gonçalves.

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  26. ouriço caixeiro's avatar
    8 Fevereiro, 2008 18:10

    Não percebo tanto azedume, ate ja metem o Benfica na trapalhada – o certo é isto, o Bexiga levou na cornadura e se fala muito ainda leva mais – o J que o diga

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  27. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    8 Fevereiro, 2008 18:14

    «ainda leva mais»: não, ele foi viver para Lisboa e agora é administrador da CP.

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  28. Piscoiso's avatar
    8 Fevereiro, 2008 18:18

    E a Carolina ?
    Onde é que a encaixaram ?

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  29. ouriço caixeiro's avatar
    8 Fevereiro, 2008 18:31

    Veio para Lisboa? não dei por isso, de certeza que não passou pela alfandega.

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  30. piotr kropotkine's avatar
    piotr kropotkine permalink
    8 Fevereiro, 2008 19:22

    havia dois procuradores …o procurador A era institivo maximizador e atirava a matar acusou a Carolina …o procurador B era risk averse e não acusou a Carolina …quem tinha razão?

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  31. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 19:31

    Relembrando:

    Para além das duas expulsões, e sete (!) cartões amarelos para jogadores do Estoril (em termos disciplinares o Estoril ganhou por 9-1!), há a salientar o seguinte:

    – aos 37’, com o Estoril a vencer por 1-0, Ricardo Rocha agarra, abraça e derruba Moses em plena área do Benfica. Penalty escandaloso que fica por marcar.

    – aos 76’, com o Estoril ainda a vencer, o senhor Hélio inventa mais uma falta contra o Estoril, a qual dá origem ao primeiro golo do Benfica.

    «”Viemos para um desafio onde todos deram a sensação de que estávamos num jogo de apresentação do Benfica – menos os meus jogadores -, onde tudo foi feito para que o Benfica saísse vencedor”.

    Litos reconheceu que jogar, “num estádio de maiores dimensões, iria favorecer o Benfica, dispondo de mais adeptos a pressionar o árbitro, e isso deu resultado “.

    Sobre as declarações de José Veiga, Litos foi peremptório. “Não sou manipulado por ninguém. Nunca. Não estou aliado a ninguém e não me deixo levar por ninguém. Penso pela minha cabeça…”. Ainda sobre a arbitragem, Litos considerou que o Estoril “foi penalizado 27 vezes com faltas contra, em zona perigosa. Em tempos, já viram isto noutros lados… os árbitros deixam-se iludir com os lances de Karadas e de outros mais”.»
    A BOLA, 25/04/2005

    «O técnico-adjunto do Estoril confirmou hoje que o director-geral da SAD «encarnada», José Veiga ameaçou o técnico do Estoril com despedimento no final do jogo frente ao Benfica (2-1).

    «Ouvi ele dizer ao Litos que ia para o desemprego no final do jogo», afirmou Carlos Xavier, em declarações à Rádio Renascença.

    O adjunto do Estoril também revelou que nem queria acreditar nas atitudes da equipa de arbitragem: «Parecia que estávamos a jogar numa partida de apresentação do Benfica, tendo inclusive o árbitro ficado com umas botas do Benfica. Só faltou ele tirar a camisola por baixo. (…)

    Carlos Xavier confirma ainda que um indivíduo do Benfica, um segurança que normalmente acompanha a equipa e que já tinha estado envolvido nos incidentes registados nos balneários na partida da primeira volta, ter tentado convidar jogadores do Estoril, uma semana antes do jogo com o Benfica, para irem almoçar: «Existiu um sujeito que trabalhou no Estoril e que agora está no Benfica, que já na primeira volta bateu na porta, durante a confusão registada no intervalo, tendo agora o descaramento de aparecer no Estoril a falar com os jogadores e a convida-los para almoçar.»
    A BOLA, 25/04/2005

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  32. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    8 Fevereiro, 2008 19:32

    Se é administrador da CP está indemnizado!

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  33. MJRB's avatar
    8 Fevereiro, 2008 19:34

    D. Carol está bem. Muito bem…
    A nova heroína dos vieiristas, dos anti-PC, dos anti-FCP, dos anti-cidade do Porto, dos anti-Norte, está muito bem !
    Um dia ou noite irá novamente ao Estádio da Luz ver um jogo, não na bancada com um cartaz tipo “orelhas estou aqui!”, mas no camarote presidencial com especiais beijos para com quem a convidou e protege.
    A D. Carol “tapa” muitas imcompetências da gestão económica, financeira e desportiva de Vieira !

    Enquanto isto acontecer, infelizmente para o SLBenfica e para os Benfiquistas, o FCP vai vencendo campeonatos e outras competições, porque tem uma estrutura ímpar em Portugal, tem um presidente que MUITOS BENFIQUISTAS NÃO SE IMPORTARIAM DE TER, COM OS MESMOS MÉTODOS “MAFIOSOS”, no SLB.

    Os Benfiquistas se não ACORDAREM E REAGIREM nas próximas eleições, são uma vez mais os responsáveis pelo descalabro do Clube (estou a avisar !…), tal como foram os que apoiaram Vale e Azevedo !
    Mas enquanto o jornal “A Bola” editar manchetes como a de hoje, para distrair e motivar os incautos… Vieiras&Costas estarão no Clube o tempo que quiserem.

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  34. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 19:42

    “A operação Apito Dourado é muito rendosa. Vende jornais e programas rádio-televisivos; é óptimo entretenimento e dá notoriedade, aplausos e louros a gente sedenta de galarim, andor e glorificação, à custa da terra queimada. Para tanto é gerida com o rigor e mestria de um marketing perfeito. A preceito e à medida da ambição e metas de venda dos promotores e dos gostos e expectativas dos consumidores.

    Sim, o futebol e seus nomes de proa são um apetecido alvo mediático. Essencialmente porque suscitam mais inveja do que admiração. Somos um povo atavicamente invejoso; temos inveja dos outros, do seu poder e competência, do seu mérito e reconhecimento, das suas gratificações e êxitos, do seu bem-estar e viver. A inveja reduz à sorte e acaso, à fraude e proteccionismo o sucesso alheio e atribui o insucesso pessoal ao azar e falta de oportunidade, à injustiça e incompreensão dos outros.

    Ao conferir estrelato aos seus protagonistas, o futebol desperta portanto a aversão e inveja de quem se julga com mais direito a ocupar o pódio da promoção e veneração, da adulação e celebração, da exaltação e entronização públicas. À inveja junta-se a frustração, sobretudo quando os outros alcançam mais do que era suposto suceder. Não se aceita o triunfo alheio e tenta-se diminuí-lo para iludir o demérito pessoal.

    Enfim o futebol congrega os ingredientes ideais para ser lançada sobre ele uma cruzada de ferro e fogo com impacto e lucro mediáticos. Até porque nas últimas décadas a maioria dos adeptos esteve em jejum e abstinência no tocante a êxitos significativos. Logo atribuir o sucesso de uma minoria a esquemas de fraude e corrupção compensa, embora de modo ilusório e triste, quem não tem argumentos para vencer.

    Mas… não haverá corrupção no futebol? Admito que sim, mesmo sem ter provas. Imagino que, nas transferências de jogadores e no doping, haja motivos para séria preocupação. Não acuso árbitros, por mais que a prepotência e inadequação de alguns para a função ditem a reforma urgente. Não tomo cunhas, fanfarronice e sexo por provas de corrupção. Porém tenho a firme convicção de que esta é no futebol muito menor do que noutros sectores. Por isso não acredito na pureza bacteriológica das intenções que movem a investida contra ele, expressas na gestão mediática do processo. E também não vejo razão para envolver tantos meios na operação. Assim acho que o país tem o direito de saber os respectivos custos e os órgãos superiores da justiça têm obrigação de fazer luz e ser claros nesta matéria.

    Não, não acredito na bondade da mediatização da operação e de quem dela se serve. Não acredito que seja expressão genuína do desejo sincero de um futebol mais limpo. O filme tem outro guião e este vai para além da bola. Sou céptico quanto aos motivos e fins; se eram puros na fonte, foram inquinados pelo caminho. Até agora só vi espuma colorida, conforme aos apetites do freguês. E, porque olho em redor, farto-me de ver sinais de suspeita e manipulação.

    No essencial o processo está concluído; já tem escalpes e vencidos. Mesmo que não se provem os crimes imputados, há figuras que vão sair dele diminuídas e até destruídas, pelas energias gastas e pela vida devassada. Chegaram ao fim da linha, forçadas. Não sejamos ingénuos; era isso mesmo o que se exigia e saudava desde o início: abatê-las, para outras, com perfil nada melhor, terem o caminho livre e facilitado. Era só isso e nada mais que se esperava e concitava o aplauso entusiástico da maioria. Por esse lado os mentores e apoiantes do processo já ganharam, mesmo que o remate judicial venha revelar que a montanha pariu um rato. Isso já pouco importa; o que conta é o objectivo de antemão garantido por um plano bem gerido. Parabéns aos vencedores! Entre eles não conto a justiça nem a vontade de elevação cívica do futebol; o troféu é da santa aliança ávida de poleiro e poder.

    Enquanto o apito distrai o povo e aliena a atenção, o polvo estende e engorda os tentáculos da sua acção. Também aqui há vencedores e vencidos; são sempre os mesmos, eternamente estabelecidos.

    J. Olimpio Bento”

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  35. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Fevereiro, 2008 19:44

    ISTO É MUITO GRAVE

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  36. MJRB's avatar
    8 Fevereiro, 2008 19:55

    De facto, e eu já o disse por mais do que uma vez noutros locais,
    A MEGA CORRUPÇÃO QUE GRASSA NO PAÍS é muito mais grave do que esta no futebol, se quiserem, nalguns clubes.
    Só que a mega-corrupção interessa a governos, a bancos, a políticos, a empresários, a juristas, etc&tal, todos conluiados !!!
    Estou parcialmente de acordo com o que escreve J.Olímpio Bento.
    E o povo-NADA, tudo consome sem querer discernir e muito menos reagir….

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  37. Desconhecida's avatar
    8 Fevereiro, 2008 19:56

    0 PRESIDENTE do FC Porto, Pinto da Costa, compareceu esta semana na esquadra da PSP de Vila Nova de Gaia, para fazer o reconhecimento e levantar uma série de objectos que lhe tinham sido furtados pela ex-compa-nheira, Carolina Salgado.

    Foram precisos dois furgões para transportar os mais variados objectos, a maioria dos quais relativa a ofertas que Pinto da Costa recebeu ao longo dos 25 anos de presidência do clube das Antas. Outros foram herança de família.

    Para o líder do FC Porto, porém, o assunto ainda não fica por aqui. Em declarações ao SOL, Pinto da Costa garante que o caso está «longe de estar encerrado porque as coisas de maior importância ainda não apareceram».

    Quadros e livros raros

    Entre os vários objectos que, no decorrer da separação tempestuosa do casal, Pinto da Costa se queixou terem-lhe sido roubados, consta um quadro de Cargaleiro, mais de 700 livros (incluindo a primeira edição das obras de Júlio Dinis), bem como dois quadros naturalistas do século XIX que herdou de sua mãe, Maria Elisa Bessa Lima de Amorim Pinto.

    O caso remonta a Maio de 2006 e só agora o Ministério Público (MP) pediu a busca domiciliária ao apartamento da autora de Eu, Carolina (livro editado em 14 de Dezembro último pela ex-companheira de Pinto da Costa e que levou a Procuradoria-Geral da República a constituir uma equipa especial, liderada por Maria José Morgado, para coordenar as investigações do polémico processo Apito Dourado). Após terem sido apreendidos pela PSP, o MP determinou a restituição dos bens a Pinto da Costa.

    O SOL tentou em vão contactar Carolina Salgado. A ex-companheira de Pinto da Costa sempre negou ser autora deste crime.

    No entanto, Paulo Lemos -um funcionário de uma casa de chaves, contactado por Carolina para mudar as fechaduras das duas garagens e do apartamento de Gaia oferecido por Pinto da Costa – garante ter feito o transporte desses bens, da casa de uma irmã de Carolina para aquele apartamento.

    Lemos garante que se lembra do quadro de Cargaleiro: «Estava pendurado na sala e o azul era a cor predominante». Ele é, aliás, uma das testemunhas-chave arroladas pelo MP, na sequência de uma série de queixas de pessoas referenciadas no livro Eu, Carolina.

    Na passada quarta-feira, Paulo Lemos foi ouvido pela décima vez. Em causa estão alguns crimes que diz que Carolina Salgado lhe terá pedido para executar: desde uma tentativa de homicídio a Fernando Póvoas – o conhecido ‘médico das dietas’, amigo de Pinto da Costa – ao pedido para incendiar uma casa de férias do presidente do FC Porto.

    Confrontado com a apreensão de alguns dos objectos roubados a Pinto da Costa, Paulo Lemos recorda, sobretudo, o busto do dirigente dos Dragões, por ter sido ele a transportá-lo da casa da irmã de Carolina para uma das garagens desta: «Pediu-me para ir entregar o busto à casa do Benfica de Canidelo, em Gaia. Recusei porque, embora estivesse apaixonado por ela, sou portista».

    Por seu lado, o presidente do FC Porto, alvo de vários processos ligados ao Apito Dourado entretanto reabertos com a publicação do livro da ex-companheira, diz-se tranquilo: «Espero que fique provada a justeza da minha queixa. Não tenho dúvidas de que não há nada como o tempo para se desencantar a verdade».
    Sol

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  38. sandra_passos's avatar
    sandra_passos permalink
    8 Fevereiro, 2008 20:10

    A Carola é ledora intempestiva, ao que diz quem sabe, que chega a ler três livros por semana, quando não escreve os dela. E esses 700 livros que faltam lá terão de passar pela sua cabecinha e aqueles olhos de cordeirinha mansa, que mal não faz a ninguém, pois não é tipo vingativa e só tem esse jeito que gosta de ler, esperta e curiosa de saber que é, coitadinha.

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  39. sandra_passos's avatar
    sandra_passos permalink
    8 Fevereiro, 2008 20:11

    A Carola é ledora intempestiva, diz quem sabe, que chega a ler três livros por semana, quando não escreve os dela. E esses 700 livros que faltam lá terão de passar pela sua cabecinha e aqueles olhos de cordeirinha mansa, que mal não faz a ninguém, pois não é tipo vingativa e só tem esse jeito que gosta de ler, esperta e curiosa de saber que é, coitadinha.

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  40. MJRB's avatar
    8 Fevereiro, 2008 20:53

    700 livros(independentemente do seu valor literário) vendidos ao desbarato por uma prostituta ou por um traficante de droga incultos, a num alfarrabista dá, contas por alto, uns 1500 Eurositos…

    Uma prostituta é uma prostituta é uma prostituta,
    tal como um traficante é um traficante é um traficante — só o poder judicial é que não quer ver “isso” !!

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  41. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Fevereiro, 2008 21:37

    O post é uma boa merda e os comentários estão ao mesmo nível.

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