«Hooligans em Lisboa»
8 Março, 2008
Diz Emídio Rangel, no Correio da Manhã:
«Confesso que tenho vergonha destes pseudoprofessores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações e transformaram-se em soldados do Partido Comunista, para todo o serviço. Maria de Lurdes Rodrigues é uma ministra determinada. Bem haja pela sua coragem. Por ter introduzido um sistema de avaliação dos professores, por ter chamado os pais a intervir, por ter fechado escolas sem alunos, por ter prolongado os horários e criado as aulas de substituição, por ter resolvido o problema da colocação dos professores, por ter introduzido o Inglês, por levar a informática aos lugares mais recônditos do País. Estas entre outras medidas já deram frutos…»
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123 comentários
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BLASFÉMIAS 
O Sr. Emídio Rangel deve receber comissão pela defesa a cada ministro do governo socratino.
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O exercício do contraditório é uma excelente demonstração da diversidade e liberdade de expressão.
Manifs como a de hoje, deviam realizar-se mais vezes, para animar o comércio lisboeta.
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O “papão comunista” revelou sempre o desespero de quem o usou. Se alguma característica tem este movimento dos professores (para o bem e para o mal) é não ter uma única estrutura a dirigi-lo. Por isso mesmo o governo não tem conseguido usar a sua táctica de dividir. Por isso mesmo, o governo sabe que o problema se mantém, independentemente de hoje.
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“é não ter uma única estrutura a dirigi-lo”
Quem diria! Deve ter sido por isso que a policia teve de ir às escolas perguntar quantos eram, porque os sindicatos nao dirigem coisa nenhuma.
Ó os professores sao é uns lorpas.
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Hooligan, a senhora sua Mãe.
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Cada vez penso mais depressa e tenho a certeza que a opinião publicada e conhecida das Tv gravitam em torno do poder instalado no momento e parecem-se como cataventos. Esta opinião publicada deriva dos partidos e não pensa pela sua própria cabeça. O mal, segundo eles foi do Bloco Soviético e dos Comunistas que papavam meninos ao pequeno almoço. Pelas imagens que nos são transmitidas a totalidade dos manifestantes hoje na capital não me parecem Comunistas. alguns até serão. Se calhar a dita opinião publicada por gente tipo jet set decadente,deveria e rapidamente, tratar-se em especialidade de pisquiatria. Apresntam laivos, como o ministro dos assuntos parlamentares (digo ministro da informação), de esquizofrenia paranóide.Qunado muito deveriam ir às consultas externas.
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Rangel em busca de um lugar à sombra do Estado que lhe dê uma reforma dourada. Não pela discordância dos manifestantes mas pelo tom insultuoso. Este homem não presta.
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Nao sao comunistas é evidente. É por isso que o partido comunista nao ganha eleiçoes. Mas sao movidos pelas mentiras lançadas para inflamar as massas. É assim tipo prec quando faziam campnhas contra os ricos, contra os emigrantes, contra os retornados…e os putos lá iam nas manif’s.
É que nem sao comunistas nem sao coisa nenhuma. Nem sabem o que querem, excepto que nao querem esta politica de educaçao, nao querem esta avaliaçao, nem querem esta ministra.
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Para o anónimo das 1:32:
Ao contrário do movimento dos profs., percebe-se bem qual a “inspiração” do articulista Rangel. Mas se acredita mesmo que esta movimentação é controlada pelo Partido Comunista e/ou pelo BE, pelos anarquistas, pelo Benfica ou o que queira, então tem motivos para recear: eles são mesmo fortes.
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Hoje é o dia negro da educaçao. O dia em que os professores deixaram de o ser.
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“Felizmente ainda há milhares de professores (talvez a maioria) que exercem com toda a dignidade a sua profissão.”
Convém lembrar que ele também escreveu isto. Eu diria que uma grande maioria são bons professores. Emídio Rangel mostrou coragem ao escrever este artigo. É sempre preciso coragem para dizer bem de alguém como ele diz da Sra. Ministra. Dizer mal é fácil porque é sempre bem recebido.
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Zé Bonito, nao é controlada por ninguém. As massas nunca sao controladas por ninguém. É o espirito da coisa. Perguntem a cada professor da manif. o que é que querem e eles respondem todos da mesma maneira.
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Não sei se as reticências com que o ‘post’ termina indicam que Emídio Rangel disse mais coisas além destas.
Espero que sim, pois as que aqui se lêem são de um primarismo confrangedor.
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Oh, e se esta manifestação é comunista, na participação de aí sessenta mil professores, maioria simpatizantes do PS e do PSD, então tá bem, diz que os comunistas tão ca razão que a maioria logo subcreve e vê.
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É a marcha da arrogancia dos professores. Até foram intimidados pela policia, mas mesmo assim desfilam. Sao uns herois. eheh
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É que nem sao comunistas nem sao coisa nenhuma. Nem sabem o que querem…
eh, o anónimo, aí é que sabe, enh?
e por que não pega num autocarro, há-os a alugar em Espanha, e não vai prò monumento do puirilau pregar aos professores que não sabem o que querem o seu reino dos céus, ó piéss despeitado!
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Sao tipo “Maria vai com todas”. Recebem mensagens de sms e vestem-se de preto. Se os mandassem saltar, eles saltavam. Deitar no chao, deitavam no chao.
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caso pa se dezer que, hoje, se apanha mais devagar um manco que um despeitado péss, ó santorum silvorum…
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Bem ao contrário, ó simples!
Ou não vê que a ministra azarada, má, mesquinha, os tem vindo a humilhar em demasia e, tão bons que eram, os profs não mais a aguentam e, bravos, parabéns, finalmente, levantaram-se pa não mais parar, que ninguém já mais pára os professores desta terra.
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Oh, e eu atirei-me ali atrás ao caro do CAA, quando ele apenas pegou no artigo do vil Rangel, destilando veneno, despeitado como tantas vezes contra o Porto, contra o Pinto da Costa, contra quemnão gosta, o lampião do carago…
E então volto as palavras todas ditas ao CAA contra o Rangel do inferno, onde haverá choro e ranger(L) de dentes.
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Bem , vou apreciar o espectáculo na tv. E as coisas que dizem que sao tao engraçadas.
Até reformados que dizem que estao lá porque se está a voltar ao fascismo. Espero que encontrem professores para entrevistar.
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e eu direi mais, dupont, que o ranjas lá sa f…
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Um monte de “professores” a chamar fascista a Augusto Santos Silva em Chaves
Onde é que já viram isto? No prec.
eheh
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apesar dos vómitos, da demagogia e das mentiras do rangel, nada no rectângulo ficará como dantes a partir de hoje: o dia do fim da sinistra e do sócrates!!!!!
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Mario Nogueira diz na tv que quer dialogar! Deve ser à segunda feira, nos outros dias insulta os ministros.. ehehe
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Eh, por todo o mundo nos habituámos a ter os professores no topo da apreciação dos cidadãos, dos pais, como das crianças, só aqui tinha de vir essa ministra pôr-nos contra eles, que não querem trabalhar, que são egoístas e uns “professorecos”, coitadinhos, incapazes de se manifestarem, coisa que aí o Rangel dos dentes pelos vistos contesta.
E então lhes dedico esta, de todos nós juntos pelo fim do reinado da sinistra besta:
http://www.youtube.com/watch?v=WRy318lhSAk&feature=related#
Win Or Lose, Sink Or Swim
One Thing Is Certain We’ll Never Give In
Side By Side, Hand In Hand
We All Stand Together
Play The Game, Fight The Fight
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Ehehehe, o Sinhor Rangel é um doente nervoso dos nervos, trop fácil a dizer mal de quem não topa, por qualquer coisa, pior que a tagarela e a bisbilhoteira ali do bairro, da esquina.
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ai, boa boa é ali,
vislumbres de um futuro
http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2008/03/vislumbres-de-um-futuro.html
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Para o anónimo da 1:54:
Todos os grandes movimentos sociais, são contra qalquer coisa. Desde a luta anti-fascista até aos movimentos ambientalistas. Os grandes movimentos foram sempre os que conseguiram unir em torno do que não querem, pessoas com posições muito diferentes.
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Os profs são mais que as mães
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Para as manifs estão disponíveis, para trabalhar é que… pois, coiso.
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Muita coragem teve este senhor. O país precisa de mais pessoas assim, pessoas que sabem chamar os lobbies podres pelos nomes. Caros professores, está na hora de trabalhar a sério, acabou-se a vida boa!
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Estou a ver a dita “marcha da indignação” na TV e antes lha chamaria “marcha dos palhaços dirigida eplo palhaço Nogueira”. Mas estes professores (e digo “estes”, porque há os restantes 80.000 ou mais, como eu,que não se reveem nisto)não têm vergonha?!?
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Emidio Rangel? Aquele sr que dirigiu um Curso qualquer na Universidade… Independente?
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este Rangel é aquele dos placards electrónicos instalados em Lisboa a troco de boa imprensa para o João Soares na Camara? mais um avençado…
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clara martins:
Se algo ficou claro neste movimento de professores é que ele é muito superior à influência de qualquer sindicato ou partido. Basta ouvir o que os diversos dirigentes partidários (com excepção do Sócrates, claro)têm dito.
Mas, mesmo que o seu raciocínio estivesse certo, ele só vai ao encontro das críticas destes professores. Só um dirigente incompetente define estratégias sem ter em conta os recursos humanos disponíveis. Ora, acabo de ouvir os núemros da polícia sobre os participantes na manifestação (85 mil). Mesmo que só metade sejam professores ( e claro que são mais), com quem é que esta equipa ministerial estava à espera de trabalhar?
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Ai, e tão estúpido, tão estúpido, esse gajo de ranjas que, bom dia em que lhe fui às fuças, dizem que lembra o emplastro albino, tamém o valentão serviçal, assi sem crácter, desonesto _ oh, e lá bem sa lixe!
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A todos os imbecis ressabiados contra qualquer professor que, no passado os tenha “marcado”:
os professores TRABALHAM. Trabalham e muito. Em 20 anos de Carreira saímos, eu e muitos, colocados em escolas no fim do mundo ÀS 23 horas, quando tínhamos entrado ÀS 8 e 30!!! Ainda hoje, isso acontece. Sistematicamente!
Trabalhei em LX, estava a 600 Km de casa, saía às sextas às 22 horas. Às segundas, a manhã era para a viagem. Corria para a fila do taxi, largava o saco num quarto arrendado de merda, corria para o liceu sem almoçar e dava aulas à noite. Saía às 23.
As horas de aulas de substituição são G-R-Á-T-I-S! Se faltarmos a essas “aulas”? Temos FALTA!!!
Família? Não há tempo!
Fim-de-semana? Muito a fazer, enquanto a maioria arrasta os cus por esplanadas!
Sossego? Nunca, nunca há paz, há sempre trabalho de HORAS em atraso (5, 6, 8 horas a corrigir testes e trabalhos POR TURMA!…).
Apesar da Ministra e da diabolização a que nos sujeitaram, ao que sofri pessoalmente na pele com violência, riscos no carro, psicanálise a Encarregadas de Educação que me moíam o juízo durante duas horas que me roubavam ao almoço, insultos de pais que me olharam com desdém por ter aspecto determinado e carácter, por não estar à venda, eu AMO o ensino!
Os meus alunos valem contra toda a PULHICE que aqui tenho lido.
A TODOS OS RESSABIADOS saídos de escolas deste país que aqui vomitam, o puto do grito que faz falta:
CALEM-se de uma vez!
Falem do que sabem (se sabem o que quer que seja, imundos, cães danados do inferno).
Os professores (98 por cento dos que conheci e conheço) trbalham E MUITO! Também há, nas ecolas que conheci, escovas, funcionários públicos e frustrados que, como todos os biltres e os cretinos que aqui vêm enxovalhar me diziam que estava apta para a “medalha de cortiça” que me dariam no fim da carreira…
P’rá frente com a pateada. A Ministra merece que nos esforcemos por ela. Esta avaliação, NÃO! Uma séria, que não camufle o insucesso; que as faltas dos alunos contem como as nossas; que se imponha o hábito e a obrigação do trabalho.
Cuspo nas caras de todos os que falam de cor.
Eu sou excelente PROFISSIONAL DO ENSINO! Sou feliz, inteligente, equilibrada, mas não sou de ferro e mereço respeito da minha comunidade. O meu carácter é forte. O meu trabalho é sagrado.
MEREÇO MAIS DO QUE O QUE SE TEM LIDO POR AQUI.
VENDIDOS!!!
MEMÓRIAS CURTAS!
MALDITOS PERANTE DEUS E HOMENS, CALEM-SE. Calem-se DE VEZ.
M. P. Dias
Professora há vinte anos. Com dignidade e ORGULHO!
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Vou já chamar a minha tia Carolina, para avaliar o texto anterior.
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Maria Paula Dias, há 20 anos que é assim. Este governo quer melhorar as coisas e o vosso sindicato que tem lugares sentadinhos e nao dá aulas diz que a ministra está contra os professores e os senhores nem pensam. Nem sequer pensam que vao ficar melhores. Querem que continuem os privilegiados e os coitadinhso que trabalham.
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PARA UMA REFORMA DO SISTEMA EDUCATIVO
“Maria de Lurdes Rodrigues é uma ministra determinada” por:
– ter introduzido um sistema de avaliação dos professores – é mentira porque há e sempre houve sistemas de avaliação de professores,
– ter chamado os pais a intervir – outra mentira pois os pais já participavam da vida das escolas há muitos anos,
– ter fechado escolas sem alunos – muitas haviam fechado antes da Milú e outras irão certamente fechar depois da Milú,
– ter prolongado os horários e criado as aulas de substituição – medida de qualidade duvidosa pois que aumentar a carga horária de alunos e professores em detrimento dos tempos de estudo individuais dos alunos e dos tempos de preparação individuais das aulas pelos professores poderá revelar-se uma medida das mais anti-pedagógicas das que se têm tomado nas últimas décadas,
– ter resolvido o problema da colocação dos professores – com milhares de professores no desemprego, só pode estar a gozar.
– ter introduzido o Inglês e levar a informática aos lugares mais recônditos do País – estas duas medidas que, em Portugal, foram do Eng. Pinto de Sousa e não da Milú, já haviam sido tomadas na Índia há vários anos tendo sido traduzidas em largas entradas de massas nos cofres do Sr. Bill Gates.
Parece óbvio que estas medidas tão do agrado do Sr. Emídio Rangel e do desgoverno socialista são mais do mesmo. Mudam-se umas moscas mas a merda continua toda lá. Chamar a isto uma reforma é gozar com os contribuintes. Sabemos onde estamos e com as ditas medidas estamos na mesma situação, ou seja com mais ou menos as mesmas escolas, com os mais ou menos os mesmos alunos e com os mais ou menos mesmos professores, com estes mais ou menos mesmos métodos de avaliação de alunos e professores tudo irá continuar como antes ou seja com os mesmos problemas de abandono e insucesso escolar que se traduzirão na crescente iletracia dos portugueses.
Para uma verdadeira reforma do ensino temos claramente de saber para onde queremos ir e fazer o planeamento de como lá deveremos chegar. Tudo terá de ser previamente discutido e comunicado convenientemente. Que escolas queremos manter? Aquelas que só conduzem ao 12º ano com saída para as sobrelotadas universidades públicas ou para as bem pagas privadas com cursos de qualidade duvidosa? Tem sido na manutenção desta situação que se tem apostado incluindo todo o ruído que a actual ministra tem feito!
Parece-me que qualquer reforma, a ser feita, terá de começar no Ensino Primário. Professores bem preparados e provavelmente os melhores e mais bem pagos. A eles competirá fazer com que os alunos entendam e aceitem com o melhor agrado todo o ensino futuro. As escolas primárias devem ter excelentes condições de permanência para alunos e professores e é óbvio que será determinada a quantidade mínima de alunos que devem frequentá-la. E muitas fecharão e outras abrirão!
E as escolas primárias poderão, por exemplo, compreender os primeiros seis anos de estudo altura em que, por exemplo e presumidamente, for entendido que os alunos poderão optar pelo seguimento até ao 12º ano nos moldes actuais para acesso às universidades ou optar por escolas de equivalência ao 12º. ano da via profissionalizante.
E por esta via terão muitos dos alunos objectos de abandono e insucesso escolar possibilidade de ter acesso a um 12º ano de técnico serralheiro, electricista, administrativo, do comércio para falar dos antigos cursos de que notamos muito a falta e a tantos outros cursos que o país carencia, tais como empregados de mesa para turismo que não seja de pé-descalço, técnicos de informática, técnicos de venda, técnicos de farmácia, técnicos de consultórios clínicos e médicos, etc., etc., etc..
Em que quantidades deverão existir este tipo de escolas e a sua localização deverá tudo ser equacionado. Estudar a forma como os alunos serão encaminhados pelas suas aptências, o modo como se farão as deslocações destes alunos para os estabelecimentos de ensino, o modo e a forma como se irão reciclar e adaptar os professores aos novos cursos criados serão certamente outros equações que uma reforma deverá abordar. E por-se-á também o problema de se essa reforma deverá avançar logo a nível nacional ou se a mesma será lançada a nível distrital a título experimental?
Será certamente com o tipo de questões atrás que se avança com uma reforma.
Deixar tudo na mesma ou pior tem sido a dívisa da Maria de Lurdes e do Pinto de Sousa.
Não sou nenhum professor e mais não digo, porque… já escrevinhei demais…
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Quem chama a ministra de Milú, só mostra que existem professores que nem deviam nunca ter ido para professores. Devaim ter ido para regateiras. Nao interessa ao país professores mal educados.
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… e depois queixem-se de os alunos não os respeitarem.
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O que eles dizem
A manifestação desta tarde no Marquês de Pombal está intimamente ligada à de sábado passado no Rossio: primeiro convoca-se a vanguarda militante, depois o povo unitário e todos os aliados de circunstância.»
Fernando Madrinha (Expresso, 8.03.08).
«E para que serve uma corporação? Para proteger os medíocres, não os bons. Acontece com os professores, com os médicos, com os magistrados, com os agentes culturais, com os empresários encostados ao Estado.»
Miguel Sousa Tavares (Expresso, 8.03.08).
«Desde a táctica de desgaste de Sócrates, que ia dos assobios de meia dúzia de activistas à entrada deste para as suas sessões de propaganda e casting, estragando-lhe os cenários e o marketing, até à sucessão de greves para culminar em greves gerais, estava em curso um treino do clima de agitação.»
José Pacheco Pereira (Público, 08.03.08).
«Lembro-me bem dos meus professores. Não tinham nada que ver com esta gente. Eram referências para os seus alunos. A maior parte escolheu aquela profissão porque gostava de ensinar. Talvez por isso eram todos licenciados e com um curso (dois anos) de pedagógicas.»
Emídio Rangel (Correio da Manhã, 08.03.08).
Eu quero professores com qualidade! Professores devems er avaliados para distinguir os melhores.
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O Anónimo do Comentário 42 é o do Comment 40, penso.
Escrevi-lhe um longo texto de resposta, sem “regateirices”, porque vejo que, além de sensível a este problema, é digno e ciente dsde que não me exprimo com frases decoradas nem sigo cartilhas. A net pareceu não aceitar o meu comment, no qual lhe dava conta de inúmeras ilegalidades perpetradas pelo ME contra alguns ALUNOS que tive em muitas escolas. O Coment. não apareceu por causa da ligação à net, mas tentarei repetir + ou – o q já escrevera.
Aguarde.
Ah, antes de mais, não me atire com sindicatos… Eles são um VENENO pior do que a Ministra do ME… Apenas aguardam, como qualquer crocodilo, gavial ou aligator, de olhos fora de água, para abocanhar os incautos que deles se aproximam… Asco…
M P Dias
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Este Rangel volta e meia mete a cabeça de fora, como quem anda à procura de um qualquer cargo. Lá perfil tem ele. Lembro-me daquele acto heróico, qual general destemido, empunhando um berbequim e arrombar a porta da estação de rádio.
À atenção do Grande Timoneiro.
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Emidio Rangel, um «hooligan»
da RTP?
Ou como entender a prenda de cem mil contos ao ser dispensado da gerência, há poucos anos atrás?
Tudo legal, claro, a Lusitânia é um Estado de direito.
Para alguns.
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Porque será que quem prostes é pago com os nossos impostos?
É importante saber pq…
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Rangel deveria ter juízo. Para o dito 80 mil docentes, são trash.
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Se atentarmos no facto que no sábado passo 50.000 comunistas desfilaram em Liboa, compreenderemos o alcance da manifestação dos professores…
Alguém me explica porque é que os que reclamam são pagos com os nossos impostos?
Muito grato.
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[De volta, caro Anón. dos Comentários 42 (e 40?)… Vejamos se o comentário se auto-destrói… Ou se fica, mais um humilde entre tantos outros, sem gritos de fúria, porque a razão é serena e sem medos. Clarifiquemos, pois.]
Caso 1.
Aluno com NEE (Necessidades Educativas Especiais), vulgo “deficiência profunda” em turmas de 22, 25, 30 alunos do ensino secundário. Com dificuldades em “desdobrar” turmas, as escolas debatem-se com casos graves de alunos no pomposamente chamado “Ensino Integrado” que têm de ser sujeitos à “molhada”, a ver se chegam ao final do ano a escrever duas frases de Filosofia com nexo e assinar o nome. Até quando?
Caso 2.
Colega “mais velha”, “com muitos anos de experiência”, que conhece as suas meninas do 10ºX “quase desde que nasceram” e grita quando a enfrento porque quer votar quatro (está sentado?), 4, QUATRO V-A-L-O-R-E-S propondo as subidas de notas para que aquelas alunas progridam para uma Univ.
Serão, talvez, pessoas como ela que agradam à Ministra (aos Conselhos Executivos mais sujos, agradam): promovem o “sucesso” e “progridem” na carreira, porque fizeram “evoluir” os alunos… Desta gente se gosta no meu país…
Que se diz aos alunos que trabalham quando assistem a ISTO?…
Caso 3.
Um Cons. Executivo OBRIGA um Conselho de Turma do ensino secundário a repetir, sim, REPETIR uma reunião de avaliação 15 minutos depois de dada por terminada, às 19 horas, porque uma docente se “atreveu” a atribuír notas de 5, 6 e 7 a alunos absolutamente nulos e violentos. Enquanto isso, decorria uma festa, onde as crianças saltavam no palco (quando há avaliações, não deveriam circular alunos nem pais nas escolas por ser sagrada a privacidade do processo, que é sigiloso até publicação de pautas). A música (se está a imaginá-la “pimba”, ena, acertou! E aos berros! Mas respeitemos os gostos de quem odeia o violino e as artes mais “refinadas” em geral, bem como fazer o que faz um estudante: sim, “estudar”!) e ridiculariza quem quer progredir, fazendo dele anedota e “misfit”…) a música gritava, a professora (ser humano vertical, firme, de carácter, que não cedeu, tal como eu e todos os “não-alinhados” com a súcia da terrinha) chorava, o Executivo ameaçava cortar-nos o fim-de-semana (a 300, 400, 500 kms!) até “obedecermos”…
Era-nos dito que o ME queria ver “sucesso”. Foi o que também entendemos das subtis “circulares” que recebíamos antes dos momentos de avaliação…
Há tanto a dizer..
Meu Deus, quem me dera ter face a face o imbecil do sr. Rangel e explicar-lhe que também tive professores como ele e que eu mesma e milhares somos da mesma cepa. Mas ele não perceberia, pois não? Baba-se de fúria contra o que nem entende, cego de raiva e ressaibo contra um grupo profissional inteiro, como se os seus formadores tivessem vindo de formas que alguém deitou fora. As pessoas que ele vê nas manifs. também me envergonham um pouco… mas Senhor, já sofremos de mais. Há cerca de 15 anos, desde a maldita “Reforma do Sistema Educativo” e o tacho das “Ciências da Educação” que assistimos a verdadeiros atentados contra aquilo que é o bem maior do ser humano:a Liberdade de expressão. Ou, pelo menos, de consciência.
Dix.
M P Dias
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Senhores peofessores
Avaliar é preciso!E não vale a pena estar a contar-nos, como se nós fossemos muito pequeninos, quanto trabalham os professores!
Há algum de nós que nãó tenha um familiar ou um amigo professor?
E não sabemos nós com é?
Bons? Tambem há!
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Luís Moreira:
um pequeno, suave,sucinto e pouco aventureiro “exercício”: esgravate um bocadito na net e procure as “fichas” pelas quais seremos avaliados…
[…]
Encontrou? Que tal a parte em que o Conselho Directivo (ou o futuro “Director”) nos avalia pela “participação na vida escolar” (visitas de estudo, exposições, festinhas de fim de período lectivo, cházinhos dançantes, saraus, enfim, Actividades (o Plano Anual da Actividades das Escolas deve ser rico em ofertas culturais, aí sim, concordo, CULTURAIS, que visem ensinar a ser!, pois a Escola também será externamente avaliada por isso e todos tremem perante o “Inspector” e escolhem a dedo os “politicamente correctos” que ele entrevistará), nos avalia, dizia, sabe em… quanto? Li bem? 50??? Cinquenta? CIN-QUEN-TA???
Sim, 50%!
Eu sou uma das profissionais que ali nomeia: sou boa profissional!
EU QUERO SER AVALIADA! MAS NÃO POR “FAZER FLORES”. EU QUERO QUE DIGNIFIQUEM O TRABALHO DOS MEUS ALUNOS QUE TRABALHAM, DE FACTO!
Que venha a Avaliação, não os “Jogos Florais”! Será que eu não sou clara, senhores?… Por amor de Deus, a verdade até nos morde! A ministra do ME só QUER POUPAR UNS MILHÕES! E atenção: sempre FUI e sempre SEREI contra as subidas automáticas na carreira. Houve mudanças que aplaudi de pé desde logo, mas a ministra MENTE muito. Mente, ponto final. Não há graus nisto.
M Paula Dias
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Cara M Paula Dias
As suas dúvidas podem ser todas esclarecidas aqui…
P: Porque é importante avaliar os professores?
R: A educação é um serviço e um bem público que o Estado deve prestar, preservar e valorizar. Por isso, é essencial reforçar a confiança das famílias na qualidade da escola pública e dos próprios professores. Hoje, todos os funcionários públicos são avaliados; nas próprias escolas, os funcionários não docentes são avaliados.
A avaliação é fundamental para melhorar o seu trabalho e, desse modo, melhorar os resultados escolares e a qualidade do ensino e da aprendizagem. A avaliação permite também reconhecer o mérito dos melhores professores, o que servirá de exemplo e de incentivo para que todos procurem melhorar o seu desempenho.
Por outro lado, a avaliação de desempenho é também um direito dos professores, já que permite que estes vejam reconhecido o seu mérito, possam desenvolver as suas competências, melhorar o seu desempenho e progredir na carreira.
P: Como era o anterior sistema de avaliação?
R: O anterior processo de avaliação era constituído por um relatório de auto-avaliação e reflexão crítica entregue pelos professores aos órgãos de gestão da escola quando estavam em condições de progredir na carreira. A quase totalidade dos professores era classificada com Satisfaz. Para ter uma nota superior, era necessário que o docente requeresse a apreciação desse relatório por uma comissão de avaliação. De qualquer forma, essa classificação não tinha nenhum efeito uma vez que todos os professores mesmo os que não faziam estes relatórios ou não davam aulas progrediam na carreira.
P: Porque é que se alterou o sistema de avaliação sem ele ter sido avaliado?
R: Há muito que existia um consenso generalizado na comunidade educativa de que o anterior modelo de avaliação, apesar das suas virtudes – que a actual proposta recupera e valoriza, como é o caso da autoavaliação –, não cumpria efectivamente os seus objectivos: distinguir o mérito e reconhecer o bom desempenho.
Em qualquer caso, as alterações introduzidas no Estatuto da Carreira Docente basearam-se nas recomendações de um estudo que foi amplamente divulgado, no qual se compara a profissão docente com outras profissões e com a situação em outros países da Europa. Também os relatórios da OCDE recomendavam há muito a adopção de um sistema de avaliação de professores que efectivamente diferenciasse e distinguisse pelo mérito.
P: Quem avalia os professores?
R: Os professores são avaliados nas suas escolas pela direcção executiva e pelos professores coordenadores de departamento curricular. O presidente do Conselho Executivo pode delegar a avaliação nos restantes membros da direcção executiva, e os coordenadores do departamento curricular podem delegá-la noutros professores titulares. Os professores responsáveis pela avaliação são, em regra, os professores mais experientes.
P: O que se avalia no desempenho dos docentes?
R: A avaliação incide sobre duas dimensões do trabalho docente: (1) a avaliação centrada na qualidade científico-pedagógica do docente, realizada pelo coordenador do departamento curricular com base nas competências); (2) e um momento de avaliação, realizado pela direcção executiva, que avalia o cumprimento do serviço lectivo e não lectivo (assiduidade), a participação do docente na vida da escola (por exemplo, o exercício de cargos/funções pedagógicas), o progresso dos resultados escolares dos alunos e o contributo para a redução do abandono escolar, a formação contínua, a relação com a comunidade (em particular com os pais e os encarregados de educação), entre outros.
Cada uma das duas componentes, a avaliada pela direcção executiva e a avaliada pelo coordenador de departamento, vale 50% no resultado final da avaliação.
P: Como se faz a avaliação?
R: A avaliação é um processo transparente, participado e sujeito a múltiplos controlos de qualidade.
A avaliação faz-se no interior de cada escola, tendo em conta a diversidade de funções e actividades desenvolvidas pelos professores. Inicia-se pela definição de objectivos individuais e inclui o preenchimento da ficha de auto-avaliação, a observação de aulas, a análise de documentação, e culmina com o preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores, a realização de entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado e, finalmente, a realização da reunião dos avaliadores para atribuição da avaliação final.
Está também prevista uma conferência de validação das propostas de avaliação com a menção qualitativa de Excelente, de Muito Bom ou de Insuficiente pela comissão de coordenação da avaliação.
P: Quem define os objectivos?
R: O professor avaliador e o professor avaliado, por acordo, definem os objectivos individuais, que devem corresponder ao contributo de cada docente para o cumprimento dos objectivos do projecto educativo e do plano de actividades de cada escola.
P: Que objectivos são considerados?
R: Os objectivos individuais são formulados com base em dimensões essenciais da actividade docente: a melhoria dos resultados escolares dos alunos; a redução do abandono escolar; o apoio prestado à aprendizagem dos alunos, incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem; a participação nas estruturas de orientação educativa e nos órgãos de gestão do agrupamento ou escola não agrupada; a relação com a comunidade; a formação contínua realizada; a participação e a dinamização de projectos e actividades curriculares e extracurriculares.
Os professores avaliadores e os avaliados devem procurar definir objectivos que realcem os aspectos mais importantes da sua actividade para a vida da escola e para a melhoria dos resultados escolares dos alunos.
P: Quantos instrumentos de avaliação existem? É um processo muito burocrático?
R: A avaliação de desempenho prevê três fichas obrigatórias: a ficha de auto-avaliação, a ser preenchida pelo professor avaliado; a ficha de avaliação científico-pedagógica, a ser preenchida pelo professor coordenador de departamento, e a ficha de avaliação da participação em actividades escolares, a ser preenchida pela direcção executiva. Cada professor avaliado preenche, por isso, apenas uma ficha, a de auto-avaliação.
As escolas têm total liberdade de elaborar outros instrumentos de registo de informação que considerem relevante para efeitos da avaliação do desempenho, que devem ser simples e claros.
P: Porque não se simplifica o processo de avaliação?
R: O sistema de avaliação procura incidir sobre todas as dimensões da actividade dos professores nas escolas. A existência de instrumentos de recolha e registo, de fichas de avaliação e de regras e procedimentos constitui uma necessidade essencial para garantia do rigor e da equidade do processo e para defesa dos avaliadores e dos avaliados.
É necessário e possível simplificar o processo de avaliação, e isso pode e deve ser feito no quadro da autonomia de cada escola.
P: Quem elabora os instrumentos de avaliação? Quem controla a qualidade das fichas?
R: Os instrumentos de registo para efeitos da avaliação do desempenho docente são elaborados e aprovados pelos Conselhos Pedagógicos das escolas, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Cada escola e o conjunto dos seus professores têm, por isso, autonomia para definir o que é observado e avaliado. A qualidade das fichas é controlada pelos professores no Conselho Pedagógico.
P: Porque é que este modelo de avaliação prevê a observação de aulas?
R: O essencial do trabalho dos professores decorre nas salas de aula. Os relatórios internacionais do PISA – que são reconhecidos pela comunidade internacional como um dos instrumentos mais credíveis para a avaliação dos sistemas escolares – há muito identificavam a necessidade de implantar no nosso sistema esta prática de observação e supervisão das aulas, essencial para a melhoria da qualidade do ensino.
P: Que critérios devem ser considerados na observação das aulas?
R: Cada escola e o conjunto dos seus professores definem com total autonomia o que é observado. Com a observação de aulas, pretende-se avaliar alguns elementos da capacidade cientíifico-pedagógica dos docentes na preparação, na organização e na realização das actividades lectivas, na relação pedagógica com os alunos e na avaliação das aprendizagens com os alunos.
P: Há intervenção exterior à escola no processo de avaliação dos professores?
R: Esta avaliação de desempenho é realizada entre pares. São as escolas que definem os objectivos individuais dos professores, os calendários da avaliação, os instrumentos de observação, e são elas que procedem efectivamente à avaliação. Prevê-se a participação de um inspector para a avaliação dos professores coordenadores. O Conselho Científico para a Avaliação de Professores acompanha este processo, e a Direcção-Geral dos Recursos Humanos fornece as orientações.
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Carlos Silva:
“Alguém me explica porque é que os que reclamam são pagos com os nossos impostos?”
Olhe que é muito mais fácil aos professores provarem que pagam impostos…
Depois, já que revela tanta sensibilidade para a “economia”, explique-me lá como classificaria um gestor que definisse uma estratégia para que não tivesse recursos humanos? Não será isso que esta equipa ministerial fez?
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Carlos Silva
Não esqueça que os objectivos têm que ser negociados com os professores e que estes, na escola, devem sopesar os critérios de avaliação.
De outra forma não se consegue espirito de grupo!
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O custo da ineficiência da afectação de recursos públicos afecta-nos a todos. Se for no Privado quem arca com a responsabilidade são os accionistas ou sócios e se não forem eficientes saem do mercado. O sector da educação está prioneiro de estratégias político sindicais como se pôde ver hoje com a saudação junto à sede do Partido Comunista. Com sabe o secretário Geral da Fenprof é comunista. Sou hoje a favor do cheque ensino…é uma forma mais eficiente de lidar com o dinheiro dos meus impostos.
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Os objectivos são da responsabilidade das escolas…
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Carlos Silva, outra vez:
“Há muito que existia um consenso generalizado na comunidade educativa de que o anterior modelo de avaliação, apesar das suas virtudes – que a actual proposta recupera e valoriza, como é o caso da autoavaliação –, não cumpria efectivamente os seus objectivos: distinguir o mérito e reconhecer o bom desempenho”.
A isto chama-se “dar música”. O anterior modelo (desenhado pelo Ministério da Educação e por mais ninguém), tinha por objectivo criar uma clientela certa para acções de formação FINANCIADAS, de que o próprio Estado beneficiava. Sempre se disse que, quando os fundos estivessem para acabar, o ministério iria redesenhar o modelo.
Sobre o actual: para além das trapalhadas dos prazos, do absurdo processo dos “titulares”, que rigor pode ter um modelo de avaliação de profissionais de um serviço que não é, ele próprio, avaliado? Que rigor há em transferir para a competência individual de cada professor, responsabilidades que deviam nortear toda a política educativa (refiro-me à urgência da escola se assumir como MAIS UM serviço, com necessidade de trabalhar conjuntamente com outros- Saúde, Segurança Social, etc.- de modo a enfrentarem a diversidade de problemas que, entre outras coisas, estão na origem do fundamental do abandono escolar)? Que necessidade havia em “atamancar” procedimentos- alguns já assumidos, outros que o irão ser- em vez de programarem calmamente o teste e a aplicação do modelo.
A esta últim pergunta, respondo-lhe já: porque o governo não se quer arriscar a entrar em 2009 com “vencimentos congelado” e precisava, à pressa, de arranjar maneira de aliviar a pressão orçamental da subida de escalões remuneratórios.
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Ainda para o Carlos Silva:
Todos os defeitos da anterior auto-avaliação (do famoso relatório) permanecem neste modelo. O artigo 16º é um absurdo. Simule-se a sua aplicação a um professor com sete turmas.
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Se os Portugueses puderem escolher a escola dos seus filhos e as escolas poderem escolher os professores, este problema não existe. Claro nem os Sindicatos nem o Governo quer tal coisa porque assim o poder passa para a mão de quem escolhe em vez da burocracia do Ministério.
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Os professores acabaram com o pouco respeito que poucos lhe tinham…
Já agora quem pagou o aluguer dos autocarros? Os sindicatos? Financiados pelos subsidios do estado que combatem!! Parvalhões!
E estes gajos prestam-se a estes papeis….
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Hum… quanto é que lhe pagaram para dizer estas maravilhas?
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Bem diz, ó Rangel, fora co a avaliação a mais, divisória, caprichosa, fútil e desnecessária, como o diz tão bem VPV.
Que eu leio os mestres, para mais inteligentes, que neste caso sabe tanto como os professores e mais do que eles, nisto, não receia dizer o que bem pensa, dizendo-o como nem o caro sabe, com inteligência.
Os profes já são todos formados, homem, todos avaliados e avalizados desde a sua formação inteira até ao primeiro dia de provação teórica e prática, sem mais folga de um minuto. E então quem vai avaliar o seu saber incontestado, a sua vocação provada, a sua dedicação completa e a sua moral e ética sem igual em mais profissão sabida?!
Porventura a sinistra de má catadura, mesquinha e vingativa, além de despeitada, dado o seu sem carácter?!
Que isto nem é futebol, mas não estará já a sinistra mais do que chumbada por quem sabe e lá anda a dar aulas? a dar aulas, todos os dias, não a humilhar os seus iguais, a rebaixá-los de todas as maneiras?!
E o caro vai atrás dela, da reles, da intriguista, pois claro!
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No comentário nº. 38, escreveu a Senhora Professora, há mais de 20 anos, D. Maria Paula Dias:
– “A todos os imbecis ressabiados contra qualquer professor…”
– “…toda a PULHICE que aqui tenho lido.”
– “A TODOS OS RESSABIADOS (…) que aqui vomitam…”
– “CALEM-se de uma vez!”
– “…(se sabem o que quer que seja, imundos, cães danados do inferno).”
– “…como todos os biltres e os cretinos que aqui vêm enxovalhar…”
– “Cuspo nas caras de todos os que falam de cor.”
– “VENDIDOS!!!”
– “MALDITOS PERANTE DEUS E HOMENS, CALEM-SE.”
É a esta personagem mentecapta, que não deve ser caso isolado, a quem diáriamente entregamos os nossos filhos.
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Onde é que existem protestos? Nos sectores que sabem que podem tirar partido dessas iniciativas porque o Zé Contribuinte vai suportando com mais impostos. Acaso sabe o Zé bonito por quanto fica ao estado um aluno da escolaridae obrigatória?
E sabe que na escola dos meus filhos este Governo conseguiu reduzir o absentismo em mais de 50%? Os bons professores que são a mairoa compreendem o interesse em diferenciar desempenhos.
A sua escola já fez auto avaliação? Sabe o que é o CAF? Acaso praticam na escola o Benchmarking? Diga-me em que circunstâncias é que um Professor pode ter 7 turmas…
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Como contribuinte e encarregado de educação aplaudo as medidas do governo em matéria de Educação. Compreendo a insatisfação dos professores. Se me derem mais trabalho e mais responsabilidade também não fico contente…
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Do que o Rangel é capaz só para sustentar o seu vício pela “branquinha”.
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Esta, agora, diz a ministra sinistra que não é nada, a cega, a estúpida, qual autómato, que amanhã continua igual.
Então é isso, ó Rangel, que diz, ó traste, da avaliação inútil, divisória, caprichosa quão mesquinha, da sua mestra maldosa?
Mas antes de falar do que não sabe, aprenda aí, hoje, co VPV. Que diferença, do Correio pò Público e mais de um mesquinho pa um valente!
Que eu leio os mestres, sempre, para mais inteligentes, tanto ou mais que os professores, melhor a ver o que eles temem expressar com inteligência, assim tão claramente.
Os profes. Os profes já são todos formados, bem avaliados e avalizados desde a sua formação até ao primeiro dia de provação teórica e prática, sem mais folga de um minuto. E então quem vai avaliar o seu saber provado, a sua vocação imprescidível, a sua dedicação completa e a sua moral e ética sem meças na sociedade?!
Porventura a sinistra de má catadura, mesquinha e vingativa, além de despeitada, sem carácter?!
Que isto nem é futebol, mas não foi já a sinistra mais do que chumbada por quem anda a dar aulas, todos os dias, sem humilhar os seus iguais nem os alunos, sem rebaixá-los de todas as maneiras?!
E o caro vai atrás dela, da reles, da intriguista, pois claro, à Rangel mesquinho da inveja!
Mas, então, por uma vez, ó ranjas, aprende aí com o Vasco, que não é bronco e tosco, mas Pulido, nem mesquinho e invejoso, mas Valente!
E aprendam, professores, se é de graça, caramba! Reivindiquem o seu próprio respeito. Abaixo a intrusa, a invasora, a melga!
E parabéns a um homem inteligente, ao VPV!
Ay, me gusta mucho, hoy todo me gusta tanto!
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Emídio Rangel está mal informado e pretende fazer um frete. Que a ministra agonizante (reveja-se a sua prestação na SIC esta noite)lhe agradeça.
Não conhece a vida na escola, não conhece a vida de professor, sintoniza com a propaganda oficial.
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Ó Carlos Silva. Você deve ter algum primo numa direcção regional. Em que circunstâncias um prof pode ter sete turmas? Em várias. Fça lá um horário de História com turmas de 7º ano, ou de Geografia, ou de Educação Física…
Na sua escola “este governo” acabou com 50% das faltas? Se fosse comigo, mudava de escola. Não tenha qualquer dúvida.
“A sua escola já fez auto avaliação? Sabe o que é o CAF? Acaso praticam na escola o Benchmarking?”
Mas será que pensou dois segundos no que escreveu? Que raio de sistema é esse em que os seus aparelhos executivos (neste caso, as escolas) avaliam-se… se quiserem?
Em quanto fica cada aluno ao estado português? Em muito pouco. Em bem menos do que custa resolver situações de marginalidade, de exclusão. Para usar a sua linguagem, “é para isso que se pagam impostos”. Dinheiro muito mais bem gasto do que nas derrapagens das obras públicas, por exemplo.
Já agora: grande parte dos alunos das instituições privadas de ensino são subsidiados.
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ainda à poucos minutos um colega de trabalho tb criticava forte e feio os professores e o dito cujo é uma nódoa a trabalhar e nas relações com os clientes.
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Ó Carlos, se a disciplina leccionada tiver três horas semanais, o professor tem 7 (sete)turmas…
7*3=21
Fica com uma hora para substituições porque ainda não tem trabalho que chegue…
Se cada turma tiver 25 alunos, o professor terá 175 alunos.
Olhe já agora se o professor for como eu e dedicar um mísero quarto de hora por semana a cada aluno para o ACOMPANHAR e OBSERVAR, para o CORRIGIR e RECUPERAR, e para o AVALIAR e ORIENTAR…
175*15=2625 MINUTOS
São cerca de 65 horas de trabalho e ainda não deu uma aula, nem a preparou, nem participou numa reunião… nada!
Conclusão: os professores não fazem nada:
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Hooligans é capaz de ser um bocado exagerado…
Mas Rangel tem carradas de razão !
Que os professores se manifestem… estão no seu direito de defender a corporação. Mas que o Governo siga em frente com as medidas propostas ou perderá qualquer credibilidade. Alguns professores estão contra… a maioria do país apoia as medidas já tomadas e as que irão ser tomadas.
Um recúo do governo, daria força a todas as outras (muitas) corporações. Amanhã seriam os Juízes e Magistrados, depois os Médicos e os Enfermeiros, depois os Polícias e Militares e por aí fora…
Infelizmente os partidos de direita, ainda desorientados, alinham ao lado do PCP e BE, em busca de alguns votos… Esquecem-se que amanhã poderão ser governo, e terão também de se opôr às exigências das corporações e lobbies.
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Alguém por bondade me poderia dizer quem é este Sr.~de seu nome Emídio Rangel?
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Ana:
O Carlos está farto de saber isso. Se ler o comentário dele (tipo pergunta/resposta)sobre o 2/2008, verá que a “burocracia da educação” não lhe é estranha. Nada mesmo…
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Ó Carlos do comentário 74:
“a maioria do país apoia as medidas já tomadas e as que irão ser tomadas”.
Gostava de conhecer esse rigoroso “apoiómetro”.
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Ana,
Durante anos e anos que os pais se queixam das faltas que os professores dão. Sempre se sentiram frustados ao saberem que mais uma vez a professora de História tinha faltado. Ou que o Professor de Matemática já não aparecia há duas semanas. Etc. E sem poderem fazer nada porque os professores podiam dar essas faltas todas, estava estabelecido por lei, etc. Agora, pela primeira vez, há alguma coisa que vai ser feita em relação a isso. Os professores vão ser avaliados quanto à assiduidade. Chegou o momento que os pais tanto esperaram. Já não era sem tempo, depois de anos e anos de ver a educação dos seus filhos entregues a professores preguiçosos. Muitos como a Ana não serão, mas tantos outros que não querem saber de nada. Não admira que a Ministra tenha todo o apoio dos pais, ela é alguém que se preocupa com a educação dos nossos filhos. Viva a Sra. Ministra.
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Fácil ò Bonito… perdia o almoço se apostasse que Sócrates não vence novamente as eleições de 2009. Ou tem dúvidas ?
E para vencer será com a maioria dos votos.
Até muitos dos professores ajudarão a essa vitória…capice?
O país não pensa como uma corporação. O país é sempre contra as corporações, “excepto contra a própria”, e isso faz com que globalmente estejam de acordo com as reformas necessárias.
O país sabe que temos um Ensino muito mau, uma Saúde péssima, uma Justiça abaixo de cão… já reparou que são mesmo estes os sectores que reclamam pela manutenção de privilégios (considerando que a não avaliação, a falta de quotas e as progressões automáticas, p.ex., são privilégios que outras classes não têem)?
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Se a ministra precisa do Rangel para a defender está derrotada… um chico-esperto a querer a 2ª dose de leitinho e mel orçamental…
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Ó Carlos, Carlos. O Sócrates vai ganhar as próximas eleições do mesmo modo que o Porto ganharia este campeonato mesmo que jogasse com os júniores. Agora, do que temos a certeza, é que ninguém votou nesta política educativa. Quanto ao futuro logo se verá. Mas se quiser apostar que a maioria absoluta já foi, conte comigo.
“O país sabe que temos um Ensino muito mau, uma Saúde péssima”
O que o país vai sabendo é que muitos portugueses “tocam de ouvido”. O sistema de saúde português era (agora já não sei) o 12º melhor de acordo com a OMS. Os índices de mortalidade infantil são dos mais baixos do mundo! Não acredite em tudo o que lhe dizem.
Quanto ao ensino, sabe por acaso qual a percentagem de analfabetos há 34 anos atrás? Sabe quanto tempo levaram os outros países da Europa a fazerem nos seus sistemas de educativos o que nós fizemos em 34 anos?
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Há alguns já a “rangel” por aí, com a verve associada.
O que conta é que sou um dos cem mil professores que desfilou em Lisboa. Cheguei agora a Beja, onde lecciono, deslocado quinhentos e cinquenta quilómetros de casa.
Nunca nos renderemos perante a ignomínia.
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O ministro Santos Silva que diariamente desconsidera os mais elementares princípios democráticos, chamou fascistas aos (professores) que o apupavam, como se agora o direito ao protesto não fosse legítimo. Sobre isso nada foi dito aqui.
Todos devemos lutar por aquilo que julgamos ser justo. Todos temos de ter o direito de nos exprimirmos quando discordamos desta ou daquela medida, desta ou de outra política.
O voto não é uma carta branca para que uma clique partidária, uma vez tranvestida de novel governante, faça o que lhe dá na real gana atropelando tudo e todos. Hoje são uns, amanhã são outros, depois de amanhã somos todos nós.
A manifestação de hoje foi um admirável exercicio de cidadania e uma lufada de ar fresco na apatia, no fatalismo e na impotência que tantas vezes caracteriza o regime.
Porque nós, os cidadãos, nós os portugueses podemos.
Yes we can!
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Pois é!Ouvimos e lemos os professores e não há uma só razão para recuar.Ninguem apresenta uma alternativa válida.Isto é, que avalie e distinga os que têm mérito dos que não têm!
Até é fácil tornar menos complicado o esquema de avaliação mas os professores não querem.Por isso não apresentam nenhuma alternativa.
O Fafe está a quinhentos kms de casa.E a escola, os alunos,os pais têm alguma coisa a ver com isso? Julga o Fafe que eu trabalhei em casa ou perto? Julga que eu não fui nunca avaliado?Desde os 30 anos que trabalho e ganho segundo a minha produtividade.E já avaliei milhares de trabalhadores!É difícil?É, mas é a única forma de sermos produtivos e as instituições procurarem a excelência naquilo que fazem!
O Fafe acredita que todos os professores merecem ser tratados ou que se pense de todos os professores que são uma corporação de egoístas? Não merecem!Há muitos professores que são excelentes e é preciso saber quais sâo para serem recompensados!
Vocês são muitos mas os pais são muitos mais!Não nos atirem para os braços deste governo que não nos merece!
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tina Diz:
8 Março, 2008 às 11:04 pm
Aqui há uns anos atrás parti um pé e faltei 3 semanas ao trabalho. Sempre que preciso, saio mais cedo ou chego mais tarde, para ir ao médico com os meus filhos. Recentemente tive de ir buscar o meu pai ao final da manhã, ao hospital, obviamente com prejuizo de algumas horas de trabalho. Na sexta feira tive de ir, com alguma urgência, à oficina, também durante o dito horário de expediente. Quando quero falar com a DT de algum dos meus filhos sou igualmente forçada a faltar algumas horas.
Sorte a minha não ser professora, não é?
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Luis Moreira Diz:
8 Março, 2008 às 11:36 pm
Luis Moreira,
acredite o problema é muito anterior à questão das avaliações. A questão é que os títulos dos jornais (assim como o dos posts!) só podem ter uma linha…..
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@Luís Moreira, espero ter escrito bem o seu nome,
também sou pai e o meu filho frequenta a escola pública. Também ele está deslocado quinhentos e cinquenta quilómetros de casa. Já agora, o que é que produz desde os 30 anos?
Aguarde uma resposta em regra em http://asfarpas.com – claro que vai ter que esperar, primeiro estão os meus alunos na sala de aula e em http://www.algarismo.eu .
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P. Lemos,
Comentário 41,
tanta ignorância…
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A Sra. Prof. Maria Paula Dias é claramente um caso de stress laboral e grevista. Junta médica já.
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Maria Paula Dias,
tanta inocência a sua, quando descreve o caso 2, dá aulas em que zona do país? na cidade do Porto não acredito que seja, pois se fosse ficaria a saber que isso que descreve é o pão-nosso-de-cada-dia das escolas privadas.
O ano passado já saíram das minhas turmas(numa Secundária Pública), com um total de 74 alunos, 8 alunos, os que sairam com 17 da minha escola estão agora com 20, os de 14 com 18, …
informe-se colega. Já agora aqui deixo uma pista.. há um externato muito famoso na cidade do porto que coloca anualmente em Medicina entre 80 a 100 alunos, sim é verdade entra 80 a 100, é só 19´s e 20´s nas pautas internas, nos exames descem em média, dados dos rankings, 5 valores!!!!!!!!!!!!!
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Pois eu penso que toda esta manifestação de pujança corporativa, tão odiada quando os tempos eram outros, de diatdura, é não mais que o exemplo acabado de que neste país, é quase impossível levar a vcabo qualquer reforma, com vista a melhorar os indices de subdesenvovimento que “orgulhosamente” ostentamos em comparação oom o resto da Europa. Se é certo que existem medidas implementadas pelo ME, que são altamente discutíveis, como por ex: levar a cabo um processo de avaliação a meio do ano lectivo, a verdade é que o deixar andar a que temos assistido durante anos a fio, não podia manter-se mais. Se como dizem e bem algumas pessoas neste forum, existem mmuitos professores extremamente esforçados e dedicados, a verdade é que a ideia que passa, é a de que a classe parece talhada para um infindável processo de auto-comiseração, em que nada do que acontece de menos bom é da sdua responsabilidade e pior ainda, parecem fazer todas estas manifetações para que, no fundo, tudo fique na mesma. E que continue o choradinho ano atrás de ano. Eu espero que O Sr. eng não cometa o erro de demitir esta ministra, sem que se deixe passar algum tempo para avaliar o resultado destas medidas. Aí sim, terão que se tirar as necessárias ilações.
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Não é preciso, ela já está demitida, vai p’ra lá o Rangel a ministra.
E o tal vai ter que ser avaliado; e não só por engenheiros.
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Mr. Hyde (comentário 65):
A “mentecapta” tem dois mestrados e um doutoramento, ainda hoje recebe correspondência de ex-alunos de há vinte anos com convites para casamentos e os filhos que menciona, “Dr. Jekill”, só lucrariam com a assistência a aulas a sério. O senhor escreve com erros, trate lá disso, se for a tempo (“diariamente” não é palavra acentuada).
Dragão Azul (comentário 90):
A senhora não tem stress laboral, apenas alergia à estupidez, nunca fez greve na vida, é de direita e, já agora, adivinhou: vai a uma junta médica sim, mas só por cancro.
Carlos (comentário 91):
Não perca tempo com “inocentes” se não entende uma ironia. Envie antes o seu prestimoso testemunho à Ministra do ME. “Two wrongs don’t make a right.”
Agora, tenho trabalhos para corrigir. Mais um domingo a trabalhar. Mas, que sabem disso os “contribuintes”?
M P Dias
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Esse tal senhor Rangel…foi avaliado por quem? Terá sido pela Margarida Marante? Ou será por vergonha que nos chama de “professoreszecos” em vez de resolver crimes que foram tornados públicos no seio familiar?
Será que o senhor Rangel que tem espaço no jornal pode explicar a ligação dos seus familiares com drogas duras? E, já agora, será que pode dizer quem são os seus avaliadores? Com alguma sorte, a Margarida…Caíu, mas chegou antes dele, com toda a certeza.
Vou procurar o seu e-mail directo, mas até lá gostaria de saber…se o senhor não está interessado nesta educação porque não se muda?
Vários jornalistas e políticos em decadência já utilizaram essa noção “dejà vue” para tacarem a classe. Achavam que podiam porque ganhamos menos.
Quanto ao Sr. Rangel, que saiba dar educação aos seus, ao invés de a exigir. Dos conhecimentos tratamos nós.
Quanto às restantes questões, Dr. Júdice deveria ter mais cuidado ao seleccionar advogados estagiários sem perguntar filiação e Pedro Rolo Duarte que concorda também com estas medidas deveria explicar que avaliação lhe deu o BMW com que andava enquanto trabalhador do DNA.
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A Maria Paula Dias me desculpe…
Tem dois mestrados e um doutoramento, e adjectiva que não pensa de igual modo, como é descrito no comentário 65 ?!?!
Porra.. ( desculpe excelência ) , como tenho pena desses seus alunos ! Por mim está avaliada … e não serve para educar crianças ! Talvez para tratar de porcos no Alentejo.
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O Carlos do comentário 91 não é o mesmo do 96.
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Educação e Ensino (2 coisas diferentes) para os Alunos. Não para os Professores. Os resultados conseguidos nos Alunos são de facto o Produto Final dum Professor e a única Avaliação Real da categoria e qualidade do seu trabalho; a Cultura, Civismo, Capacidade de Pensar, Força de Raciocinar e a Ciência que conseguiu incutir nos jovens que ensina e educa.
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Deixem-se de teorias. SOLUÇÕES. SIMPLIFIQUEMOS e sejamos objectivos, o que conta e é sério é a avaliação anónima dos numeros/resultados, não a avaliação de pessoas/opiniões pessoais/amiguismos/partidarites/porreirismo:
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uma prancha de exames nacionais com peso X, as notas trimestrais dos alunos com peso Y, podendo ainda considerar-se um 3º peso Y definido pelo contexto socio-cultural em que a Escola esteja inserida(exº Cova da Moura versus Restelo, pais alguns alfabetos versus pais licenciados)
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O resto são filosofias anarco/nacionais-porreiristas/carreiristas/partidarites agudas.
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O que os Pais querem: filhos melhores que eles.
A Suécia já resolveu o problema:
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http://www.spectator.co.uk/the-magazine/features/526631/made-in-sweden-the-new-tory-education-revolution.thtml
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Quando na Publica um aluno (5.000€/ano) custa mais que nalgumas das melhores Escolas Privadas … Quando um Pai paga uma Escola Privada para um filho e ainda paga com os seus impostos a Escola dos filhos dos outros e nada recebe para o dele ….. Quando os Governos tiram a Autoridade aos Professores dando-a aos alunos para insultarem os Professores ..
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“tamos entendidos”. Só os burros é que não mudam
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Tanta azia que para aqui vai… Rendam-se às evidências: foi o maior protesto desde o 25 de Abril.
O Rangel não despe a camisola… Temos pena…
Agora vou ali comer uma criancinha ao pequeno-almoço.
A LUTA CONTINUA!
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Trabalhei 8 anos de noite para poder estudar de dia.
Cheguei a ter problemas de saude por dormir menos do que devia.
Fi-lo porque faltava “pão” na mesa (literalmente) e precisava de alimentar ou ajudar a familia.
Acabei por fazer dois cursos superiores e mestrado num deles.
Reformulei a minha vida profissional e fui dar aulas que por razões diversas de caracter pessoal e tambem profissional abandonei ao fim de algum tempo.
Prestei e preto serviço por conta de outrem em algumas empresas no meu percurso profissional depois disso.
Fui “mandado” por mais que uma vez para fora do retangulo a milhares de quilometros de casa onde trabalhei, somados, mais de seis anos.
Infelizmente tambem padeço de doença grave e incurável.
Apenas não consigo encontrar á minha volta tanto ressabiado ignorante, os quartos onde dormi não eram da merda apesar de serem bem humildes,arrastei o cu sim pelas fabricas/empresa onde trabalhava e trabalho e não em esplanadas.Nunca me deu vontade de vomitar por muita coisa má que me pudesse rodear, muito menos cuspiria na cara de quem quer que seja mesmo que fale do que não sabe.Tenho um cão que não é danado e não conhece inferno.
Filhos, afilhados, sobrinhos todos juntos nunca ouviram nem ouvirão da minha boca tal (assim como a restante familia e colegas de trabalho.
Quando a doença me levar irei sereno por ter tido uma vida cheia, mesmo que de dificuldades, ausencias e dor.
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Ano meio atrás, esta ~marcha não teria, aderencia, porque o Socrates e o Sr. Silva, não tinham colocado as garras de fora.
Esta marcha foi mais que um protesto de uma população um tratamento de idiotas. O que explico è aos berros e acabam por não explicar nada! o resultado de tanta imbecilidade, conduziu
a esta raiva………
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Aderência???
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Rangel é esperto, deve ter alguma na manga. O artigo é publicado num nornal do grupo Cofina. Veremos se no futuro a Cofina ganha ou naõ um canal de televisão e se Rangel não terá aí um papel importante. Aguardemos mais algum tempo. Talvez aí fique tudo explicado.
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A minha mãe é professora. Jamais pensei vê-la de megafone aos 50 e tal anos!Tal demonstra que a situação na classe é gravíssima.Se conhecessem a minha mãe compreenderiam o meu pasmo e admiração.Na manifestação, para a qual não foi coagida a ir, encontrou colegas de faculdade,de todas a escolas (sim, algumas delas sitas em cascos-de-rolha ou arrabaldes dos confins),colegas e amigos dos Açores vindos cá de propósito para exercerem a sua cidadania em democracia. (E não, as passagens não lhes foram oferecidas nem houve farnel à borla.)Ou seja, encontrou colegas que foi conhecendo ao longo de 30 e tal anos de ensino. Portanto…Não. Não foram nenhuns “desgraçados quaisquer escolhidos a dedo nos arrabaldes pelo PCP”. A minha mãe não nutre especial afecto pelo PCP. Não é filiada em partido algum nem sequer sindicalizada.Quem resume a classe de professores a uns “coitados” tem apenas razão no facto de eles estarem à revelia de uma “pandilha” de governantes levianos. Mas não tem razão em chamá-los de “coitados” a fim de denegrir ou ridicularizar. É triste ver a minha mãe, que sentou o rabo cinco anos nos bancos da faculdade em Coimbra,de megafone. Mas com toda a razão.Este Governo é risível.
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Carlos Silva Diz:
8 Março, 2008 às 8:44 pm
” Como contribuinte e encarregado de educação aplaudo as medidas do governo em matéria de Educação. Compreendo a insatisfação dos professores. Se me derem mais trabalho e mais responsabilidade também não fico contente… ”
Ahhhhh, não é bom para ti mas é bom para os outros. Hipocrisia.
Extrema. Tá descansado que vai chegar a ti por este andar e depois vais ficar caladinho e sentadinho e nem vais a casa. Quando se começa por uns acaba noutros sabes ? Os professores sabem e devias aprender com eles.
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Carlos Silva Diz:
8 Março, 2008 às 8:44 pm
” Como contribuinte e encarregado de educação aplaudo as medidas do governo em matéria de Educação. Compreendo a insatisfação dos professores. Se me derem mais trabalho e mais responsabilidade também não fico contente… ”
Mas diz isso lá onde trabalhas, que é para te fazerem o mesmo a ti e a todos, pois é isso que vai acontecer . Tu e todos os que pensam como tu
Ke penses que é só para os outros, ahaha, é sinal que pensas pouco.
O que estás a dizer e todos como tu é que vais trabalhar mais, ter mais responsabilidades, e prescindes do direito de protestar .
BOAAAAA. PREPARA-TE.
VAI PARA A RUA DIZER ISSO, TU E TODOS OS OUTROS.
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Meu caro amigo;
Só posso estar em desacordo consigo! E isto, por algumas razões essenciais:
1.ª – Não posso concordar com a ideia de que os Professores do Básico e do Secundário não trabalham, ou trabalham pouco. A ideia que tenho é precisamente a contrária. Haverá de tudo, mas creio sinceramente, que são no geral pessoas abnegadas e esforçadas;
2.ª – Parece-me politicamebnte errado considerar que a manifestação de ontem contituiu obra exclusiva dos sindicatos afectos ao PCP. Foi, a meu ver, muito mais do que isso. Muitos dos manifestantes afirmaram até, que era a primeira vez
que participavam numa iniciativa deste género; vários amigos meus que considero de “Direita” estiveram, pela primeira vez, ao lado dos manifestantes;
3. ª – Quem tiver uma mera visão economicista da Política, pode considerar óptimo que se encerrem Escolas por falta de alunos. Quem como eu, é do Interior e defende uma visão Social e Democrática, sabe perfeitamente que quando uma Escola encerra é um pedaço de vida que acaba para sempre; sabemos que, se nos últimos 30 anos, metade do País perdeu gente, a responsabilidade não foi só nossa. Sobretudo, não foi nossa!
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DA,
Comentário 89
Palhaço…
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Senhora Professora Doutora Maria Paula Dias (comentário 94):
Peço perdão por a seguir plagiar parte do seu comentário. A senhora professora doutora escreve com erros, trate lá disso, se for a tempo (“táxi” (*) é palavra acentuada).
(*) Comentário 38, linha 6.
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Subscrevo o comentário anterior! (109)
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Boa parte dos comentários aqui deixados por professores limita-se a corroborar um dos pressupostos do Estado Novo salazarista, que o politicamente correcto entretanto se encarregara de remeter ao esquecimento: Instrução e Educação são coisas (muito, digo eu) distintas.
Instrução, todos a terão. Educação, raros a exibem.
Simplesmente lamentável…
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Eu sou dou aulas… sou Licenciado e nao sou Professor, nem “SôDotor”.
Os alunos a quem dou aulas e tento ensinar alguma coisa chama-me “Stôr” (leia-se “store”).
Não sou contra a Avaliação, pois nao tenho medo que me avaliem…
Sou contra sim, bastantes colegas aqui da escola que foram passear até Lisboa…
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Penxo k esta coisa dus stores e bué da fixe. eles fasem bué da muito nóize e nos curtimos há brava. A minha garina até já pença em baldar se + as aulas, proque depois fás um esame e pode paçar de ano. Cul, bué da cul. vi vós STORES
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Ao comentário 111, acrescentaria que o que começou mal dificilmente se endireita. Quando se intitula um artigo “Hooligans” estamos a fazer exactamente o quê? Concorde-se ou não se concorde. Sinceramente não estou suficientemente informado para ter uma opinião mas uma coisa garanto: Acho inadmissível tratarem-se professores com este epíteto porque tenho a certeza que muitos (senão a maioria) daqueles que estiveram na manifestação merecem o nosso respeito como o merecem aqueles que não estiveram. Que se organizem esses e que demonstrem o apoio às medidas. Mereceriam o mesmíssimo respeito. Numa democracia a “rua” não manda, mandam os resultados das urnas, mas o direito a manifestar a opinião é um direito básico e choca-me que se exprima tanto ódio pelo seu exercício, repito, concordando-se ou não. Hooligans? Acaso se partiram montras ? acaso se assaltaram lojas nas auto-estrada ? Manifestar-se agora é Hooliganismo ? Caro 111. É verdade que alguns professores que por aqui se exprimiram demonstraram falta de educação. Mas então o que chamar ao artigo que lançou a conversa nestes termos ?
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“Maria de Lurdes Rodrigues é uma ministra determinada.”
Hitler também deu um bom exemplo de determinação!
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….é só vermos o percurso “desse” Rangel, para ficar a saber o tipo de pessoa que é….! Infelizmente não apreendeu nada nos últimos anos…e tinha uma grande razão para isso….devias parar para pensar Rangel, fomos 100.000 presenças e não partimos nada!
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…e só me falta dizer que também não batemos em ninguém, muito menos em mulheres…!!!
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…só me falta dizer que não batemos em ninguém, muito menos em mulheres…!!!!
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A sério? Informática? E haverá internet ou computadores, nesses lugares recônditos?
Sim foram feitas coisas muito boas: inglês para todos, actividade desportiva com alunos circunscritos ao espaço da sala de aula (condiçoes???), etc, etc, etc. Porque não faz umas férias por este país que existe dentro do seu país?
Professores fazem nada? Ó Sr. Rangel… pelo amor de Deus… Sou professora há 20 anos, trabalho por semana mais de 30 horas… Veja: 1º ciclo, 27 horas lectivas,mais 3 horas para reuniões dos projectos em que participo, mais uma hora de supervisao das actividades de enriquecimento, mais 2 horas diárias em casa de preperação das aulas, fora as reuniões dos conselhos de docentes. E SEM DIREITO A DIA LIVRE, OU SEQUER PARA IR AO MÉDICO, porque aspiro pelo EXCELENTE, que poderei nao ter ora porque o ministério nao vai permitir, ora porque também sou mãe e já agora divorciada… percebe-se porquê, não é????
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Isabel
Sou professora. Ensino aos meus alunos que qualquer opinião tem de ser justificada, fundamentada com base em citérios. Se não os há, não há opinião mas linguajar sem sentido. Tenho pena sincera que colegas de profissão não compreendam o sentido mais radical da manifestações de professores. Quando procuramos os critérios que justificam que 80.000 pessoas tenham dito Não, racionalmente percebemos que eles já não são subjectivos, pessoais, nem tão pouco partidários. São critérios comuns,com base em valores partilhados por professores que sabem o que são, se orgulham do que são, têm consciência do que fazem e são responsáveis. Aqueles de entre nós que o não são, não servem de modelo para generalizar. A generalização indevida é um argumento incorrecto com aparência de admirável. Colegas, há mais mundo para lá do vosso umbigo: um por todos e todos por um, para que possamos, com orgulho, ser considerados por nós e pelos outros, professores.
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Isabel
Sou professora. Ensino aos meus alunos que qualquer opinião tem de ser justificada, fundamentada com base em citérios. Se não os há, não há opinião mas linguajar sem sentido. Tenho pena sincera que colegas de profissão não compreendam o sentido mais radical da manifestações de professores. Quando procuramos os critérios que justificam que 80.000 pessoas tenham dito Não, racionalmente percebemos que eles já não são subjectivos, pessoais, nem tão pouco partidários. São critérios comuns,com base em valores partilhados por professores que sabem o que são, se orgulham do que são, têm consciência do que fazem e são responsáveis. Aqueles de entre nós que o não são, não servem de modelo para generalizar. A generalização indevida é um argumento incorrecto com aparência de admirável. Colegas, há mais mundo para lá do vosso umbigo: um por todos e todos por um, para que possamos, com orgulho, ser considerados por nós e pelos outros, professores.
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Ao Anónimo: por não sei que razão o meu comentário aparece com o seu nome. Como não subscrevo nada do que escreve, não achei piada à troca. Mas aproveito para lhe dizer que nós, professores, temos uma dignidade que ninguém vai conseguir violar, nem com ( mau )sentido de humor. Pense!
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