Um país inclinado
No sábado, a cronista do Público São José Almeida elogiava a tentativa de Rui Marques para criar um novo partido, vendo-a como um princípio de reorganização do espectro político à direita. Na mesma linha, entendeu como um «mau começo» para essa separação de águas a disponibilidade manifestada pelo MEP para vir dar apoio parlamentar ao ps, caso o mesmo não venha a ter maioria. Ontem, no mesmo jornal, outra jornalista designava o MEP como «direita social».
São José Almeida certamente leu as declarações de Rui Marques quando este afirma que o seu movimento é «social-democrata», e que se quer posicionar «entre» o ps e o psd. Pelo que não deveria espantar a sua pretensão de ser bengala do sistema. O que se pode concluir é que para SJA a «social-democracia» é um posicionamento de «direita», o que não deixa de ser curioso. E significativo sobre como se encara o actual panorama partidário. Faz lembrar o tempo do prec em que grupusculos de extrema-esquerda acusavam o pcp de actuar em aliança com a direita…..

Pois. Mas, se o Gabriel vir bem, também há na blogosfera muitas pessoas que se dizem “de direita” e que afirmam abominar a “social-democracia” mas que, ao mesmo tempo, querem fazer política no PSD ou através dele. Algumas dessas pessoas, creio, até são colegas de blogue do Gabriel.
Já agora: em entrevista à Antena 1, no outro sábado, Rui Marques emendou a mão e disse que o MEP não é social-democrata. Segundo a versão dessa entrevista, o MEP está numa nova dimensão da política que se centa no conceito de “esperança” e não em nenhuma das correntes políticas tradicionais. Se o Gabriel não compreende o que isso quer dizer, pois olhe, eu também não. Em todo o caso, pode ir ouvir a entrevista, ela está no sítio da RDP.
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O que São José Almeida está a tentar fazer é remodelar a direita redefinindo o espectro político e chamando direita a parte da esquerda. Se isso fosse feito, os partidos que SJA aprecia ficariam com mais espaço à esquerda.
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«muitas pessoas que se dizem “de direita” e que afirmam abominar a “social-democracia” mas que, ao mesmo tempo, querem fazer política no PSD ou através dele.»
o que se compreende perfeitamente, pois o psd é históricamente assim como um «albergue espanhol», dá para tudo e o seu contrário.
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E então esse Rui Marques não devia pôr-se ao lado da esquerda, que tem sido tão mal tratada, ela, que é dizer os trabalhadores por conta de outrem, os braços deste país, os pobres e os desempregados?
Se não, colocar-se bem à direita, a ajudar aqueles gajos.
Agora, colar-se ao meio, ao centrão, qual é a ideia?, se não sentar-se à mesa do poder, lá dele, caia`o centro mais à direita ou à esquerda?!
E bem pode ainda enganar-se o Ruido de um tal esquema!…
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se não sentar-se à mesa do poder, lá (na) dele…
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Está na forja um partido Liberal do Eduardo Correia.Já trabalha há mais de um ano,com diferentes equipas de trabalho nas várias áreas.Eu estou a ajudar na área da Saúde.
Fica aqui o contacto : http://www.mudarportugal.org
MMS (manifesto Mérito e Sociedade )
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O anónimo anterior sou eu!
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O MEP já se foi antes de o ser.Em portugal existem partidos de direita?Onde? Quais?Pertencem é todos á ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA, a sucessora da ASSEMBLEIA NACIONAL…
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Aliás de acordo com a constituição a malta só pode ser de esquerda… senão leva o carimbo(e tratamento inerente) de “fassista”…
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Depois do “Verão Quente”, que eu saiba, houve apenas duas tentativas de criar Partidos de “Direita” em Portugal (até 1975 ainda havia alguns, mas foram, “obviamente”, ilegalizados pelo MFA). Um chamava-se CDS-PP, na versão Manuel Monteiro, outro chamava-se (ou chama-se se ainda existe?) PND também na versão Manuel Monteiro. Os resultados eleitorais destes Partidos são conhecidos.
O “Povo de Direita”, seja lá o que isso for, o que fez depois do 25 de Abril de 1974 e, sobretudo, após o 28 de Setembro de 1974 e o 11 de Março de 1975, foi dispersar-se pelo PSD, PS e CDS.
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Actualmente não existe quase ninguém que se assuma como direita.Mas que direita será essa?Desde logo a proibida pela acyual constituição que reserva tudo para a esquerda e internacionalista.
Vejamos então o que deveria ser de direita.Desde logo o território.Veja-se como o Sr Alberto João goza com o contenete, a quem remete as despesas,para pagamento.Portanto a descolonização parece ainda não ter terminado.E com razão por parte dele, Alberto João, pois que bem vê quanto se gasta ainda com o ex-império e donde nada vem a não ser despesa e mais despesa.Portanto ser-se de DIREITA seria por definição a DETERMINAÇÃO FINAL do território sobre o qual actuar.
Depois ser de DIREITA deveria ser a POPULAÇÂO ou melhor a NAÇÃO que deveria ser a população indígena DENTRO DESSE TERRITÓRIO politicamente organizada.Desde logo aqui vemos que tudo é da esquerda mais internacionalista que existe.Governam o mundo mas por conta dos que cá sempre viveram.São “bons alunos”, “não exploram”, são “solidários”, “humanistas” mas têm os seus votantes de sempre na miséria.
Portanto ser de direita é DAR PREFERÊNCIA aos NACIONAIS DE SEMPRE, acabar com a nacionalização do mundo que a ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA DECRETOU.Ser de direita é manter a herança genética que herdaram e não fazer experiências consecutivas do seu abastardamento, de introdução de novas religiões de deixarem de se fazer mais guetos que há séculos não existiam no nosso país.Ser de direita é colocar os interesses dos portugueses acima de tudo.Mesmo do dinheiro, dos capitalistas que são quem de facto governa os politicos que traem todos os dias o seu povo.
Trair o povo é aceitar a vinda de mão de obra dita barata ( a má moeda) que afasta os portugueses de sempre(a boa moeda).Neste movimento de vai e vem as mulheres portuguesas entregaram-se ou estão aenytregar-se à “diferença” pois que os homens ou estão fora na emigração ou se andam por aí a drogar com os pós que muita imigração que nos vem enriquecer nos anda a introduzir no país… ser de direita é ACABAR COM COMPLEXOS:AGIR na defesa dos portugueses controlando as fronteiras no aspecto de maercadorias e pessoas e NADA DE FACILITISMOS nem de choradeiras.
TERRITÓRIO , NAÇÃO, ORGANIZAÇÃO POLITICACOM DEFESA DOS PORTUGUESE é em suma o que deve ser a direita.O que não existe.
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“Está na forja um partido Liberal”
Se iniciativas como essa ou o MEP tivessem alguma hipótese de sucesso, também seria possível essas pessoas “tomarem de assalto” os partidos actuais e mudarem-nos. Só que não conseguem. Não é por aí… O que falta é trabalho de base, discreto e eficaz, sem procura de protagonismo, nos partidos “convencionais”.
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Quem é que em Portugal é consistente?
Sócrates (não aumentar impostos)?
Jamé (o deserto do Sul)?
Menezes (desmantelar o Estado em 6 meses)?
Marcelo (a admiração por Cavaco)?
Santana Lopes (tanta coisa)?
Portas (eurocéptico…)?
Porquê que Rui Marques, que quer estar no centro do centro, haveria de ser consistente?
Rui Marques vem garantir à Igreja (não conservadora) que o Estado não voltará a transformar Igrejas em mercearias…..apenas isso! Mas, Guterres já o tinha garantido….
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portugal amordaçado e afundado na miséria.necessita novas oportunidades
o asshole agita-se inutilmente
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Acho bem que se criem mais Partidos.
Mas é preciso ter cuidado com os logotipos.
Para não andarem sempre a mudá-los.
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A cada um o seu partido.
A cada um a sua solução.
A cada um a sua definição de esquerda e de direita.
A cada um a sua definição do que é “nacional”
A cada um a sua tentativa de meter o focinho na gamela.
Uns acham que é criando novos partidos liberais ou de direita ou do centro ou do meio do meio do centro, ou da esquerda do meio, ou domeio do centro da esquerda à direita…
Outros, mais pragmáticos defendem que:
“…seria possível essas pessoas “tomarem de assalto” os partidos actuais e mudarem-nos…” e vai daí, increvem-se, que as suas intenções são melhores do que as dos que estão lá (os que já lá estão=maus; os que entram agora=bons)”
E, muito cristamente, tentam fazer crer que estão movidos das melhores intenções “…O que falta é trabalho de base, discreto e eficaz, sem procura de protagonismo, nos partidos “convencionais”.
Claro que a estes, os que já estão coma cabeça na gamela, respondem:
“Morde aí a ver se eu deixo” LOL,LOL, LOL, LOL
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Nos países Europeus nascem e morrem partidos como instrumento de regeneração da vida política.Aqui no burgo tudo muda, menos os partidos que já deram bastas provas que não são capazes.
O Eduardo Correia é um homem de 40 anos, empresário e docente universitário,
com uma vida profissional de sucesso.Não precisa dos partidos para nada,nem para ganhar dinheiro.Tem tres filhos,acredita que este país pode ser meritório,que os filhos podem viver num país mais capaz!
Temos que aguentar esta gente que nos (des)governa porquê? As novas gerações não terão uma palavra a dizer? Se aparecer um partido Liberal que obrigue o PSD e o PS a tomar medidas, que nestes 30 anos, nunca foram capazes de tomar,já terá valido a pena!
Nada fazer é que não muda nada!
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Não se esqueçam que o Doutor Alberto João Jardim faz 30 anos de governação democrática.
PARABÉNS !!!!
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“O Eduardo Correia é um homem de 40 anos, empresário e docente universitário, com uma vida profissional de sucesso.Não precisa dos partidos para nada,nem para ganhar dinheiro.”
E depois? É ele que vai “salvar” o país? Ele, como tantos outros, pode e deve contribuir para melhorar a situação. Mas para isso não é preciso criar nenhum partido, aliás não adianta nada.
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Tiago,
«aliás não adianta nada.»
Adianta tanto como agir no seio dos actuais partidos: depende do que fizerem.
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Hoje o JN traz uma notícia sobre os destinos dos fundos europeus!!
http://jn.sapo.pt/2008/03/17/primeiro_plano/fundos_europeus_causa_propria.html
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“Adianta tanto como agir no seio dos actuais partidos: depende do que fizerem.”
Gabriel: exactamente, é esse o meu ponto. Podiam fazer o mesmo dentro dos actuais partidos, o facto de criarem novos não traz vantagem nenhuma, a não ser eventualmente um maior protagonismo que só por si não se justifica.
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Tiago,
«Podiam fazer o mesmo dentro dos actuais partidos,»
não sei, mas não vejo problema que o não façam e entendam criar coisas novas. Seria o mesmo que dizer: porque se criam tantas empresas novas? porque não compram as já existentes e ineficientes?
«o facto de criarem novos não traz vantagem nenhuma»
não se sabe.
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O que eu me ri com este post.
Mas então São José Almeida foi alguma vez isenta em alguma crónica que publicou?
Ela é de esquerda e mostra-o bem, fazendo a publicidade que pode.
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“mas não vejo problema”
Problema eu também não vejo, apenas me limito a não ver vantagens. Cada um é livre de formar os partidos que quiser. 🙂
A comparação com as empresas não é válida, a meu ver. Um partido é suposto ser democrático, uma empresa não, pelo contrário. Depois trata-se de uma opção estritamente económica nas empresas: faz-se o que for mais vantajoso em termo de retorno para os sócios – comprar o que já existe ou fazer de novo. Frequentemente fica mais barato fazer de novo. No caso dos partidos eu diria que “fica muito mais caro” criar um partido novo, dada a inércia da maioria silenciosa de votantes, que vão atrás da “marca”.
“não se sabe.”
Pois não, mas é o meu palpite, 😉
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Desculpem a expressão, mas caguei-me a rir quando li que o dito cavalheiro queria formar um partido com aquelas caracteristicas.
Tem toda a minha poia, alguém sabe onde posso assinar a ficha de adesão?
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