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Avaliação simplificada

13 Março, 2008

Não haverá qualquer recuo do Ministério da Educação. Vai, no entanto, proceder-se a uma avaliação mais simplificada. Não serão necessárias aulas assistidas. As notas dos alunos não contam. Os prazos poderão ser prolongados, de acordo com a situação específica de cada escola (a arte da engonha). Não haverá avaliação pelo coordenador/avaliador. Não será avaliada a relação do professor com o meio e deixam de ser necessárias planificações. Alguns items que sobram (?) não se adequam aos 7 mil contratados, pelo que, por falta de informação, os poucos que forem avaliados dentro do prazo inicialmente estabelecido terão a classificação de Bom. Para o próximo ano lectivo serão feitos reajustes legais, reavaliações, formações, experiências, muito apoio às escolas e eleições.

4 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    jason statham permalink
    13 Março, 2008 12:09

    A última frase até a mim doeu.

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  2. Zé Bonito's avatar
    13 Março, 2008 13:44

    Não sei se o Texto do JM é uma previsão ou elaborado com base em informações que recolheu. Neste último caso, ainda nada chegou às escolas.

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  3. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    13 Março, 2008 14:04

    Zé Bonito,

    A maior parte da informação vem no Público:

    O que mudou

    13.03.2008

    Avaliação deixa de ter observação de aulas
    e notas dos alunos

    Parâmetros como a observação de aulas, as notas dos alunos e a planificação de actividades deixam de ser obrigatórios na avaliação que o Ministério da Educação quer fazer, este ano lectivo, dos cerca de sete mil professores contratados e em vias de progressão na carreira. “Para que estes professores sejam avaliados este ano lectivo, bastarão a ficha de auto-avaliação e depois a ficha do presidente do conselho executivo”, explicou Álvaro Santos, presidente do Conselho de Escolas (CE), adiantando alguns dos compromissos alcançados na reunião mantida ontem com o ME.

    Deste modo, deixará de ser necessária a “ficha” do coordenador/avaliador, “que implicava a observação de aulas, a planificação de actividades e uma outra série de dimensões, como a relação com o meio e a relação pedagógica”, especifica Álvaro Santos. De acordo com este responsável, as notas dos alunos e a avaliação dos pais também podem desaparecer. “Se as escolas assim o entenderem”, adiantou, explicando que “a avaliação passará a ser feita dentro das condições observáveis em cada escola”.
    O ME ter-se-á ainda comprometido a garantir a formação dos avaliadores, nomeadamente dos presidentes dos conselhos executivos. “Este ponto assumiu agora um carácter de urgência”, adiantou o presidente do CE. No ano lectivo 2008/09, quando a avaliação se alargar a todos os professores do quadro, “será atribuído um crédito horário às escolas que implicará horas equiparadas à componente lectiva, ou seja, no pré-escolar e no primeiro ciclo, por exemplo, o coordenador/avaliador ficará dispensado de dar aulas”.
    “Nestas condições acordadas”, diz Álvaro Santos, que representa os conselhos executivos das 1200 escolas do ensino básico e secundário do país, “torna-se exequível a avaliação nas escolas”, mais ainda porque “ficou a garantia de total apoio por parte do ministério às escolas que tiveram dificuldades em elaborar os instrumentos de avaliação”. Natália Faria

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  4. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    13 Março, 2008 19:30

    Eleições? O quê, para o ano há eleições?

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