Mrs. Peixotto e a origem da licença de parto
26 Fevereiro, 2008
Por Nuno Guerreiro, na Rua da Judiaria.
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12 comentários
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BLASFÉMIAS 
23 meses entre o recurso e a decisão final. Se fosse na Tugalândia, a sra. morria antes.
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Então não foi uma conquista do socialismo?????
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Mas espera aí…a licença de parto não é um limite à liberdade dos empresários de contratarem quem quiserem?
Daqui a pouco estamos a ver o blasfemias a defenderem as férias pagas, o 13º mês e até o subsídio de desemprego…
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há dois tipos de licença de parto
o bombeiro está habilitado para fazer o parto na estrada
o desempregado tem licença da família e diz: parto
quem partisse qualquer coisa a quem tal permite
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que post estranho…há aqui qualquer coisa que não bate certo. o JB é que diz ali uma coisa com juizo.
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“Então não foi uma conquista do socialismo?????”
TáBoa, eu acho que o que o CAA quer dizer é que não são só os socialistas que colocam entraves a livre iniciativa privada, à liberdade de contratar, blablabla, e que os judeus não socialistas (ou que não se apresentam como tal) também fazem a mesma coisa.
O escândalo é se vierem a descobrir que a Peixotto também era socialista.
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Ó meu caro CAA, o Apito está a dar a volta à cabeça a muita gente!
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«que post estranho…há aqui qualquer coisa que não bate certo. o JB é que diz ali uma coisa com juizo.»
Vou explicar.
Devagarinho: era-uma-referência-que-julguei-importante-um esforço-de-partilhar-algo-que-não-sabia-e-que-é-não-só-curioso-como-inclui-uma-descendente-de-portugueses-não é-um-panfleto-este-blogue-distingue-se-de-muitos-outros-porque-não-é-um-conjunto-de-títulos-e-de-remissões-
para-textos-de-cartilha-comprovadamente-liberal-por-vezes-também-gostamos-de-partilhar-o-que-vamos-aprendendo
-seja-lá-qual-for-a-ideologia-que-lhe-queiram-atribuir.
Perceberam, gente tão quadrada?!
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Muito, muito interessante.
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Foi o parto da licença de parto.
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CAA, ainda aí está? Não é preciso explicar. Percebemos todos que ficou encantado com o facto de ter sido alguém de origem portuguesa a fazer uma coisa tão importante. Também eu. Mas não deixa de ser uma medida “anti-liberal”, de acordo com os vossos padrões. E nunca vi uma medida anti-liberal ser tratada aqui de forma tão… cândida, digamos. É uma estreia. É só isso. No sweat.
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Caramelo. Depois de CAA defender a liberdade para abortar vem defender a liberdade para engravidar que é para depois abortar 🙂
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