Outras avaliações
10 Março, 2008
Os professores têm dito que não são contra a avaliação, são contra esta avaliação. Sendo assim, desafio os professores que visitam o Blasfémias a colocarem na caixa de comentários textos explicando o tipo de avaliação que estariam dispostos a aceitar.

Curiosamente, há outras coisas a serem avaliadas.
Quais são ?
É a pergunta que deixo.
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Por mim, faça de conta que se trata da Autoeuropa e que em vez de avaliar a qualidade de construção dos carros, os funcionários se avaliavam uns aos outros em reuniões consecutivas que lhes roubavam as horas de trabalho, atribuindo 6,5% da valorização a uma nota de qualidade atribuida por eles mesmos aos carros que produziam. Não havia avaliação independente da qualidade dos carros e passavam todos, nem que faltassem as rodas, mas posteriormente eram avaliados, anos mais tarde, na inspecção periódica, paga e obrigatória, onde se verificava que tinham defeitos de fabrico e que o melhor era serem reciclados, sendo que à data o antigo chefe da fábrica já estaria morto ou isento de responsabilidades.
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Ora muito bem…
Começamos por mandar para o lixo toda a legislação que saiu sobre o assunto.
Cada escola pega no seu Projecto Educativo – aquele documento estranho que nenhum executivo gosta de mostrar e costuma dizer que só foi feito porque a DRE exigiu – e transforma-o num plano estratégico para 3 ou 4 anos.
Seleccionam-se 2 ou 3 aspectos a melhorar, tendo em vista o que se quer que a escola seja no futuro.
Para cada um desses aspectos, definem-se 2 ou 3 indicadores de desempenho para os 4 anos.
Elaboram-se os correspondentes instrumentos de medição, que devem ser rigorosos, claros e objectivos.
Ao longo dos 4 anos pode haver lugar a pequenos acertos e de 4 em 4 anos pode mudar-se de indicadores se os aspectos a melhorar forem outros, como se espera.
Quem avalia:
O próprio;
Os alunos;
Os pais;
Os professores do grupo disciplinar;
O Executivo.
Que instrumentos:
Plano Individual de Trabalho
Inquéritos de satisfação;
Materias pedagógicos / trabalhos de investigação / papers
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Olha, e digam aí ò JM que vá pa secratairo da ministra, gajo mais bisbilhoteiro, mais picuinhas, mais lapa, que nem o sofista ZPP…
Que ele há gajos, nóssa sinhora, mais picuinhas, ignorantes, convencidos, que melhor é mandar à m… se não pòs livros de marcelo ao domingo.
E não terão emprego decente, esses tipos?!
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Mas ele vai continuar, uma aposta?
Que já teimou no Iraque, a favor, e venceu… mandando o dólar co Bush pò catano, mas mói sempre, não aprende.
E ca chato, filho, me saíste!
Pior é que há mulheres que os aturam em casa, santas mulheres, todos os dias.
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Aí alguém que avalie o JM…
Olha, a ministra sinistra estava boa, a Yacinthe…
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Pronto, chega de bater no JMiranda.
Como ele é bom rapaz, apesar de um pouco neo-con, ofereço-lhe o visionamento deste vídeo que , curiosamente, até fala no mises.org.
Escusa de agradecer, bem como outros videos perto.
História do Ensino Obrigatório / Compulsivo
Note-se que não digo que concorde com tudo o que lá se diz ou nos links apontados, mas acho interessante para perceber o que tem que ser avaliado.
Por exemplo, a matéria.
Mas como os pais não sabem o que os filhos estudam 🙂
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Nem mais caro João, apresentem alternativas.
Mas todos já percebemos que a alternativa não é avaliar, pura e simplesmente.
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Procurem Ken Robinson no TED.COM. Está lá um excelente vídeo tudo sobre como destruir pessoas na escola. E roda tudo em volta do interesse dos alunos, não dos professores. O mais curioso é que a opção de Sócrates que nos põe aqui a discutir sobre a educação é mais uma questão estatística para ele do que uma educação para as nossa crianças. Mais uma coisa: o ministério e as suas entidades satélite, totalmente politizadas e ligadas às máfias camarárias, fazem do bullying mero assunto de retórica e produzem documentos que mais parecem sentenças de dezenas de páginas de condenação das vítimas. Avaliem, claro, mas só depois de as escolas deixarem de ser centros de emprego.
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Tt
Os indicadores é que são a dor de dentes!
Veja, temos uma escola e queremos desta escola:
-70% dos alunos tenham média para entrar na Universidade
– O abandono escolar se fixe nos 5%
-30% de alunos num prazo não superior a mais um ano tire o 12 ano!
-A assiduidade se fixe nos 95%
-As aulas de substituição cubram 98% dos furos
Etc…
Verificamos ,por exemplo, que todas as matérias atingem o nível exigido com exclusão da História!
Está encontrado um problema que exige solução!Deixa-se numa primeira fase o problema para os próprios;numa segunda fase para o Conselho Pedagógico…
até se encontrar a solução! Quem decide? o Orgão Directivo da Escola!
E aqui está como não é preciso humilhar ninguem!Há ou não professores que estão dispostos a prosseguir resultados?
Se há devem tomar-se as devidas decisões em conjunto com outras que até podem nada ter a ver com os professores!
Assim, melhora-se o ensino!Como vê é só querer!Eu não levo nada para dar uma ajuda!
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A minha tia Anunciada, que é professora agregada
não reconhece autoridade ao senhor comissário Miranda, para liderar o processo.
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Quem lidera o processo são os orgãos da escola!Não são precisos professores titulares para nada!Como exemplifico deixem o problema da História aos professores da História!Estes apresentam razões/soluções que o Conselho Pedagógico apreciará,a seguir o Director e assim se chegará, com o envolvimento dos interessados, ao cerne da questão!
Dessa paz, onde todos estão de acordo e todos são óptimos, só nos cemitérios!
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João,
ponha turmas de 15 alunos;
nenhuma turma de 28 ou de 15 porque um dos alunos é de artigo funciona decentemente.
vá á escolas, sem o olhar nostálgico que vi no programa da Maria Elisa, nem a julgar que uma Escola é a que se vê nos Morangos com Açucar, nem os os alunos respondem a perguntas como as feitas no “Eu não sei mais que um alunos de 10 anos”.
è assim tão ingénuo que não se aprecebe que o objectivo é que os alunos tenham a mesma carga laboral que os pais, para que eles estejam descançados(?) nos empregos? Ou seja, a Escola passa a ser um Campo de Concentração?
Sabe os dias de suspensão só são eficazes, porque o SUspenso fica sem uma refeição e deixa de poder conversar com os “amigos” que estão na escola?
Estatisticamente, é impossivel ser tudo mau nas propostas Comunicadas pelo ministério, mas importa-se de as ler?
Como encara o facilitismo com que se passa qualquer aluno, por mais faltas que dê, com o Rigor exigido aos Professores?
Já agora, parece que para os alunos também há cotas, mas ao Contrário, só 5% de Maus, 10% de Mediocres, e vá lá os Bons, sem cota, também podem progedir, como, se diz para os professores …
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O JM pede uma coisa impossível. Nada mais há a dizer sobre o assunto. O resto é troll’s.
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Meu caro João Miranda:
Posso responder-lhe com um convite? Quer vir até á minha antiga escola? Poderá consultar um dossier de umas centenas de páginas, com instrumentos de avaliação, a sua fundamentação e resultados das primeiras aplicações. Sim? Ou sopas?
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Na Alemanha, os professores são avaliados de 6 em 6 anos pelo director da escola que assiste a uma só aula dada pelo professor avaliado e produz um relatório.
O que prova que um director de uma escola não precisa de 14 itens de avaliação apresentados num gráfico ininteligível, nem precisa de fazer avaliações de dois em dois anos, como se fosse presumível que ao fim de dois anos os professores tivessem deixado de saber dar aulas.
Enfim, um sistema alemão parece-me bem. E pouco burocrático.
Isto dito, a discussão está inquinada à partida. A questão autonomia vs. centralismo depende de opções políticas que vão muito para além da opinião dos professores sobre um sistema de avaliação em particular.
A única coisa certa é que a actual ministra quer mais centralismo e não menos. Também por isso acabará por ser despedida, na medida em que em vez de fomentar a liberdade de ensino dos professores, acaba de matá-la com regulamentos e portarias. Tudo o que o JM possa dizer em defesa da ministra acaba por contraditar a sua defesa de um sistema liberal de ensino. Quanto mais defende este sistema de avaliação (como aliás já defendia o estatuto do aluno ou as aulas de substituição) mais o JM contribui para a defesa de um sistema de educação centralista em que no topo da hierarquia uma ministra comanda de um ministério macrocéfalo e totalitário.
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Os professores até agora tinham progressões automáticas de carreira sem precisar de serem suficientes bons ou brilhantes. Acabavamos praticamente todos no topo da carreira no momento da reforma. Garantiamos uma reforma que rondava os 2700 euros/mês. Não tínhamos Quotas a atrapalhar esta progressão e não eramos avaliados por ninguém. Faltavamos e metíamos baixa sem grandes problemas e mantínhamos horários reduzidos e até horário zero. Estavamos bem, ninguém chateava. Até que apareceu este governo…
De repente aparece a “tal” ministra que quer mudar tudo. Quer colocar quotas, regular as carreiras, aplicar avaliações, inaugurar as aulas de substituição… e outras “asneiras” que atrapalham o sossego e nos estraga a vidinha.
Os profs até aceitam ser avaliados! Mas não esta avaliação; nem agora; nem com estes avaliadores; nem têem tempo para fazer avaliações e ensinar; nem se entendem com avaliações confusas; mas também não querem as simples que nada avaliam; e as avaliações são um insulto e desprestigiam; e retiram autoridade; e porque são impostas; e porque os alunos é que devem ser avaliados; e porque sempre se fizeram avaliações nas escolas e não são precisas “estas”; e porque até o A. Barreto disse, e o VPV também disse ….e mais um milhar de motivos. Numa palavra, AVALIAÇÕES : NUNCA !! NEM QUE A VACA TUSSA.
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Ponto prévio: Definir o que é avaliar!
Ponto 1: Avaliar com vista a selecionar/eliminar ou avaliar com vista a formar e a melhorar procedimentos?
Ponto 2: Definido o conceito e os seus objectivos, implementar uma avaliação objectiva, verificável em elementos concretos e “universais”, tais como: exames nacionais, ou regionais, ou de escola.
Ponto 3: Avaliar os docentes na capacidade de gerir e criar curriculos/conteúdos. Produção de trabalhos, teses, etc.
Ponto 4: Avaliar graus de assiduidade e inovação(PALAVRÃO).
Ponto 5: Avaliar as crianças, as famílias, a escola, a comunidade e caracterizar as turmas.
Ponto 6: Mandar isto tudo à merd* e pensar que um dia todas as crianças serão adultos autodidatas.
Ponto último: Eu opino, tu opinas, ele opina. Nós discutimos, vós acordais, eles avaliam.
PS: A avaliação deve servir quem? o avaliador ou o avaliado?
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Mesmo não sendo completo, o artigo, e nem sempre correcta, a WIKIPÉDIA, acho que este artigo para definir AVALIAÇÃO me parece interesante para começar…
http://en.wikipedia.org/wiki/Evaluation
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Ora nem mais, Carlos.
É de facto nojento ver professores mais que medíocres que chegados à reforma ficam a receber 500contos/mês! Apesar de todas as falhas desta reforma, a Ministra merece inteiro apoio! Que fique e por muito tempo. Menos mal.
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Ai Sr Filipe Abrantes, a inveja, a inveja, é uma coisa muito má, a não ser invejar a mulher do tal sr. Brad Pitt, uma tal de Angelina…
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E acho até sr Filipe Abrantes que cada professor devia descontar da sua reforma os alunos de mal formou, invejosos como o senhor. Assim talvez eles, os stores, percebessem o quanto custa formar mal pessoas. O sr deve ter tido uma escola muito traumática… mas está bem, também temos psicanalistas para isso. O problema é que ambos tiveram os mesmos profesores, os Sr e o psicanalista. A inveja não é um pecado mortal?
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«O JM pede uma coisa impossível.»
Pedir aos professores talvez o seja.
E pedir à sapiente FENPROF? Depois desta ‘manif’ o país está ansiosamente à espera.
10.
«Quem decide? o Orgão Directivo da Escola!»
Os elementos dos orgãos directivos praticamente não dão aulas… e deviam ter elementos com o curso de gestão (como vai ocorrer com os tribunais) ao lado dos professores (para que estes não sejam obrigados a tirar mini-cursos de gestão de escolas, como até agora).
«E aqui está como não é preciso humilhar ninguem!»
Humilhação? A avaliação é humilhação? Não ser avaliado (que é o status quo) e progredir na carreira cegamente, sem critério durante anos a fio é uma vergonha. A avaliação proposta não pode ser pior do que o que aconteceu até “hoje”. Fala em humilhação? Porquê? Por existirem entrevistas? Reuniões? Talvez devessem ter mais provas orais na universidade onde tiraram o curso, se falar “a valer” com gente crescida é problema.
16.
«Na Alemanha, os professores são avaliados de 6 em 6 anos pelo director da escola que assiste a uma só aula dada pelo professor avaliado e produz um relatório.»
«Enfim, um sistema alemão parece-me bem. E pouco burocrático.»
Em primeiro lugar, 6 anos é um intervalo temporal gigantesco.
Em segundo lugar, é uma questão de justiça. O modelo proposto pelo ME prevê que no decurso de 2 anos se assistam a 3 aulas sober conteúdos diferentes.
Você acredita, sinceramente, que em 6 anos, assistir a uma aula:
que pode correr muito bem ou muito mal;
que pode ser sobra uma matéria sobre a qual você tirou um doutoramento ou uma matéria que abomina; etc;
É mais justo do que o modelo proposto pelo ME? Burocracia? É essa a sua preocupação? De certeza que não é a justiça? Pense bem.
3. As ideias do Tt já são mais razoáveis e poderiam constituir uma alternativa. Uma alternativa porque não me arrisco a dizer que seja melhor ou pior do que a proposta pelo ME – só tenho a certeza que seria melhor do que o status quo.
Mas umas notas:
– Os alunos avaliam os docentes nas universidades (não que isso tenha grandes consequências). Mas aí já são maiores. Não sei se será, sequer, admíssivel essa avaliação directa.
– 4 em 4 anos é muito tempo, mas faltam pormenores, se for como o tal modelo alemão, aplica-se o mesmo que escrevi acima. Teria de haver um número razoável de aulas assistidas.
– Em termos genéricos a proposta do Tt não é assim tão diferente da do ME… 4 anos em vez de 2 anos. Também prevê a definição de objectivos. Os pais também podem avaliar, o executivo e os professores também avaliam. O próprio também avalia. Não esclarece nada sobre os mecanismos de garantias (que são aquilo a que os professores chamam de “burocracia”).
– Uma pequena contradição: «instrumentos de medição, que devem ser rigorosos, claros e objectivos.»; mais abaixo prevê como instrumento «Inquéritos de satisfação», que, por natureza, são subjectivos: os pais (porque só podemos estar a falar destes, quando falamos de satisfação) podem ter expectativas de que o filho vá para Medicina e esses resultados serão naturalmente diferentes de pais que tenham a expectativa de que o filho vá para uma engenharia; podem não ter, sequer, a expectativa de que vá para a universidade. Ou seja, afirmar que queremos instrumentos rigorosos, claros e objectivos é fácil. Mas são sempre necessários alguns elementos subjectivos – aliás, um professor quando avalia um aluno está a usar elementos objectivos e subjectivos, porque conhece o aluno, porque também ele tem expectativas do potencial dele, porque pode ter em conta um drama familiar qualquer, etc, etc.
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18.
«PS: A avaliação deve servir quem? o avaliador ou o avaliado?»
A avaliação como *direito do professor* serve o próprio professor, por constituir um critério de distinção em relação aos demais.
Mas o objectivo último da avaliação é, evidentemente, o melhoramento do ensino. Afastar os piores – e há tantos professores fora do sistema, à espera que os mais fraquinhos saiam para terem uma oportunidade. Ou seja, é servir o avaliado.
É uma questão de perspectiva, mas ambas são válidas e verdadeiras. 🙂
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O Licenciado por Fax pôs o dedo na ferida.
Efectivamente qualquer sistema de avaliação de professores, para ser coerente e frutífero, deveria essencialmente basear-se na aprendizagem dos alunos, estando portanto necessariamente associado ao sistema de avaliação da aprendizagem dos alunos.
Claro que isto não poderia ser feito pelo próprio professor, pela simples e evidente necessidade de segregação de funções onde o conflito de interesses é evidente.
Em termos gerais, as linhas mestras do sistema de avaliação dos alunos seriam as seguintes:
a) Deveria haver exames nacionais, pelo menos 1 vez no final de cada período.
b) A correcção dos exames era feita por professores mas de uma forma “cega”, isto é, cada exame era identificado por um nº e não por um nome.
c) Distribuição aleatória de exames para correcção.
d) Grelha de avaliação objectiva de forma a uniformizar os critérios de avaliação
e) Idealmente, o mesmo exame deveria ser corrigido por 2 ou 3 professores (igualmente de forma cega, isto é, nenhum avaliador conhecia o resultado emitido pelo seu colega), contando a média das avaliações
NOTA: O sistema poderia ser idêntico aos actuais exames nacionais
Para avaliação dos professores, utilizar-se-ia as médias dos seus alunos às disciplinas que esse professor lecciona, tendo em conta o histórico de avaliação dos alunos dos últimos 3 anos. Quer isto dizer que um professor que conseguisse que os seus alunos – em média – melhorassem as suas classificações em relação aos anos anteriores, teria ele mesmo melhor classificação que um colega cujos alunos piorassem as suas classificações em relação aos anos anteriores.
Com isto, os professores passavam a preocupar-se com o êxito da aprendizagem dos alunos, tal como agora os explicadores o fazem….
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José Chouriço (já agora, belo nome),
É óbvio que os invejo, tiveram uma vida cheia de férias e bons tempos e acabam com reformas de milhares de euros. Acho que sim.
Esta ministra tem de continuar. Nem que seja para dar cabo do juízo a esta gente.
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O chouriço classifica de invejoso aquele que aponta uma injustiça em que o chouriço é beneficiado.
Mostra-nos como são débeis e como rapidamente se esgotam, os argumentos de quem defende o imobilismo do actual sistema.
Há um reconhecimento implícito da existência de privilégios sem que exista qualquer fundamento para tal.
Há algum direito que, num país como Portugal – onde o nível de ensino é deplorável, TODOS os professores se reformem com 500 cts/mês? Certamente haverá alguns que o merecem, mas é obvio que não todos.
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Isso é como chamar invejosos àqueles que fizeram a revolução francesa (salvas as proporções..) por se revoltarem com a vida luxuosa de uma minoria privilegiada. Faz apenas sorrir.
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Os professores têm dito que não são contra a avaliação, são contra esta avaliação. Sendo assim, desafio os professores que visitam o Blasfémias a colocarem na caixa de comentários textos explicando o tipo de avaliação que estariam dispostos a aceitar.
Este JoaoMiranda é um candidato a pândego! Como professor, não teria pejo em concretizar o desafio, fosse este um blogue sério.
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Os profs Benfiquistas estão a acompanhar o caso do Camacho.
Os profs Sportinguistas estão a pensar quando Paulo Bento irá seguir o mesmo caminho.
Os profs Portistas não conseguem parar de rir.
Qual manifestação??
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A alternativa deles é excluir da avaliação os pais, os alunos e os outros avaliadores e serem eles a avaliarem-se! Ora, uma auto-avaliaçãozinha.
Já chega de tanta mediocridade, a Ministra que leve o assunto avante! É como o tabaco, no inicio um alarido do escafandro, agora nem se dá por ele. Quando perceberem que não é para o mal deles vão calar-se e preocupar-se em dar aulas com jeitos.
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Enfim, um sistema alemão parece-me bem. E pouco burocrático.
José Barros,
Como pode comparar Portugal com o sistema alemão sem saber por exemplo:
– Se os professores podem dar tantas faltas como em Portugal
– Se não há imposições ao mínimo de matéria dada tal como aqui em que um professor pode dar a matéria que quiser.
– Se as aulas lá não são uma bagunça como são aqui?
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exames nacionais
comissários politicos e bufos de certas escolas ameaçam profs nas escolas e vão avalia-los
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se forem médicos ou juízes ou professores universitários ou militares podem ter reformas de 5000 €. os professores é que não podem ter reformas de 2500 €. eu nem sei que reforma vou ter lá para o ano 2025!
já agora podem dizer quanto é que acham que um professor deve ganhar?
avaliação – solução simples. cada escola vai ter um conselho geral, que é uma espécie de conselho de administração, que nomeia um director, que avalia os professores. e responderá sempre perante o conselho geral pelos resultados globais da escola, pelos seus actos e escolhas. o governo decide como financia a escola e a gestão tem de ser eficaz, porque não há rectificações. se o director e a escola quiserem e souberem podem financiar-se adicionalmente de outras formas.
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É muito dificil garantir uma avaliação. Qualquer avaliação que não passe por exames nacionais dos alunos nunca será justa. Claro que também poderia haver exames para os professores, com perguntas sobre a matéria leccionada, métodos de ensino e simulações de situações. Só que isso ainda haveria de condicionar mais a diversidade de ensino e no meu entender seria péssimo.
Há sempre a hipótese de existirem prémios para os professores, sendo atribuidos pelas classificações dos seus alunos, existindo quotas nessas avaliações.
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continuo a dizer que o homem é um cego…
se fosse eu a dar-lhe a avaliação não seria sofrivel. diria que o chumbava.
mas com JM é um gajo que não trabalha aí vai:
http://www.professoresramiromarques.blogspot.com/
leia tudo, mas mesmo tudo
e ,oh homem! Aprenda…
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Não sou professor e portanto tenho todas as habilitações para analisar o assunto.
Os professores devem ser analisados por professores.
Como não há nenhum professor que considere outro mais habilitado, cada professor analisa-se a si próprio.
As notas tira-as de um saquinho onde mete cinco papelinhos com a frase Excelente.
Submete o mesmo ao visto do Sindicato.
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E o que faz impressão é que são os próprios professores a saber melhor do que ninguém como alguns dos seus colegas podem ser incompetentes e prejudicar a aprendizagem de muitas crianças mas mesmo assim estão contra a avaliação.
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“se forem médicos ou juízes ou professores universitários ou militares podem ter reformas de 5000 €. os professores é que não podem ter reformas de 2500 €. eu nem sei que reforma vou ter lá para o ano 2025!
já agora podem dizer quanto é que acham que um professor deve ganhar?”
Am, posso dizer-lhe para passar no meu blog e ler o texto Professores #2? Faça isso, e vai ver que não andamos aqui todos “contra professores” por completo.
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O gestor idiota avalia as PESSOAS.
O gestor inteligente avalia os RESULTADOS.
Mas o João Miranda não sabe disto.
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O Sr.º Miranda já alguma vez deu aulas?
Se sim –
O Sr.º Miranda já alguma vez deu aulas numa escola da Ameixoeira ou Musgueira?
O Sr.º Miranda já alguma vez foi ameaçado ou coagido fisicamente no seu local de trabalho?
Não é obrigado a responder… pois já sabemos a resposta!
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Mais de quarenta comentários e nem uma resposta!
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comentário 42
a resposta que quer, não. a minha resposta, outra vez, é que não tem de haver uma regulamentação única (que seria necessariamente uma coisa péssima) da avaliação de todos os professores. Deixem as escolas avaliar os professores.
comentário 39
não esqueça que o principal objectivo do governo – afirmado e reafirmado pela sra ministra – é reduzir o orçamento dos salários dos professores. entre com este elemento na equação
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Estava mesmo a pensar nisso…42 respostas e nem uma de alguém que me explique porque é que não quer ser avaliado. Eu no meu emprego estou aqui há 3 anos e meio e já fui avaliado 3 vezes, tendo essa avaliação sido refletctida no meu vencimento.
E há que dizer que as televisões que fizeram a cobertura da manif, não fizeram um trbalho sério…não ouvi da boca de um professor quais os motivos para ali estarem.
Indignado fiquei, quando perguntaram a uma senhora o que a leva a estar na manif, e esta responde que trabalha à 36 anos e que há muito deveria estar reformada, sendo que pelo caminho que se estava a traçar teria de trabalhar até à idade legal.
Mas que porra…eu já trabalho à 12 anos e tenho 31 e estou mentalizado que no minímo ainda me faltam 34 na melhor das hipóteses!!!
E eu a pensar que o ensino para estes Srs. era uma paixão.
Sempre ouvi dizer que “quem corre por gosto não cansa”.
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Sempre repeti que o eufemismo de dizer que não são contra a avaliação não passa disso mesmo…um eufemismo.
Qualquer tipo de avaliação que não seja feita por eles proprios e que lhes tire a progressão nas carreiras tal como ela está não será aceite.
Sistematicamente alegam o desconhecimento completo dos outros á sua especificidade (e tem alguma claro). Não entendem que alguns alem de já terem sido ou possam ser ainda tambem professores, com o numero avassalador de 150.000, todos de uma forma ou de outra tem entre conhecidos e familiares conhecimento de algumas especificidade dos mesmos.Muitos com conhecimento de causa tanto da generalidade dos inúmeros “direitos” assim como de algumas e pontuais dificuldades.
Que nunca durante estas ultimas décadas se viu um movimento assim de revolta contra o estado calamitoso da educação também é verdade. Tudo e todos os sucessivos ministérios puderam fazer o que quisessem que nunca reagiram e sempre aceitaram porque nunca se tocou naquilo que consideram sagrado.
Por muito que consigam iludir as pessoas com menos conhecimentos do que está em causa eles, consigam quiçá derrubar ministros e governos, não pode de forma alguma persistir apenas a auto-avaliaçao em que todos são excelentes e que todos chegarão ao topo da carreira.
Há sim mais uma dúzia de casos em que isto se passa, é verdade,de injustiça gritante e de premissas idênticas, que se terá também de corrigir, e não pode servir de argumento, sob risco de se perceber qual afinal o intuito desta “luta”.
O mais triste disto tudo é que se passa a ideia que se está a discutir o ensino e o “objecto” fundamental do mesmo, os alunos, o que não é verdade, por muitos eufemismos e fugas terminologicas que usem.
Fico triste quando uma classe de profissionais que se dizem preocupados com os seus formandos, principalmente quando eles são menores e ainda por formar (em quase todos os aspectos), os usem para os seus interesses.
Foi assim aquando das aulas de substituição e está a ser assim agora com “manifestações” de alunos a gritar palavras de ordem e baterem palmas.
Vale tudo senhores professores?
Queixam-se dos pais? Não estarão porventura a fazer o mesmo que criticam neles?
Queixam-se do sistema que aceitaram e sobre o qual nunca protestaram de forma que fosse minimamente corrigido?
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Tudo conversa de encher!Eu apresentei uma proposta objectiva com um exemplo! Deve ser trabalhada,mas só um comentário se lhe refere e para dizer algo que nada tem a ver com o essencial.Quando refiro “humilhação” é porque há professores que se afirmam humilhados com a avaliação!
Escola avaliada com objectivos fixados por todos.
Professores avaliados segundo critérios decorrentes dos objectivos da escola.
Avaliados pelos seus pares,e orgãos da escola.
Decisão do director após “visão” e universal
Progressão segundo os resultados da avaliação!
Torno a dizer!Está ali em cima um exemplo.Apontem defeitos e dificuldades para iniciarmos uma discussão profícua!
O resto é conversa que não leva a lado nenhum!
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Sr JPRibeiro, comentário 42, por favor leia os posts todos e verá que há pelo meio de tanta escrita sugestões para a avaliação. Desculpe, mas o sr. tal como os alunos não leu o enunciado todo do problema e depois diz que não percebeu… assim não pode ser. Leia por favor o comentário 18,mas com muito mais atenção o link que aparece no 19.
Não barafuste que lhe fica mal.
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bipennis Diz:
No fundo, lá bem no fundo o vosso medo na avaliação depende mais da incompetência de muitos profs do que a avaliação em si.
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Há essencialmente dois tipos de pessoas: O que tendem a simplificar e os simplistas. Os primeiros analisam sistemas complexos e tentam torná-los simples, acessiveis a à universalidade possível. Os simplistas apresentam para problemas complexos resoluções primárias, por vezes infantis. Ora no meio disto tudo, fica o resto, aquilo a que usualmente chamamos o OUTRO. Como alguém escreveu em tempos, “o inferno são os outros” (JPS). Assim os simplificadores trabalham visando melhorar o complexo, os simplistas tornam o complexo inacessível. Portanto só resta uma coisa: 3 F´s. Fado, porque quem canta seus males espanta. Fátima, porque é sempre bom acreditar. E Futebol, porque se continua a acreditar mas desta vez a cantar. País triste este que maltrata quem educa os seus filhos… bem ou mal.
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Pi-Erre Diz:
11 Março, 2008 às 9:51 am
O gestor idiota avalia as PESSOAS.
O gestor inteligente avalia os RESULTADOS.
Pois é. A avaliação dos RESULTADOS está feita. Temos o pior ensino da Europa !
A avaliação das PESSOAS será uma forma de separar trigo de joio, e de substituir o joio por milhares de candidatos, melhor preparados, que esperam uma oportunidade.
Isto sem duvidar que a descentralização e avaliação das escolas seria o caminho certo, e certamente aquele que será seguido pelo ME, já com algumas escolas piloto. Mas também assim, nessas escolas haveria avaliação de professores para refinar a equipe. Lembremo-nos que nas empresas privadas, onde a experimentação está mais avançada e testada com vista à satisfação de objectivos, a avaliação dos seus empregados é feita frequentemente.
Em tempo: Sócrates anuncia que a Ministra está de pedra e cal e que as alterações são para seguir em frente. Temos liderança !
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Desta vez sou obrigado a concordar com o JM, mas alguma vez teria que ser.
Quando é que os professores param de dizer que são contra esta avaliação e começam a apresentar propostas concretas? Aquele homemzinho de bigode da fenprof já disse alguma vez o que é que os sindicatos pretendem? Claro que não, só sabem barafustar…
46.
“Avaliados pelos seus pares,e orgãos da escola.”
Só pode ser para rir, querem por pessoas,algumas que se conhecem e são amigas à uma data de anos, a avaliarem-se umas às outras. E quando todos voltarem a ser excelentes admirem-se.
Avaliação feita por um organismo INDEPENDENTE. De outra forma não vai lá.
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Caro Luis Moreira,
“Decisão do director após “visão” e universal”
O Director até é um gajo porreiro, toca de dar avaliações positivas a todos e tudo fica feliz no seu quintal!
O meu também é porreiro, apesar de eu achar que ele tem de ser operado às mãos. É que as mãos dele são “fechadinhas” tipo chispe!!!
Mas aprecio a sua humildade de reconhecer que o seu plano tem defeitos e dificuldades.
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Rafael
Está enganado!A avaliação pelos pares é a seguir apreciada pelos orgãos da Escola!E uma coisa lhe digo, nenhum professor vai em amiguismos quando ele próprio é prejudicado.Porque o mau profissional está a contribuir para a má avaliação da Escola e esta avaliação conta para a apreciação dos professores!
Não partam do principio que os bons professores vão em cantigas.Não vão, levam a sério a sua profissão e não querem ser prejudicados
pelos maus profissionais.
O mau profissional, se for apontado pela avaliação,só tem dois caminhos.Ou melhora ou sai daquela escola que não o aprecia!
O mau profissional só sobrevive na confusão, na irresponsabilidade!
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O sistema de avaliação de desempenho aplicado aos professores , e tb já aplicado á Adm Publica ( SIADAP) , tem na base APENAS a manipulação do volume de massa salarial disponivel para evitar as implicações automáticas no OE, quanto ás progressões automáticas de escalão das carreiras, e dos correspondentes salários.
Não tem nada que ver com avaliação de mérito.Afinal o “sistemas de quotas” actual evita que haja com justiça uma verdadeira avaliação de mérito.Não há mérito possível se tem de haver regime de quotas.É TÃO ELEMENTAR E NINGUÉM VÊ OU FALA DISTO.
O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ACTUAL NA ADM.PUBLICA, É UMA FRAUDE REPETIDA Á EXAUSTÃO PARA ENGANAR OS PORTUGUESES COM FINALIDADES ORÇAMENTAIS E ELEITORALISTAS.
Mais … sobre o ponto de vista técnico e baseado no Balanced Scored Card e nos ensinamentos de Peter Drucker este sistema burocrático, odioso,de competitividade compulsiva , está completamente desacreditado nas grandes empresas multinacionais e levou á completa paralesia da investigação, como foi o caso da sua aplicação as grandes multinacionais farmaceuticas.
De tanto procurar ser competitivo e lucrativo descurou a inovação e o bem-estar das organizações.
De qualquer mode o que estamos a utilizar é uma fraude, porque não está a ser aplicado com justiça…basta fixar quotas.Nem o verdadeiro sistema respeitaram.
Como tudo o que fazem , mais isto é uma mistificação para justificar os fins .
Analisem case studys como o da Pixar , onde abandonaram este sistema pelo da cooperação .
Oa sistemas de avaliação não podem ser injustos, e baseados em falsidades e burocracia pesada.
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Caro Nherie
Esse Director vai de carrinho se for mau profissional.Porque a escola não vai atingir os seus objectivos e ele será castigado por isso!
Numa avaliação aceite por todos o mau profissional salta por iniciativa própria!
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João Miranda para avaliador mor!
Ó João Miranda, diga-nos lá quantas bolsas de investigação o sr. já recebeu do Ministério da Educação.
E que lucros teve o contribuinte da sua excelsa investigação biotecnológica?
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Analisem case studys como o da Pixar , onde abandonaram este sistema pelo da cooperação .
Isso é demais para os liberais cá do sitio. Falar em cooperação dizem logo que é comunismo.
A pixar, a maior multinacional do ramo e altamente capitalista e que paga muito bem. Aqui querem é pagar mal a toda a gente.
Depois queixam-se que vai tudo para o estado, e que as pessoas querem segurança e ganhar bem. Cooperação para eles é comunismo.
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Exames em todos os anos, em todas as disciplinas.
Avaliação dos alunos – nota dos exames
Avaliação dos professores – diferença entre as notas de exames dos alunos – entre a nota do exame do ano anterior (eventualmente não leccionada pelo docente) e a do exame do ano em que o docente leccionou.
Avaliação das escolas – idem com adaptações
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Resposta ao repto de JM
Só um conjunto de item simples:
Nota – Separar e diferenciar as avaliações dos vários níveis. Não se pode confundir o pré-escolar com o ensino secundário, nem sequer com o ensino básico. A minha proposta dirige-se aos professores do secundário, que é o grau que lecciono.
1. Resultados dos alunos obtidos em provas de avaliação externa – exames (equacionar o resultado obtidos pelos alunos de um professor com a média nacional, o desempenho global da escola e o desempenho desses alunos nas outras disciplinas).
2. Assiduidade.
3. Formação científica feita na área do currículo que lecciona e junto das universidades.
4. Desempenho de cargos atribuídos.
5. Professores sobre os quais pendessem queixas regulares dos pais sobre o seu desempenho ou que revelassem uma avaliação negativa nos outros itens, seriam objecto de avaliação técnica sobre a forma como leccionam e se relacionam com os alunos, para determinar a forma de ultrapassar a situação (penso que isto é feito em certos países).
Uma avaliação fácil, justa, clara e distinta. Sem burocracia, com respeito pela liberdade de ensinar e com assunção plena da responsabilidade do que se faz.
JCM
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Mutatis Mutandis(25) e Renato (58)
É só para manifestar apoio em linhas gerais.
Já agora, prque não atribuir notas de 0 a 20 aos alunos a partir do 2º ciclo?
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Os professores deveriam ser avaliados pelos resultados dos seus alunos em exames nacionais , ou seja , como disseram acima , pela qualidade dos “carros” que produzem . Simples. E avalia-se , ao mesmo tempo , produto e produtor.
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Socrates mandou o Silva Pereira à SIC, para dizer o contrario da ministra e de ele próprio!
Não vai haver arrecuas, mas o Silva Pereira, não podia ser mais macio às exigencias dos professores.
Só engatou uma coisa quando disse que o Cunhal, tinha sido importante para a democracia! Barbaridade!
O Cunhal, desde que deitou a cabeça de fora no partido comunista,
lixou todas as possibilidades democraticas, que foram tentadas desde os anos 40 e por ai fora e para concluir, só faltou o 74
e 75, mas vontade não lhe faltou. Podem agradecer ao partido comunista……….
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O problema é que o sr joão miranda não é pessoa séria. O problema é que o J M apaga os comentários para os quais não tem resposta de ataque ou de defesa. Os que lhe assentam bem, porque há pessoas que o conhecem bem.
Mas olhe que não sou anónimo!!!!
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Gostaria de chamar a atenção de JM para um problema que a avaliação levanta. Não estou a fugir ao assunto, pois já fiz a minha proposta de avaliação no comentário 59. Um dos problemas que está a legitimar a avaliação docente é a do insucesso e do abandono escolar. O governo atribui esses factores aos professores. No entanto, há uma forte marca política nesse insucesso e nesse abandono. Por exemplo, na Finlândia as crianças só entram para o 1.º ano aos sete anos. Que impacto terá isto nas aprendizagens? Muito do insucesso e do falso sucesso no 1.º ciclo está ligado à imaturidade dos alunos. A pressão difusa para os passar faz com alunos imaturos reproduzam esse comportamento ao longo da vida escolar. Quando recebo alunos, na aula de Filosofia, com 14 anos, deparo-me, muitas vezes, com miúdos que teriam tudo a ganhar se chegassem um ano depois.
Um segundo caso, liga-se ao 3.º ciclo do ensino básico. Há um currículo único, mas é esse currículo único que está a produzir muito insucesso e muito falso sucesso escolar. Se, a partir do 7.º ano, os alunos tivessem outras alternativas curriculares, com um ensino mais ligado às suas “inclinações naturais”, parte do problema estaria resolvido. Aqui haveria de se ter cuidado para não se despejar alunos para via «alternativa» só por serem incómodos. Mas há um número significativo de alunos que precisa de vias alternativas antes de uma história cheia de repetências e abandonos.
Por fim, a entrada nos cursos secundários gerais deveria merecer uma selecção através de provas de exame no 9.º ano. Não se percebe como é que alunos que lêem mal, que não têm qualquer interesse pela leitura, pela história, possam escolher o curso de Línguas e Humanidades só porque sim, porque não tem matemática. Também não compreendo como é que alunos sem qualquer tipo de preparação e de interesse frequentam os cursos de ciências e tecnologias. A via profissionalizante, a que este governo tem dado atenção, é uma boa saída para resolução de certos problemas. Mas isso não pode ser deixado ao arbítrio. A via geral deve estar aberta a todos, desde que tenham os requisitos para a frequentar. Quando se fala, e a Sr.ª ministra tem falado muitas vezes, no insucesso do secundário, esquece-se de que muito dele, não todo, é induzido politicamente. Isto não é desculpa, mas mera constatação de facto.
A partir daqui, a avaliação de professores não só é justa, como necessária, mas diversificada em conformidade com os objectivos de cada tipo de ensino. Por exemplo, os professores do ensino profissionalizante deveriam ter a sua avaliação específica de acordo com os objectivos desse ensino e não igual ao pré-escolar, ou ao 1.º ciclo ou ao secundário geral. Mexer nisto, coisa que o governo não quer, era começar a caminhar para a direcção certa.
Peço desculpa pelo excesso de palavras.
JCM
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Jonas,
«O problema é que o J M apaga os comentários para os quais não tem resposta de ataque ou de defesa.
isso é mentira, como sabe.
Aqui só se apagam comentários que contenham insultos, seja para quem for.
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E outro problema é os chumbos sairem do bolso dos comtribuintes : a partir do 9º ano e até à faculdade ( inclusivé) os papás deveriam ser responsabilizados financeiramente pela repetição de ano (expectuando casos de doença e tal ). Ou seja , deviam pagar um tanto do que custa um aluno , em função do orçamento familiar. Motivava logo as familias para acompanharen o percurso escolar dos rebentos mexendo-lhes na carteira.
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Resposta ao João Miranda:
– Nada de avaliação de professores para progressão na carreira (na Finlândia, como em muitos outros países, concluiu-se que a competição destrói a organização-escola)
– Avaliação da escola, com estabelecimento prévio de objectivos: se não forem atingidos e tal for imputável à escola, a escola tem uma oportunidade de resolver os problemas interna e autonomamente. Se não conseguir, há intervenção externa na gestão.
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” Todos aqueles que agora gritam “Aqui Del-Rei” sobre a Educação actual, foram os que tiveram passagens administrativas no 25 de Abril, passaram directamente do 7º ano (11º actual) para a faculdade, sem fazerem qualquer tipo de exames e a licenciatura foi um estantinho, sem nunca serem avaliados; e não nos podemos esquecer dos muitos retornados que chegaram a Lisboa a dizer que tinham feito o exame do 7º ano, sem qualquer tipo de comprovativo; foram aqueles que passaram o Ano Propedêutico chumbados a todas as disciplinas excepto às nucleares, porque o Ministério alterou as regras após os resultados dos exames; foram aqueles que fizeram os exames do 2º Ano do Curso Complementar (11º ano), o que toda a gente sabia dois dias antes , e o que o veio substituir depois, acabando por se fazer a média dos dois resultados (quem levou feito o primeiro apanhou 20 valores e só foi preciso assinar o segundo para passar e ir para a faculdade). E não nos podemos esquecer das constantes RGAS (Reunião Geral de Alunos). A maioria acabou por fazer carreira nos partidos e estão agora com belas reformas, apesar de estarem muitos deles no activo. O problema do Ensino são os intelectualóides de meia tigela que acham que até ao nono ano se devem considerar todos os alunos como futuros engenheiros e matemáticos; são os intelectualóides que acham que os alunos têm de gramar com bêbado do Camões, o xungoso do Pessoa e o escabroso do Saramago.” – Quitéria Barbuda in “A Verdadeira Geração rasca”, revista “Espírito”, nº 16, 2005.
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” Todos aqueles que agora gritam “Aqui Del-Rei” sobre a Educação actual, foram os que tiveram passagens administrativas no 25 de Abril, passaram directamente do 7º ano (11º actual) para a faculdade, sem fazerem qualquer tipo de exames e a licenciatura foi um estantinho, sem nunca serem avaliados; e não nos podemos esquecer dos muitos retornados que chegaram a Lisboa a dizer que tinham feito o exame do 7º ano, sem qualquer tipo de comprovativo; foram aqueles que passaram o Ano Propedêutico chumbados a todas as disciplinas excepto às nucleares, porque o Ministério alterou as regras após os resultados dos exames; foram aqueles que fizeram os exames do 2º Ano do Curso Complementar (11º ano), o que toda a gente sabia dois dias antes , e o que o veio substituir depois, acabando por se fazer a média dos dois resultados (quem levou feito o primeiro apanhou 20 valores e só foi preciso assinar o segundo para passar e ir para a faculdade). E não nos podemos esquecer das constantes RGAS (Reunião Geral de Alunos). A maioria acabou por fazer carreira nos partidos e estão agora com belas reformas, apesar de estarem muitos deles no activo. O problema do Ensino são os intelectualóides de meia tigela que acham que até ao nono ano se devem considerar todos os alunos como futuros engenheiros e matemáticos; são os intelectualóides que acham que os alunos têm de gramar com bêbado do Camões, o xungoso do Pessoa e o escabroso do Saramago.” – Quitéria Barbuda in “A Verdadeira Geração rasca”, revista “Espírito”, nº 16, 2005.
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Resposta ao comentário nº 65
Sr Gabriel Silva
Tenho muita pena, não retiro nada do que afirmei no comentário 63 e nunca escrevi nenhuma palavra que fosse um insulto.
Em que ficamos!?
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Ó Miranda, sou Prof. e concordo com os parâmetros desta avaliação, com ligeiras correcções que, para o caso, são agora irrelevantes. Se fizeres o TPC, vais consultar a legislação, o seu timing de presentação e metas de prossecução, constatarás que se o tivesses de aplicar ao teu serviço verias que necessitarias de uma coisa elementar…TEMPO e AJUDA (infelizmente os profs. não sabem tudo, pelo contrário, sabem menos do que tu e, sobretudo, são menos clarividentes)! Sensatamente reconhecerias, que a sua aplicação, atempada e minimamente criterosa, seria feita no próximo ano lectivo.Porquê?Seria possível às escolas organizar um cronograma de avaliação que este ano não foi possível fazer porque não estava previsto. Horários desencontrados,a que se soma, em alguns Departamentos, um ratio avaliadores/avaliados enorme, e um desajustamento académico/científico, também nalguns Departamentos, em virtude da sua concentração heterogénea, tornam precipitada esta avaliação.Esta sobrecarga a quem incumbe avaliar inviabiliza um objectivo essencial, melhorar a prática lectiva. Reuniões sucessivas, devoradoras de tempo para a elaboração de documentos operacionais, que considero essenciais, tiram disponibilidade e, sobretudo, geram sentimentos de indignação e revolta. Consegue perceber?
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Jonas,
«Em que ficamos!?»
na mesma: o Jonas disse que um dos blasfemos apagava comentários «para os quais não tem resposta de ataque ou de defesa».
O que é mentira.
Só se apagam comentários com insultos.
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Sr Gabrile Silva
Como administrador do sistema, verifique as “accões” de 2ª feira (10-03-08)entre as 17h e as 21h.
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o sistema não disponibiliza esse tipo esse tipo de registo, de acções passadas.
Uma vez algo apagado não fica nada registado.
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