Guterrou
11 Março, 2008
Ministério da Educação aberto a recuar em casos pontuais
«Não está em causa o processo [de avaliação dos docentes], a sua suspensão ou experimentação», assegura Jorge Pedreira, admitindo, no entanto, que em algumas escolas possa haver um adiamento da avaliação.
«Não se trata de um adiamento geral», advertiu, frisando que serão tidas em conta as «dificuldades» de cada escola.
27 comentários
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eu não sei se isto é boato, mas recebi um email com este conteúdo que passo a publicar:
“Frase do dia de Alberto João Jardim
O que pensa sobre o aborto?
– Considero-o um péssimo 1º. ministro e está a governar muito mal o País.”
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Quantos dias faltam para as eleições?
E a crise financeira que aí vem, a acrescentar á crise social e conómica que já leva 7 anos?
Em 2009, teremos o pântano, alive and kicking!
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Como o exemplo tem que vir de CIMA o governo vai, através do Gago avaliar primeiro os prof do ensino superior .O Vital Moreira até já se voluntariou para ser dos primeiros…
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Haver um período experimental de avaliação é uma pura questão de bom senso, e até surpreendente para este governo tendencialmente centralista e autista a qualquer tipo de feedback.
Basta ver a enormidade que é avaliar todos os professores de todas as escolas pelos mesmos critérios.
No primeiro ano (ou meio) de aplicação do novo modelo de avaliação vão haver erros grosseiros e grandes barracas em termos de critérios de avaliação mal concebidos, com 100% de probabilidade. É impossível implementar um sistema de raiz com esta dimensão e sujeito a tanta heterogeneidade que funcione decentemente.
Aliás, é o grande problema da educação, cada ministro que chega quer aplicar um modelo completamente novo saído da sua cabeça (seja em termos curriculares ou de organização), completamente desfasado do trabalho realizado anteriormente, o que a longo prazo resulta numa evolução praticamente nula do sistema educativo.
Dito isto, penso que o ideal seria mesmo que não existisse um único sistema de avaliação de professores, dando autonomia às escolas alguma liberdade para se organizarem da forma que melhor entenderem, mas isto é um horizonte muito longínquo, e que só faz sentido se for sendo implementado passo a passo, e não de uma só vez por um qualquer visionário.
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Os sacratairos da sinistra, formados nos EUA, em parte, ao que consta, são aquelas boas peças, uns tachistas do caraças.
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A sinistra desde domingo que não aparece, deve estar com uma grande dor na cachola, ou está a pensar como vai continuar a lixar. Eu nem no inferno me quero cruzar com ela.
Acho que o melhor era porem-na a dar aulas a meninos do 3º ciclo na cova da moura. Adorava ser eu a avalia-la e podem ter a certeza que seria muito honesto e já sei a avaliação que iria ter, a não ser, que os putos fugissem todos assim que vissem que era ela a prof.
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A foto da mulher de Costa na manifestação dos professores
Fernanda Tadeu, a mulher do presidente da Câmara de Lisboa, e ex- número dois de Sócrates, na manifestação de sábado contra o governo e a ministra da educação. foto do blogue Fotografia Sempre
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«Como o exemplo tem que vir de CIMA o governo vai, através do Gago avaliar primeiro os prof do ensino superior »
Beirão, a brincar a brincar… olhe que uma avaliação decente aos professores do ensino superior também iria agitar águas.
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«Acho que o melhor era porem-na a dar aulas a meninos do 3º ciclo na cova da moura. Adorava ser eu a avalia-la e podem ter a certeza que seria muito honesto e já sei a avaliação que iria ter, a não ser, que os putos fugissem todos assim que vissem que era ela a prof.»
Não me parece que a Ministra tivesse algum receio da sua avaliação. Poderia impugna-la judicialmente.
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Os professores estão de novo em guerra. Como todos os antecessores, a senhora ministra da Educação é a pessoa mais enxovalhada e insultada do País. Ouvindo as queixas, tem de se dizer que em muitas coisas os professores têm razão. O ministério, mais uma vez, atrapalhou tudo. Mas isso não chega como justificação.
Todos os que gritam na televisão e escrevem enfurecidos são mestres, uma referência da juventude. Com que cara, no dia seguinte, vão enfrentar uma turma de alunos? Que respeito granjeiam depois de tais excessos? A coisa fica pior ao saber-se que um dos temas em discussão é a avaliação do desempenho. Deve ser divertido para um aluno, que é classificado pelos mesmos docentes sem poder protestar ou indignar–se, ver os seus tutores berrar de indignação por serem avaliados. Se o que os stores fazem é tomado como exemplo, os exames e pautas deste país passarão a ser muito mais coloridos e animados.
Os professores afirmam que são a favor da avaliação, mas contra esta avaliação (declaração da Fenprof de 15 /10/2007). Essa é há séculos precisamente a posição dos alunos. Todos os estudantes são favoráveis às notas e descontentes com a que receberam. Os testes são sempre difíceis, as datas sempre inconvenientes, os professores sempre injustos. Mas é preciso aguentar com cara alegre.
Agora, com o feiticeiro a sofrer o feitiço, as coisas podem mudar. Se houvesse vergonha, muitos teriam dificuldade em encarar a turma depois de tais atitudes públicas.
Até porque, na catadupa de razões, algumas deixam bastante a desejar. Quantas das críticas (arbitrariedade, influências, burocracia) não são plausíveis em todas as classificações, por exemplo na que eles fazem dos jovens? E, pior, a avaliação proposta é muito mais mansa que a dos alunos. Começa por uma ficha de auto-avaliação (que os educandos adorariam preencher), seguida da opinião do professor titular coordenador e do conselho executivo. O carinho com eles é muito superior ao deles com a malta.
Outra queixa pungente é a existência de quotas para acesso a professor titular, pelo que “só conseguirá sê-lo (por muito bom que seja) por morte ou aposentação do seu par” (ver Avaliação de desempenho. Pormenores… em http://www.fne.pt).
Mas essa é desde sempre a situação dos quadros académicos.
Na universidade, quando o departamento está cheio, só se acede a professor associado ou catedrático por saída de alguém. Dado o escandaloso excesso de professores no País, a quota é bem compreensível. Se a “motivação pela Excelência esbarra com um muro denominado ‘quota’ ” (loc. cit.), é porque não se sabe o que seja uma genuína vocação educativa.
Nas universidades, entretanto, a vida não está pacífica. O Ministério da Tecnologia, Ciência e Ensino Superior publicou um estudo sobre a empregabilidade dos vários cursos superiores. O presidente do Conselho de Reitores criticou fortemente essa medida a partir de certos reparos técnicos (Lusa, 28/Fev.). Também tem razão, porque empregabilidade é difícil de medir, embora mesmo mal calculado, esse indicador não deixe de ter significado.
A declaração termina com uma frase notável: “Serão empregadores muitas vezes com a quarta classe que vão decidir quais as políticas e quais as instituições válidas no ensino superior em Portugal?” (Lusa, 28/02/2008).
É verdade. Porque essas pessoas são a realidade, e os cursos válidos deste país têm de se defrontar com a realidade.
Os médicos tratam pessoas com a quarta classe, os advogados defendem- -nas, os engenheiros fazem-lhes casas. As pessoas com a quarta classe são os clientes e utentes que avaliam o que valem os profissionais formados nas instituições válidas. Se as tais instituições válidas não passam esse teste, onde está a sua validade?
Os empregadores com a quarta classe conhecem melhor a sua empresa e mercado que os catedráticos, até de Economia como eu. Quando não contratam os licenciados, eles lá sabem porquê.
Os professores são uma referência nacional. Têm de sair da torre de marfim das escolas e privilégios e enfrentar o mundo.|
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A mim o que me preocupa é o Benfica, prontos.
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Avaliação é precisa!Autonomia da escola é precisa!Professores interessados são precisos!
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A sinistra quer é
distrair-nos do benfica.
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O começo do pântano. Já para não falar da Ota, primeiro o recuo na saúde com o despedimento de Correia de Campos em resultado de manifestações, agora o recuo na educação com o adiamento da avaliação dos professores.
Não que eu ache que estes recuos sejam injustificados, porque, na verdade, dificilmente se consegue governar contra as populações. O erro está a montante e prende-se, antes de mais, com a incapacidade de o governo ter um projecto para o país que justifique estas e outras medidas. Falhando isso e começando a perceber-se que quem “não berra não mama” vai ser um “ver se te avias” daqui para diante. A começar na greve geral da função pública…
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Belo título!
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Ao menos agora já não podem dizer que o homem é teimoso.
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E eu a elogiá-lo pela determinação pelo menos num assunto de governação.
GUTERROU sim !
Apesar da fama de obstinado e teimoso, tem Guterrado em todas as medidas.
GUTERROU na OTA (felizmente).
GUTERROU na Saúde.
GUTERROU nas 75.000 saídas de funcionários.
GUTERROU na reforma da Administração Pública.
GUTERROU no choque tecnológico ( o que será isso ??? )
Tanto onde a direita podia pegar e afinal também a direita anda a GUTERRAR!
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Guterres guterrava porque nao tinha maioria absoluta e tinha de desistir de ideias quando eram todos sempre do contra. Nao sei porque o atacam tanto.
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É uma pena que sejam capazes de colar etiquetas a bons PM só para destruir. E boas pessoas.
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Há duas maneiras de andar para trás:
Uma, é dar meia-volta;
outra é recuar, continuando virado para a frente.
Deve ser esta última a solução adoptada…
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Há ainda uma outra forma de “andar para trás” continuando a garantir que se está a “andar para a frente”:
É o que sucede quando se anda numa escada rolante em sentido oposto ao movimento dela…
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Já esta!
Qual é a próxima corporação a ir para a rua?
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A mulher do António Costa só demonstra a sua emancipação, participando na manifestação- onde está o mal? Só vejo bem: demonstra que é um indivíduo e não apenas um anexo em que se convertem muitas das casadoiras. Antes de casadas, pintam a manta; depois, dedicam-se ao tricot: Viva a mulher de António Costa e similares!
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“outra é recuar, continuando virado para a frente.”
Pois, mas quando quiser tentar outra vez o passo em frente a oposição vai manter-se. E com muito mais autoridade do que agora: dirão, com razão, que se houve tibieza agora é porque a reforma não é justa.
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Borregaste…
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só gostava de saber se a fernanda câncio também lá estava para provar que é uma mulher emancipadíssima…
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Quem borregou, foi o Socrates e a ministra da educação.
Gritam alto as magnifencias do sistema e depois cobardemente, mandam o Vitorino e o Ministro da Presidencia, Silva Pereira, no dia seguinte, a darem o dito pelo não dito, da reforma da avaliação! Haja dignidade e não mudar de discurso, quando tardiamente, como de costume, è hora de meter o dito, no dito e
fazer marcha atrás! Não havia necessidade de fazerem estas figuras ao fim de de 3 anos de governo, bastava ir à europa copiar o que está de bom ali sobre reformas.
Essa do estatuto do aluno è a maior burrice que tenho visto,
não passa nada se faltarem à escola! Julgam que os pais s~~ao parvos?
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