Neste tempo, Portugal podia não aparecer no Mapa mas existia. Hoje, até pode aparecer nos Mapas todos que houver, mas parece que já não existe. É a velha e nunca resolvida questão, do “Ser” e do “Parecer”.
Portugal vale a pena
Nicolau santos,
Director adjunto do Jornal Expresso
In Revista Exportar
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que ‘bateu’ em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive – Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d’Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos – e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons ser também seguidos
ouriço caixeiro Diz:
20 Fevereiro, 2008 às 3:29 pm
Com tanta coisa boa e dar lucro não percebo porque andam todos a dar o berro desde estado , câmaras e particulares.
Eu por exemplo sou obrigado a contribuir como nunca e cada vez tenho menos regalias.
Vejo os meus concidadãos indígenas a emigrar aos milhares e milhares e a serem substituidos por outros importados, legalizados a martelo e nacionalizados.Nnão temos fronteiras, não para a europa , mas para o mundo, onde só pagamos.Fomos expulsos mas recebemos principescamente.Continuamos a sustentar meio império, actuamos em zonas nunca dantes navegadas.Se o modernismo é para isto venha a idade média meu…
Bons tempos em que as bandeirinhas americanas ainda não flutuavam nos Balcãs.
Espanto que não haja uma «inteligência» neste blogue que não se questione porque se interessa o tio Cheney, lá de tão longe, pelos destinos da Albânia e do Kosovo.
As crianças não brincam na sua porque podem ser raptadas, os ourives andam auto-escoltados e na clandestinidade.Todos cá fazem a sua “sharia” sem que as autoridades sequer se preocupem com isso ou resolvam esses crimes.O crime parte das grandes cidades e varre a antiga “provincia”, com carros de luxo apanhados em “car-jacking”, borrigfando-se em portagens e abastecimentos de combustível.De facto isto nunca esteve tão bom é para a criminalidade internacional que tão bons acolhimentos aqui tem.E ai do polícia que se “imponha” que o tribunal cuida dele…
A aliança dos “canos serrados e da pena” ou colarinhos brancos que como vemos um bocadinho anda a abocanhar o que é bom dizendo-se “servidor” do bem comum deu este resultado brilhante.Um país pau mandado, cumpridor de ordens até de ex-colónias…
O mapa é esclarecedor. Mais esclarecedor ainda seria o mapa da europa depois da partilha pelas grandes potências feita no Congresso de Viena 100 anos antes (1815) depois do desmembramento do Império Napoleónico. Durante estes 200 anos, as Grandes Potências viveram a disputar entre si, o espaço da Europa. Germanos, Francos, Saxões e Eslavos. E o que é grave, é que continuam …
Felizmente, a Península Ibérica, não faz bem parte da Europa: é um sub-continente europeu em que as grandes potências podem ter tido mais ou menos influência, mas que nunca conseguiram dominar.
(Razão tem a Espanha, em não se querer meter ao barulho. Portugal, se fosse inteligente, fazia o mesmo.)
Hoje em dia, além das tradicionais Grnades Potências, há duas Super-Potências: Os EU e a Rússia. E a luta vai-se decidir essencialmente entre as duas.
O frágil equilíbrio da Europa, desmorona-se num instante, sempre que se toca em fronteiras.
O futuro dirá se estamos perante uma nova Guerra Fria, ou uma nova Guerra Quente.
Portugal vale a pena
Nicolau santos,
Director adjunto do Jornal Expresso
In Revista Exportar
Haja alguém que dê uma lufada de ar fresco para ver se perdem o mofo os velhos do Restelo, sempre no bota abaixo que só ajuda a deprimir ainda mais o país. Antes foi o discurso da tanga. Agora é o diploma e os projectos do Sócrates.
Quanto ao patrão da SIC, Nicolaus e Costas fazem o seu papel.Bajulam o poder para mamar os subsídios pois que o estado apesar de ter não sei quantos canais de TV, rádios etc, etc, “precisa” da SIC para “cobrir” todo o espectro e garantir que só hajam boas notícias.Se não fossem os blogues era tudo uma maravilha
PS
Veja-se o que acontece a quem “não alinhe” -PÚBLICO…
Espanha?Peninsula ibérica, “hispânia”.Iberismo.
A coisa partiu do Alçada Baptista quando quiz acabar no hino com “contra os canhões marchar , marchar”.Apesar de não lhe terem mexido o facto é que “desarmaram” o país, porque as JJJotas eram “prejudicadas nos seus empregos e carreiras”(a tropa era chata porque tinha controlo das drogas…).Espanha está fazer o que fez o Filipe II: a comprar.Quando tiver a maioria do capital OLÉ!!!É que portugal é ainda a espinha que o bascos e catalães apontam… pelo que se tudo for IBÉRICO, que maravilha…
Depois do espanha, espanha, espanha digam lá o que é que lá temos…(emigrantes pois claro)
A Europa “organizada” num qualquer gabinete em Washington tem pés de barro e portanto basta uma pequena tempestade para cair.
Os nosso inteligentes políticos, cujas maezinhas ainda iam à bruxa,herdaram a respectiva inspiração e até um penedo eles adoram desde que esteja em Bruxelas…
Temos estradas para importar automóveis, vamos ter TGV para importar combóios, quer dizer a massa vem , mas vai logo.
Se a produção fosse “boa” como diz o propandista acima havia fábricas , bons salários, boas escolas, cidadania.
O que existe de facto é propaganda, embuste ,engano e vigarice equando o pessoal der conta tem “espanhol” no passaporte, pois que com a qualidade e quantidade de cidadãos nacionalizados “, a estes tanto faz uma coisa como outra.ISTO NEM É DELES…
Finalmente convém nunca esquecer as palavras do querido líder: “Lisboa é a capital mais africana da europa”
Como oe europeus sabem deste gosto dos nossos políticos por áfrica é para lá que nos vão mandando…nos últimos tempos até tem havido uns ligeiros tremores de terra por aí… é o indício técnico da grade jangada… ainda vamos passar ao lado da ilha de Lanzarote onde o grande “iberista” escitor-mor e antigo grande saneador está a dar as últimas…
Ó Ouriço Caixeiro, coisa linda, pá, essa do Nicolau Santos. Eu vou por aí espalhando pelo mundo essas maravilhas, então… E quanto é que pagam por essa tarefa? É que se for só o salário mínimo, como é prática aqui deste país, eu prefiro ir cantar as maravilhas de outro pais que pague coisa mais decente.
Parece que há quem ainda tenha percebido que na vida e na economia real de um país, as Critical Software e as Bial têm pouco peso.
Há mesmo quem fique maravilhado com a India, e dê este país como exemplo a seguir, pelas pequenas bolhas de altissima tecnologia que por lá há, pequenas ilhas rodeadas de largos oceanos de miséria, sistemas de castas e idade média.
O mais engraçado disto tudo é que os gajos “bons”, os de esquerda, os legalizadores e nacionalizadores-mores do reino, os amigos de todos os infelizes e descamisados, aqueles que são contra todas as discriminações desde religião , culturas e géneros, a posses monetárias, esses gajos dizia ficam chateados com o patrão quando o vencimento passa à “esmola” de 2500 euros/mês.
Os extremistas coitados , os que pagam mesmo que não queiram, que a nada podem fugir, esses ganham certamente muito menos do que isso.Donde só podem vir a vencer e acabar com todo o tipo de tarefeiros que cantam como as sereias cantaram ao conquistador de tróia.
Confrade diz: e se declarassemos guerra contra Espanha?
Tem razão, Confrade. Uma guerra à séria, isso é que era nice.
A Catalunha (com a França a ajudar) aproveitava para ganhar a que não ganhou em 1640.
E vai daí a França e diz: “Quero a Navarra !”
E Aragão diz: “Quero a Sicília !”
A Alemanha: “Quero a Alcácia, mais a Lorena, e o Franco-Condado!”
A Inglaterra: “Quero a Bertanha. Mais a Aquitânia!”
Volta a Alemanha e diz: “Quero a Polónia, mais a Boémia (bolas, quem é que a autorizou a chamar-se República Checa?).”
A Áustria, para não ficar para trás, grita: “A Hungria !” (mais as Províncias Ilírias)
Vai a Itália e, em lá maior, canta: “Da me la Sabóia, trá-lá-lá !”
Os Escoceses, de kilt e gaita de foles, gritam: “Independência já!”
No que são imitados, pela Irlanda, o País de Gales, e talvez a Ilha de Man.
Os Portugueses aproveitam para reconquistar Olivença.
Entretanto, a Bélgica desaparece … Ufa ! lá se vai a UE !
A Espanha perde o País Basco, mais a Galiza e a Andaluzia.
É aproveitar, Portugueses: “Todos a Madrid!” (com um exercito de padeiras)
Ah!, mas ainda falta a Turquia que, para justificar a entrada da Europa, avança até às portas de Viena.
Da Córsega surge um homem pequenino …
E, na Ericeira … D. Sebastião …
“Hoje em dia, além das tradicionais Grnades Potências, há duas Super-Potências: Os EU e a Rússia. E a luta vai-se decidir essencialmente entre as duas.” (Isabel Coutinho)
A Rússia, coitada, está de rastos. E assim ficará durante muitas décadas.
Engana-se, All-Facinha, A Rússia é, e sempre foi um gigante adormecido. Também estava “de rastos” quando venceu Napoleão, e depois, Hitler.
A Rússia é um povo, capaz dos maiories prodígios de heroicidade. Ao contrário dos europeus, coitadinhos, que se transformaram numa cambada de “maricas”.
“A Rússia,coitada,está de rastos”.
Parafraseando o Twain,julgo que a coisa estará ligeimente exagerada…
A pedra de toque para aferir o estado da Santa Rússia ( a eterna ,a da “Nova Jerusalém” do cristianismo ortodoxo,herdeira de Bizâncio )já está aí – a “independência ” do Kosovo,calamidade anunciada e permitida pela falta de memória e a ignorância dos anões que nos (desgovernam).
Os Portugueses aproveitam para reconquistar Olivença.
Ó Sra. Isabel
Em sonhos as coisas devem ser feitas como deve ser.Até o Sócrates sabe isso quando promete os 150000 empregos.
Pois Portugal teve um nascimento um pouco falhado.O 1º rei partiu a perna em Badajoz e ficou por reconstituir-se a Lusitânia, cuja capital em Mérida dá a ideia do que lhe faltou fazer.
O Saramago tem um plano revolucionário de re cuperação dessa parte perdida: a unificação…
Nicolaus… há muitos! É uma maneira de estar na vida e, não tendo razões para se queixar… porque não “encostar-se” à sua verdade?!… Ele tem toda a razão do mundo para tanto otimismo… e orgulho pessoal. O homem é um “feliz profissional” de tarefa repartida (não necessariamente tarefeiro), sempre em dueto e, daí, menos esforçado. Mesmo, mesmo… é só para ler as notícias ainda no prelo.
Do retrocesso no tempo, da dona Isabel Coutinho, esqueceu-se esta senhora da melhor parte do “sonho”… o nosso retorno a África e a solução de todos os nossos actuais problemas. Ficávamos ricos, outra vez… pois é! Há sapos que, além de indigestos, são letais comó caraças…
O Nicolau devia saber que os bons exemplos existem, sem dúvida.
Quantos mais não haveria se a corrupção não corroesse todos os dias o ambiente lamacento em que se vive. É pena que muitos dos novos licenciados que poderiam vir a alinhar nos bons exemplos estejam de partida. Isso não figura nas estatísticas dos jornalistas vendidos e muito menos na do sr. sousa.
O Mapa é elucidativo!
Distingue um “estado fantoche” a quem chamaram “Kosovo”?
A Servia (uma parte ocupada) está lá (bem como o Montenegro que sempre existiu), mas bem dentro da Sévia está o Kosmet (Kosovo-Metohija).
Boa. Mas better days ainda eram aqueles em que cada gruta e cada aldeiazinha era independente do resto.
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Quando Portugal nem aparecia no mapa
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Quando Portugal era só Bragança?
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Quando tento aceder ao insurgente surge-me isto:
Forbidden
You don’t have permission to access / on this server.
Additionally, a 403 Forbidden error was encountered while trying to use an ErrorDocument to handle the request
Se alguém caridoso me informar do que será agradecia.
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Good old days = “good” old europen wars .
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CD:
Neste tempo, Portugal podia não aparecer no Mapa mas existia. Hoje, até pode aparecer nos Mapas todos que houver, mas parece que já não existe. É a velha e nunca resolvida questão, do “Ser” e do “Parecer”.
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Beirão,
o Insurgente está com problemas técnicos.
http://www.atlantico-online.net/blogue/2008/02/20/o-insurgente-fora-do-ar/
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Portugal vale a pena
Nicolau santos,
Director adjunto do Jornal Expresso
In Revista Exportar
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que ‘bateu’ em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive – Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d’Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos – e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons ser também seguidos
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ouriço caixeiro Diz:
20 Fevereiro, 2008 às 3:29 pm
Com tanta coisa boa e dar lucro não percebo porque andam todos a dar o berro desde estado , câmaras e particulares.
Eu por exemplo sou obrigado a contribuir como nunca e cada vez tenho menos regalias.
Vejo os meus concidadãos indígenas a emigrar aos milhares e milhares e a serem substituidos por outros importados, legalizados a martelo e nacionalizados.Nnão temos fronteiras, não para a europa , mas para o mundo, onde só pagamos.Fomos expulsos mas recebemos principescamente.Continuamos a sustentar meio império, actuamos em zonas nunca dantes navegadas.Se o modernismo é para isto venha a idade média meu…
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Bons tempos em que as bandeirinhas americanas ainda não flutuavam nos Balcãs.
Espanto que não haja uma «inteligência» neste blogue que não se questione porque se interessa o tio Cheney, lá de tão longe, pelos destinos da Albânia e do Kosovo.
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As crianças não brincam na sua porque podem ser raptadas, os ourives andam auto-escoltados e na clandestinidade.Todos cá fazem a sua “sharia” sem que as autoridades sequer se preocupem com isso ou resolvam esses crimes.O crime parte das grandes cidades e varre a antiga “provincia”, com carros de luxo apanhados em “car-jacking”, borrigfando-se em portagens e abastecimentos de combustível.De facto isto nunca esteve tão bom é para a criminalidade internacional que tão bons acolhimentos aqui tem.E ai do polícia que se “imponha” que o tribunal cuida dele…
A aliança dos “canos serrados e da pena” ou colarinhos brancos que como vemos um bocadinho anda a abocanhar o que é bom dizendo-se “servidor” do bem comum deu este resultado brilhante.Um país pau mandado, cumpridor de ordens até de ex-colónias…
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O mapa é esclarecedor. Mais esclarecedor ainda seria o mapa da europa depois da partilha pelas grandes potências feita no Congresso de Viena 100 anos antes (1815) depois do desmembramento do Império Napoleónico. Durante estes 200 anos, as Grandes Potências viveram a disputar entre si, o espaço da Europa. Germanos, Francos, Saxões e Eslavos. E o que é grave, é que continuam …
Felizmente, a Península Ibérica, não faz bem parte da Europa: é um sub-continente europeu em que as grandes potências podem ter tido mais ou menos influência, mas que nunca conseguiram dominar.
(Razão tem a Espanha, em não se querer meter ao barulho. Portugal, se fosse inteligente, fazia o mesmo.)
Hoje em dia, além das tradicionais Grnades Potências, há duas Super-Potências: Os EU e a Rússia. E a luta vai-se decidir essencialmente entre as duas.
O frágil equilíbrio da Europa, desmorona-se num instante, sempre que se toca em fronteiras.
O futuro dirá se estamos perante uma nova Guerra Fria, ou uma nova Guerra Quente.
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Portugal vale a pena
Nicolau santos,
Director adjunto do Jornal Expresso
In Revista Exportar
Haja alguém que dê uma lufada de ar fresco para ver se perdem o mofo os velhos do Restelo, sempre no bota abaixo que só ajuda a deprimir ainda mais o país. Antes foi o discurso da tanga. Agora é o diploma e os projectos do Sócrates.
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Quanto ao patrão da SIC, Nicolaus e Costas fazem o seu papel.Bajulam o poder para mamar os subsídios pois que o estado apesar de ter não sei quantos canais de TV, rádios etc, etc, “precisa” da SIC para “cobrir” todo o espectro e garantir que só hajam boas notícias.Se não fossem os blogues era tudo uma maravilha
PS
Veja-se o que acontece a quem “não alinhe” -PÚBLICO…
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Espanha?Peninsula ibérica, “hispânia”.Iberismo.
A coisa partiu do Alçada Baptista quando quiz acabar no hino com “contra os canhões marchar , marchar”.Apesar de não lhe terem mexido o facto é que “desarmaram” o país, porque as JJJotas eram “prejudicadas nos seus empregos e carreiras”(a tropa era chata porque tinha controlo das drogas…).Espanha está fazer o que fez o Filipe II: a comprar.Quando tiver a maioria do capital OLÉ!!!É que portugal é ainda a espinha que o bascos e catalães apontam… pelo que se tudo for IBÉRICO, que maravilha…
Depois do espanha, espanha, espanha digam lá o que é que lá temos…(emigrantes pois claro)
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A Europa “organizada” num qualquer gabinete em Washington tem pés de barro e portanto basta uma pequena tempestade para cair.
Os nosso inteligentes políticos, cujas maezinhas ainda iam à bruxa,herdaram a respectiva inspiração e até um penedo eles adoram desde que esteja em Bruxelas…
Temos estradas para importar automóveis, vamos ter TGV para importar combóios, quer dizer a massa vem , mas vai logo.
Se a produção fosse “boa” como diz o propandista acima havia fábricas , bons salários, boas escolas, cidadania.
O que existe de facto é propaganda, embuste ,engano e vigarice equando o pessoal der conta tem “espanhol” no passaporte, pois que com a qualidade e quantidade de cidadãos nacionalizados “, a estes tanto faz uma coisa como outra.ISTO NEM É DELES…
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Finalmente convém nunca esquecer as palavras do querido líder: “Lisboa é a capital mais africana da europa”
Como oe europeus sabem deste gosto dos nossos políticos por áfrica é para lá que nos vão mandando…nos últimos tempos até tem havido uns ligeiros tremores de terra por aí… é o indício técnico da grade jangada… ainda vamos passar ao lado da ilha de Lanzarote onde o grande “iberista” escitor-mor e antigo grande saneador está a dar as últimas…
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e se declarassemos guerra contra Espanha? Era a teoria do Tomaz, perdiamos e teriamos sucesso… tá na altura de uma guerra a valer.
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Ó Ouriço Caixeiro, coisa linda, pá, essa do Nicolau Santos. Eu vou por aí espalhando pelo mundo essas maravilhas, então… E quanto é que pagam por essa tarefa? É que se for só o salário mínimo, como é prática aqui deste país, eu prefiro ir cantar as maravilhas de outro pais que pague coisa mais decente.
Parece que há quem ainda tenha percebido que na vida e na economia real de um país, as Critical Software e as Bial têm pouco peso.
Há mesmo quem fique maravilhado com a India, e dê este país como exemplo a seguir, pelas pequenas bolhas de altissima tecnologia que por lá há, pequenas ilhas rodeadas de largos oceanos de miséria, sistemas de castas e idade média.
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O mais engraçado disto tudo é que os gajos “bons”, os de esquerda, os legalizadores e nacionalizadores-mores do reino, os amigos de todos os infelizes e descamisados, aqueles que são contra todas as discriminações desde religião , culturas e géneros, a posses monetárias, esses gajos dizia ficam chateados com o patrão quando o vencimento passa à “esmola” de 2500 euros/mês.
Os extremistas coitados , os que pagam mesmo que não queiram, que a nada podem fugir, esses ganham certamente muito menos do que isso.Donde só podem vir a vencer e acabar com todo o tipo de tarefeiros que cantam como as sereias cantaram ao conquistador de tróia.
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Confrade diz:
e se declarassemos guerra contra Espanha?
Tem razão, Confrade. Uma guerra à séria, isso é que era nice.
A Catalunha (com a França a ajudar) aproveitava para ganhar a que não ganhou em 1640.
E vai daí a França e diz: “Quero a Navarra !”
E Aragão diz: “Quero a Sicília !”
A Alemanha: “Quero a Alcácia, mais a Lorena, e o Franco-Condado!”
A Inglaterra: “Quero a Bertanha. Mais a Aquitânia!”
Volta a Alemanha e diz: “Quero a Polónia, mais a Boémia (bolas, quem é que a autorizou a chamar-se República Checa?).”
A Áustria, para não ficar para trás, grita: “A Hungria !” (mais as Províncias Ilírias)
Vai a Itália e, em lá maior, canta: “Da me la Sabóia, trá-lá-lá !”
Os Escoceses, de kilt e gaita de foles, gritam: “Independência já!”
No que são imitados, pela Irlanda, o País de Gales, e talvez a Ilha de Man.
Os Portugueses aproveitam para reconquistar Olivença.
Entretanto, a Bélgica desaparece … Ufa ! lá se vai a UE !
A Espanha perde o País Basco, mais a Galiza e a Andaluzia.
É aproveitar, Portugueses: “Todos a Madrid!” (com um exercito de padeiras)
Ah!, mas ainda falta a Turquia que, para justificar a entrada da Europa, avança até às portas de Viena.
Da Córsega surge um homem pequenino …
E, na Ericeira … D. Sebastião …
Desculpem, adormeci: estava a sonhar.
Já acordei. Pronto.
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“Hoje em dia, além das tradicionais Grnades Potências, há duas Super-Potências: Os EU e a Rússia. E a luta vai-se decidir essencialmente entre as duas.” (Isabel Coutinho)
A Rússia, coitada, está de rastos. E assim ficará durante muitas décadas.
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Engana-se, All-Facinha, A Rússia é, e sempre foi um gigante adormecido. Também estava “de rastos” quando venceu Napoleão, e depois, Hitler.
A Rússia é um povo, capaz dos maiories prodígios de heroicidade. Ao contrário dos europeus, coitadinhos, que se transformaram numa cambada de “maricas”.
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“A Rússia,coitada,está de rastos”.
Parafraseando o Twain,julgo que a coisa estará ligeimente exagerada…
A pedra de toque para aferir o estado da Santa Rússia ( a eterna ,a da “Nova Jerusalém” do cristianismo ortodoxo,herdeira de Bizâncio )já está aí – a “independência ” do Kosovo,calamidade anunciada e permitida pela falta de memória e a ignorância dos anões que nos (desgovernam).
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Os Portugueses aproveitam para reconquistar Olivença.
Ó Sra. Isabel
Em sonhos as coisas devem ser feitas como deve ser.Até o Sócrates sabe isso quando promete os 150000 empregos.
Pois Portugal teve um nascimento um pouco falhado.O 1º rei partiu a perna em Badajoz e ficou por reconstituir-se a Lusitânia, cuja capital em Mérida dá a ideia do que lhe faltou fazer.
O Saramago tem um plano revolucionário de re cuperação dessa parte perdida: a unificação…
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Nicolaus… há muitos! É uma maneira de estar na vida e, não tendo razões para se queixar… porque não “encostar-se” à sua verdade?!… Ele tem toda a razão do mundo para tanto otimismo… e orgulho pessoal. O homem é um “feliz profissional” de tarefa repartida (não necessariamente tarefeiro), sempre em dueto e, daí, menos esforçado. Mesmo, mesmo… é só para ler as notícias ainda no prelo.
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Do retrocesso no tempo, da dona Isabel Coutinho, esqueceu-se esta senhora da melhor parte do “sonho”… o nosso retorno a África e a solução de todos os nossos actuais problemas. Ficávamos ricos, outra vez… pois é! Há sapos que, além de indigestos, são letais comó caraças…
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Dom All-to-maé
Desculpar-me-á V.Exª., mas o meu “sonho” ficou-se pela Óropa.
De África, só mesmo o D. Sebastião.
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Beirão Diz:
20 Fevereiro, 2008 às 4:25 pm
(…)onde o grande “iberista” escitor-mor e antigo grande saneador está a dar as últimas…(…)
Não me diga! Será que vai com o Fidel?
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O Nicolau devia saber que os bons exemplos existem, sem dúvida.
Quantos mais não haveria se a corrupção não corroesse todos os dias o ambiente lamacento em que se vive. É pena que muitos dos novos licenciados que poderiam vir a alinhar nos bons exemplos estejam de partida. Isso não figura nas estatísticas dos jornalistas vendidos e muito menos na do sr. sousa.
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“Também estava “de rastos” quando venceu Napoleão, e depois, Hitler.”
Quem venceu nos dois casos foi o inverno. No segundo caso foi ajudado pela estupidez do Hitler de nao ter aprendido nada com o primeiro caso.
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O Mapa é elucidativo!
Distingue um “estado fantoche” a quem chamaram “Kosovo”?
A Servia (uma parte ocupada) está lá (bem como o Montenegro que sempre existiu), mas bem dentro da Sévia está o Kosmet (Kosovo-Metohija).
João Moreira
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Isabel Coutinho diz:
“E, na Ericeira … D. Sebastião …”
naaa naaa… para decidir onde o Sebas aparece, temos antes de fazer uma guerra entr Praia da Maças e Ericeira!
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