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200

9 Março, 2008

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200 anos atrás a rainha de Portugal D. Maria I, o Príncipe Regente D. João, toda a corte e a alta administração portuguesa que governava um imenso território espalhado por 5 continentes, chegavam à cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 10 mil pessoas. Durante 13 anos aquela cidade foi a capital de Portugal e dos seus territórios. Nem antes nem depois alguma vez um país europeu foi governando de fora do seu continente. Em pouco tempo foram edificadas as estruturas e instituições de um novo reino, de um novo estado.
No Brasil, D. João VI é recordado, legitimamente, como o seu primeiro soberano e um grande rei, o verdadeiro construtor do Brasil. Da nossa parte apenas se pode lamentar que ele tenha soçobrado às pressões e ameaças e resolvido regressar à Europa contrariado. Foi o seu grande erro: trocar o certo, pelo incerto, o agradável, pelo desagradável. Perdeu ele, perdeu o Brasil e perderam os portugueses.
6 comentários leave one →
  1. revoltado's avatar
    revoltado permalink
    9 Março, 2008 19:30

    Ganhou a Inglaterra, ganharam os Rothschild e ganhou a maçonaria.

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  2. Desconhecida's avatar
    António Lemos Soares. permalink
    9 Março, 2008 22:18

    A meu ver, D. João VI, foi um dos melhores Reis da História de Portugal.
    Viveu uma época de dificuldades enormes e, 200 anos depois, o balanço que se pode fazer é excelente. A dois níveis;

    Portugal: A decisão de retirar a corte para o Brasil, apesar das 3 invasões sofridas e das terroristas violências cometidas pelos soldados do imperador, garantiu a independência de Portugal. Os franceses e os espanhóis negociaram até a divisão do nosso país (tratado de Fontainebleau de 1807). O facto da sede do Reino ter transitado para a América, possibilitou aos nossoas aliados ingleses manter o controlo e a liberdade do Atlântico. O próprio Napoleão reconheceu, nas suas memórias, ter sido este o momento de viragem da Guerra.

    Brasil: D. João VI foi mesmo o primeiro soberano de um novo e imenso País que, até aos nossos dias, foi dos poucos (senão o único) das Américas, que permaneceu unido até hoje. Durante os 13 anos de permanência da corte, o Brasil teve um desenvolvimento económoico e cultural extraordinário. Tornou-se uma Nação de pleno direito: livre; grande; fraterna e com uma ligação umbilical à Pátria Mãe: Portugal!

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  3. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    9 Março, 2008 22:29

    essa é o lado positivo, que realço, mas está incompleto.
    Nunca deveria ter voltado, a sua acção enquanto rei por cá foi um desastre de consequências trágicas.

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  4. simonal's avatar
    simonal permalink
    9 Março, 2008 23:33

    Chegavam e chegavam todos enroupados a governar a colónia quente, que o joão dito sexto, logo ao primeiro dia, cuidava que morria, tomou banho cinco vezes, transpirando, e mesmo assim não quis mais voltar ao reino. Fê-lo muito mais tarde, quanto retornou cobarde e ainda mais fraco e tolo. Valeu-lhe o filho, o mais velho, doido pelas raparigas, qual mulhrengo, que lá vingou nessas terras de semente, até que os nativos, descrentes já de todo do ex-soberano maluco, exigiu um só seu no grito do Ipiranga. O que salvou Portugal de perder a colónia, tornada numa parceira moderna.

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  5. C. MedinaRibeiro's avatar
    10 Março, 2008 10:07

    Para se ter uma ideia do impacto, na sociedade local, da chegada da corte, pense-se que entraram no Rio de Janeiro, e de um dia para o outro, 15.000 pessoas, ainda por cima de estratos sociais muito superiores aos dos residentes – apenas 60.000.

    (Números de Maria Cândida Proença em «A Independência do Brasil»)

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  6. José Pinto Barbosa ferreira da Silva's avatar
    10 Março, 2008 11:31

    D. João VI foi um grande rei de Portugal e do império Lusitano.
    Napoleão disse dele ; foi o unico que me enganou.
    E foi .

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