Estado generoso
“Os benefícios fiscais que o Estado dá aos contribuintes portugueses” (…)
O Estado cria impostos com taxas mais ou menos arbitrárias. Para minimizar as reacções negativas a taxas insuportáveis e, ao mesmo tempo, para condicionar aquilo que os pagadores de impostos fazem com o dinheiro que lhes sobra, o mesmo Estado cria depois “benefícios fiscais”, que permitem reduzir as taxas reais de imposto para valores menos confiscatórios, ao mesmo tempo que complica desmesuradamente o cálculo desses mesmos impostos. Estes descontos são depois apresentados como doações do Estado aos pagadores de impostos (não tarda, passam a pagar Imposto de Selo) e, pasme-se, contabilizados como despesa (em 2006, o Estado “gastou 900 milhões de euros” com BF, lê-se no telex da Lusa). Como se trata de despesa, não espanta, por isso, que o Estado tenha vindo a diminuir os BF, à taxa de 5,2% ao ano, desde 2002. Com efeito, que melhor forma haveria de combater o deficit?

este estado nacional-socialista suburbano
gosta da minha participação como contribuinte
não espero ser promovido a cidadão
num estado com
2 milhões de pobres
meio milhão de desmpregado
um monstro que devora tudo e todos
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Estado “gastou 900 milhões de euros ?
-O estado agora também gasta dinheiro com o que ainda não lhe pertence? A mesma lógica poderia ser aplicada por um assaltante, escolhida a vítima, antes do assalto consumado, caso a vítima vá por exemplo tomar um café, o ladrão também estará a gastar os rendimentos da sua actividade!
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Com esta engenharia financeira até o sr. Jaquim da mercearia do bairro conseguia ser Ministro das Finanças da Tugalândia.
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Lá estão vocês a dizer mal do melhor governo português de todos os tempos. Isto são mentiras! O Estado dá realmente, o povo não merece nada!
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A visão «estadocentrica» da vida pública está tão interiorizada na psique portuguesa que expressões de linguagem assumidamente ideológica assumem entre nós uma naturalidade despolemizadora.
Consideremos a seguinte expressão: «A nova ponte sobre o Tejo vai CUSTAR AO ESTADO largos milhões de euros.»
É tão frequente ouvir-se ou ler-se na comuniação social portuguesa que É O ESTADO que fica penalizado pela despesa pública que se retira o contribuinte da equação.
Esta linguagem tão comum entre nós esconde a relação directa entre despesa pública e impostos.
O facto desta associação não existir na cabeça da maioria das pessoas faz com que as mesmas pessoas que reclamam do peso excessivo dos impostos exijam ao Estado mais investimento público e, por outro lado, permite aos mesmos políticos prometer baixar os impostos e aumentar o investimento público.
Espanta-me que ainda não tenha surgido entre nós uma campanha organizada contra a contaminação ideológica da nossa linguagem jornalistica.
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“Com esta engenharia financeira até o sr. Jaquim da mercearia do bairro conseguia ser Ministro das Finanças da Tugalândia.”
Francamente, há alguma necessidade de diminuir o sr. Jaquim? O sr Jaquim com o seu livro de deve e haver, por certo nunca faria tanta cagada, embrulhada em papel doutórico.
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O que aconteceu ao blog que não tem, presentemente, ponta por onde se lhe pegue?
.
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BCP 1.72 -3.37%, dia 13, dias do azar.
A nova administração do banco já está a dar os seus frutos.
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É o governo que o país merece…
Que é feito da oposição e daquele governo sombra de Menezes que deveria fazer marcação cerrada a todas as iniciativas socialistas ?
O povo muda se tem alternativas; de outro modo encolhe os ombros e deixa andar… como Sócrates quer.
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