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A arte da engonha

11 Março, 2008

1. Ã ministra da educação começou por dizer que a avaliaçao é para continuar, embora com alguns ajustes.

2. Depois apareceu o professor Marcelo que numa mistura de previsão/táctica disse que tudo seria adiado.

3. Milhares de professores estão a engonhar nas escolas. O sentimento geral é que tudo será adiado, pelo que não vale a pena preparar a avaliação. Assim sendo tudo será adiado.

4. O <presidente do Conselho das Escolas, Álvaro Almeida dos Santos, deu o seu contributo para o engonhanço: as escolas não estão preparada. A mensagem foi entendida nas escolas: não precisamos de nos preparar (ver ponto 3).

5. Vitorino não quis ficar atrás. Avaliação experimental. Engonhou, guterrou. Vitorino sugeriu uma período experimental de um ano e meio. Ano e meio, ano e meio … O que é que há daqui a um ano meio mesmo?

6. A ideia agradou aos sindicatos. Não queremos esta avaliação, excepto se for experimental. Temos uma que gostaríamos que fosse a sério, mas não dizemos qual.

(Exigência e rigor é o lema dos partidos da direita quando se fala de educação. Foi o que me constou. )

7. Bem, o Camacho saiu do Benfica. Ideias para um novo treinador, alguém tem?

37 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Ricardo S permalink
    11 Março, 2008 14:47

    Jorge Jesus

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  2. Desconhecida's avatar
    José Barros permalink
    11 Março, 2008 14:51

    José Peseiro.

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  3. Luís Lavoura's avatar
    Luís Lavoura permalink
    11 Março, 2008 14:56

    “Milhares de professores estão a engonhar nas escolas”

    Como é que o João Miranda sabe? Tem informações assim tão abrangentes sobre aquilo que se passa nas centenas de escolas do país?

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  4. Desconhecida's avatar
    Mialgia de Esforço permalink
    11 Março, 2008 15:01

    Luís Campos.

    Ó João Miranda, com tantas calinadas se calhar fazia-lhe bem frequentar umas aulitas de Português. Aproveitava o embalo e discutia a avaliação com os professores. Que tal?

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  5. Hugo Sousa's avatar
    11 Março, 2008 15:09

    Humberto Coelho. Quem fala em Jose Peseiro só pode ser do Sporting, para desejar tanto mal ao Benfica.

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  6. sansimon's avatar
    sansimon permalink
    11 Março, 2008 15:11

    O João tem razão.

    Essa avaliação é o estratagema de se impedir dois terços dos professores de progredirem, tantos como os que foram de festa até Lisboa.

    Sabe-o o socretino, sabe-o a sinistra matreira, que, com a ajuda dos sofistas, ainda acabam por achar desprevenidos docentes e sindicatos.

    Ui, cuidado com os sofistas, profs, tanto ou mais que ca yacinthe sinistra.

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  7. neca's avatar
    neca permalink
    11 Março, 2008 15:13

    A arte da langonha. PROFESSOR neca.

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  8. Desconhecida's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    11 Março, 2008 15:13

    Em vez de falarem sem saber , vão ver como se aplica o SIADAP . Vão ver as toneladas de injustiças de um sistema organizado em prol do “pacto de segurança e estabilidade e do cumprimento do deficit” .
    Se não é assim para que QUOTAS ??????
    NÃO PODE HAVER MAIS EXCELENTES E MTO BONS PORQUÊ ???? NÃO HÁ ???? FICAM PRETERIDOS PARA O BOM ???? ISTO É JUSTIÇA ????

    UMA GIGANTESCA FRAUDE QUE NINGUÉM ANALISA EM RIGOR .

    A PALAVRA AVALIAÇÃO É UM DOGMA … mas o sistema de avaliação é uma merda

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  9. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    11 Março, 2008 15:18

    Paulo Bento

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  10. Rui's avatar
    11 Março, 2008 15:32

    “Milhares de professores estão a engonhar nas escolas”
    Não sei onde foi o João obter esta informação: a própria ministra disse que o processo estava a seguir com normalidade na maior parte das escolas.
    Bom, pessoalmente, entre o João e a ministra, desta vez, vou pela ministra. Passo a explicar porquê:
    Se não houver avaliação prejudicam-se irremediavelmente os milhares de professores contratados, que podem ficar impedidos de trabalhar no próximo ano.
    Na minha escola, e em todas onde tenho conhecidos e amigos, apesar do anunciado processo a ser movido pelos sindicatos, optou-se por não prejudicar estes colegas e não se está a “engonhar” nada, muito pelo contrário.

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  11. sansimon's avatar
    sansimon permalink
    11 Março, 2008 15:33

    “Acabou-se”

    Mário , Crespo, Jornalista

    Maria de Lurdes Rodrigues não tem condições para continuar a gerir o sistema de educação em Portugal. Porque já não é eficaz nessa função. Porque é um facto insofismável que o pessoal que ela administra não aceita a sua administração.

    http://jn.sapo.pt/2008/03/10/opiniao/acabouse.html

    O governo actuou agora como se o problema estivesse nos docentes e não no sistema de docência e nos curricula. Actuou como se o problema único de Portugal fosse o do excesso de privilégios e não o do defeito de cultura.

    E assim as frágeis construções da demagogia política trouxeram, mesmo com a intimidação de PSPs à paisana e processos disciplinares da DREN, uma centena de milhar para as ruas de Lisboa.

    Tamém digo.
    E pronto, tá dito, que mais já nem se precisa.

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  12. Luís Lavoura's avatar
    Luís Lavoura permalink
    11 Março, 2008 15:37

    O João Miranda é como um jornalista: tem uma grande pressão para escrever. Tem que escrever pelo menos um post por dia. Então, faz como os jornalistas: quando não tem assunto válido sobre o qual escreva, nem uma ideia original para comunicar, inventa qualquer coisa. E, nestas condições, inevitavelmente, sai bosta.

    Desta vez, inventou que os professores estão a engonhar.

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  13. ana luz's avatar
    ana luz permalink
    11 Março, 2008 15:40

    Tamém digo.

    E esse Crespo, Mário, jornalista, é mesmo bom, me desculpe.

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  14. ana luz's avatar
    ana luz permalink
    11 Março, 2008 15:44

    O João é mauzinho.

    Parte daquela maltosa despeitada, satisfeita mais do mal alheio que do bem próprio.

    E deu-lo ajude sempre, nóssa sinhóra de Miranda, a ver se ainda se distrai um pouco dos mais à sua volta!…

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  15. António Vilarigues's avatar
    11 Março, 2008 16:27

    E isto não terá nada a ver com o «Estado das coisas»?
    http://ocastendo.blogs.sapo.pt/205592.html
    19 (dezanove) ministros diferentes em 32 anos???!!!

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  16. bipennis's avatar
    bipennis permalink
    11 Março, 2008 16:29

    por fim apereceu o vitorino a tocar o hino

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  17. Desconhecida's avatar
    José permalink
    11 Março, 2008 17:03

    António Vilarigues:

    Claro que tem. Já reparou que há vários engenheiros químicos, na pasta, ao longo dos anos?

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  18. tina's avatar
    11 Março, 2008 17:07

    maradona

    Acabou-se o quê. Só agora é que começou!…

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  19. Desconhecida's avatar
    José permalink
    11 Março, 2008 17:09

    E já reparou que uma ideia aparentemente boa e que tinha a ver com a igualdade no ensino, entre alunos que seguiam preferencialmente cursos técnicos, filhos de trabalhadores e operários, e os que seguiam cursos com destino preferencial para a universidade, filhos de uma classe média incipiente, de funcionários etc. foi uma machadada fatal para a qualidade do ensino?

    Ou seja, a medida que acabou com o ensino técnico, nos moldes que se vinha a fazer desde os anos sessenta, em escolas técnicas e industriais ( onde o Cavaco se formou no Secundário e onde se formavam bons contabilistas, bons serralheiros,bons marceneiros e bons electricistas) por contraposição aos liceus onde se leccionavam HUmanidades, foi a pior medida de sempre no ensino em Portugal?

    Sabe quem foi o autor principal de tal medida? O seu partido. Directa e indirectamente, com a ideia de igualdade a todo o custo e rapidamente.

    Erro grave. Do seu partido.

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  20. Fado Alexandrino's avatar
    11 Março, 2008 18:02

    Ricardo S Diz: José Barros Diz: Gabriel Silva Diz:

    Ide-vos catar, o que vocês querem sei eu!

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  21. Fado Alexandrino's avatar
    11 Março, 2008 18:04

    sansimon Diz:
    11 Março, 2008 às 3:33 pm

    Mário , Crespo, Jornalista

    Está enganado, Mário Crespo não é jornalista é um fazedor de opinião.
    Agora imagine a isenção com que ele entrevista as pessoas lá no jornal das 9.

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  22. Desconhecida's avatar
    henrique permalink
    11 Março, 2008 18:10

    última hora. JM foi convidado a suceder a Mª Lurdes Rodrigues no Ministério da Educação. falta agora escolher os seus parceiros, desculpem, os secretários de estado.

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  23. tt's avatar
    11 Março, 2008 18:31

    Ó João, e se você deixasse de engonhar e dissesse de uma vez por todas ao que anda, hem?

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  24. tt's avatar
    11 Março, 2008 18:37

    Gosto do Mário Crespo, pronto.
    Já o tinha referido a outros propósitos. É o melhor entrevistador da actualidade, porque não pretende ser um falso asséptico e teima em não se vender.

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  25. António Vilarigues's avatar
    11 Março, 2008 18:42

    Caro José,
    A questão, como sabe, é demasiadamente complexa para ser discutida em caixas de comentários.Só duas notas em defesa da minha «dama»:
    1. O sistema antes de 25/4/1974 não era tão bondoso como quer fazer crer. Dados são dados e nessa data havia 24 mil estudantes universitários em Portugal (dá para rir, não dá?), e só 4% eram filhos de operários (que representavam, obviamente, muito mais na população portuguesa)
    2. O problema, como sabe, não está no modelo de ensino único. O problema está na sua forma e no seu conteúdo. O PCP SEMPRE (antes e depois do 25/4) defendeu um modelo que assegurasse entrada no mercado de trabalho findo o ensino secundário (11 ou 12 anos). Como sabe este sistema funcionou a leste e a oeste com resultados. Havia ensino único na ex-URSS (não estou a fazer juizos de valor, apenas a constatar factos) e em 1980 1 em cada 4 engenheiros no planeta era soviético. Aliás os EUA, que nessas coisas são muito práticos, logo após a queda da URSS foram lá buscar 250 mil especialistas de diversas áreas…
    Como é evidente estou a simplificar questões que, repito, são muito mais complexas do que estas breves notas. Mas se me der o seu endereço terei todo o prazer em lhe enviar as brochuras com as propostas actuais do PCP (não estou a brincar, estou a falar a sério). Pode enviar-mo para o e-mail do meu blog.

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  26. Fafe's avatar
  27. Desconhecida's avatar
    José permalink
    11 Março, 2008 19:30

    António Vilarigues:

    Agradeço a sua amabilidade, o que prova que é possível discutir civilizadamente ideias contrárias ou até opostas, na concretização prática que pode equacionar-se.

    Contudo, a questão é mais simples do que aquilo que diz.

    Em primeiro lugar, para uma discussão profícua, teríamos que nos entender sobre pressupostos importantes. O primeiro deles, é o que se refere ao modelo de sistema produtivo.
    E eu, ao contrário de si, defendo o seu oposto. Em vez da socialização dos meios de produção, defendo a privatização. Em vez, da vanguarda política com partido inerente a uma classe, entendo que as classes são o que são e nada mais. Desde a Idade Média. O tempo deu-me razão, aliás. E uma pessoa inteligente, como presumo que seja, deveria perceber que a doutrina da luta de classes, com praxis definida nos seus livros de referência, não funciona bem e conduz ao contrário daquilo que defende.
    A sua doutrina é um paradoxo: defende o melhor dos mundos e o que defende, afunda o melhor do Homem. É por isso que na Polónia, o partido comunista foi proibido.

    Não tome isto como pessoal, porque julgo que será das poucas pessoas, comunistas com quem será possível algum diálogo construtivo. E tenho experiência: há mais de trinta anos que discuto com comunistas as bases e fundamentos daquilo em que acreditam. Carlos Plácido, lembra-lhe alguém?
    É uma pessoa que respeito, admiro e por quem tenho amizade. Passou o Natal comigo…

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  28. Desconhecida's avatar
    José permalink
    11 Março, 2008 19:35

    Quanto ao ensino técnico versus unificado e simplificado pela igualdade de escolas e ensino, o que contesto é a validade das ideias que acabaram com ele.
    E essas ideias partiram de preconceitos, como o que enuncia: se o problema não está no ensino único, mas na forma e conteúdo, a verdade é que a opção que por cá se seguiu, por adopção das ideias que defende, logo nos anos setenta, logrou eliminar um núcleo de excelência que nunca mais tivemos.
    A massificação do ensino não pode ser o alibi para esse falhanço rotundo.

    Aliás, parece-me bem simples a solução para essa massificação. Deixar o que estava como estava ( por isso sou conservador), e formar e colocar mais pessoas a ensinar, depois de aprenderem com os mestres.

    Simples. E exequível.

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  29. Desconhecida's avatar
    José permalink
    11 Março, 2008 19:40

    Essa tal massificação conduziu, nos anos setenta e até meados dos oitenta, a uma admissão de professores sem preparação técnica em pedagogias, mas pelo menos preparados pelos seus antigos professores para ensinar segundo aquilo que aprenderam.
    Por causa disso, também fui professor provisório durante dois anos. E gostei da experiência, ficando com uma ideia positiva dos professores, das salas de aulas, da sala de professores e do clima geral. Foi no início dos oitenta.

    Tenho ainda uma boa ideia dos professores em geral. Melhor do que em relação a outros grupos profissionais. Por exemplo…humm…fico por aqui.
    Apesar daquilo que conto, não julgo que a formação de professores, hoje em dia, seja muito melhor.

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  30. António Vilarigues's avatar
    11 Março, 2008 21:17

    Caro José,
    Faça-me o favor de reconhecer três coisas:
    1. Em Portugal nunca houve um Ministro da Educação do PCP. Logo há que atribuir culpas ao PCP quando as tem, mas quando não as tem…
    2. Uma coisa são propostas, outra são a sua não concretização pelos proponentes (neste caso o PCP).
    3. Quase 21 anos de Ministros de Educação do PSD, 17 anos dos quais seguidos, sublinhe-se, e depois armam-se em virgens vestais? Quase 11 anos de ME do PS e a mesma atitude? Não é tempo mais do que suficiente para fazer reformas? A culpa é de quem? Da minha avó que faleceu em 1971? Andaram a fazer o quê? (eu sei…)

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  31. Desconhecida's avatar
    Pedrito Portugal permalink
    11 Março, 2008 21:49

    Curiosidades sobre o sistema de avaliação dos professores

    1 – Um sistema onde um “Mestrado” ou “Doutorado” não chega aos patamares mais altos da carreira (e são só 3,4% em Portugal) e um bacharel chega;

    2 – Um sistema onde um “mestrado” ou “doutorado” pode ser avaliado por um licenciado ou mesmo bacharel;

    3 – Sistema raro onde o “chefe” é o que tem 60 anos, ainda que exista um professor fora de série e ultra-competente com apenas 30 anos de idade;

    4 – Sistema onde um Professor que nem sabe o que é o “Word”, vai avaliar os seus colegas no domínio das novas tecnologias em contexto educativo;

    5 – Sistema onde um professor, de determinada disciplina, com média de 19 valores, nos exames nacionais, tem avaliação de “Bom” porque se atrasou uma vez 10 minutos; e o colega da mesma disciplina, na mesma escola, com média de 15 valores nos exames tem “excelente” porque teve a sorte de nunca faltar;

    6 – Sistema fantástico onde um professor de Educação Física do 7º Ano vai avaliar as aulas de um colega de Desenho Técnico do 12º Ano;

    7 – Sistema fantástico onde um professor de Mecânica do 9ºAno vai avaliar as aulas de um colega de Geologia do 12º;

    8 – Sistema fantástico onde um professor de Moral do 8º Ano vai avaliar as aulas de um colega de Economia do 11º;

    9 – Sistema onde o “Director” avalia um professor pela sua simpatia e disponibilidade para fazer o que lhe manda;

    10 – Blá, blá, blá ….

    Sr João Miranda aceite um conselho, “entregue-se ao governo!” Talvez eles saibam o que fazer com um caso de umbiguismo como o seu!

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  32. Desconhecida's avatar
    José permalink
    11 Março, 2008 22:41

    António Vilarigues:

    Reconheço o seguinte, para além do que escreveu e que é verdadeiro, mas esconde uma ideia essencial: a ideia de Esquerda, que predominou nestes trinta anos de políticas educativas. O PCP não esteve no Governo ( já lá iremos…) mas influenciou mais do que ninguém, a política educativa, com uma ideia simples: a igualdade. Um mito.

    Mas temos o exemplo de Rui Grácio. O tal que conseguiu uma façanha notável: que apaniguados comunistas e de extrema- esquerda, queimassem livros em autos da fé.

    Não foi ele quem mandou, já sabemos e a família até se indignou com a afirmação de Adelino Gomes. Mas foi no tempo dele e nunca se ouviu uma palavra dele sobre isso.

    E eu sou testemunha dessa actuação, no sítio onde vivia: os livros de propaganda do regime salazarista/caetanista, ( dois deles, sobre a inauguração da ponte Salazar, eram de luxo e tenho pena de não os conseguir salvar), foram destruídos, por serem fascistas.

    Isto, caro Vilarigues, são factos históricos. Que se repetiram um pouco por todo o país.

    Rui Grácio era de que ministério?
    E os funcionários do Ministério da Educação, durante anos a fio eram de que partido? E como é que se mudaram depois para os sindicatos?

    A esquerda do PCP tem muitas responsabilidades nisto tudo.

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  33. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    11 Março, 2008 23:34

    JOSÉ

    O que diz é um dos dramas deste país.As estraturas da administração pública há 30 anos que fazem política!

    Engonham!

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  34. António Vilarigues's avatar
    11 Março, 2008 23:53

    Caro José,
    Acho espantoso que queira comparar 4 ou 5 DIAS de ministro de Rui Grácio com 32 anos de PSD e PS. Vinte e um anos (menos uns dias) de PSD à frente do ME é «predominância da esquerda». Por favor…
    Quanto aos livros não conheço, mas acredito. Já agora também sabia que em 1917 (apesar do frio…) houve mulheres que saíram nuas para a rua (era o seu entendimento de liberdade)? Ou que em 1927, dez anos depois da Revolução em plena era de Stálin, pais decapitavam as filhas nas repúblicas asiáticas da URSS quando estas tiravam os véus em público? Conheci em 1978 uma das primeiras a fazê-lo e que só escapou com vida porque conseguiu fugir para Moscovo.
    Isto para lhe dizer que em TODAS as revoluções (escravos, camponesas, burguesa ou operárias se cometeram, cometem e cometerão – pode ter a certeza disso – excessos.
    Quanto à ideia de igualdade ser um mito aí, obviamente discordamos. Somos todos diferentes, indivíduos. Marx disse-o claramente sabia? Se for mais fácil para si pode procurar a citação integral no livro “Perestroika” do Miguel Sérgio (filho de) Corcunda (é uma piada, já que se trata da tradução para português do nome de Gorbatchov), mas todos devemos e podemos ter as mesmas oportunidades.
    Já agora um desafio: já leu nos programas do PPD (era, como sabe, o nome na altura) e do PS de 1974, 75, 76 a parte da educação?
    Inté que me vou deitar e amanhã estou indisponível (a política não pe paga as contas…)

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  35. lisbondude's avatar
    lisbondude permalink
    12 Março, 2008 04:20

    Um blogger pretensioso e arrivista a dizer do alto do seu teclado que os outros engonham. Já me tinha chegado o cheiro do suor.

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  36. C's avatar
    Carlos Guimarães Pinto permalink
    12 Março, 2008 08:39

    Felipão

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  37. RR's avatar
    12 Março, 2008 09:41

    ” O governo actuou agora como se o problema estivesse nos docentes e não no sistema de docência e nos curricula”.
    Ora nem mais!!!!!
    Pergunto-me, que manifestações, que movimentos de protesto, que resistência passiva ou activa que se assemelhasse aos protestos de agora, fizeram eles?
    Nos curricula, alguns para mentecaptos, assentiram e puseram em pratica.
    Nas orientações pedagogicas assentiram e puseram em pratica.
    nad so on………
    Nunca vi sequer uma bandeira preta pedindo mais exigencia, menos eduquês, apenas queixas avulsas contra aqui e ali a falta de educaçao paternal e a violencia.
    Que grande oportunidade perdida, digo eu.

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