este é um novo tipo de governação corrupta
o súcia lismo
aqui apodrece o país.estou convicto que,tal como os bacilos lácticos, morrem nos próprios dejectos.
na minha aldeia dizia-se em vernáculo «na porcaria não mexas nem com luvas»
“a tua fraternidade
é de matéria tão lérda
que dentro deste país
é intenso o cheiro a m….”
Louçã protestava contra a triplicação do salário de presidente da empresa Estradas de Portugal.
Exactamente.
A cena do cantoneiro, é para o plumitivo cumprir o número de linhas exigido pelo DN, para que saia um post no Blasfas “Aos Sábados no DN”.
Depois do que aconteceu com aquele jovem e caloiro deputado do psd que começa o seu trabalho na AR dizendo que estava admirado por ganhar tanto, que com as ajudas de custo era uma fortuna e que por isso doar parte do seu ordenado, deviam também fazer um grande cartaz com o Louça e uma fotografia passe comigo, o cantoneiro.
Então o Almerindo não foi o tal que recebeu aplausos gerais por ter reduzido a frota automóvel da empresa? Estava a “amealhar” para se auto-promover? E Portugal não é o tal país onde as diferenças salariais são maiores? E o João Miranda ignora tudo isto? Duvido…
Já agora: o cantoneiro é uma imagem nostálgica de “urbanóides”, como o carro de bois. Já não existe. Agora os quadros camarários é mais economistas e afins. O trabalho que era feito pelos cantoneiros, é normalmente adjudicado a empresas privadas.
Num momento em que as atenções do mundo se voltam para a terra dos nossos bravos irmãos cubanos, e do nosso grande comandante que se retira da presidência para entrar na história, a blogosfera portuguesa entra num novo e revolucionário momento.
O inimigo foi derrubado. A maior expressão do que há de mais abjecto no pensamento político e económico em Portugal, manifestado pela internet, não resistiu. O Insurgente capitulou ante a investida da única ideologia que coloca o Ser Humano acima dos interesses mesquinhos do capitalismo imperialista do neoliberalismo mundial: o socialismo.
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Não mais assistiremos aqui à defesa mesquinha do livre mercado, que causa desemprego em massa e lucros para os empresários burgueses; da banca nacional e internacional, que viola os cidadãos de bem; do estado mínimo, que beneficia os ricos e deixam os pobres ainda mais miseráveis à mercê de sua própria sorte. Sabemos que o neoliberalismo capitalista é uma pistola fumegante que, nas mãos de um bando guerreiro de foras-da-lei, não hesita em esmagar as soberanias nacionais e a autodeterminação dos povos. Um revólver, apontado às nossas cabeças, paira sobre cada um de nós. E se quem mata é assassino, não esquecerão os juizes que foram os insurgentes a disparar o primeiro tiro.
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Os insurgentes, lacaios do grande capital, fascistas em suas pretensões, autoritários em seus desejos, representam a face mais hedionda da direita eloquente que pretende dominar o debate na blogosfera. Eles representam a derrocada da civilização e são o sintoma mais claro e grave da crise da Humanidade. A estratégia deles é a mais letal e perigosa para as sociedades. Querem impor o domínio económico, político e cultural de nações imperialistas, nomeadamente dos Estados Unidos. Suspeitamos,inclusivamente, que os Insurgentes sejam sorrateiramente financiandos pelos americanos imperialistas.
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Eles eram parte integrante e instrumento da chamada globalização neoliberal. Uma das engrenagens do sistema de poder imperial, completamente rendidos à lógica do mercado. Agora, foram vencidos!
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Acreditamos que o Ser Humano é dotado de razão, consciência e responsabilidade. Com uma estupidificante arrogância religiosa e uma retórica alarve, os insurgentes conseguiam ser desprovidos de todas essas qualidades. Por isso, capitularam; por isso foram vencidos; por isso, foram exterminados! É o culminar do irreversível progresso da liberdade e da civilizazão e a vitória do socialismo!
O Louçã fez uma figura muito triste. Mas o que é importante é ver se o salário deste gestor não será desproprocionadamente elevado, tal como o salário do director do Banco de Portugal que ainda é maior do que o do inglês, o do americano, etc. Se fosse uma empresa privada, ninguém teria nada a ver com isso, claro, mas numa empresa pública, tal como no Parlamento, os salários e reformas não obedecem necessariamente à lei do mercado e eles servem-se arbitrariamente dos fundos disponíveis.
Acho escandoloso e de vomitar ordenados elevados na funçao pública, principalmente quando existem tantos problemas na mesma funçao pública. Quem só trabalha por esses ordenados mais vale ir para o privado. De certeza que há mais gente capaz.
Claro que para as pessoas bem colocadas na vida, com belos lugares na investigação, a miséria dos outros é ridícula.
Alguns ainda têm vergonha.
Outros escrevem postas.
Eh, muita treta, muita parra repetida para bajular a injustiça que se instalou na cabeça dos dirigentes de empresas e governantes de Portugal. Sobre o presidente Almerindo, belo exemplo de autêntico bokassa, feio, gasto, qual peido de casaca, e o cantoneiro, que não é ‘o’ se são milhões deles a trabalhar que sa fartam por uma miséria que não dava para os almerindos e mirandas da treta levantarem uma palha.
Mas é a máfia, a ciganada que nos manda, que na Dinamarca, na Suécia e Noruega de progresso não há tais almerindos nem mirandas e, logo, nem há dos nossos cantoneiros explorados a ganhar uma miséria…
-A esquerda já nem é fiel aos principios dos seus ideólogos. “A diferemça entre ricos e pobres não se acaba combatendo a riqueza, mas a pobreza”. Só que a pobreza por cá começa no pensamento dos dirigentes políticos da esquerda, sempre prontos a levantar bandeiras, utilizando como arma a inveja e a mesquinhez.
É tudo uma questão de proporcionalidade. Não tenho nada contra salários altos para bons profissionais. Mas tudo tem um limite. No limite se ele ganha 50.000 e é mesmo bom e até deveria ganhar 100.000 tal não será possivel se tivermos de ter gente a ganhar 500 anos a fio.
No caso da Alemanha, Ângela Merkel, chanceler alemã, comentou que só porque os gestores americanos de fabricantes de automóveis ganham mil vezes mais que os seus funcionários parece que os gestores alemães também querem aumentos salariais que nunca dariam aos seus trabalhadores. Pelo que Merkel disse não querer comentar o sucesso das fábricas americanas mas que também lhe disseram que no Japão também há fábricas de automóveis muito bem sucedidas em que os gestores só ganham vinte vezes mais do que os trabalhadores (Visão, 2008/10/01).
Horst Koehler, actual presidente alemão e ex-director do Fundo Monetário Internacional afirma que se corre o risco de “uma alienação crescente entre empresários e sociedade” (Lusa, 2007/11/28). Isto não é demagogia é o mundo real e um risco de decadência humana. Não se pode perder a noção de proporção.
O grave problema em Portugal é que os nossos capitalistas não têm cultura capitalista, nem renana nem nenhuma.
Louça um dos melhores economistas nacionais. Convidado a uma conferência nos EUA, foi “desconvidado” quando souberam que era um perigos anticapitalista.
1eia o Expresso de hoje.O Vio1as do casino So1verde é um invejoso capita1ista de todo o tamanho.Veja 1á que diz que o negócio do casino de 1isboa foi um jackpot para o casino Estori1-So1!
Ai, valha-me nossa sinhora, que na minha curta vida eu nunca vi burgesso mais feio…
E dizem que ele aparece à noite aos automobilistas, a fazer de fantasma das estradas, e que eles se riem disso, distraídos, mas quando topam co a sua boca grossa, dentes tortos, amarelos, cabelo deslinhado,o almerindo em pessoa, se to,mam de medo verdadeiro e é quando há mais acidentes…
O presidente da Estradas de Portugal deve ganhar tanto como um cantoneiro.
Estou muitas vezes de acordo com aquilo que JM escreve. Mas nem sempre. E este é um dos casos. O seu artigo é uma tristeza.
A Estradas de Portugal é uma EP e o seu presidente deveria ser pago dentro do leque salarial admissível já que está a ser pago com dinheiros públicos.
Louça também não cai nas minhas simpatias. Porém, e independentemente da forma, o que se discute não é a pessoa nem os bonecos que usou, mas o assunto do leque salarial português, o maior do espaço europeu. E há sim, forma de o manter em padrões aceitáveis a nível nacional e até internacional. Evitava-se que o Presidente do Banco de Portugal ganhasse 32 vezes o salário médio português e 5 vezes o vencimento do seu colega americano com as mesmas funções!
A frase de JM, que destaco, é o exemplo básico da demagogia. É claro que Louça não quer que o presidente das Estradas ganhe tanto como o cantoneiro, mas que ganhe um vencimento não obsceno ( como diria Bagão Félix sobre a reforma de M.Amaral). Louça ganha mais que o cantoneiro para ser parlamentar, mas temos que convir que trabalha mais ( defendendo as suas ideias ) do que muitos de outros partidos que só lá vão assinar o ponto.
Chegando ao fim do seu artigo, ficamos a saber que se sente satisfeito por pagar impostos para manter vencimentos e reformas milionárias do presidente da Estradas de Portugal, de Victor Constâncio e de outras sanguessugas. Não me que parecer que essa defesa tenha algo a ver com a defesa do liberalismo, mas mais com a defesa da libertinagem e imoralidade. Defende muitas vezes o emagrecimento do Estado. Eu também. Começe por emagrecer os lugares e vencimentos disparatados desta cambada.
Um gestor público que ganha 2000 euros/mês e cuja gestão causa perdas de 100 000 euros/mês tem um vencimento não obsceno?
O JM continua no mesmo registo demagógico… Qual o gestor que ganha 2000 euros/mês ?!?!? Falta-lhe aí um zero pela certa.
Esse gestor que causa perdas dessa dimensão deverá ser posto na rua, e levado a tribunal para responder por incúria e irresponsabilidade, mais quem lá o colocou.
O outro, aquele que ganha muito para poder produzir muito, provavelmente produziria com a mesma competência se ganhasse bem, mas dentro o leque salarial nacional. Se reconhecesse que dentro de Portugal o seu pagamento está dentro do aceitável.
O caso do lugar no Ministério das Finanças, responsável pela Fiscalidade é sintomático. Saíu um que fez um bom trabalho e entrou outro que continua a fazer tão bom trabalho e ganha dentro dos padrões da tabela salarial.
É claro que a moralização teria que ser a nível nacional e não funciona só para alguns casos. No Estado, a aplicação dum leque salarial não é difícil de conseguir. A nível privado, a aplicação dum imposto fortemente progressivo para salários acima do do presidente da república (p.ex.) era uma forma de conseguir esse mesmo objectivo.
E não me venha falar em fuga de competências. O país está cheio delas no desemprego. Sabia que há cerca de 80.000 licenciados sem trabalho. Serão todos incompetentes. Será que nenhum faria o lugar do presidente das Estradas de Portugal por 1/5 do seu vencimento? Assim funcionasse a oferta e procura, e a abertura de concursos credíveis para o preenchimentos dessas vagas em vez de se recorrer às “nomeações” dos amigos.
««O outro, aquele que ganha muito para poder produzir muito, provavelmente produziria com a mesma competência se ganhasse bem, mas dentro o leque salarial nacional.»»
Explique-me porque é que esse gestor haveria de ficar numa empresa que lhe paga pouco quando existem muitas dispostas a pagar-lhe mais.
««A nível privado, a aplicação dum imposto fortemente progressivo para salários acima do do presidente da república (p.ex.) era uma forma de conseguir esse mesmo objectivo.»»
Claro. E acha que um gestor de topo não tem meios de ser remunerado por valores não monetários? Acha que um gestor de topo tem algum apego especial a esta terrinha se puder ganhar o dobro ou o triplo em Espanha? Acha que é dificil pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal?
««E não me venha falar em fuga de competências. O país está cheio delas no desemprego. Sabia que há cerca de 80.000 licenciados sem trabalho. Serão todos incompetentes.»»
Se há tantos gestores competentes no desemprego, porque é que as empresas precisam de pagar milhares de euros aos gestores? Porque é que não contratam um desempregado?
««Esse gestor que causa perdas dessa dimensão deverá ser posto na rua, e levado a tribunal para responder por incúria e irresponsabilidade, mais quem lá o colocou.»»
Sabe que o aumento do risco de alguém ter que responder por incúria e irresponsabilidade faz subir ainda mais os salários dos gestores?
É claro que a moralização teria que ser a nível nacional e não funciona só para alguns casos.
… escrevi acima.
E como também escrevi, há 80000 licenciados e desempregados a quem não foi dada a hipóteses de disputar esses lugares. Provavelmente com uma concorrencia aberta e transparente, esse presidente das Estradas de Portugal não seria assim tão excepcional e imprescindível. Ainda acredita em insubstituíveis ?
Na maioria dos casos, nem o interessado fez exigências. Foi-lhe puramente oferecido um aumento desmesurado. Estava a fazer um bom trabalho na RTP que poderia continuar. Para as Estradas de Portugal deveriam ter aberto concurso público para o preenchimento da vaga. É assim que se faz por essa Europa fora onde os administradores ganham menos que os portugueses e produzem com mais eficiência. São melhores escolhidos e podem ser descartados com mais facilidade. Isso faz com que se apliquem mais.
A verdade é que andamos há anos a teorizar sobre os malefícios da imposição de limites aos ordenados dos gestores. Isto, para evitar a tal “fuga dos crâneos” e para assugurar o serviço dos melhores. Depois o que se vê é que, crâneos mesmo, sobretudo os que trabalham e investigam (internacionalmente reconhecidos), estão lá fora. Quanto aos gestores que estão no activo, contam-se pelos dedos os que provaram serem mesmo bons. Afinal em que ficamos? Talvez seja altura de rever o argumento…
Claro. E acha que um gestor de topo não tem meios de ser remunerado por valores não monetários? Acha que um gestor de topo tem algum apego especial a esta terrinha se puder ganhar o dobro ou o triplo em Espanha? Acha que é dificil pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal?
Lindo !
É este o espírito que presidiu à anterior administração dos BCP.
Esqueceu-se dos Off-Shores e dos empréstimos aos filhos a fundo perdido!
E se neste país a justiça funcionasse, eu gostaria ( você não… ) de os ver bater com os costados numa prisão por estarem a usar processos criminosos e fraudulentos e a roubar os interesses dos accionistas e clientes. Mas como diz, em Portugal tudo é possível…
Louça parece bom em Publicidade mas JM não o é menos em Demagogia!… e ficamos a saber que (JM) não está de acordo com os altos salários dos deputados, tendo em conta a relação produtividade vs vencimento obsceno.
Se há tantos gestores competentes no desemprego, porque é que as empresas precisam de pagar milhares de euros aos gestores? Porque é que não contratam um desempregado?
Porque que é que haveria as Estradas de Portugal de abrir concurso entre os 80000 licenciados-desempregados se o que está em causa não é a proficiência da empresa?
Não é muito mais curial nomear um “amigo” que politicamente não faça ondas ?
Você acredita mesmo que o Almerindo é “o imprescindivel” e que não haverá neste país mais um milhar de pessoas que poderia fazer melhor aquele lugar por menos dinheiro. Acredita, ou quer que eu acredite ?
Depois de ter lido o DN logo pela manhâ e ter tomado nota do artigo do JM.
Depois de só agora ter visto esta série.
Pergumto-me e pergunto:
Qual é o orçamento das EP?
Qual é de facto o salário do novo presidente das EP?
Deve e pode ser aceite um qq nivel salarial para o desempenho do cargo, por exemplo o triplo do anterior? Mas qual era esse valor?
Numa sociedade dita democrática, e no caso de um reformado de luxo (Barclays/CGD/RTP), deve e pode a segurança social pagar salários deste tipo em acumulação com as pensões acumuladas?
Mas afinal, qual o valor monetário do salário do presidente das EP?
Ou o seu valor afinal não interessa de todo?
Sabe que o aumento do risco de alguém ter que responder por incúria e irresponsabilidade faz subir ainda mais os salários dos gestores?
Sei bem. E sei também que é com esse argumento capcioso que não se pedem essas responsabilidades aos detentores de cargos “de responsabilidade”. Como o preenchimento é feito na base do compadrio e não do concurso público nem da competência, seria de mau tom meter o “amigo” na pildra depois de ter feito asneira. Aliás, teriam que aumentar grandemente o alojamento prisional e melhorar as condições de estadia…
De acordo com os documentos da Direcção-Geral do tesouro e Finanças (DGTF) a que o mesmo jornal teve acesso, a remuneração-base do novo presidente do Conselho de Administração (CA) foi fixada em 13.850 euros, um valor que é 2,9 vezes superior ao de António Laranjo, que recebia 4.752,60 euros pelas mesmas funções.
Os aumentos salariais estendem-se a todo o novo CA, que fica 2,3 vezes mais caro à EP e ao Estado, seu único accionista, do que o anterior. Isto apesar de a equipa ter perdido dois vogais não executivos na transição.
Acho bem. Afinal para que pagamos impostos ?
Afinal não temos as melhores Estradas da Europa ?
“Você acredita mesmo que o Almerindo é “o imprescindivel” e que não haverá neste país mais um milhar de pessoas que poderia fazer melhor aquele lugar por menos dinheiro”
Concordo com o Carlos. Além disso, em Portugal vive-se muito à custa de arranjos e cunhas e os mais velhos tiram sempre o lugar aos mais novos. Como é que se compreende que administradores com idade da reforma venham tomar altos cargos noutras companhias só por uma simples transferência? Como é que se compreende que tantos postos sejam ocupados sem haver concurso público? Noutros países isso seria proibido enquanto aqui é práctica corrente. Nunca se dá oportunidade aos mais novos. São sempre os mesmos velhos a trocarem de lugares uns com os outros.
“a remuneração-base do novo presidente do Conselho de Administração (CA) foi fixada em 13.850 euros, um valor que é 2,9 vezes superior ao de António Laranjo, que recebia ”
bem, estes valores são ridiculamente baixos. Compreendo perfeitamente que o seu salário tivesse sido triplicado!…
E não me venha falar em fuga de competências. O país está cheio delas no desemprego. Sabia que há cerca de 80.000 licenciados sem trabalho.
Muitos desses desempregados também serão incompetentes para toda a vida. Alguns deles irão ocupar os lugares dos incompetentes actuais. Disso não tenho dúvidas.
Também há muitos milhares desempregados não licenciados que são competentes e óptimos profissionais na sua área e estão no desemprego:,e o problema deles é terem quarenta ou cinquenta anos. Mas são também competentes e não aspiram a nada a não seja poderem trabalhar na sua actividade profissional.
É a vida, como dizi o outro.
Os grandes gestores publicos pagos a peso de ouro , quando se lançam com empresas proprias vão á falência em menos de um fosforo ( Melancia , ex-tap e parque expo, etc) .Mesmo os presidentes de muitas grandes empresas são um autentico bluff . Gostava de ve-los começar um projecto sem dinheiro e sem amigos no estado para subornar e submetendo-se á lei geral e á tradicional obstrução da maquina do funcionalismo publico.
Por tudo isto, acho tambem , tal como em muitos outros sectores, não existe concorrencia ,funcionando num meio fechado onde muitos incompetentes passam por competencias pardas , não passando de burros sustentados a pão-de-ló .
Como é possivel a nossa classe dirigente publica e alguma privada
se auto atribui vencimentos muito acima dos congeneres europeus e americanos , quando a generalidade dos portugueses ganha 1/4 dos europeus e americanos?
Tudo isto indicia que a corrupção e falta de vergonha nunca foi tão grande no nosso país.
««A nível privado, a aplicação dum imposto fortemente progressivo para salários acima do do presidente da república (p.ex.) era uma forma de conseguir esse mesmo objectivo.»»
Claro. E acha que um gestor de topo não tem meios de ser remunerado por valores não monetários? Acha que um gestor de topo tem algum apego especial a esta terrinha se puder ganhar o dobro ou o triplo em Espanha? Acha que é dificil pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal?
Quero aqui felicitar o João Miranda por este “desnudamento” público. Gosto de ver alguém confessar que só continua em Portugal e a fazer posts no Blasfémias porque não é de topo e assim resta-lhe penar por aqui pois mais ninguém o quer.
Aprecio também a notável ausência de preocupação com o facto de se poder “pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal”. Mais me espanta que o considere legal. Para mim é uma trafulhice.
“Como é possivel a nossa classe dirigente publica e alguma privada se auto atribui vencimentos muito acima dos congeneres europeus e americanos , quando a generalidade dos portugueses ganha 1/4 dos europeus e americanos?”
A privada pode fazer o que bem quiser, nós não temos nada com isso. Quando se mistura companhias privadas com as públicas neste assunto minoriza-se o escandâlo que é estar a pagar salários altíssimos a gestores públicos com ou sem provas dadas.
«remuneração-base do novo presidente do Conselho de Administração (CA) foi fixada em 13.850 euros» – obrigado ao Carlos.
Que vai na realidad para o dobro: + ou (-) 27 mil euros mês.
Nada de especial, atendendo a que não deve ser superior ao valor da sua/s reforma/s.
Mas se um reformado, super gestor, autor do erro da Ota, pôde ir aos setenta anos para um cargo de luxo em Londres, no BERD, está tudo certo (João Cravinho).
«Se Deus não existe, tudo é permitido».
««“Você acredita mesmo que o Almerindo é “o imprescindivel” e que não haverá neste país mais um milhar de pessoas que poderia fazer melhor aquele lugar por menos dinheiro”»»
Até pode haver. O Carlos não sabe é quem essas mil pessoas são. E se essas pessoas souberem que as pessoas sabem que elas são as mais competentes então vão querer ser pagas pela competência. Uma coisa o Carlos nunca conseguirá. Nunca conseguirá um gestor que acrescente um milhão de euros por mês para uma empresa a ganhar 5000 euros/mês.
“Aprecio também a notável ausência de preocupação com o facto de se poder “pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal”. Mais me espanta que o considere legal. Para mim é uma trafulhice.”
Parece-me trafulhice bem maior ter taxas de imposto marginais superiores a 70%. Trafulhice nem é bem a expressão certa. Aquilo é extorsão.
Creio que estamos a falar de Almerindo Marques, sobre cuja nomeação João Miranda fes o seguinte post em 11/10/2007 no antigo Blasfémias no Blogger:
11.10.07
Economia da Comunicação Social
Para se perceber a economia da Comunicação Social (ver aqui e aqui) é necessário ter em conta que a maior parte das transações são não monetárias. Por exemplo:
– os gratuitos dão notícias em troca de atenção e revendem a atenção aos anunciantes
– A Sonae oferece um jornal de qualidade em troca de prestígio
– A SIC e a TVI dão atenção aos políticos em troca de regulação favorável
– O Expresso anda há anos a desbaratar o seu prestígio para ganhar influência
– A RTP presta serviços a todos os governos em troca do dinheiro do contribuinte
De todos, o contribuinte é o único que participa de forma involuntária e o governo é o único que não gasta nada de seu para obter um serviço.
Em 17/10/2007 escrevia: 17.11.07
Almerindo Marques
Porque é que Almerindo Marques, presidente da RTP, foi nomeado para as Estradas de Portugal?
1. Porque é um bom gestor e as Estradas de Portugal precisam de um bom gestor.
2. É um prémio pelos bons serviços prestados ao PS na RTP.
3. É uma penalização pelos maus serviços prestados ao PS na RTP.
4. É uma forma de o PS nomear um presidente da RTP da sua confiança.
5. É uma forma de esvaziar o caso José Rodrigues dos Santos.
No qual CAA comentava duvidando do mérito de Almerindo:
Três razões:
1. O relatório do Tribunal de contas acerca da gestão da Estadas de Portugal;
2. Este Governo tem o leque de gestores públicos de confiança política e menos maus cada vez mais apertado;
3. Este Governo revela cada vez mais nervosismo, precipitação e desconcerto de acção – a escolha deve ter resultado de meia-dúzia de telefonemas precipitados e uma reunião de minutos sob o parâmetro:”temos de fazer qualquer coisa, pá!”
CAA | Homepage | 17.11.07 – 9:35 am | #
jcd Diz:
23 Fevereiro, 2008 às 5:52 pm
Parece-me trafulhice bem maior ter taxas de imposto marginais superiores a 70%. Trafulhice nem é bem a expressão certa. Aquilo é extorsão.
Na tabela das taxas de IRS encontro como valor mais elevado 42%. A que imposto se refere quando fala de 70% ?
-Em Portugal discute-se demais o salário alheio, e pouco os bons resultados. É uma questão de cultura. O pecado original está no peso excessivo do estado na economia, nem sequer estou a defender a privatização da Estradas de Portugal, mas existem sem dúvida alguma, diversas empresas públicas que não fazem sentido nas mãos do estado, bem como serviços públicos que poderiam ser executados por privados, aliviando o peso dos impostos no contribuinte. Quanto aos serviços meramente públicos, prefiro mil vezes ter um Paulo Macedo na DGCI, que por muita indignação que possa ter provocado nas impolutas virgens defensoras da colectivização, ou das carpideiras da chamada esquerda moderna, custou bem menos ao contribuinte que os boys que o antecederam. Just value for money.
Almerindo Marques poderá (e deverá) ganhar aquilo a que tiver direito – mesmo que isso implique triplicar o ordenado…
O que já não se compreende muito bem é que isso sucedadepois de ter ‘entrado a matar’, cortando mordomias nos outros (o caso dos carros).
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Há ainda um outro aspecto, mas esse não dá pera discutir em tão pouco espaço:
É a ideia recorrente segundo a qual um gestor tem de ser MUITO bem pago para ter MUITA qualidade.
Primeiro, porque vemos os exemplos recentes de gestores muito bem pagos… e que foram muito bem empandeirados – e que, noutro país, talvez estivessem a contas com a justiça.
Depois, porque o que leva alguém a querer um cargo ‘de poder’ está muito para além do ordenado que pode receber:
Ninguém vai (ou deixa de ir) para ministro por causa do ordenado respectivo. O pagamento que recebe não é só em dinheiro, mas essencialmente ‘em géneros’ – e chama-se PODER.
diz JM:
Até pode haver. O Carlos não sabe é quem essas mil pessoas são. E se essas pessoas souberem que as pessoas sabem que elas são as mais competentes então vão querer ser pagas pela competência. Uma coisa o Carlos nunca conseguirá. Nunca conseguirá um gestor que acrescente um milhão de euros por mês para uma empresa a ganhar 5000 euros/mês.
Eu não preciso saber. Mas as universidades de onde saíram sabem ( ou deveriam saber…). Parece que Mariano Gago chegou já à brilhante conclusão que precisa ter uma base de dados com essas pessoas!
Mas nem é preciso saber onde moram… É preciso é abrir concursos públicos, bem divulgados e transparentes para esses “difíceis” e bem pagos lugares, e essas pessoas farão fila e sujeitar-se-ão a um escrutíneo para escolher a mais competente.
Quem foi o último gestor público que acrescentou 1 milhão de euros ao orçamento de estado, devido às medidas de boa gestão aplicadas ao organismo ??
EP a criar 1 milhão de lucro não são muitas; a criar prejuizos muito mais avultados que essa pagatela, são muitas mais.
As Empresas Públicas não criam 1 milhão de lucro devido a medidas de boa gestão, mas tão só aumentando o preço dos serviços e produtos aos utentes e reduzindo as despesas internas com o pessoal ( excepto o próprio vencimento ), para além de receberem injecções de capital do orçamento para “tapar buracos”. A RTP do Almerindo, um caso exemplar …
Subir o preço da água, gás, gasolina, telefones, viagens, publicidade … ( estou a pensar em todas as E.P. que exploram o filão dos serviços estratégicos, em monopólio ou em cartel ), não é medida que exija grandes qualidades de gestor. É isso que as EP ( e o Estado em geral ) fazem. Para fazerem isso não é preciso pagar fortunas a esses administradores.
Sobre as suas “competências” que justificam os avultados prémios, nem vale a pena falar. Quando se assiste à nomeação de pessoas sem qualquer perfil ou ausência de conhecimento na área que vão “administrar”, está tudo dito. Não precisa de nomes, pois não ? Quem é mesmo que administra as Águas de Portugal entendido no assunto ?
A meu ver tanto o JMiranda como os que o criticam têm razão. Por um lado temos o facto dos gestores portugueses já terem salários europeus enquanto o resto da populaça continua nas ruas da amargura. Por outro urgia pôr a EP nos eixos. Só um gestor com provas dadas o poderia fazer – entrar em aventureirismos seria uma loucura. Ou seja, tinha mesmo que abrir os cordões à bolsa.
O busílis da questão é que o João Miranda acha que tudo isto é natural e nada adianta lutar contra o estado das coisas. È uma fatalidade inescápavel da vida. Aí é que o João Miranda se engana. É que a História ainda não acabou.
“Nada é inevitável na existência social e só o pensamento faz com que as coisas sejam o que são”. Hayek
Como ia dizendo o Carlos e acrescentando:
Já não há Cantoneiros há muito.
Agora é assim. Reduzem-se lugares na base, principalmente se com contratos de trabalho firmes.
Entregam-se serviços menores ou maiores, a empresas exteriores. Que contratam executantes para os serviços, sujeitos à máxima flexibilidade – de horários alargados e salários baixos de preferência.
É claro que por vezes dá o resultado que tem dado na TAP – perdas e atrazos com as bagagens.
Entretanto, alargam-se muitas vezes os Conselhos de Administração.
No caso das empresas privadas, se possivel com um lugar para um deputado em acumulação de funções.
Do Almerindo:
De facto, quando na RTP os locutores de topo pretenderam alinhar num projecto de greve, alguem ofereceu ao Correio da Manhâ o mapa dos salários dos mesmos.
Que saíu escarrapachado com fotografias e salários.
Passou-lhes a vontade de fazer greve.
Uma questão de liderança.
Eu já nem leio mais nada… este “Tal de Miranda”, passou-se dos carretos, só pode ser. Os seus argumentos são completamente disparatados.
O Carlos, tem-lhe “chegado ao pêlo”, porém, parece que fulano “é de carreira” e tem um lugar destes prometido por aí, algures.
Este senhor pensa que andamos todos a dormir, ou quÊ?!
Eles fugiam de POrtugal… para onde?! Somos o MELHOR PAGADOR DO MUNDO a gestores totós, cretinos e irresponsáveis. Exemplos das suas acções já foram dados e são demais.
Gerir firmas cartelizadas, sem concorrência… BANCA, EDP, GALP, PT, BRISAS, IEP, etc., cujos preçarios são dos mais caros e de serviço menor (veja-se o caso da Brisa, que cobra igual taxa oferecendo menos segurança e obrigando reduçaõ de velocidade-caso de obras),etc, etc…
Se lhes dessem firmas de difícil gestão… agora, distribuir Empresas que, à partida, sabem que é sempre “a abrir”… É, é que “os cantoneiros” destas Empresas são todos pagos miseravelmente (considerando a mesma bitola que para os gestores – bom trabalho=bom salário), logo, os seus produtos deveriam aparecer no mercado, muito mais baratos que os seus similares europeus…nê?!
Ora, tal não acontece, porque os INAPTOS GESTORES, mas filiados, mais toda a comitiva assessora “sorvem” toda a receita que, pelos cantoneiros é produzida… e, quando não chega… aumentam-se os preços ao Zé Pagante e alarga-se o “quadro” gestor para acomodar os “boys” (e as Cows)… mas, é geral!
Ó Tal de Miranda”, anda para aí uma virose nas galinhas que, se calhar, lhe terá tocado… trate-se, homem!
Rui Tavares, no «Público» de 16 de Janeiro 08, já disse o essencial. Aqui fica um extracto da sua crónica, que pode ser lida na íntegra em http://ruitavares.weblog.com.pt/
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(…) como revelou um estudo especializado da Mercer, Portugal é o país da UE em que a diferença salarial é maior: os administradores ganham trinta e duas vezes mais do que os funcionários, contra quinze vezes em Espanha, quatorze vezes no Reino Unido e dez na Alemanha. E isso não é só porque os funcionários ganham pouco: os altos gestores portugueses ganham os segundos melhores salários da UE, em termos absolutos, só atrás dos ingleses.
E o que nos dizem a isto os defensores do status quo? Que os gestores, para serem de qualidade, têm de ser bem pagos. E que os gestores portugueses têm de ser bem pagos porque a qualidade não abunda. Sim, é contraditório. Sim, é circular. A conclusão é que os gestores portugueses têm de ser bem pagos porque sim.
Em 2006 os administradores do BCP receberam 3 milhões de euros de vencimento, cada um. Entretanto, esses génios da finança destruíram a credibilidade do banco, perdoaram empréstimos a familiares e amigos e, só nos últimos seis meses, o banco perdeu um terço do seu valor. Pior ainda, corre uma investigação por suspeitas de terem enganado a bolsa criando empresas off-shore para comprar as suas próprias acções.
Pergunto-me se não deveríamos antes contratar gestores alemães, que ganham menos e não consta que sejam piores nem mais vigaristas. Mas não quero ser populista nem demagógico. Eu sei que nos EUA toda a gente faz este debate. Na Alemanha, o governo conservador de Angela Merkel fala em intervir para tabelar os salários dos gestores. Mas em Portugal é melhor nem nos interrogarmos: é insólito.
“Pergunto-me se não deveríamos antes contratar gestores alemães, que ganham menos e não consta que sejam piores nem mais vigaristas”
Alemaes,por assim dizer é melhor nao.
Nao soube do escandalo “Lienchstein conection”? Cerca de 800 pessoas a ser investigadas por fraude fiscal, incluindo o administrador do deutch post que foi demitido.
sócrates cada vez que abre a boca “a culpa é do psd”. sentença “merda em boca”
esta lástima precisa de óculos para ver os seus erros
estes politiqueiros estão 30 furos a baixo de cão
João Miranda,
O mais provável é nunca mais ir aos post lá de baixo. Por isso, relativamente ao seu texto no DN sobre as eleições nos EU, gostava de lhe perguntar a sua opinião sobre as discrepâncias entre o intrade e o CNN politics – ver comentário no post correspondente.
Obrigado, continuação de uma escrita inteligente e agradável,
Pedro Gil
BLASFÉMIAS
este é um novo tipo de governação corrupta
o súcia lismo
aqui apodrece o país.estou convicto que,tal como os bacilos lácticos, morrem nos próprios dejectos.
na minha aldeia dizia-se em vernáculo «na porcaria não mexas nem com luvas»
“a tua fraternidade
é de matéria tão lérda
que dentro deste país
é intenso o cheiro a m….”
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Louçã protestava contra a triplicação do salário de presidente da empresa Estradas de Portugal.
Exactamente.
A cena do cantoneiro, é para o plumitivo cumprir o número de linhas exigido pelo DN, para que saia um post no Blasfas “Aos Sábados no DN”.
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Depois do que aconteceu com aquele jovem e caloiro deputado do psd que começa o seu trabalho na AR dizendo que estava admirado por ganhar tanto, que com as ajudas de custo era uma fortuna e que por isso doar parte do seu ordenado, deviam também fazer um grande cartaz com o Louça e uma fotografia passe comigo, o cantoneiro.
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Então o Almerindo não foi o tal que recebeu aplausos gerais por ter reduzido a frota automóvel da empresa? Estava a “amealhar” para se auto-promover? E Portugal não é o tal país onde as diferenças salariais são maiores? E o João Miranda ignora tudo isto? Duvido…
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Já agora: o cantoneiro é uma imagem nostálgica de “urbanóides”, como o carro de bois. Já não existe. Agora os quadros camarários é mais economistas e afins. O trabalho que era feito pelos cantoneiros, é normalmente adjudicado a empresas privadas.
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O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Num momento em que as atenções do mundo se voltam para a terra dos nossos bravos irmãos cubanos, e do nosso grande comandante que se retira da presidência para entrar na história, a blogosfera portuguesa entra num novo e revolucionário momento.
O inimigo foi derrubado. A maior expressão do que há de mais abjecto no pensamento político e económico em Portugal, manifestado pela internet, não resistiu. O Insurgente capitulou ante a investida da única ideologia que coloca o Ser Humano acima dos interesses mesquinhos do capitalismo imperialista do neoliberalismo mundial: o socialismo.
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Não mais assistiremos aqui à defesa mesquinha do livre mercado, que causa desemprego em massa e lucros para os empresários burgueses; da banca nacional e internacional, que viola os cidadãos de bem; do estado mínimo, que beneficia os ricos e deixam os pobres ainda mais miseráveis à mercê de sua própria sorte. Sabemos que o neoliberalismo capitalista é uma pistola fumegante que, nas mãos de um bando guerreiro de foras-da-lei, não hesita em esmagar as soberanias nacionais e a autodeterminação dos povos. Um revólver, apontado às nossas cabeças, paira sobre cada um de nós. E se quem mata é assassino, não esquecerão os juizes que foram os insurgentes a disparar o primeiro tiro.
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Os insurgentes, lacaios do grande capital, fascistas em suas pretensões, autoritários em seus desejos, representam a face mais hedionda da direita eloquente que pretende dominar o debate na blogosfera. Eles representam a derrocada da civilização e são o sintoma mais claro e grave da crise da Humanidade. A estratégia deles é a mais letal e perigosa para as sociedades. Querem impor o domínio económico, político e cultural de nações imperialistas, nomeadamente dos Estados Unidos. Suspeitamos,inclusivamente, que os Insurgentes sejam sorrateiramente financiandos pelos americanos imperialistas.
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Eles eram parte integrante e instrumento da chamada globalização neoliberal. Uma das engrenagens do sistema de poder imperial, completamente rendidos à lógica do mercado. Agora, foram vencidos!
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
Acreditamos que o Ser Humano é dotado de razão, consciência e responsabilidade. Com uma estupidificante arrogância religiosa e uma retórica alarve, os insurgentes conseguiam ser desprovidos de todas essas qualidades. Por isso, capitularam; por isso foram vencidos; por isso, foram exterminados! É o culminar do irreversível progresso da liberdade e da civilizazão e a vitória do socialismo!
O Insurgente capitulou; comemoremos, camaradas!
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O Louçã fez uma figura muito triste. Mas o que é importante é ver se o salário deste gestor não será desproprocionadamente elevado, tal como o salário do director do Banco de Portugal que ainda é maior do que o do inglês, o do americano, etc. Se fosse uma empresa privada, ninguém teria nada a ver com isso, claro, mas numa empresa pública, tal como no Parlamento, os salários e reformas não obedecem necessariamente à lei do mercado e eles servem-se arbitrariamente dos fundos disponíveis.
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Acho escandoloso e de vomitar ordenados elevados na funçao pública, principalmente quando existem tantos problemas na mesma funçao pública. Quem só trabalha por esses ordenados mais vale ir para o privado. De certeza que há mais gente capaz.
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O que vale é que o Louçã pode sempre recorrer ao JM quando quiser começar a perceber algo de Economia.
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Claro que para as pessoas bem colocadas na vida, com belos lugares na investigação, a miséria dos outros é ridícula.
Alguns ainda têm vergonha.
Outros escrevem postas.
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Eh, muita treta, muita parra repetida para bajular a injustiça que se instalou na cabeça dos dirigentes de empresas e governantes de Portugal. Sobre o presidente Almerindo, belo exemplo de autêntico bokassa, feio, gasto, qual peido de casaca, e o cantoneiro, que não é ‘o’ se são milhões deles a trabalhar que sa fartam por uma miséria que não dava para os almerindos e mirandas da treta levantarem uma palha.
Mas é a máfia, a ciganada que nos manda, que na Dinamarca, na Suécia e Noruega de progresso não há tais almerindos nem mirandas e, logo, nem há dos nossos cantoneiros explorados a ganhar uma miséria…
Oh, sem vergonha do carago!
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-A esquerda já nem é fiel aos principios dos seus ideólogos. “A diferemça entre ricos e pobres não se acaba combatendo a riqueza, mas a pobreza”. Só que a pobreza por cá começa no pensamento dos dirigentes políticos da esquerda, sempre prontos a levantar bandeiras, utilizando como arma a inveja e a mesquinhez.
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Pagam A a x, e depois só conseguem pagar z a 100 y. Ou seja cria um rico e 100 pobres. É a inteligencia.
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utilizando como arma a inveja e a mesquinhez.
Ui, de Almeida, mais nobre é o bajulador sem carácter, já dos bushas prepotentes, já de almerindos bokassas…
p. q. te parió…
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É tudo uma questão de proporcionalidade. Não tenho nada contra salários altos para bons profissionais. Mas tudo tem um limite. No limite se ele ganha 50.000 e é mesmo bom e até deveria ganhar 100.000 tal não será possivel se tivermos de ter gente a ganhar 500 anos a fio.
No caso da Alemanha, Ângela Merkel, chanceler alemã, comentou que só porque os gestores americanos de fabricantes de automóveis ganham mil vezes mais que os seus funcionários parece que os gestores alemães também querem aumentos salariais que nunca dariam aos seus trabalhadores. Pelo que Merkel disse não querer comentar o sucesso das fábricas americanas mas que também lhe disseram que no Japão também há fábricas de automóveis muito bem sucedidas em que os gestores só ganham vinte vezes mais do que os trabalhadores (Visão, 2008/10/01).
Horst Koehler, actual presidente alemão e ex-director do Fundo Monetário Internacional afirma que se corre o risco de “uma alienação crescente entre empresários e sociedade” (Lusa, 2007/11/28). Isto não é demagogia é o mundo real e um risco de decadência humana. Não se pode perder a noção de proporção.
O grave problema em Portugal é que os nossos capitalistas não têm cultura capitalista, nem renana nem nenhuma.
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Louça um dos melhores economistas nacionais. Convidado a uma conferência nos EUA, foi “desconvidado” quando souberam que era um perigos anticapitalista.
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“Outros escrevem postas.”
Mas são postas de pescada, ora essa!…
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O Almerindo gere bem e para isso pagam-lhe bem.
O cantoneiro limpa bem e apesar disso pagam-lhe mal.
Percebeu ou precisa de um desenho?
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Por detrás de cada socialista está escondido o carácter dum invejoso.
Tudo o mais são desculpas para disfarçar o óbvio.
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JPRibeiro
1eia o Expresso de hoje.O Vio1as do casino So1verde é um invejoso capita1ista de todo o tamanho.Veja 1á que diz que o negócio do casino de 1isboa foi um jackpot para o casino Estori1-So1!
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50 mil, disseram, sobre o almerias?
Ai, valha-me nossa sinhora, que na minha curta vida eu nunca vi burgesso mais feio…
E dizem que ele aparece à noite aos automobilistas, a fazer de fantasma das estradas, e que eles se riem disso, distraídos, mas quando topam co a sua boca grossa, dentes tortos, amarelos, cabelo deslinhado,o almerindo em pessoa, se to,mam de medo verdadeiro e é quando há mais acidentes…
Oh, e que o benza lá deus e ao diabo!
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O presidente da Estradas de Portugal deve ganhar tanto como um cantoneiro.
Estou muitas vezes de acordo com aquilo que JM escreve. Mas nem sempre. E este é um dos casos. O seu artigo é uma tristeza.
A Estradas de Portugal é uma EP e o seu presidente deveria ser pago dentro do leque salarial admissível já que está a ser pago com dinheiros públicos.
Louça também não cai nas minhas simpatias. Porém, e independentemente da forma, o que se discute não é a pessoa nem os bonecos que usou, mas o assunto do leque salarial português, o maior do espaço europeu. E há sim, forma de o manter em padrões aceitáveis a nível nacional e até internacional. Evitava-se que o Presidente do Banco de Portugal ganhasse 32 vezes o salário médio português e 5 vezes o vencimento do seu colega americano com as mesmas funções!
A frase de JM, que destaco, é o exemplo básico da demagogia. É claro que Louça não quer que o presidente das Estradas ganhe tanto como o cantoneiro, mas que ganhe um vencimento não obsceno ( como diria Bagão Félix sobre a reforma de M.Amaral). Louça ganha mais que o cantoneiro para ser parlamentar, mas temos que convir que trabalha mais ( defendendo as suas ideias ) do que muitos de outros partidos que só lá vão assinar o ponto.
Chegando ao fim do seu artigo, ficamos a saber que se sente satisfeito por pagar impostos para manter vencimentos e reformas milionárias do presidente da Estradas de Portugal, de Victor Constâncio e de outras sanguessugas. Não me que parecer que essa defesa tenha algo a ver com a defesa do liberalismo, mas mais com a defesa da libertinagem e imoralidade. Defende muitas vezes o emagrecimento do Estado. Eu também. Começe por emagrecer os lugares e vencimentos disparatados desta cambada.
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««É claro que Louça não quer que o presidente das Estradas ganhe tanto como o cantoneiro, mas que ganhe um vencimento não obsceno »»
Acho curioso que se discuta um vencimento desse ponto de vista.
Um gestor público que ganha 2000 euros/mês e cuja gestão causa perdas de 100 000 euros/mês tem um vencimento não obsceno?
E um gestor que ganha 100 mil euros/mês e dá a ganhar à empresa que gere 500 mil euros/mês tem um vencimento obsceno?
E qual dos casos acima é que o vencimento é obsceno?
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Triste arte do bajulador, ainda que lhe aproveite + do que – vezes, senhores.
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Um gestor público que ganha 2000 euros/mês e cuja gestão causa perdas de 100 000 euros/mês tem um vencimento não obsceno?
O JM continua no mesmo registo demagógico… Qual o gestor que ganha 2000 euros/mês ?!?!? Falta-lhe aí um zero pela certa.
Esse gestor que causa perdas dessa dimensão deverá ser posto na rua, e levado a tribunal para responder por incúria e irresponsabilidade, mais quem lá o colocou.
O outro, aquele que ganha muito para poder produzir muito, provavelmente produziria com a mesma competência se ganhasse bem, mas dentro o leque salarial nacional. Se reconhecesse que dentro de Portugal o seu pagamento está dentro do aceitável.
O caso do lugar no Ministério das Finanças, responsável pela Fiscalidade é sintomático. Saíu um que fez um bom trabalho e entrou outro que continua a fazer tão bom trabalho e ganha dentro dos padrões da tabela salarial.
É claro que a moralização teria que ser a nível nacional e não funciona só para alguns casos. No Estado, a aplicação dum leque salarial não é difícil de conseguir. A nível privado, a aplicação dum imposto fortemente progressivo para salários acima do do presidente da república (p.ex.) era uma forma de conseguir esse mesmo objectivo.
E não me venha falar em fuga de competências. O país está cheio delas no desemprego. Sabia que há cerca de 80.000 licenciados sem trabalho. Serão todos incompetentes. Será que nenhum faria o lugar do presidente das Estradas de Portugal por 1/5 do seu vencimento? Assim funcionasse a oferta e procura, e a abertura de concursos credíveis para o preenchimentos dessas vagas em vez de se recorrer às “nomeações” dos amigos.
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««O outro, aquele que ganha muito para poder produzir muito, provavelmente produziria com a mesma competência se ganhasse bem, mas dentro o leque salarial nacional.»»
Explique-me porque é que esse gestor haveria de ficar numa empresa que lhe paga pouco quando existem muitas dispostas a pagar-lhe mais.
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««A nível privado, a aplicação dum imposto fortemente progressivo para salários acima do do presidente da república (p.ex.) era uma forma de conseguir esse mesmo objectivo.»»
Claro. E acha que um gestor de topo não tem meios de ser remunerado por valores não monetários? Acha que um gestor de topo tem algum apego especial a esta terrinha se puder ganhar o dobro ou o triplo em Espanha? Acha que é dificil pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal?
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««E não me venha falar em fuga de competências. O país está cheio delas no desemprego. Sabia que há cerca de 80.000 licenciados sem trabalho. Serão todos incompetentes.»»
Se há tantos gestores competentes no desemprego, porque é que as empresas precisam de pagar milhares de euros aos gestores? Porque é que não contratam um desempregado?
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««Esse gestor que causa perdas dessa dimensão deverá ser posto na rua, e levado a tribunal para responder por incúria e irresponsabilidade, mais quem lá o colocou.»»
Sabe que o aumento do risco de alguém ter que responder por incúria e irresponsabilidade faz subir ainda mais os salários dos gestores?
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É claro que a moralização teria que ser a nível nacional e não funciona só para alguns casos.
… escrevi acima.
E como também escrevi, há 80000 licenciados e desempregados a quem não foi dada a hipóteses de disputar esses lugares. Provavelmente com uma concorrencia aberta e transparente, esse presidente das Estradas de Portugal não seria assim tão excepcional e imprescindível. Ainda acredita em insubstituíveis ?
Na maioria dos casos, nem o interessado fez exigências. Foi-lhe puramente oferecido um aumento desmesurado. Estava a fazer um bom trabalho na RTP que poderia continuar. Para as Estradas de Portugal deveriam ter aberto concurso público para o preenchimento da vaga. É assim que se faz por essa Europa fora onde os administradores ganham menos que os portugueses e produzem com mais eficiência. São melhores escolhidos e podem ser descartados com mais facilidade. Isso faz com que se apliquem mais.
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A verdade é que andamos há anos a teorizar sobre os malefícios da imposição de limites aos ordenados dos gestores. Isto, para evitar a tal “fuga dos crâneos” e para assugurar o serviço dos melhores. Depois o que se vê é que, crâneos mesmo, sobretudo os que trabalham e investigam (internacionalmente reconhecidos), estão lá fora. Quanto aos gestores que estão no activo, contam-se pelos dedos os que provaram serem mesmo bons. Afinal em que ficamos? Talvez seja altura de rever o argumento…
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Claro. E acha que um gestor de topo não tem meios de ser remunerado por valores não monetários? Acha que um gestor de topo tem algum apego especial a esta terrinha se puder ganhar o dobro ou o triplo em Espanha? Acha que é dificil pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal?
Lindo !
É este o espírito que presidiu à anterior administração dos BCP.
Esqueceu-se dos Off-Shores e dos empréstimos aos filhos a fundo perdido!
E se neste país a justiça funcionasse, eu gostaria ( você não… ) de os ver bater com os costados numa prisão por estarem a usar processos criminosos e fraudulentos e a roubar os interesses dos accionistas e clientes. Mas como diz, em Portugal tudo é possível…
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Louça parece bom em Publicidade mas JM não o é menos em Demagogia!… e ficamos a saber que (JM) não está de acordo com os altos salários dos deputados, tendo em conta a relação produtividade vs vencimento obsceno.
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Se há tantos gestores competentes no desemprego, porque é que as empresas precisam de pagar milhares de euros aos gestores? Porque é que não contratam um desempregado?
Porque que é que haveria as Estradas de Portugal de abrir concurso entre os 80000 licenciados-desempregados se o que está em causa não é a proficiência da empresa?
Não é muito mais curial nomear um “amigo” que politicamente não faça ondas ?
Você acredita mesmo que o Almerindo é “o imprescindivel” e que não haverá neste país mais um milhar de pessoas que poderia fazer melhor aquele lugar por menos dinheiro. Acredita, ou quer que eu acredite ?
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Depois de ter lido o DN logo pela manhâ e ter tomado nota do artigo do JM.
Depois de só agora ter visto esta série.
Pergumto-me e pergunto:
Qual é o orçamento das EP?
Qual é de facto o salário do novo presidente das EP?
Deve e pode ser aceite um qq nivel salarial para o desempenho do cargo, por exemplo o triplo do anterior? Mas qual era esse valor?
Numa sociedade dita democrática, e no caso de um reformado de luxo (Barclays/CGD/RTP), deve e pode a segurança social pagar salários deste tipo em acumulação com as pensões acumuladas?
Mas afinal, qual o valor monetário do salário do presidente das EP?
Ou o seu valor afinal não interessa de todo?
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Sabe que o aumento do risco de alguém ter que responder por incúria e irresponsabilidade faz subir ainda mais os salários dos gestores?
Sei bem. E sei também que é com esse argumento capcioso que não se pedem essas responsabilidades aos detentores de cargos “de responsabilidade”. Como o preenchimento é feito na base do compadrio e não do concurso público nem da competência, seria de mau tom meter o “amigo” na pildra depois de ter feito asneira. Aliás, teriam que aumentar grandemente o alojamento prisional e melhorar as condições de estadia…
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Números ?
De acordo com os documentos da Direcção-Geral do tesouro e Finanças (DGTF) a que o mesmo jornal teve acesso, a remuneração-base do novo presidente do Conselho de Administração (CA) foi fixada em 13.850 euros, um valor que é 2,9 vezes superior ao de António Laranjo, que recebia 4.752,60 euros pelas mesmas funções.
Os aumentos salariais estendem-se a todo o novo CA, que fica 2,3 vezes mais caro à EP e ao Estado, seu único accionista, do que o anterior. Isto apesar de a equipa ter perdido dois vogais não executivos na transição.
Acho bem. Afinal para que pagamos impostos ?
Afinal não temos as melhores Estradas da Europa ?
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Notar que 13.850 euros é só a remuneração-base.
Somem-lhe, dezenas de subsídios e prémios, carro, casa, telefone, etc etc, e o valor duplicará.
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“Você acredita mesmo que o Almerindo é “o imprescindivel” e que não haverá neste país mais um milhar de pessoas que poderia fazer melhor aquele lugar por menos dinheiro”
Concordo com o Carlos. Além disso, em Portugal vive-se muito à custa de arranjos e cunhas e os mais velhos tiram sempre o lugar aos mais novos. Como é que se compreende que administradores com idade da reforma venham tomar altos cargos noutras companhias só por uma simples transferência? Como é que se compreende que tantos postos sejam ocupados sem haver concurso público? Noutros países isso seria proibido enquanto aqui é práctica corrente. Nunca se dá oportunidade aos mais novos. São sempre os mesmos velhos a trocarem de lugares uns com os outros.
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“a remuneração-base do novo presidente do Conselho de Administração (CA) foi fixada em 13.850 euros, um valor que é 2,9 vezes superior ao de António Laranjo, que recebia ”
bem, estes valores são ridiculamente baixos. Compreendo perfeitamente que o seu salário tivesse sido triplicado!…
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Carlos diz:
E não me venha falar em fuga de competências. O país está cheio delas no desemprego. Sabia que há cerca de 80.000 licenciados sem trabalho.
Muitos desses desempregados também serão incompetentes para toda a vida. Alguns deles irão ocupar os lugares dos incompetentes actuais. Disso não tenho dúvidas.
Também há muitos milhares desempregados não licenciados que são competentes e óptimos profissionais na sua área e estão no desemprego:,e o problema deles é terem quarenta ou cinquenta anos. Mas são também competentes e não aspiram a nada a não seja poderem trabalhar na sua actividade profissional.
É a vida, como dizi o outro.
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Os grandes gestores publicos pagos a peso de ouro , quando se lançam com empresas proprias vão á falência em menos de um fosforo ( Melancia , ex-tap e parque expo, etc) .Mesmo os presidentes de muitas grandes empresas são um autentico bluff . Gostava de ve-los começar um projecto sem dinheiro e sem amigos no estado para subornar e submetendo-se á lei geral e á tradicional obstrução da maquina do funcionalismo publico.
Por tudo isto, acho tambem , tal como em muitos outros sectores, não existe concorrencia ,funcionando num meio fechado onde muitos incompetentes passam por competencias pardas , não passando de burros sustentados a pão-de-ló .
Como é possivel a nossa classe dirigente publica e alguma privada
se auto atribui vencimentos muito acima dos congeneres europeus e americanos , quando a generalidade dos portugueses ganha 1/4 dos europeus e americanos?
Tudo isto indicia que a corrupção e falta de vergonha nunca foi tão grande no nosso país.
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JoaoMiranda Diz:
23 Fevereiro, 2008 às 4:07 pm
««A nível privado, a aplicação dum imposto fortemente progressivo para salários acima do do presidente da república (p.ex.) era uma forma de conseguir esse mesmo objectivo.»»
Claro. E acha que um gestor de topo não tem meios de ser remunerado por valores não monetários? Acha que um gestor de topo tem algum apego especial a esta terrinha se puder ganhar o dobro ou o triplo em Espanha? Acha que é dificil pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal?
Quero aqui felicitar o João Miranda por este “desnudamento” público. Gosto de ver alguém confessar que só continua em Portugal e a fazer posts no Blasfémias porque não é de topo e assim resta-lhe penar por aqui pois mais ninguém o quer.
Aprecio também a notável ausência de preocupação com o facto de se poder “pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal”. Mais me espanta que o considere legal. Para mim é uma trafulhice.
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“Como é possivel a nossa classe dirigente publica e alguma privada se auto atribui vencimentos muito acima dos congeneres europeus e americanos , quando a generalidade dos portugueses ganha 1/4 dos europeus e americanos?”
A privada pode fazer o que bem quiser, nós não temos nada com isso. Quando se mistura companhias privadas com as públicas neste assunto minoriza-se o escandâlo que é estar a pagar salários altíssimos a gestores públicos com ou sem provas dadas.
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«remuneração-base do novo presidente do Conselho de Administração (CA) foi fixada em 13.850 euros» – obrigado ao Carlos.
Que vai na realidad para o dobro: + ou (-) 27 mil euros mês.
Nada de especial, atendendo a que não deve ser superior ao valor da sua/s reforma/s.
Mas se um reformado, super gestor, autor do erro da Ota, pôde ir aos setenta anos para um cargo de luxo em Londres, no BERD, está tudo certo (João Cravinho).
«Se Deus não existe, tudo é permitido».
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««“Você acredita mesmo que o Almerindo é “o imprescindivel” e que não haverá neste país mais um milhar de pessoas que poderia fazer melhor aquele lugar por menos dinheiro”»»
Até pode haver. O Carlos não sabe é quem essas mil pessoas são. E se essas pessoas souberem que as pessoas sabem que elas são as mais competentes então vão querer ser pagas pela competência. Uma coisa o Carlos nunca conseguirá. Nunca conseguirá um gestor que acrescente um milhão de euros por mês para uma empresa a ganhar 5000 euros/mês.
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“Aprecio também a notável ausência de preocupação com o facto de se poder “pagar a um gestor de topo numa conta no estrangeiro de forma perfeitamente legal”. Mais me espanta que o considere legal. Para mim é uma trafulhice.”
Parece-me trafulhice bem maior ter taxas de imposto marginais superiores a 70%. Trafulhice nem é bem a expressão certa. Aquilo é extorsão.
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Creio que estamos a falar de Almerindo Marques, sobre cuja nomeação João Miranda fes o seguinte post em 11/10/2007 no antigo Blasfémias no Blogger:
11.10.07
Economia da Comunicação Social
Para se perceber a economia da Comunicação Social (ver aqui e aqui) é necessário ter em conta que a maior parte das transações são não monetárias. Por exemplo:
– os gratuitos dão notícias em troca de atenção e revendem a atenção aos anunciantes
– A Sonae oferece um jornal de qualidade em troca de prestígio
– A SIC e a TVI dão atenção aos políticos em troca de regulação favorável
– O Expresso anda há anos a desbaratar o seu prestígio para ganhar influência
– A RTP presta serviços a todos os governos em troca do dinheiro do contribuinte
De todos, o contribuinte é o único que participa de forma involuntária e o governo é o único que não gasta nada de seu para obter um serviço.
Em 17/10/2007 escrevia:
17.11.07
Almerindo Marques
Porque é que Almerindo Marques, presidente da RTP, foi nomeado para as Estradas de Portugal?
1. Porque é um bom gestor e as Estradas de Portugal precisam de um bom gestor.
2. É um prémio pelos bons serviços prestados ao PS na RTP.
3. É uma penalização pelos maus serviços prestados ao PS na RTP.
4. É uma forma de o PS nomear um presidente da RTP da sua confiança.
5. É uma forma de esvaziar o caso José Rodrigues dos Santos.
No qual CAA comentava duvidando do mérito de Almerindo:
Três razões:
1. O relatório do Tribunal de contas acerca da gestão da Estadas de Portugal;
2. Este Governo tem o leque de gestores públicos de confiança política e menos maus cada vez mais apertado;
3. Este Governo revela cada vez mais nervosismo, precipitação e desconcerto de acção – a escolha deve ter resultado de meia-dúzia de telefonemas precipitados e uma reunião de minutos sob o parâmetro:”temos de fazer qualquer coisa, pá!”
CAA | Homepage | 17.11.07 – 9:35 am | #
Notável. 🙂
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jcd Diz:
23 Fevereiro, 2008 às 5:52 pm
Parece-me trafulhice bem maior ter taxas de imposto marginais superiores a 70%. Trafulhice nem é bem a expressão certa. Aquilo é extorsão.
Na tabela das taxas de IRS encontro como valor mais elevado 42%. A que imposto se refere quando fala de 70% ?
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-Em Portugal discute-se demais o salário alheio, e pouco os bons resultados. É uma questão de cultura. O pecado original está no peso excessivo do estado na economia, nem sequer estou a defender a privatização da Estradas de Portugal, mas existem sem dúvida alguma, diversas empresas públicas que não fazem sentido nas mãos do estado, bem como serviços públicos que poderiam ser executados por privados, aliviando o peso dos impostos no contribuinte. Quanto aos serviços meramente públicos, prefiro mil vezes ter um Paulo Macedo na DGCI, que por muita indignação que possa ter provocado nas impolutas virgens defensoras da colectivização, ou das carpideiras da chamada esquerda moderna, custou bem menos ao contribuinte que os boys que o antecederam. Just value for money.
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Almerindo Marques poderá (e deverá) ganhar aquilo a que tiver direito – mesmo que isso implique triplicar o ordenado…
O que já não se compreende muito bem é que isso sucedadepois de ter ‘entrado a matar’, cortando mordomias nos outros (o caso dos carros).
—
Há ainda um outro aspecto, mas esse não dá pera discutir em tão pouco espaço:
É a ideia recorrente segundo a qual um gestor tem de ser MUITO bem pago para ter MUITA qualidade.
Primeiro, porque vemos os exemplos recentes de gestores muito bem pagos… e que foram muito bem empandeirados – e que, noutro país, talvez estivessem a contas com a justiça.
Depois, porque o que leva alguém a querer um cargo ‘de poder’ está muito para além do ordenado que pode receber:
Ninguém vai (ou deixa de ir) para ministro por causa do ordenado respectivo. O pagamento que recebe não é só em dinheiro, mas essencialmente ‘em géneros’ – e chama-se PODER.
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Os cemitérios estão cheios de gajos absolutamente “imprescindíveis”.
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diz JM:
Até pode haver. O Carlos não sabe é quem essas mil pessoas são. E se essas pessoas souberem que as pessoas sabem que elas são as mais competentes então vão querer ser pagas pela competência. Uma coisa o Carlos nunca conseguirá. Nunca conseguirá um gestor que acrescente um milhão de euros por mês para uma empresa a ganhar 5000 euros/mês.
Eu não preciso saber. Mas as universidades de onde saíram sabem ( ou deveriam saber…). Parece que Mariano Gago chegou já à brilhante conclusão que precisa ter uma base de dados com essas pessoas!
Mas nem é preciso saber onde moram… É preciso é abrir concursos públicos, bem divulgados e transparentes para esses “difíceis” e bem pagos lugares, e essas pessoas farão fila e sujeitar-se-ão a um escrutíneo para escolher a mais competente.
Quem foi o último gestor público que acrescentou 1 milhão de euros ao orçamento de estado, devido às medidas de boa gestão aplicadas ao organismo ??
EP a criar 1 milhão de lucro não são muitas; a criar prejuizos muito mais avultados que essa pagatela, são muitas mais.
As Empresas Públicas não criam 1 milhão de lucro devido a medidas de boa gestão, mas tão só aumentando o preço dos serviços e produtos aos utentes e reduzindo as despesas internas com o pessoal ( excepto o próprio vencimento ), para além de receberem injecções de capital do orçamento para “tapar buracos”. A RTP do Almerindo, um caso exemplar …
Subir o preço da água, gás, gasolina, telefones, viagens, publicidade … ( estou a pensar em todas as E.P. que exploram o filão dos serviços estratégicos, em monopólio ou em cartel ), não é medida que exija grandes qualidades de gestor. É isso que as EP ( e o Estado em geral ) fazem. Para fazerem isso não é preciso pagar fortunas a esses administradores.
Sobre as suas “competências” que justificam os avultados prémios, nem vale a pena falar. Quando se assiste à nomeação de pessoas sem qualquer perfil ou ausência de conhecimento na área que vão “administrar”, está tudo dito. Não precisa de nomes, pois não ? Quem é mesmo que administra as Águas de Portugal entendido no assunto ?
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A meu ver tanto o JMiranda como os que o criticam têm razão. Por um lado temos o facto dos gestores portugueses já terem salários europeus enquanto o resto da populaça continua nas ruas da amargura. Por outro urgia pôr a EP nos eixos. Só um gestor com provas dadas o poderia fazer – entrar em aventureirismos seria uma loucura. Ou seja, tinha mesmo que abrir os cordões à bolsa.
O busílis da questão é que o João Miranda acha que tudo isto é natural e nada adianta lutar contra o estado das coisas. È uma fatalidade inescápavel da vida. Aí é que o João Miranda se engana. É que a História ainda não acabou.
“Nada é inevitável na existência social e só o pensamento faz com que as coisas sejam o que são”. Hayek
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Então esse cara de stronzo pode lá ser inteligente?
Lá comprou foi a patente de gestor portuga, que se está a ver, pra sê-lo basta ser da opus ou de outra loja.
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Como ia dizendo o Carlos e acrescentando:
Já não há Cantoneiros há muito.
Agora é assim. Reduzem-se lugares na base, principalmente se com contratos de trabalho firmes.
Entregam-se serviços menores ou maiores, a empresas exteriores. Que contratam executantes para os serviços, sujeitos à máxima flexibilidade – de horários alargados e salários baixos de preferência.
É claro que por vezes dá o resultado que tem dado na TAP – perdas e atrazos com as bagagens.
Entretanto, alargam-se muitas vezes os Conselhos de Administração.
No caso das empresas privadas, se possivel com um lugar para um deputado em acumulação de funções.
Do Almerindo:
De facto, quando na RTP os locutores de topo pretenderam alinhar num projecto de greve, alguem ofereceu ao Correio da Manhâ o mapa dos salários dos mesmos.
Que saíu escarrapachado com fotografias e salários.
Passou-lhes a vontade de fazer greve.
Uma questão de liderança.
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Eu já nem leio mais nada… este “Tal de Miranda”, passou-se dos carretos, só pode ser. Os seus argumentos são completamente disparatados.
O Carlos, tem-lhe “chegado ao pêlo”, porém, parece que fulano “é de carreira” e tem um lugar destes prometido por aí, algures.
Este senhor pensa que andamos todos a dormir, ou quÊ?!
Eles fugiam de POrtugal… para onde?! Somos o MELHOR PAGADOR DO MUNDO a gestores totós, cretinos e irresponsáveis. Exemplos das suas acções já foram dados e são demais.
Gerir firmas cartelizadas, sem concorrência… BANCA, EDP, GALP, PT, BRISAS, IEP, etc., cujos preçarios são dos mais caros e de serviço menor (veja-se o caso da Brisa, que cobra igual taxa oferecendo menos segurança e obrigando reduçaõ de velocidade-caso de obras),etc, etc…
Se lhes dessem firmas de difícil gestão… agora, distribuir Empresas que, à partida, sabem que é sempre “a abrir”… É, é que “os cantoneiros” destas Empresas são todos pagos miseravelmente (considerando a mesma bitola que para os gestores – bom trabalho=bom salário), logo, os seus produtos deveriam aparecer no mercado, muito mais baratos que os seus similares europeus…nê?!
Ora, tal não acontece, porque os INAPTOS GESTORES, mas filiados, mais toda a comitiva assessora “sorvem” toda a receita que, pelos cantoneiros é produzida… e, quando não chega… aumentam-se os preços ao Zé Pagante e alarga-se o “quadro” gestor para acomodar os “boys” (e as Cows)… mas, é geral!
Ó Tal de Miranda”, anda para aí uma virose nas galinhas que, se calhar, lhe terá tocado… trate-se, homem!
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Deve ter sua
razão, Lá-de Baixo,
que esse tal de Miranda,
capaz de tudo, sem carácter,
afaz-se é sofisticamente
e a qualquer preço
ò tacho!
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Não me digam que o Miranda anda a ver se abicha um tacho!…
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Na que o sapo pode ser stronzo, tá à vista, mas tão vingativo à crítica séria como sensível à adulação fácil.
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Rui Tavares, no «Público» de 16 de Janeiro 08, já disse o essencial. Aqui fica um extracto da sua crónica, que pode ser lida na íntegra em http://ruitavares.weblog.com.pt/
—
(…) como revelou um estudo especializado da Mercer, Portugal é o país da UE em que a diferença salarial é maior: os administradores ganham trinta e duas vezes mais do que os funcionários, contra quinze vezes em Espanha, quatorze vezes no Reino Unido e dez na Alemanha. E isso não é só porque os funcionários ganham pouco: os altos gestores portugueses ganham os segundos melhores salários da UE, em termos absolutos, só atrás dos ingleses.
E o que nos dizem a isto os defensores do status quo? Que os gestores, para serem de qualidade, têm de ser bem pagos. E que os gestores portugueses têm de ser bem pagos porque a qualidade não abunda. Sim, é contraditório. Sim, é circular. A conclusão é que os gestores portugueses têm de ser bem pagos porque sim.
Em 2006 os administradores do BCP receberam 3 milhões de euros de vencimento, cada um. Entretanto, esses génios da finança destruíram a credibilidade do banco, perdoaram empréstimos a familiares e amigos e, só nos últimos seis meses, o banco perdeu um terço do seu valor. Pior ainda, corre uma investigação por suspeitas de terem enganado a bolsa criando empresas off-shore para comprar as suas próprias acções.
Pergunto-me se não deveríamos antes contratar gestores alemães, que ganham menos e não consta que sejam piores nem mais vigaristas. Mas não quero ser populista nem demagógico. Eu sei que nos EUA toda a gente faz este debate. Na Alemanha, o governo conservador de Angela Merkel fala em intervir para tabelar os salários dos gestores. Mas em Portugal é melhor nem nos interrogarmos: é insólito.
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“Pergunto-me se não deveríamos antes contratar gestores alemães, que ganham menos e não consta que sejam piores nem mais vigaristas”
Alemaes,por assim dizer é melhor nao.
Nao soube do escandalo “Lienchstein conection”? Cerca de 800 pessoas a ser investigadas por fraude fiscal, incluindo o administrador do deutch post que foi demitido.
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sócrates cada vez que abre a boca “a culpa é do psd”. sentença “merda em boca”
esta lástima precisa de óculos para ver os seus erros
estes politiqueiros estão 30 furos a baixo de cão
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João Miranda,
O mais provável é nunca mais ir aos post lá de baixo. Por isso, relativamente ao seu texto no DN sobre as eleições nos EU, gostava de lhe perguntar a sua opinião sobre as discrepâncias entre o intrade e o CNN politics – ver comentário no post correspondente.
Obrigado, continuação de uma escrita inteligente e agradável,
Pedro Gil
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32 vezes mais, gestores portugas…
eh, mafiosos, que nem na calabreza de itália…
e diz o das finanças que temos de lhes pagar bem…
pra quê? que é que t~em feito de utilidade os gajos?!
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