Se conduzir hoje, não beba amanhã
Segundo o DN, Rui Gomes da Silva, dirigente do PSD, anunciou a posição do partido sobre o Código do Trabalho no encerramento de um encontro com os TSD: o PSD só aceita a flexibilização das normas laborais se isso não conduzir a um aumento de desemprego. Acho bem. Primeiro devem ser analisados os efeitos da alteração da lei na taxa de desemprego e só depois de haver certezas que as novas normas não têm impactos negativos é que o PSD estará em condições de aprovar a legislação cujo efeito teve que ser medido antes da própria lei ter entrado em vigor.
É um bom princípio e parece-me que deve ser adoptado para o futuro. Eu próprio acabo de decidir que só votarei no PSD se isso não provocar um aumento de frases cretinas proferidas por deputados eleitos com o meu voto.

Conduzo hoje e bebo todos os dias, sou um tipo quase normal,na tugolândia o desemprego a prazo é uma certeza.
Os que menos esperam podem ficar desempregados, a menos que a “rede”, a cgd esteja lá para ajudar. Exemplo:
Vara em surdina – “Que saudades do balcão do Mogadouro!”
Dos jornais: “Fundos cortam investimento no BCP em mais de 60%
18:28 A instabilidade no Banco Comercial Português (BCP) levou muitos investidores a fugirem do capital do maior banco privado português. Esta fuga está bem evidente no facto de os fundos de investimento mobiliários terem baixado o investimento no BCP em mais de 60%, só no mês de Janeiro”. O Santos Ferreira qualquer dia está a ter as férias bem merecidas. Ele há fretes que não compensam.
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Não sei quantas horas é que o que ainda resta do PSD vai demorar a deitar estes fantoches abaixo do cavalo, mas espero que seja já daqui a pouco, antes que sócrates acabe de destruir o país com as suas “ideias”. Como ele dizia, “6,8% de desemprego são a marca de um governo falhado”. O que ele queria era inverter as coisas, ficando com 8,6%. Está quase a conseguir, ou melhor dizendo, se calcularmos pela fórmula antiga, sem as “novas oportunidades”, já lá estamos e é um grande sucesso.
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Anónimo:
Como ele (Sócrates) dizia, “6,8% de desemprego são a marca de um governo falhado”. O que ele queria era inverter as coisas, ficando com 8,6%.
Na realidade, Sócrates é um pouco mais ambicioso que isso. Se forem criados nesta legislatura apenas 150 mil novos empregos, o aumento da população activa irá levar a taxa de desemprego para cerca de 8,9%.
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Explique lá, meu caro JCD, de onde é que virão os empregos de amanhã? E os de hoje?
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Os empregos segundo a teoria socialista com o berloque à cabeça, criam-se a partir do estado e das câmaras. Em qualquer dos sítios já há pelo menos o dobro das pessoas necessárias. Nós pagamos, enquanto a vaca der leite, tudo bem, depois passa a dar água, ainda bebem, depois seca. Depois disse o fazenda recentemente na sic notícias, vamos todos para a rua, o lugar mais nobre para fazer política (disse ele). Talvez possam criar empregos na rua, porque não. Empresários a arriscar na tugolândia só se forem ainda mais malandros. Mesmo esses já se foram embora. Vai tudo correr bem, desanimar é que não.
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“Explique lá, meu caro JCD, de onde é que virão os empregos de amanhã? E os de hoje?”
Das empresas, evidentemente. Das multinacionais, das grandes empresas portuguesas, das PMEs, das micro-empresas, dos profissionais liberais, dos cafés da esquina, das padarias, etc, etc, etc. Os de ontem, os de hoje e os de amanhã. Qual é mesmo a sua dúvida?
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Existem milhões de desempregados, cá, em Espanha, na Alemanha (com óptima formação profissional), nos Estados Unidos, etc. Este número está a crescer em todo o lado.
Com milhões de pessoas dispostas a trabalhar ao preço da uva mijona, porque não os empregam?
A minha dúvida é precisamente essa: onde é que estão os empregos?
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De onde vêm os empregos? Depende…
Antes das eleições era assim (Sócrates): “vamos criar 150.000 empregos”.
Depois, quando o desemprego subiu (Ministro da SS): “quem cria emprego são as empresas, não é o governo”.
Se porventura o desemprego baixar 0,1%, vamos ter (Sócrates): “já se vêem os resultados da governação a fazer efeito, ainda que lentamente”.
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enfrasque-se antes porque não há boquilhas.
não beba enquanto conduz
in oculum descansum est
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Claro que existem. Curiosamente, existem menos hoje do que há uns anos. Em Espanha o desemprego já esteve acima dos 20%, ainda há 20 anos.
O emprego resulta dos equilíbrios entre oferta e procura. Se nada interferir nesses equilíbrios, não há desemprego. Infelizmente há muitas interferências nesta livre flutuação, sendo a maior a rigidez dos salários à descida. Sempre que a economia cresce, os salários crescem. Quando a economia cai, os salários mantém-se e esse desequilíbrio é uma eficaz fonte de desemprego. Também a excessiva regulamentação e a carga fiscal estão ai para inibir muitos investimentos que poderiam aumentar as oportunidades para toda a gente e as limitações à contratação, a rigidez do mercado de trabalho e o poder dos sindicatos pressionam os salários para baixo e implicam menores índice de contratação.
Mas de resto, quando a taxa sobe muito, os governos ganham algum juízo.
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“O emprego resulta dos equilíbrios entre oferta e procura. Se nada interferir nesses equilíbrios, não há desemprego.” JCD
Está decretado: a lei da oferta e procura é uma lei física , como o é a 2º lei de Newton.
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“a lei da oferta e procura é uma lei física”
Não, basta a lógica para chegar lá.
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«O emprego resulta dos equilíbrios entre oferta e procura. Se nada interferir nesses equilíbrios, não há desemprego»
Espantoso JCD. Tão simples, tão claro, tão terra a terra.
Não o consigo distinguir de um marxista fundamentalista. Numa sociedade de planeamento completamente centralizado também não existe desemprego. É a ortodoxia absoluta. Os amanhãs que cantam, de um lado e do outro.
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O JCD critica o deputado do PSD mas cai exactamente no mesmo erro. O que o JCD diz pode muito bem ser uma falácia lógica. Existem evidências empíricas para todos os gostos.
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Eu, por exemplo, só leio imbecilidades como esta posta se isso me fizer rir, como foi o caso!
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O amanhã que canta logo atrás da porta. Vivam felizes e descansados que o sr. pinto de sousa vai arranjar empregos para toda a gente menos para os que já têm subsídios, esses preferem jogar no euromilhões a ver se sai algum e agora apanham mais frio porque têm de sair para fumar fora dos cafés. Eles ainda não perceberam que podem fumar onde quizerem e mesmo escarrarem para o chão que nunca há problema. A propósito, o ouriço já não põe musiquinhas, o que me parece de mau agoiro.
Será que deixarem de lhe pagar? A crise começa aqui, quem sabe?
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Para já não quero falar.
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Esta incompreensão da lógica do desemprego é recorrente nestes debates. Ficam todos contentes a mandar umas bocas sobre marxismos e outras coisas do género e nunca tentam compreender a lógica por detrás dos mercados de trabalho. O lugar comum é sempre mais fácil.
Eu sei que nunca tive jeito para transmitir estas coisas, mas não faz mal tentar, outra vez.
Conidera-se desempregado alguém que está disposto a trabalhar a preços de mercado mas não consegue encontrar emprego. Não é desempregado, por exemplo, aquele que só está disposto a trabalhar por 2000 euros e por isso não aceita um emprego em que lhe pagam 600.
Admita-se que, num dado momento, o preço de equilíbrio num dado mercado, (não especializado, etc, etc), está nos 500 euros. Isto é, as curvas da procura e da oferta cruzam-se neste valor. Se não houver interferências neste equilíbrio, teoricamente não há desemprego, porque é isso que significa o equilíbrio: todos os que querem trabalhar a 500 euros têm oferta a este valor. Se alguém não quer aceitar um emprego a este preço é um desempregado voluntário e não entra para estas contas.
Ãgora admitam que para os empregadores, pagar 500 euros a alguém custa 700, devido a impostos, por exemplo. A 700 euros, as empresas estão dispostas a empregar menos pessoas do que aquelas que estão dispostas a trabalhar por 500. O equilíbrio altera-se para um valor abaixo de 500, diga-se 450. Este imposto causou salários mais baixos, menos gente a querer trabalhar, mas mesmo assim, ainda não se pode falar de desemprego porque todos os que querem trabalhar a preços de mercado, têm trabalho.
Agora admitam que o estado diz que não se pode despedir ninguém. Apareceu um desequilíbrio. Os trabalhadores valorizam a garantia de trabalho permanente e aumenta o número dos que estão dispostos a trabalhar por 500, porque valorizam o emprego como valendo mais do que 500. (Por exemplo, depois de serem admitidos, podem não fazer nada quie não serão despedidos). Pelo contrário, os patrões desvalorizam o valor do trabalho. Estão dispostos a contratar menos pessoas porque o custo da não flexibilidade é altíssimo e, implicitamente, descontam no valor que estão dispostos a pagar.
Ou seja, agora há mais gente a querer trabalhar a 500 euros e menos patrões a oferecer emprego aquele valor. Se os salários não podem baixar, começou o desemprego.
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“o PSD só aceita a flexibilização das normas laborais se isso não conduzir a um aumento de desemprego.”
É admitir que pode haver muita gente empregada que é dispensável. Como é que se pode concordar em manter uma posição em que a empresa não pode crescer porque já está sobrecarregada com gastos com pessoal?
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Depois da posta de alta qualidade, nada melhor que uma tinada, em nada inferior.
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jcd continua agarrado aos calhamaços da faculdade como o padre dorme com a bíblia; mesmo assim prefiro sorrir com os psd´s!
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Se a coisa é assim tão simplex como o JCD diz, não se percebe porque se insurge com o dirigente do PSD. Segundo a lógica do JCD é facílimo prever quais as consequências no desemprego, devidas às alterações na legislação laboral. Ademais se é de flexibilização das normas laborais que se está a falar, seguindo a mesma lógica do JCD, o desemprego vai diminuir. Afinal o que é que tem de errado as declarações do dirigente do PSD? Não se percebe.Com tanta lógica, o JCD perde-se.
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A taxa de desemprego não me preocupa demasiado.
Preocupa-me mais a rigidez, ou seja a taxa de renovação entre os que saem e entram no mercado de trabalho.
Se a taxa de desemprego fosse 10% e todos trabalhassem 11 meses (em relação aos doze posssíveis) todos ganhariam menos mas ninguém passaria fome.
Ignorem os valores exactos em concreto. Era só para passar a ideia.
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JCD – «Considera-se desempregado alguém que está disposto a trabalhar a preços de mercado mas não consegue encontrar emprego»
Você acabou de vez com o desemprego, JCD. Mesmo que o preço de equilíbrio desça para 100 euros mensais não há problema. Ou dez euros. Ou um euro.
Aguardemos uma descida substancial do preço de equilíbrio e garanto-lhe que, eu próprio, serei um grande empregador. Abro uma agência de empregos para fornecer mão-de-obra para a China.
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Lérias. Não há emprego porque os patrões maus já fugiram há muito e os bons não são parvos, deixaram de investir no sítio poluído. Sem empresas não há emprego, mas há muitos que ainda não compreenderam, mesmo que passem fome.
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“Sem empresas não há emprego”… o debate está a subir de qualidade!
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O PSD, como o PS (e suspeito que o CDS também) acham que é o Estado quem “cria” emprego. Gosto do termo cria. Tem uma conotação bíblica interessante, e reduz tudo a uma questão de fé. “-A economia não é para aqui chamada” como diria o Rui Tavares do jornal O Público.
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Como é que pode afirmar uma coisa dessas? Com uma legislação como a que temos, cheia de entraves à contratação, com a carga fiscal a níveis elevadíssimos e com o investimento bloqueado pelo peso de um estado asfixiante, como é que é possível prever uma coisa dessas?
A única coisa que não se deve duvidar é que se os impostos sobre o trabalho fossem menores e houvesse maior liberdade contratual, os preços (salários) seriam mais altos e o desemprego mais baixo. O caminho para chegar aos novos equilíbrios pode ser tortuoso. O PSD do género Meneses, nunca esteve interessado em liberalizar o mercado de trabalho. Pensam que perdem votos.
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“Você acabou de vez com o desemprego, JCD. Mesmo que o preço de equilíbrio desça para 100 euros mensais não há problema. Ou dez euros. Ou um euro.”
100 euros é um típico valor de equilíbrio em países africanos ou para nações vítimas das ideologias socialistas. 10 euros é um bom número para a Coreia do Norte. Para Portugal, andamos bem mais acima, como é óbvio. 95% dos trabalhadores estão acima do salário mínimo, pelo que o ponto de equilíbrio deve andar muito próximo do salário mínimo. Também depende das zonas. Experimente tentar contratar alguém pelo salário mínimo em Faro ou em Leiria. Pode esperar sentado. E não sei se percebeu que é irrelevante andar a por números absurdos nas discussões. Num país como Portugal, já ninguém está disposto a trabalhar por 100 euros, embora 1000 milhões de pessoas talvez não se importassem de vir para cá por esse ordenado.
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Aconselha-se jcd a ir ver Carvalho da Silva na SICn.
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jcd Diz: ” O emprego resulta dos equilíbrios entre oferta e procura.
Se nada interferir nesses equilíbrios, não há desemprego. Infelizmente há muitas interferências nesta livre flutuação, sendo a maior a rigidez dos salários à descida. ”
Curiosamente, logo na primeira frase parece-me que jcd se engana. O emprego resulta da oferta. Oferta de emprego. Não resulta da procura de emprego.
O resto não passa de teorias neo-liberais.
Por exemplo, a desemprego faz com que ainda haja mais desemprego. A descida dos salários baixos vai fazer com que haja mais desemprego, e a prazo, a perca de poder de compra de todos os salários.
Curiosamente, é o contrário do que o jcd aprendeu.
A rigidez dos salários nada tem a ver com a subida de oferta de empregos, pois a subida de salários faz com que subam o numero de empregos.
Como ? Fazendo com que haja mais poder de compra, vai fazer com que quem tenha negócios, arranje mais compradores.
Se não há subida de ordenados, não há subida de poder de compra, logo , não há vendas de produtos.
Pondo de outro modo, se toda a gente ganhar dinheiro, há oportunidades de negócios.
Se ninguém ganhar dinheiro, acaba a economia.
Curiosamente, o jcd advogada teorias que levam a esta última.
O que é estranho, curiosamente.
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“Curiosamente, logo na primeira frase parece-me que jcd se engana. O emprego resulta da oferta. Oferta de emprego. Não resulta da procura de emprego.”
Porreiro. Tenho um emprego para lhe oferecer. Pago 100 euros. Quando é que começa?
Quanto ao resto das suas teorias, não pretendendo ser deseducado, mas recomendo-lhe um livro chamado “Economia Para Tótós”.
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Aconselha-se jcd a ir ver Carvalho da Silva na SICn.
Um dos principais responsáveis pelo baixo nível salarial e pelo desemprego elevado. O que é que um homem que tudo o que faz contribui para a baixa dos salários baixos pode trazer a este debate?
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“Como é que pode afirmar uma coisa dessas? Com uma legislação como a que temos, cheia de entraves à contratação, com a carga fiscal a níveis elevadíssimos e com o investimento bloqueado pelo peso de um estado asfixiante, como é que é possível prever uma coisa dessas?”JCD
Confesso que fiquei confuso. Primeiro a lei (oferta/procura)funcionava que nem gingas. Agora basta condicionarmos uma ou duas coisas na realidade social e a lei emperra que nem um carro de bois. Afinal à lei da oferta e da procura nem a lógica a salva. Sim, o JCD acaba de nos dizer que a lei ao fim e ao cabo só funciona em ambientes quimicamente puros!!
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“O caminho para chegar aos novos equilíbrios pode ser tortuoso.” JCD
Penso ser esta a chave do pensamento do JCD. O JCD admite que no curto prazo a flexibilização pode gerar algum desemprego adicional, mas que rapidamente essa situação se inverterá. E receia que o dirigente do PSD não consiga ver isso.
Mas uma coisa lhe digo, caro JCD, se a lei da oferta e da procura fosse uma coisa tão fantástica, não havia razões para recear a cognição desse dirigente do PSD.
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jcd Diz: ” Porreiro. Tenho um emprego para lhe oferecer. Pago 100 euros. Quando é que começa? ”
Hoje. É sempre um prazer ensinar o mestre.
Está combinado.
Embora ache baixo os 100 euros, mas enfim está firmado. Quanto à forma de pagamento , depois contacto-o, e será tudo legal, o que o jcd aceita e nem é preciso afirmar.
Vamos a primeira parte (humm, para evitar dizer lições, visto que é o mestre.)
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Aqui vai. Mais logo irá mais. Espero que goste, e seja do agrado do “boss.
jcd Diz: ” O emprego resulta dos equilíbrios entre oferta e procura. ”
Curiosamente “ “está enganado”. O emprego resulta da oferta. Oferta de emprego. Não resulta da procura de emprego ”
jcd Diz: ” Porreiro. Tenho um emprego para lhe oferecer. Pago 100 euros. Quando é que começa? ”
Está-me a dar razão. Tanto que me ofereceu emprego ..
Repare, EU NEM PROCUREI.
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O seu emprego é o de segurança num centro comercial. A 100 euros/mês, uma maravilha. Actualmente paga-se quase 1000 aos tipos da Securitas.
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Ehehe, curiosamente, o jcd foge ao que foi dito. A que propósito vem agora a securitas e o centro comercial ? A nenhum, mas percebo o problema que me coloca na hipótese teórica de mudar a oferta feita, o que não faz.
Pois bem, mesmo que fosse um emprego de segurança num centro comercial, a minha tese estava certa . A oferta era existente, e a procura não tinha sido nenhuma da minha parte.
E com isto, termino a parte dois.
Obrigado pelo desafio proposto.
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Um conselho: precisa rapidamente entender os conceitos de oferta e de procura…
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na a mais nada sem ser blogs
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