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Democracia na escola

21 Março, 2008

De acordo com o Público, a professora que se envolveu numa disputa de um telemóvel com a sua aluna encontra-se no topo da carreira e regressou recentemente à escola depois de ter sido durante anos coordenadora do Parlamento Europeu dos Jovens. Parece-me evidente que não aprendeu nada com a sua experiência. Se tivesse seguido o modelo Parlamento Europeu dos Jovens, uma experiência educativa que procura mostrar aos jovens que o mundo pode ser mudado para melhor através do idealismo legislativo, não teria tentado tirar o telemovel à aluna. Teria convocado um parlamento de turma para legislar sobre o uso do telemovel na sala de aula. Os alunos teriam que discutir a lesgislação em francês, pois claro.

42 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Inculto permalink
    21 Março, 2008 11:10

    “Parece-me evidente que não aprendeu nada com a sua experiência”

    Ou se calhar aprendeu e por isso preferiu deixar o parlamento e não convocou nenhum parlamento de turma.

    Vês como o mesmo pressuposto pode ter duas leituras opostas?

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 11:34

    Os media parece que decidiram aplicar a palavra “bullying” a essa situaçao. Devem achar que é in. Uma coisa nova para se preocuparem. Quando bullying é algo completamente diferente.

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  3. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 11:46

    Um exemplo de bullying: um bando de professores aparece sistematicamente à porta de reunioes de outras pessoas para assobiarem , patearem e chamarem nomes. É bullying.

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  4. rxc's avatar
    rxc permalink
    21 Março, 2008 12:12

    O “engº” Sócrates discordaria consigo, e chamar-lhe-ia “a festa da democracia”.

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  5. caodeguarda's avatar
    21 Março, 2008 12:42

    no meu tempo era falta de educação e disciplina… agora chamam-lhe bullying… resolve-se da mesma maneira… duas bem assentes e pronto… se não forem os papás, que sejam os professores…

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  6. Jonas's avatar
    Jonas permalink
    21 Março, 2008 12:55

    Sr. JM, o senhor é uma pessoa muito solitária e amarga e como tal acha que os outros são os culpados da sua “incompreensão” e toca de desancar. O senhor altera de ideias, como altera o sentido do vento num dia de tempestade. Isso mesmo sr JM. Se por acaso a professora tivesse convocado um parlamento de turma (e lá se ía a aula), conforme o sr afirma, lá teríamos o JM a dizer que “a professora tinha convocado um tribunal popular e quem deveria ser expulsa era a professora”. Há problemas de caractere que não se resolvem nem com o tempo nem com a instrução, não falo em educação que essa é formada e construída em família.

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  7. José Pinto Barbosa Ferreira da Silva's avatar
    21 Março, 2008 12:58

    Provavelmente uma pessoa muito competente no parlamento europeu dos jovens mas para dar aulas não chega.Dar aulas e incutir disciplina neste jovens é diuferente de estar no parlamento;

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 13:16

    rxc Diz:
    21 Março, 2008 às 12:12 pm
    O “engº” Sócrates discordaria consigo, e chamar-lhe-ia “a festa da democracia”.

    a festa da democracia nao é bullying. A manifestaçao em Lisboa dos 100000 professores nao é bullying. Possuem um objectivo positivo, uma forma de pressao, reividicam.

    Agora o aparecimento de pessoas à porta de reunioes ou inauguraçoes para apuparem nao possuem objectivo excepto chatear. É bullying.

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 13:20

    A escola podia perfeitamente resolver o problema com um debate alargado. Instaurava uns estados gerais. Os alunos durante 1 semana viam filmes, liam livros sobre o assunto da violencia em escolas, bullying. Na outra semana era a discussao, alunos tinham de fazer discursos sobre o assunto, discutir, apresentar propostas, votar. Seria fantástico. A escola Carolina nunca mais seria a mesma e aprendiam.

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  10. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 13:27

    E ainda melhor, deviam fazer um parlamento, discursar e debater o que esperavam e queriam que a escola fosse para eles. E os professores deviam ouvir.

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  11. Desconhecida's avatar
    José Barros permalink
    21 Março, 2008 14:01

    O JM está a ser irónico, como é óbvio.

    Dito isto, lembro-me de o JM também ter dito que achava muito bem que aos professores não fosse dada autoridade para expulsar os alunos da turma. O resultado é episódios como este em que os professores ficam à mercê de alunos que os desprezam.

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  12. Desconhecida's avatar
    ZéNabo permalink
    21 Março, 2008 14:38

    Este problema nunca teria acontecido numa sociedade liberal à JM.
    Numa escola que não dependesse do Ministério mas da autarquia (o Rui Rio) e com os paizinhos a receberem cheque ensino, nem existiria esta aluna nem existiria esta escola. Para bem dizer não existiria já nenhuma aluna nem escola nenhuma.

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  13. Desconhecida's avatar
    Curiosamente permalink
    21 Março, 2008 14:49

    Curiosamente, vamos tentar analizar os vários comentários.
    A culpa da aluna estar a atender um telemóvel e a interromper os outros alunos no seu direito a aprenderem, segundo varios, é da professora.
    Se a professora tem batido na aluna era maus tratos.
    Se tem saído da sala tirava o direito aos outros de aprenderem.
    E criava precendentes a que cada vez que alguém quisesse interomper uma aula, quiça um exame, sacava de um telélé.
    Este comportamento em breve entraria para as escolas privadas talvez de modo mais sofisticado.
    Curiosamente, é assim que se debate o ensino no portugal.

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  14. johnes's avatar
    johnes permalink
    21 Março, 2008 14:51

    A teoria é
    um elástico,
    é um balão, a
    prática, essa não.

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  15. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 14:59

    “A culpa da aluna estar a atender um telemóvel e a interromper os outros alunos no seu direito a aprenderem, segundo varios, é da professora”

    Segundo a explicaçao dada pela aluna ao Correio da Manha, a aula era a ultima, tinham sido autorizados os telemóveis, mas a aluna estava a ouvir uma musiquinha.

    Se calhar se a professora tivesse apenas mandado desligar em vez de …

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  16. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    21 Março, 2008 15:22

    Nunca dei aulas no ensino oficial. Dei formação técnica e profissional durante muitos anos. E quando um formando não seguia as regras estabelecidas era mesmo expulso da sala.
    Que me lembre, só aconteceu uma vez e precisamente por causa do uso de telemóvel. Por aquela e por outras situações similares, o miúdo (de 17-18 anos) acabou por ser expulso do curso.

    Se se se tivesse recusado a sair (tentou argumentar mas eu não o permiti), tê-lo-ia posto fora da sala nem que fosse necessário recorrer a “argumentos” físicos.
    Se não o pudesse expulsar da sala, ter-lhe-ia tirado o telemóvel.
    Se ele reagisse como a miúda do vídeo, ter-lhe-ia dado um par de estalos.

    Começamos a mostrar-nos velhos quando usamos expressões que comecem com “no meu/nosso tempo…”. No “meu” tempo de escola (há apenas 25-30 anos), situações daquelas eram inadmissíveis. Agora também deviam ser.
    No “meu” tempo e agora, o comportamento dos outros alunos, os que se riram e os que (aparentemente) impediram outros de intervir, é apenas vergonhoso.

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  17. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    21 Março, 2008 15:29

    Anónimo:
    Se calhar se a professora tivesse apenas mandado desligar em vez de …

    1. A professora não deve ter que mandar uma aluna desligar o telemóvel que está a usar para ouvir “uma musiquinha” durante a aula (última ou não);
    2. Tem a certeza de que a professora, antes de lhe tirar o telemóvel, não a mandou desligá-lo?

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  18. Desconhecida's avatar
    Curiosamente permalink
    21 Março, 2008 15:32

    Joaquim Amado Lopes “Se se se tivesse recusado a sair (tentou argumentar mas eu não o permiti), tê-lo-ia posto fora da sala nem que fosse necessário recorrer a “argumentos” físicos.”

    Hoje, seria maus tratos.

    “Se não o pudesse expulsar da sala, ter-lhe-ia tirado o telemóvel.”

    Curiosamente, foi o que a professora tentou fazer.

    “Se ele reagisse como a miúda do vídeo, ter-lhe-ia dado um par de estalos.”

    Hoje seria maus tratos.
    Mais, arrisca-se a que um dos pais ou mães , daqueles que nunca vão às reuniões de escola (neste caso felismente, pois os outros também não vão ) chegasse ao pé de si a dizer que os telélés eram propriedade privada, que a filha deles tinha direitos, e até lhe podiam bater.

    Note que concordo em grande parte consigo. E fique por cá muitos e bons anos, pois como vé, curiosamente e infelismente, o bom senso está a desaparecer.
    Não pode.

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  19. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    21 Março, 2008 15:43

    Anónimo:
    A escola podia perfeitamente resolver o problema com um debate alargado. Instaurava uns estados gerais. Os alunos durante 1 semana viam filmes, liam livros sobre o assunto da violencia em escolas, bullying. Na outra semana era a discussao, alunos tinham de fazer discursos sobre o assunto, discutir, apresentar propostas, votar. Seria fantástico. A escola Carolina nunca mais seria a mesma e aprendiam.

    E ainda melhor, deviam fazer um parlamento, discursar e debater o que esperavam e queriam que a escola fosse para eles. E os professores deviam ouvir.

    Há aí muita confusão sobre o que deve ser uma escola.

    Acho muito bem a ideia dos debates e apresentação de ideias pelos alunos. Até porque isso demonstraria o seu grau de maturidade (ou falta dela), permitir-lhes-ia encontrar pontos de equilíbrio e deixariam de poder reclamar que alguns comportamentos de deviam a não terem bem a noção do que estavam a fazer nem das implicações/consequências.

    Os alunos (e estamos a falar de adolescentes, não de crianças) têem ideias próprias e, muitas vezes, ideias excelentes. Mas não devem participar na gestão das escolas nem ter o poder de determinar como a escola deve funcionar.

    As ideias dos alunos, depois de estudadas, discutidas e (eventualmente) votadas pelos próprios, serem apresentadas como pedidos ou sugestões, sim. Como propostas, não.
    Apresentar de propostas é marcar uma posição para abrir negociações. E a escola (representada pelos seus responsáveis e corpo docente) deve dialogar com os alunos mas nunca negociar.
    Numa escola, professores e alunos (enquanto tal) não são iguais.

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  20. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    21 Março, 2008 15:53

    JAL:
    Se ele reagisse como a miúda do vídeo, ter-lhe-ia dado um par de estalos.

    Curiosamente:
    Hoje seria maus tratos.
    Mais, arrisca-se a que um dos pais ou mães , daqueles que nunca vão às reuniões de escola (neste caso felismente, pois os outros também não vão ) chegasse ao pé de si a dizer que os telélés eram propriedade privada, que a filha deles tinha direitos, e até lhe podiam bater.

    Se isso acontecesse (e acontece muitas vezes, segundo a comunicação social e alguns professores), não tem nada a ver com a escola. É um problema de ordem pública e agressão.

    Se uma pessoa é agredida por outra, p.e. numa situação como a que descreve, a primeira tem todo o direito de se defender mesmo com recurso à violência física. Chama-se a isso legítima defesa e está consagrado na Lei.
    Independentemente do resultado, essa mesma pessoa (na situação apresentada, o professor ou professora) pode e deve apresentar queixa na polícia.

    Se o aluno ou aluna também pode apresentar queixa por maus-tratos, é possível que sim. Mas, se esses “maus-tratos” forem a resposta a uma atitude violenta do aluno ou aluna, a questão é bastante mais complexa. E aí, ou confiamos na Justiça ou não confiamos. Eu prefiro fazer o que acho mais correcto e confiar na Justiça. Se esta vier a demonstrar que não merece a minha confiança, poderei mudar de atitude.

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  21. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 16:21

    Caro Joaquim Amado Lopes, eu falei em bom senso, não falei em acreditar ou não na justiça.

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  22. Jonas's avatar
    Jonas permalink
    21 Março, 2008 16:36

    Sr. Joaquim Amado Lopes
    Comentando “o seu” ponto 16, quero dizer-lhe que, se tentasse fazer como professor o que argumentou no ponto 16, uma coisa é certa, e de certeza absoluta, tinha um processo disciplinar por cima, além de uma queixa apresentada pelos paizinhos da menina na PSP ou na GNR, no mínimo, porque ainda estava sujeito a uma “espera” no exterior.

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  23. Jonas's avatar
    Jonas permalink
    21 Março, 2008 16:40

    Só mais uma, neste caso havia um telemóvel a filmare o vídeo foi colocado no youtube, mas hà muitos onde não há telemóveis a filmar.

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  24. Jonas's avatar
    Jonas permalink
    21 Março, 2008 16:41

    Desculpem os erros involuntários.
    Só mais uma. Neste caso havia um telemóvel a filmar e o vídeo foi colocado no youtube, mas há muitos onde não há telemóveis a filmar.

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  25. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2008 17:37

    Por acaso o que penso e nao demovo é que quem acha que se ensina com pancada e batendo está errado. Quem acha que a violencia se resolve com a violencia, principalmente com menores , é apenas cobarde.

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  26. lisbondude's avatar
    lisbondude permalink
    21 Março, 2008 17:52

    Para quem quiser consultar, segue aqui o link do relatório de avaliação da escola em questão pelos serviços da IGE do Ministério da Educação: http://tvtel.pt/11152/Carolina_Michaelis.pdf
    Como poderão constatar até eles não viram o que aí vinha. E muito mais há-de vir, bem pior do que isto, como se pode constatar em países de grande liberalismo.
    Mas claro que há escolas públicas em que isto não acontece. Eu próprio não pude em mim de contente quando me livrei de vez dos subúrbios de Lisboa e me fixei numa escola da Lapa. Onde também há problemas, bem entendido, mas onde as resoluções são liminares e sem a má consciência esquerdista. A menina seria suspensa de imediato e despachada para outra escola quanto antes, já que a lista de espera para entrar é bastante farta. Só que nos subúrbios passa-se o inverso. O esquerdismo do professoredo leva-os a desculpar tudo e a falta de alunos a aceitar o inaceitável. A sociedade à sua volta encarrega-se de promover o relativismo moral que já conhecemos e tudo isto se torna entediantemente banal.

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  27. Jonas's avatar
  28. Uzi's avatar
    Uzi permalink
    21 Março, 2008 18:28

    Não compreendo tanto rebuliço. A miuda tem razão. A professora tem de expulsa-la da aula mais o seu telemovel e não se apropriar dos bens dos alunos.

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  29. Atento's avatar
    Atento permalink
    21 Março, 2008 18:38

    Pontos importantes:

    1- A escola está a degradar-se a passos larogos.
    2- A pior ideologia de esquerda a tomar conta das escolas.
    3- O facilistismo e o laxismos são pontos cada vez mais com destaque na escola.
    4- Os valores não são transmitidos, pois logo vem a brigada da esquerda existente na escola sublinhar que são valores de direita, estando ultrapassados.
    5- O mérito, o rigor, a amizade, a disciplina e companheirismo foram banidos e substituídos por chavões caros ao tal socialismo democrático.
    6- O cancro na escola piorou, depois de ter passado pelo ministério a sinistra Ana Benavente. Não há outra palvara que a possa caracterizar.
    7- É bom igualmente não esconder que cerca de 30% do corpo docente das escolas não tem condições para estarem plenamente no ensino. O que deve ser feito para alterar tal situação? Obviamente uma avaliação rigorosa.

    Quanto à escola onde ocorreu a agressão, será importante levantar algumas questões, a saber:

    1- A comissão executiva está há muito ou há pouco tempo em funções?
    2- Por que razão a escola baixou de forma acentuada, num curto espaço de tempo, na avaliação dos exames nacionais? Desceu muitos, mas mesmo muitos lugares.
    3- O corpo docente sofreu grandes alterações nós últimos tempos?
    4- Qual a relação do director de turma com a referida professora e desta com o Conselho Executivo?
    5- A escolha dos elementos da turma, professores e director foi feita de forma aleatória?

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  30. José Luiz Sarmento's avatar
    21 Março, 2008 19:15

    «Porque é que a escola desceu muito, mas mesmo muito, nos rankings?»
    Eu perguntaria mais: porque é que a escola desceu tanto nos rankings quando os professores são praticamente os mesmos?
    E a resposta seria: porque o corpo discente mudou.

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  31. jofer's avatar
    jofer permalink
    21 Março, 2008 19:44

    As escolas têm regras! As regras são para serem cumpridas! Não há permissão dos alunos terem telemóveis ligados durante as aulas! A prof não conseguir controlar-se e deu em peixeirada, mas os principais culpados são os pais que não dão educação aos filhos pois provavelmente também não a tiveram. Hoje em dia os fedelhos fazem tudo o que lhes dá na real gana não guardando respeito a ninguém. No meu tempo de aluno, levava-mos uns tabefes e as coisas ficavam por aí mesmo. Hoje, batem os alunos nos professores. A isto chama-se FALTA DE EDUCAÇÂO

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  32. jofer's avatar
    jofer permalink
    21 Março, 2008 19:47

    Atento Diz:

    Meu caro, a resposta ao seu comentário resume-se em FALTA DE EDUCACÃO

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  33. Desconhecida's avatar
    Curiosamente permalink
    21 Março, 2008 20:16

    jofer Diz: ” Meu caro, a resposta ao seu comentário resume-se em FALTA DE EDUCACÃO ”

    Curiosamente, e como diria JMiranda, faz-se uma lei para o estado intervir e cria-se já um Ministério da Educação.

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  34. jofer's avatar
    jofer permalink
    21 Março, 2008 21:51

    Curiosamente

    Pelo facto do ministério se chamar da educação (talvez se devesse chamar ministério do ensino) não é a ele que compete a educação. A educação, a ética, princípios, bons costumes e boas maneiras devem ser ensinadas em casa, A escola está para ensinar as várias matérias como letras ciências humanidades etc. A educação, volto a repetir, ensina-se em casa.

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  35. MJP's avatar
    MJP permalink
    21 Março, 2008 22:53

    Mais uma prova de que JM não percebe nada do que se passa numa escola.
    As normas de conduta só podem ser discutidas em turmas xpto. Nas restantes cai-se no risco que a decisão do uso do tlm seja unânime. Como é unânime a ideia que se pode falar nas aulas. Qual é o mal? é só… Pôr certas questões à discussão só fragiliza a autoridade do professor que independentemente do que é decidido tem que fazer cumprir o regulamento interno, ou corre riscos inuteis.
    O problema está em que os jovens podem tudo, principalmente se é para o gozo, já que este é usado de forma desculpabilizante. Em frente de um adulto, estando em maioria, são capazes de apoiar posições, que não as suas, só para se divertirem. Quem filmou, fê-lo para se divertir. Quem não ajudou na resolução do conflito, estava a divertir-se.
    Quem leva as aulas a sério, deixando envolver-se emotivamente, é gozado todo o ano. Só porque sim. Ou porque se enerva, ou porque se comove, ou porque é o tontinho das maravilhas. Uma aula fabulosa e um intervalo com nuito que contar a toda a escola.

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  36. Fernando Ferreira's avatar
    Fernando Ferreira permalink
    21 Março, 2008 23:42

    Ao modernaço do comentário n.º 8 que diz Agora o aparecimento de pessoas à porta de reunioes ou inauguraçoes para apuparem nao possuem objectivo excepto chatear. É bullying. Apupar jé é em si mesmo um objectivo. Pode é discordar-se desse objectivo. Mas também isso é, em si mesmo, relativo. O que vocês estava era a ficar mal habituados. Durante tr~es anos prevaleceu a política do Vitorino das Tretas , ou seja o “HABITUEM-SE”. Ao fim de três anos o estado de graça começa a cair em desgraça e então há que apodar de bullying um direito das pessoas se manifestarem livremente. Onde escolhem manifestar-se, bem isso é perfeitamente irrelevante. Por acaso já algum despudorado SAntos Silva deixou de verbalizar os impropérios que muito bem entendeu por causa dos alegados casos de bullying político? Acho que o povo está é a ser sereno em demasia. Mas voltando à cavaleira da triste figura – a pita de 15 anos que quis dar uma de actriz da má educação – estou preocupado com ela. E seriamente. Talvez o papá ou a mamã, como castigo, já lhe não ofereçam um telelé novo dos mais modernaços que há no mercado. Coitada. Vai ter que andar com aquele tijolo do tempo dos dinossaurios. Isso é que me aflige. O resto, a Ministra resolve… mandando a brigada da firma Lemos & Pedreira carregar sobre a pobre da professora. Afinal, a culpa é do Salazar.

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  37. Piscoiso's avatar
    22 Março, 2008 00:20

    Se os professores são os mesmos e a escola não mudou de sítio, porque é que o nível desceu ?
    Simplesmente desde a inauguração da estação do Metro, Carolina Mikaelis.
    O acesso ao local de zonas distantes, tornou-se fácil.

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  38. Levy's avatar
    22 Março, 2008 00:38

    E que tal isto? Vejam se descobrem quem é a senhora de óculos que apupa…

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  39. MJP's avatar
    MJP permalink
    22 Março, 2008 01:28

    O aproveitamento comercial da questão:
    http://www.dame-telemovel.pt.vu/

    É preciso é saber tirar proveito da situação. Parlamentozinhos ou inquéritozinhos são tretas.

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  40. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    22 Março, 2008 01:28

    25. Anónimo:
    Por acaso o que penso e nao demovo é que quem acha que se ensina com pancada e batendo está errado.
    Que eu tenha visto (pode ser falta minha), ninguém aqui defendeu que se “ensina com pancada”.

    Talvez o “Anónimo” não saiba mas nem tudo o que acontece numa sala de aulas é ensinar. O vídeo em questão demonstra isso à saciedade.
    Um professor dar um par de estalos num aluno que o atacou fisicamente não é ensinar-lhe nada que tenha a ver com a escola. É auto-defesa. Quem tem que lhe ensinar que não se ataca um professor são os encarregados de educação. Quando estes não cumprem o seu papel (por incapacidade ou indiferença), não é o professor que deve ser penalizado por isso.

    Na situação em concreto, a adolescente nem sequer pode argumentar que a culpa é dos pais, que não a ensinaram a comportar-se numa sala de aulas. Com 15 anos, sabe perfeitamente o que é suposto fazer e como é suposto comportar-se. Se decide comportar-se de forma diferente, a responsabilidade pelas consequências é inteiramente sua.
    Um professor, por muito masoquista que seja para o ter levado a escolher tal profissão, continua a ser um indivíduo, a ter direitos e a poder defender a sua integridade física e pessoal. Mesmo que isso tenha que ser feito numa sala de aulas.

    A ideia de que nunca, em situação alguma, se deve dar uns tabefes a um miúdo só pode vir da cabeça de alguém imune à realidade e que julga que as únicas situações que devem ser consideradas são as ideais, nunca aquelas que se sabe acontecerem e que estilhaçam a teoria.

    Quem acha que a violencia se resolve com a violencia, principalmente com menores, é apenas cobarde.
    A violência não se resolve (apenas) com violência. Mas à violência responde-se com autoridade e, se necessário, com violência. Com passividade é que não.
    Se acha que não, é porque nunca foi assaltado/atacado por menores. Se viu o vídeo, reparou que a “menor” era muito maior do que a professora.

    Para o “Anónimo”, a violência de um professor sobre um aluno pode ser inaceitável e cobarde e a violência de um aluno sobre um professor ser “um pedido de ajuda” ou “a demonstração de que algo está errado e é necessário estudar as causas do problema e combater essas causas, não o aluno”. Pois foi precisamente essa atitude que ajudou a criar as condições para cenas como a que deu origem a esta discussão.

    As pessoas, seja qual fôr a sua idade, necessitam de aprender e aceitar que as suas acções têem consequências. E que uma coisa é copiar num exame ou usar linguagem inapropriada, outra – completamente diferente – é faltar ao respeito e/ou confrontar fisicamente outra pessoa. A resposta a esta última deve ser imediata e decisiva. Para que fique a ideia de que se pode discutir se tal coisa é aceitável/compreensível ou não.

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  41. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    22 Março, 2008 01:30

    Correcção à última frase do post anterior:
    Para que NÃO fique a ideia de que se pode discutir se tal coisa é aceitável/compreensível ou não.

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  42. Desconhecida's avatar
    pedro permalink
    22 Março, 2008 04:15

    E eles gostam de mandar … nao nao nao quem manda sou eu o telemovel he meu … nao nao nao quem manda sou eu eu he que sou a professora … somente nao percebo porque he que a comunicacao social esta a tentar botar as culpas ha aluna … pensava que eles deveriam ser imparciais …

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