José Telmo Sócrates Correia *
1 – Nos anos 80, José Sócrates, como engenheiro técnico ao serviço da Câmara da Covilhã, terá subscrito dezenas de projectos de edifícios na Guarda suspeitando-se que eram ‘assinaturas de favor’ para ultrapassar entraves legais. As explicações do primeiro-ministro foram frouxas – alegou “perseguição”, nada adiantando sobre o cerne da questão.
2 – Telmo Correia, enquanto ministro do último executivo PSD-CDS, assinou 300 despachos na madrugada do dia em que o actual Governo socialista tomou posse. Numa destas matutinas decisões ter-se-á definido a não devolução ao Estado do edifício do Casino Lisboa. O caso foi conhecido devido às escutas telefónicas no âmbito do famoso ‘processo dos sobreiros’.
3 – Aparentemente, não há relação entre as duas personagens: puro engano. Sócrates e Telmo são um retrato fiel do produto-tipo que os partidos costumam expelir, iguais a milhares de profissionais da política deste regime nos últimos 30 anos, que se iniciaram nas ‘jotas’, que vagueiam nos gabinetes do poder, afastando-se da realidade e da ética das pessoas comuns, perdendo ideais, vivendo dos biscates e desenrascanços políticos à espera das circunstâncias felizes que os transportem para voos mais altos: Telmo Correia chegou a ministro excedendo-se a si próprio; Sócrates, após o processo Casa Pia, conseguiu ser líder do PS e foi ainda mais longe.
O líquido amniótico destes políticos é exactamente o mesmo. Aquilo que fazem é muito semelhante.
* Heresias, Correio da Manhã de domingo
BLASFÉMIAS 
o lixo humano governativo é desprezível.
os contribuintes deitam pérolas a
“”feios, porcos e maus
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Sem dúvida!São filhos de si mesmos,de um grupo central de interesses que abafa todo um país, na procura incessante de dinheiro e de poder.
O Estado está refem desses interesses como se vê pela actuação destes dois senhores, a que há que juntar toda uma classe de individuos que se passeiam entre o Estado e as empresas.
Mas não vale apena lamentações.Ou somos capazes de arranjar alternativas ou maus tempos vêm a caminho!
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O que nos vale são colunistas como o CAA com um liquido amniótico vintage, imune a qualquer tentação desviante. Força CAA, só mesmo tu tens autoridade moral para desmacarar esses badamecos.
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Está na altura de se fazer uma nova revolução.
O contribuinte que mantem este tipo de pessoas a governar o País devia ser mai exigente. Talvez fazer algo parecido com aquilo que se faz com os treinadores de futebol esperá-los à saída de s. Bento e ajustar contas.
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Isto a bem já não vai lá.
Os juízes e a polcia não colaboram para por esta gente na ordem.
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A bem da verdade, isso do “nada adiantando sobre o cerne da questão” é bastante forçado.
O homem afirmou “Todos os projectos que assinei durante a década de 80 são da minha autoria e da minha responsabilidade”. Se é mesmo verdade, logo se verá; mas ele não deixou a questão pelas meais-tintas.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=276062&idselect=21&idCanal=21&p=200
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Caso insolito em Lisboa : ” Socrates e outros politicos do PS e PSD passeavam ontem em Lisboa com as MÃOS NOS PROPRIOS BOLSOS”
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Por zeus e jupiter, andam os colunistas com uma falta de tema, que até faz pena. Falem dos problemas da batata. Que enjoo.
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Com gente desta que nos governa, portugueses como nós, não vamos longe… Mas será que queremos ir longe? Já fomos e de lá voltamos, de mãos a abanar. E quem vota neles? Pergunto eu? Ah, devem ser os ignorantes que vão saindo dos bancos da escola que vamos formando… um portátil aqui, um portátil ali, até à ignorancia total. O pior, é mesmo não haver alternativas, e o voto, é sempre uma coisa de “venha o diabo e escolha”, e até parece que é ele que tem escolhido os nossos timoneiros. Porra de gente que tem este país que merece e os politicos que não merece. Vou emigrar…para Lisboa.
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Está em curso, desde 2002, o processo de reforma do sistema político português, de onde a chamada «lei dos partidos» é o aspecto mais mediatizado.
O processo está a ser conduzido de forma a reforçar a posição dos partidos do poder, aumentar as tranferências do erário para o financiamento dos partidos com assento parlamentar e extinguir ou dificultar a existência dos partidos de menor expressão.
Sobre os aspectos de transparência e abertura sabe-se muito pouco.
A reforma do sistema eleitoral (listas uninominais) e o processo de descentralização de Poder não parecem ser elementos prioritários.
O partido mais reforçado com todo este reescrever de regras é o da abstenção.
Se o arrefecimento económico que agora se começa a intensificar fizer disparar a taxa de desemprego para os dígitos duplos, prevejo uma considerável instabilidade política em Portugal e o forte crescimento do populismo de esquerda.
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Nem mais.
Um dos expoentes desta ‘elite’, assaltante e ladrão de mobiliário na faculdade quando jovem estudante, chefiou esta choldra por dois anos.
Acobardado com a tarefa, desertou como para Bruxelas.
E não é que há umas sumidades laranjas adeptos e esperançados nas mais valias deste escroque?
Não só não há «generais nem cardeais» (general Garcia Leandro),
nem «padres e militares» (Joaquim Aguiar).
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Os gajos da conta-informação fizeram um boneco chamado Sócrates.
Socrates é uma produção dos fatos Armani e da adidas e da sua máquina de Marketing.
Ele não existe.
estamos a ser governados por boneco produzido nos estudios.
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Para que não hajam dúvidas, quero aqui expressar a minha mais veementemente condenação das atitudes de muitos dos nossos políticos. Mas questiono o seguinte: Será que muita gente deste país merece melhor?
Onde não faltam corruptos e corruptores. Onde existe o emprego pela cunha e não por mérito. Onde se fazem de favores a troco de favores. Onde se vê pessoas a receber subsídios sem que moralmente tenham direito a eles. Onde se recebe subsídios que têm um fim específico mas acabam por ser utilizados a “bel prazer” de quem os recebe. Onde a inveja campea por toda a parte. Onde existe a maldicência. Onde o nosso vizinho comete as maiores barbaridadesdes, mas ficamos calados para não nos incomodarmos.Onde existe muitas vezes a prepotencia do funcionário que nos atende mal e ainda nos passa um raspanete porque está mal disposto e nada fazemos para não nos incomodar-mos. Onde se passa a vida a fintar tudo e todos Será que este país merece melhor?
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Psicoiso
Um dos expoentes desta ‘elite’, assaltante e ladrão de mobiliário na faculdade quando jovem estudante, chefiou esta choldra por dois anos.
Acobardado com a tarefa, desertou como para Bruxelas…
E há quem queira propor este cavalheiro para Prémio Nobel da Paz. Para quem apoiou e promoveu (na Base Aérea dos Açores) a cimeira que deu o pontapé de saída para a invasão do Iraque.
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Há algum tempo, o EXPRESSO publicou uma curiosa “foto de família” destes (e outros) compinchas, que ainda se pode ver [aqui]
.
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Os unicos que sao mesmo bons sao aqueles que comentam a dizer mal.
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P S, jamais!
JAMAIS!
MESMO JAMIS!
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Luís raínha,
Não me parece ter forçado a nota. O texto que indica diz:
«José Sócrates fez esta declaração, a seu pedido, pouco antes da tomada de posse, ao final da manhã de hoje, dos sete novos secretários de Estado, no Palácio de Belém, em Lisboa.
“Quero fazer uma breve declaração para considerar absolutamente deplorável a notícia do Público, que me diz respeito. É uma pretensa notícia. É basicamente um ataque pessoal e político”, afirmou.
“Todos os projectos que assinei durante a década de 80 são da minha autoria e da minha responsabilidade”, afirmou aos jornalistas no Palácio de Belém o chefe do Governo.»
Assim:
1. O fulcro da declaração do PM foi atacar fortemente o mensageiro, dizer que é uma questão “pessoal” e política.
2. Depois ainda referiu (não vem nesta notícia) que se tratavam de factos com mais de 25 anos tentando desvalorizar toda a notícia.
3. Nesse contexto específico é que assume que os projectos são seus – que é como quem diz, reconhece que foi ele que os assinou. O que já se sabia. Pena é que os proprietários das casas nunca o tenham visto…
4. Sócrates não podia dizer outra coisa já que é a sua assinatura que consta nos projectos.
5. Mas isso é muito menos do que elucidar ‘acerca do cerne da questão.
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Luís Raínha,
No comentário anterior, o seu apelido saiu em letra pequena por lapso. As minhas desculpas.
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Nada de estranho. Até porque são os portugueses que elegeram o Sócrates dos mamarrachos de Porto das Carnes. Assim como foram os portugueses que elegeram Fátima Felgueiras, Isaltino ou Carmona.
Mas, há sempre muitos “Piscoisos”, para ajudarem a defender os escroques. Ainda bem, que é para o charco ainda ser mais pestilento.
Os bota-abaixo vão tendo do seu lado, a História, que já revela 8 (oito) anos de estagnação económica e de pobreza e miséria crescente.
É o Obscurantismo de Abril!
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#0 anos de uma esquerdite socialista, destruiu, a coluna vertebral dum estado de bem! Havia uma união nacional, onde se
encostavam, quem queria uns empregos, mas era um ambiente mais sadio e muito menos corrupto. Não estou a fazer a apologia dessa
união nacional, mas sim comparar com a voracidade actual, de politicos, juventudes politicas, escritorios de advogados, que aproveitam as migalhas do estado, presidentes de camara esfomeados, bombeiros, com banca montada (eles è que fazem o negocio do equipamento) recebedores de subsidios etc etc e o que sobra ao fim de trinta anos? na cauda dos 27 em todos os campos……….
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Psicoiso Diz:
“Um dos expoentes desta ‘elite’, assaltante e ladrão de mobiliário na faculdade quando jovem estudante, chefiou esta choldra por dois anos.”
Ora bem! Estava a ver que demorava muito. 🙂
O passado do “engenheireiro” das assinaturas é tabu além de irrelevante.
Já o passado dos outros não tem qualquer problema em ser atirado ao barulho quando dá jeito e é eternamente relevante para o que der e vier.
What else is new! 🙂
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É tudo esterco da mesma pocilga. Porra… isto dá vontade de fugir e, nunca mais querer, sequer, ouvir falar desta choldra!
Afinal, quantas gerações mais, vai esta “porcaria” durar?!…
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Não. De todo. Ele acrescentou “da minha autoria”. Não se limitou a reconhecer a óbvia aposição de assinaturas. Ele esclareceu o tal “cerne da questão”; se com a verdade ou não… eis o que talvez fique por apurar.
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Boa tentativa de safar a pele do Telmo encostando-o a Sócrates, como quem diz, é tudo farinha do mesmo saco.
Com uma grande diferença, Sócrates, que se saiba não recebeu qualquer benefício pelas alegadas assinaturas de favor nem prejudicou os seus concidadãos, além de que os factos remontam há mais de um quarto de século atrás e enquanto Sócrates era profissional e não político.
Já o Telmo, os factos ocorreram há 3 anos atrás, enquanto ministro, e poderão ter prejudicado o Estado em vários milhões.
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