Não foi o que o Constâncio disse.Ele confirma que quem já come tudo não pode comer mais e se tiver mais dinheiro, á custa da baixa dos impostos, esse dinheiro é canalisado para a poupança!
Os que não comem o suficiente, ganham tão pouco que uma eventual baixa de impostos nem sequer os beneficiava!
O homem tem sido uma desilusão mas nós aqui no Blasfémias sabemos mais do que isto.
E como a ideia era puxar pelo consumo interno,daí ele ter afirmado que a baixa de impostos não puxava pela economia!
Não se convertam as questões em más e boas porque baixar os impostos, assim sem mais, parece ser sempre bom!
Se for investida!O consumo interno é óbvio que puxa pela economia.Como o consumo externo a que chamamos exportação.
Quer você dizer que o consumo interno é feito á custa das importações? Nem todo!
Se o consumo não puxa pela economia qual é o seu papel ? As empresas alimentares, agrícolas,texteis não vendem mais se as pessoas tiverem mais dinheiro?
O Estado (Governo) não teve problemas em alterar as “regras contratuais” para quem já tinha comprado Certificados de Aforro. Vem agora oferecer PPR com condições superiores às dos Bancos. Quem nos diz que amanhã não volta a alterar as condições remuneratórias depois de já ter uma carteira recheada de otários?
A alteração, com efeitos retroactivos, das condições contratuais é uma descredibilização e até me parece ilegal.
———————–
Constâncio prova mais uma vez estar no lugar errado. Enquanto fizer “fretes” ao governo, aquece o poleiro. Esta desculpa serve para dar força ao Ministro da Finanças na sua opção de não baixar a carga fiscal.
Curiosamente, a chave está no ultimo parágrafo do artigo anterior e já repetido à náusea (o défice), e perceber o contexto de governamentação e objectivos desta (um dos quais o défice, pois ). Estranho tanto gestor não perceber , e não debato se concordam ou não.
Se o dinheiro fosse gasto (consumo), ainda havia arrecadação de impostos via IVA. Se houvesse investimento haveria posterior colecta a médio prazo, fora a colecta nas infraestruturas a curto prazo.
Como o dinheiro será posto em poupanças, o estado não poderá colectar e reduzir o défice.
Por outro lado, e curiosamente como o LuisM adianta, os pobres não irão aumentar o consumo por aí além , porque já são pobres e uma diminuição de impostos não vai aumentar grandemente o seu poder de compra.
O que a meu ver, prova que ao contrário do que dizem certos neo-liberais é preciso deixar de haver pobres.
Mesmo em termos puramente económicos, haver pobres quer dizer que não há margem de manobra para baixar os impostos.
CASE STUDY REAL . E ESTA ?
Quem paga a crise, quem é ?
Também os ricos, ahh.
Porque há pobres.
É a chamada “Economia para tótós”.
Luis Moreira Diz:
“O que diz não dá com a perdigota…”
Não era para dar 🙂
Dizem os entendidos que aqueles são os principais produtos de exportação portugueses o que, parece-me a mim, significa serem os de melhor qualidade ou os mais concorrenciais com os que se fabricam no estrangeiro. Faltaram-me ali os têxteis, se não me engano. 🙂
Tudo o resto ou vem de fora porque é melhor ou porque é mais barato ou ainda por ser melhor e mais barato.
Portanto, a parte em que o consumo interno “puxa” por uma economia que pouco produz, e cada vez menos, ainda não atingi mas vou continuar a pensar no assunto até conseguir ver “a luz”. 😉
A não ser que, para estas contas, nos baste andar a vender serviços uns aos outros. 🙂
Que eu saiba o groço do tecido empresarial português é constituido por pequenas e micro-empresas que na sua esmagadora maioria não são exportadoras e para além de constituirem o grosso dos empregadores vivem, ou melhor, subsistem com enormes dificuldades… uma baixa dos impostos só viria apoiar um aumento do consumo e melhorar a situação do grosso do nosso tecido empresarial… a mim parece-me óbvio… só aquelas bestas que nos têm (des)governado nos últimos 30 anos é que não…
Com menos conversa acerca de botas já tinha explicado aqui ao perdigotas como é que incentivar o consumo num pais que pouco produz e, portanto, tem de comprar quase tudo ao exterior incentiva a economia.
Aqui o perdigotas das botas continua a pensar que, incentivar o consumo por incentivar, melhora sim a economia, mas a dos países produtores dos bens por cá consumidos. Mas até aceito que esteja a ver o filme errado. Quer esclarecer ou ficamos só pelas botas? 🙂
Claro que para mim tenho que os impostos necessitam de baixar mas para incentivarem a produção e não necessariamente o consumo, que vem por arrasto com o aumento de rendimento disponível.
Aumenta a produção e depois não se consome? Já leu os comentários que dizem que 80% das empresas são micro e médias ?Tudo a produzir bens transaccionáveis!Máquinas,ferramentas,tudo em grande estilo.
Olhe as botas,por exemplo,são calçadas por quem as compra!
O JM só disse o que disse porque queria defender que quem ganha muito devia ser beneficiado com os impostos.Por acaso, na tropa, tinha um amigo filho de gente muito rica que defendia que quem tinha muito dinheiro devia ter tempo para o gastar!
Achava ele que era justo!E, tambem por acaso, era um grande fP.Mesmo com muitas poupanças não melhorava!
Não foi o que o Constâncio disse.Ele confirma que quem já come tudo não pode comer mais e se tiver mais dinheiro, á custa da baixa dos impostos, esse dinheiro é canalisado para a poupança!
Os que não comem o suficiente, ganham tão pouco que uma eventual baixa de impostos nem sequer os beneficiava!
O homem tem sido uma desilusão mas nós aqui no Blasfémias sabemos mais do que isto.
E como a ideia era puxar pelo consumo interno,daí ele ter afirmado que a baixa de impostos não puxava pela economia!
Não se convertam as questões em más e boas porque baixar os impostos, assim sem mais, parece ser sempre bom!
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««E como a ideia era puxar pelo consumo interno,daí ele ter afirmado que a baixa de impostos não puxava pela economia!»»
Mas a questão é que o consumo não puxa pela economia. O que puxa pela economia é a poupança.
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Se for investida!O consumo interno é óbvio que puxa pela economia.Como o consumo externo a que chamamos exportação.
Quer você dizer que o consumo interno é feito á custa das importações? Nem todo!
Se o consumo não puxa pela economia qual é o seu papel ? As empresas alimentares, agrícolas,texteis não vendem mais se as pessoas tiverem mais dinheiro?
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O Estado (Governo) não teve problemas em alterar as “regras contratuais” para quem já tinha comprado Certificados de Aforro. Vem agora oferecer PPR com condições superiores às dos Bancos. Quem nos diz que amanhã não volta a alterar as condições remuneratórias depois de já ter uma carteira recheada de otários?
A alteração, com efeitos retroactivos, das condições contratuais é uma descredibilização e até me parece ilegal.
———————–
Constâncio prova mais uma vez estar no lugar errado. Enquanto fizer “fretes” ao governo, aquece o poleiro. Esta desculpa serve para dar força ao Ministro da Finanças na sua opção de não baixar a carga fiscal.
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Isso é outra coisa!Ele faz fretes ao governo o que é penoso para quem já foi uma esperança como economista e político.
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Luis Moreira Diz:
“Quer você dizer que o consumo interno é feito á custa das importações? Nem todo!”
Pois não! Mas a maior parte das população já está abastecida de maquinaria pesada, papel, cortiça, sapatos e vinho do Porto. 🙂
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Doe
O que diz não dá com a perdigota…
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o vitinho precisa de levar um pontapé no cusinho
continua com muita experiência no papel de coveiro
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Curiosamente, a chave está no ultimo parágrafo do artigo anterior e já repetido à náusea (o défice), e perceber o contexto de governamentação e objectivos desta (um dos quais o défice, pois ). Estranho tanto gestor não perceber , e não debato se concordam ou não.
Se o dinheiro fosse gasto (consumo), ainda havia arrecadação de impostos via IVA. Se houvesse investimento haveria posterior colecta a médio prazo, fora a colecta nas infraestruturas a curto prazo.
Como o dinheiro será posto em poupanças, o estado não poderá colectar e reduzir o défice.
Por outro lado, e curiosamente como o LuisM adianta, os pobres não irão aumentar o consumo por aí além , porque já são pobres e uma diminuição de impostos não vai aumentar grandemente o seu poder de compra.
O que a meu ver, prova que ao contrário do que dizem certos neo-liberais é preciso deixar de haver pobres.
Mesmo em termos puramente económicos, haver pobres quer dizer que não há margem de manobra para baixar os impostos.
CASE STUDY REAL . E ESTA ?
Quem paga a crise, quem é ?
Também os ricos, ahh.
Porque há pobres.
É a chamada “Economia para tótós”.
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Luis Moreira Diz:
“O que diz não dá com a perdigota…”
Não era para dar 🙂
Dizem os entendidos que aqueles são os principais produtos de exportação portugueses o que, parece-me a mim, significa serem os de melhor qualidade ou os mais concorrenciais com os que se fabricam no estrangeiro. Faltaram-me ali os têxteis, se não me engano. 🙂
Tudo o resto ou vem de fora porque é melhor ou porque é mais barato ou ainda por ser melhor e mais barato.
Portanto, a parte em que o consumo interno “puxa” por uma economia que pouco produz, e cada vez menos, ainda não atingi mas vou continuar a pensar no assunto até conseguir ver “a luz”. 😉
A não ser que, para estas contas, nos baste andar a vender serviços uns aos outros. 🙂
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Que eu saiba o groço do tecido empresarial português é constituido por pequenas e micro-empresas que na sua esmagadora maioria não são exportadoras e para além de constituirem o grosso dos empregadores vivem, ou melhor, subsistem com enormes dificuldades… uma baixa dos impostos só viria apoiar um aumento do consumo e melhorar a situação do grosso do nosso tecido empresarial… a mim parece-me óbvio… só aquelas bestas que nos têm (des)governado nos últimos 30 anos é que não…
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Doe
Adora é você que não dá com a perdigota…
Que grande confusão que vai nessa cabeça!
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Luis Moreira Diz:
E você a dar-lhe com as perdigotas! :p
Com menos conversa acerca de botas já tinha explicado aqui ao perdigotas como é que incentivar o consumo num pais que pouco produz e, portanto, tem de comprar quase tudo ao exterior incentiva a economia.
Aqui o perdigotas das botas continua a pensar que, incentivar o consumo por incentivar, melhora sim a economia, mas a dos países produtores dos bens por cá consumidos. Mas até aceito que esteja a ver o filme errado. Quer esclarecer ou ficamos só pelas botas? 🙂
Claro que para mim tenho que os impostos necessitam de baixar mas para incentivarem a produção e não necessariamente o consumo, que vem por arrasto com o aumento de rendimento disponível.
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Doe
Aumenta a produção e depois não se consome? Já leu os comentários que dizem que 80% das empresas são micro e médias ?Tudo a produzir bens transaccionáveis!Máquinas,ferramentas,tudo em grande estilo.
Olhe as botas,por exemplo,são calçadas por quem as compra!
O JM só disse o que disse porque queria defender que quem ganha muito devia ser beneficiado com os impostos.Por acaso, na tropa, tinha um amigo filho de gente muito rica que defendia que quem tinha muito dinheiro devia ter tempo para o gastar!
Achava ele que era justo!E, tambem por acaso, era um grande fP.Mesmo com muitas poupanças não melhorava!
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Luis Moreira Diz:
“O JM só disse o que disse porque queria defender que quem ganha muito devia ser beneficiado com os impostos”
Podia ter avisado que estava a defender apenas a sua posição ideológica para eu não ter perdido o meu tempo assumindo que estava a falar a sério.
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