A propósito do multiculturalismo
12 Fevereiro, 2008
leia-se esta reportagem do El Mundo Esclava a sólo 350 km. de España
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BLASFÉMIAS 
E não se abre uma conta para ajudar Teewa.
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Isso temos nós no norte de Portugal. Uma quantidade de homens escravos, levados para Espanha, longes das famílias, fechados, sem salários, sem poderem regressar em casa, e um muro de silencio porque ninguém queria abrir a boca.
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Só pode ser mentira…toda genta sabe que a escravatura foi coisa do homem branco….escravatura hoje na Mauritania, Niger, Yemen, não pode ser.A ssim como tb é mentira que a Arabia Saudita, e outros estados do Golfo tenham abolido a escravatura nos anos 70….
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escravatura branca existe nesta republica socialista
onde o monstro devora os contribuintes
onde há fome e miséria
onde há trabalho infantil
onde se nasce e morre nas ambulâncias
PQP
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…e a licra vermelha escraviza a minha fantasia…
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Escravatura?! Olhe que não. São antes tradições culturais a preservar.
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Escravatura! Lá estão os colonialistas de antigamente a a tingir o bom nome dos exemplares africanos e suas protegidas.
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Mas fiquem descansados que aqui é ao contrário.A diferença vive em bairro social, tem rendimento garantido e quando se mete em confusão, lixa a vida aos polícias, dá dinheiro a ganhar aos advogados e lá vai de férias para uma prisão sem balde…
Tem ainda a garantia de que o seu processo irá ser devidamente escolhido para o sorteio de natal presidencial.
Entretanto quem é que tem que trabalhar e descontar quem é?
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Estes espanhóis gostam de fazer os outros burros. E os portugueses, os burros, pelo menos, comem e calam.
“Uma operação da Guarda Civil espanhola em várias localidades de Navarra libertou “de um regime de escravatura encoberta” 91 trabalhadores, 79 dos quais portugueses, e deteve 17 pessoas, 13 das quais também portuguesas.”
“Em Abril de 2007, a polícia espanhola admitia que na zona de La Rioja, a norte de Madrid, existissem cerca de 2 mil portugueses em regime de escravatura. A maioria é oriunda do norte de Portugal e revela graves deficiências físicas e mentais, assim como problemas com drogas.”
É preciso acabar com a escravatura na Mauritânia, Arábia Saudita, (…) e Espanha. Isso todos concordámos. Entretanto poupem-nos a julgamentos morais encobertos de preocupação pelo próximo sob a forma de post.
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Há quem pense que o sempre crescente índice de desemprego em Portugal é apenas um número.
A miséria e a fome dos portugueses que tiveram que voltar a emigrar não são uma realidade. A incomodidade pelas notícias espanholas é que são.
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