E que tal ser factual e honesto intelectualmente João Miranda?
Extracto da notícia do Público citada:
“O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos, sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado e os indicadores dos primeiros meses deste ano.”
««E que tal ser factual e honesto intelectualmente João Miranda»»
O caro/a NMCAF adora ser aldrabado. Como é evidente o que preocpou Sócrates neste processo não foram os indicadores da economia mas sim a oportunidade política. A decisão de baixar impostos tem a ver com calendários políticos não tem a ver com o estado da economia. Se tivesse a ver com o estado da economia, este momento de incerteza da economia mundial seria a pior altura para tomar qualquer decisão.
E que evidências é que tem de que a economia portuguesa está a ser afectada pela crise mundial? Não se esqueça que desde de Setembro que se prolonga o que chama de “momento de incerteza”.
isso é uma convicção sua baseada em quê? de certeza que não é nos dados económicos disponíveis sobre os últimos seis meses, se quiser disponibilizar a sua fonte vamos todos agradecer.
A altura certa para baixar os impostos é exactamente este momento de incerteza na economia mundial. Nada melhor que baixar os impostos para fazer face à incerteza.
««A altura certa para baixar os impostos é exactamente este momento de incerteza na economia mundial. Nada melhor que baixar os impostos para fazer face à incerteza.»»
Na lógica do governo não é assim. Na lógica do governo só se pode baixar os impostos se o défice estiver controlado. Ora, se a economia voltar aos crescimentos de 0%, o défice dispara.
Só se deixa enganar quem quer ser enganado. Com a informaçao que é possível obter todos sabem o que foi dito pelo PM e as pessoas avaliam quem é que quer enganar e qual os motivos de quererem enganar. É por questoes políticas. Há quanto tempo é que andam todos aflitos com se vai baixar impostos, se nao vai baixar impostos…. até houve um que disse que era melhor dizer que nao podia baixar impostos porque isso era dizer que o governo estava a fazer bem…
Já andam a dizer que o governo ia baixar impostos por questoes eleitorais desde Marques Mendes..lolol
“Na lógica do governo não é assim. Na lógica do governo só se pode baixar os impostos se o défice estiver controlado. Ora, se a economia voltar aos crescimentos de 0%, o défice dispara.” JM
O NMCAF tem razão. A frase está fora do contexto.
O post foi mal construído, e há outros blogs que pegaram no mesmo…
Pff…
É pena, porque os posts anteriores do João até nem são maus…
Hoje descobriu que o défice baixou.
No dia a seguir às eleições vai descobrir que o barril de petróleo subiu.
No dia seguinte vai descobrir que o Euro desvalorizou.
Pinto de Sousa é um descobridor.
Há sempre coisas para ele descobrir, só que as eleições vão-lhe matar as descobertas encobertas por uma ignorância chico-espertóide selectiva que o afecta a ele e ao dito Governador do Banco de Portugal.
E ainda faltam os resultados das Estradas de Portugal, de fora, ou seja, temos cosmética para 2009.
O Sócrates é um prestigitador. Faz uns números engraçados. Toda a gente sabe que é falso, ainda que no momento não consiga explicar o truque.
No caso do 1% do IVA, é fácil saber onde está a marosca: o que hipotéticamente poderia ser um ganho para o contribuinte, será recuperado pelo Estado em excesso, pelo aumento da carga fiscal directa.
Apontem-se muitos pecados a este governo, mas no aspecto financeiro, podendo não ser perfeito, é de longe o melhor governo das últimas décadas. Tendo, especialmente, em conta a diminuição das verbas da UE e do estado da economia mundial, ainda se torna mais digno de registo. A verdade é que o João Miranda critica a baixa do IVA por ser algo pre-eleitoral. Aproveita para lançar umas teorias sobre crescimento de 0%. Mas se não baixasse o IVA agora, ou nesta legislatura, o João Miranda estaria na primeira linha a criticar o governo por não ter baixado os impostos. Uma fatalidade, portanto. Ser criticado por baixar os impostos ou por não baixar os impostos.
Quanto à citação, já fizeram o reparo. Mas ficava-lhe bem, pareceria menos demagógico, citar por completo.
“O caro/a NMCAF adora ser aldrabado. Como é evidente o que preocpou Sócrates neste processo não foram os indicadores da economia mas sim a oportunidade política.”
O joão miranda agora é bruxo e pratica artes adivinhatórias. até sabe o que vai na cabeça de sócrates.
O déficit era 2,8% – calculava-se que seria 4,2% sem as medidas excepcionais – quando o Sr. Sócrates entrou para o Governo.
O Sr Vítor Constâncio calculou que passaria a 6,23% no final do ano SE NAO SE FIZESSE NADA. O que se fez foi subir o IVA de 18 para 21% e apesar disso o deficit foi de 6,1%
Depois deste tempo todo a fechar hospitais, escola e tribunais a aumentar impostos para pensionistas, a aumentar a idade da reforma…
passa de 2,8% para 2,6%.
Grande feito!
Mais uma idiotice deste governo, avisa a baixa do iva com 3 meses
de antecipação! o que pensam estes idiotas que vai acontecer um
abrandamento nas actividades comerciais e industriais, porque 1% a menos pode representar uma pequena fortuna!
Por outro lado, serem idiotas para pensar que os preços vão baixar 1%, è mesmo de idiotas. No imposto sobre o consumos, aconteceram factos semelhantes, que foram absorvidos pelos agentes intervenientes, pelo que o consumidor, nada vai ganhar!
Não precisamos de uma baixa de imp+ostos, mas sim uma reorganização dos mesmos que traga mais equilibrio social! taxar
um pensionista com 600 euros, para fazer a seguir est borrada, não è de um estado, que se diga inetressado no bem social do povo! Porque não se aumentam as deduções no IRS, porque não se incluem deduções, que funcionariam, que toda a gente fiscaliza-se
a não facturação, para melhorar o seu IRS e o IRG tivesse uma maior fiscalização! o ministro das finanças não percebe isso?
A fatalidade resulta de o governo ter seguido uma estratégia oportunista, quer ao ter subido os impostos, quer agora ao desce-los. O governo fez uma excelente programação do ciclo eleitoral que lhe permitiu convencer pessoas como o JLS de que fez uma boa gestão fianceira. Ora, o que o governo fe foi aumentar os impostos longe das eleições para agora perto das eleições poder fazer descidas simbolicas e eleitoralistas.
JLS Diz:
“Apontem-se muitos pecados a este governo, mas no aspecto financeiro, podendo não ser perfeito, é de longe o melhor governo das últimas décadas.”
Eu era capaz de sugerir que o défice do último governo do PSD (Félix) fosse calculado do mesmo modo deste, com as mesmas fórmulas e os mesmos truques, tipo “Estradas de Portugal”, e já agora, com as mesmas ordens dos últimos dias do “pântano”, do género “manter nas gavetas as facturas, em conferência de recepção; não contabilizar, deixar para o governo seguinte pagar; marcar primeira tranche das SCUTS para daqui a dois anos”. É que muitas pessoas ainda não deram conta que estamos a meio do pântano criado pelo PS, em que Guterres se viu metido e que o partido não quis enfrentar quando disse ao Sampaio que não pretendiam formar governo com a maioria de 50% de deputados que tinham. Não lhes interessava. Eles nem sabiam que o país estava de tanga, e logo que ganharam as eleições, o BdP tratou de os informar.
Mas alguma vez alguém pensou que Sócrates iria comprometer a oportunidade de ganhar novamente as legislativas? Claro que até às eleições vai haver baixa de impostos até os eleitores se esquecerem do que foi o saque dos últimos 3 anos.
«O governo fez uma excelente programação do ciclo eleitoral que lhe permitiu convencer pessoas como o JLS de que fez uma boa gestão fianceira.»
Se recuar no arquivo do Blasfémias, vou encontrar posts do João Miranda a fazer toda a sua fé, no défice que o PSD jurava que ía existir e que serviu de pressuposto para a campanha eleitoral de *todos* os partidos? Se não se lembra bem, quando lá chegou, de facto verificou-se que era muito pior. O PSD já apontava para os 5%. Esse foi o pressuposto. Era 6 e tal. Convém ter memória…
«Estratégia oportunista»? Simplesmente lembro-me perfeitamente desses tais 5% que serviram de pressuposto para as “promessas” eleitorais. Como referi, talvez pudesse ter sido muito melhor, mas não há qualquer dúvida que é o melhor governo dos últimos largos anos, em termos orçamentais. Se com esta minha afirmação entenderam que era 5 estrelas… Talvez tenham de rever os apontamentos. Os outros foram tão maus, tão maus… E como referi, o Cavaco teve massivo bónus da UE para as suas contas.
««Se recuar no arquivo do Blasfémias, vou encontrar posts do João Miranda a fazer toda a sua fé, no défice que o PSD jurava que ía existir e que serviu de pressuposto para a campanha eleitoral de *todos* os partidos? Se não se lembra bem, quando lá chegou, de facto verificou-se que era muito pior. O PSD já apontava para os 5%. Esse foi o pressuposto. Era 6 e tal. Convém ter memória…»»
Eu ainda estou para perceber como é que se mede o défice e quem o mede. Os 7% do Constâncio em 2005 são comparáveis com os 2.6% que o governo agora anuncia? Como é que sabe? Eu não sei. Há muitas maneiras de aldrabar as contas, desde incluir receitas extraordinárias até à desorçamentação.
«««Estratégia oportunista»? Simplesmente lembro-me perfeitamente desses tais 5% que serviram de pressuposto para as “promessas” eleitorais.»»
A estratégia oportunista nada tem a ver com as promessas eleitorais. Essas foram logo esquecidas. A estratégia oportunista consiste na gestão do ciclo eleitoral da seguinte forma:
– empolar para 7% o défice de 2005
– aumentar os impostos (IVA, IRS, imposto sobre combustíveis)
– continuar a utilizar receitas extraordinárias (apesar de o défice de 2005 ter sido contabilizado sem elas)
– desorçamentar
– esperar que o ciclo económico faça com que a economia cresça um pouco.
– baixar os impostos na proximidade das eleições
O JLS é o cúmulo da ingenuidade…!!
Enão acredita que o nosso (infelizmente) Primeiro Ministro Pinto de Sousa, não sabia aquando das declarações em Bruxelas dos valores do ano passado e do inicio deste ano do nosso comportamento económico?
O JLS acredita que o Pinto de Sousa tem o acesso à informação poucas horas antes do pblico??? Ainda há semanas atrás o Ministro das Finanças veio publicamente preparar o terreno…
JLS, cego, cego é só aquele que não quer ver que a campanha eleitoral já chegou!! E ainda bem, porque eu fui dos que votou nos Xuxas e se o arrenpendimento matasse… há muito que estava no inferno… à espera do Pinto de Sousa!!
“A estratégia oportunista consiste na gestão do ciclo eleitoral…”
Se nao existia deficit e foi empolado ao ponto da UE exigir acçao, se estava tudo na maravilha … para que raio é que o ciclo eleitoral ia ser gerido com aumento de impostos, baixa de impostos?
Geriam com benesses e maos largas que o sucesso era garantido. É uma anedota.
Meme, simplesmente isto: estava-me a referir à queda do governo de Santana Lopes. Não sei onde foi buscar essas ideias todas do que eu “disse”; se é que leu o eu escrevi, tal é a ânsia e ressentimento que denota. Sendo completamente desfasado do que eu escrevi, o comentário que me dirigiu não merece, por isso, mais nenhuma palavra a não ser estas: estou-me a marimbar se já é campanha eleitoral ou não o é; a legislatura tem 4 anos e não 3. Tudo o que um governo faz num final de legislatura, qualquer governo do mundo que não esteja a partir para uma recandidatura, é visto dessa forma. Estou-me completamente a marimbar para as virgens que se sentem tão ofendidas com isso. Essas reacções são uma fatalidade. Nem está em causa se a baixa de impostos é campanha ou não. Muitas mais coisas – praticamente tudo – que o governo fará, irão ser vistas dessa forma. “Tudo”, excepto a não cedência face à manifestação de 100.000 professores, só para dar um exemplo. Ofenda-se com isso.
João Miranda,
«Como é que sabe? Eu não sei. Há muitas maneiras de aldrabar as contas, desde incluir receitas extraordinárias até à desorçamentação.»
Tem razão. Mas acabo por confiar no que dizem as instituições internacionais. Não dissessem elas nada, não teria esta ideia.
De qualquer modo, se bem se recorda, o que era feito nos governos do PSD não eram bem receitas extraordinárias. Eram receitas fictícias que contabilizavam como receitas extraordinárias. Ficou particularmente célebre, a transferência dos fundos de pensões para a CGA, contabilizando tal como receita extraordinária. Transferência que a Ferreira Leite até apelidou de “operação neutra”… De maneira que falar em receitas extraordinárias no défice de 2.6% não é exactamente o mesmo que falar de receitas extraordinárias nessa altura… que serviam, como comprovado pelas próprias declarações oficiais, para encobrir a situação, de maneira a não perder os fundos.
«As transferências de fundos de pensões visaram gerar receitas extraordinárias para cumprir os limites impostos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento para o défice orçamental (3 por cento do PIB) e Ferreira Leite sublinhou que, se não fosse assim, Portugal perderia o acesso aos fundos estruturais.» http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=215829&visual=26
De resto, até pode haver uma “estratégia oportunista”. Mas não me parece que as coisas sejam tão claras assim João Miranda. Empolar para 7%? O défice já “estava”, segundo o PSD, nos 5% e os impostos já tinham sido aumentados 2 ou 3 anos antes, de 17 para 19%. E referi o aspecto dos 5% e essas eleições, porque recordo-me perfeitamente que nenhum partido: nem sequer o PCP ou o BE, que tantas bandeiras gostam de agitar, questionaram esse valor, que já de si era brutal. Se estaria realmente nos 6.x%? As instituições internacionais fazem-me crer que sim. Mas de resto, é provável que exista uma qualquer estratégia. Mas aí nem sei bem que lhe diga: olhe o Meme, por exemplo, diz que Bruxelas já sabia à algum tempo que ía ser 2.6%, por isso também faz fé nas instituições internacionais, o que o faz cair em contradição. Por isso João, posso estar errado e você pode ter toda a razão. Mas essa espécie de conspiração maquiavélica não é assim tão clara como a pinta.
Enquanto o IVA não descer para o valor anterior à ferreira leite, tivermos um valor de irc e irs decente e não acabar a dupla tributação, o sr. pinto de sousa bem que se pode atirar abaixo de uma ponte…
.
Enquanto a filosofia fôr “se as despesas publicas sustentam a baixa de impostos” e não “se os Impostos sustentam o aumento das despesas publicas”, está definida a politica do “comunismo de veludo” nacional, o neoPREC-Sec XXI. Nem é preciso mais comentarios ou tentativas de explicação.
«No tempo do Durão Barroso, as instituições internacionais diziam que o défice era de 3%»
Yet, a Ferreira Leite declarava abertamente que fazia aquelas operações fictícias. Realmente, sempre foi um mistério saber porque é que a UE não fez nada. Talvez a solução seja nunca declarar mais de 3%, que eles não se importam. 😉
Não brinquem: todos sabemos que a baixa de imposto não interessa a ninguém. 1% não é nada.
Discutam problemas de Portugal e não coisas que não vão mudar a vida das pessoas. É assim que Portugal anda… preocupado se é eleitoralista ou não uma coisa ridiícula de 1%.
Este post é o cúmulo da desonestidade intelectual.
Nunca concordei com as ideias do JM mas tomava-o por um tipo sério. Depois disto, de truncar uma afirmação para arranjar uma suposta contradição no discurso de Sócrates, estou inteirado.
O que também é “leviano e irresponsável”…
… é truncar as citações de declarações alheias, para as poder atacar.
A citação completa desta referência é esta:
«O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje [14 de Março] em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos, sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado e os indicadores dos primeiros meses deste ano.» (Sublinhado acrescentado).
Os referidos dados foram conhecidos ontem…
[Publicado por Vital Moreira] [27.3.08] [Permanent Link]
João Miranda já nos habituou com sua desonestidade intelectual quando toca em atacar este governo.
Apesar de haver medidas neste governo que não agradem a todos, para JM, o seu papel é estar contra tudo. Não interessa ser uma medida positiva ou não. O que interessa é atacar. Tal qual as oposições.
O melhor seria JM criar um partido político para poder fazer oposição à vontade.
JLS,
O meu post referia-se ao seu comentário nº 33:
…”Quanto à citação, já fizeram o reparo. Mas ficava-lhe bem, pareceria menos demagógico, citar por completo.”
Por muitas voltas que dê, o Pinto de Sousa em 14 de Março já tinha conhecimento dos valores referentes ao ano passado!!! Afinal quem é que é intelectualmente desonesto? O Pinto de Sousa (por muitos e bons assesssores que tenha) apenas tentou tirar credibilidade e espaço à oposição que naquele mesmo dia afirmou publicamente que iria propor em sede de proposta para o orçamento de estado de 2009 a redução de impostos… HERESIA!!! Afinal e passados 13 dias já temos tanta folga que conseguimos reduzir impostos em 2008…!! De facto o sr. Pinto de Sousa é um génio… tão brilhante que tem ofuscado e cegado muita gente…
Desgosta-me esta maneira de ser português: se sobe é porque sobe, se desce, é porque desce.
Somos uns coitadinhos, umas vítimas, se estamos mal na vida é bom que exista um governo para podermos pôr as culpas para cima dele.
Estamos sempre à espera de um salvador, e vamos de desilusão em desilusão, incapazes de tomarmos a nossa vida na nossa mão.
Sebastianistas fora de prazo.
E se for preciso, torcemos desonestamente os factos para podermos dar azo a esta maldicência que nos alivia a alminha.
Só levianos, como o Socrates e o ministro das finanças, num dia acenam com baixa de impostos e no dia a seguir, em Bruxelas dizem o contrario do mesmo!
Os portuguses não precisam de uma baixa de impostos, porque a divida externa e a despesa continua num desaforo, precisam sim uma reorganização de impostos, que não caia em idiotices de
meter na fiscalidade reformas de 600 euros mês………….
que bons aldrabões!
Só me espanta é que vocês ainda se espantam da desonestidade e da demagogia do João Miranda. Sinceramente penso que os unicos honestos do mundo são o João Miranda e claro o pai dele.
Oscar 63
“”Desgosta-me esta maneira de ser português: se sobe é porque sobe, se desce, é porque desce.””
A mim desgosta-me e espanta-me é o modo como certa gente que sendo violentada 3 anos em cada 4 ,ainda consegue aproveitar os ficar intervalos para ficar feliz.
Vá respirem um pouco, porque depois das legislativas vão sufocar novamente. È este o ciclo vital da legislatura. Depois das legislativas vai existir uma situação internacional com que não se contava, o preço do petróleo atingiu valores inimagináveis, Victor Constâncio vai afirmar que tudo foi bem feito para combater o deficit, mas que novas medidas são necessárias para que este se mantenha em valores adequados.
Não percebo qual a dúvida em relação às politiquices.. não deve existir nenhum que não jogue poker com o “milho” que atiram ao povinho. E os indicativos já os deviam saber há long time ago…
O que também é “leviano e irresponsável”…
… é truncar as citações de declarações alheias, para as poder atacar.
A citação completa desta referência é esta:
«O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje [14 de Março] em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos, sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado e os indicadores dos primeiros meses deste ano.» (Sublinhado acrescentado).
Os referidos dados foram conhecidos ontem…
O que me parece mesmo estranho é que ninguem estranhe que o PM à 15 dias estivesse “sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado” … então se ele não sabia quem é que sabia ? Era melhor esse tipo passar a ser o PM … sempre estava + informado. Boa?
Com esses resultados de dimnuiçao do deficit. Esperavam 3% ficou nos 2.6%…
Se nao fosse a crise dos mercados e tal… podia dimnuir os impostos a sério!
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Só peço ao Sócrates que se vá embora, e que reponha a carga fiscal como a encontrou.
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Filipe, e o deficit? também deve repor?
Assim o próximo iria ter de aumentar os impostos… lol
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E que tal ser factual e honesto intelectualmente João Miranda?
Extracto da notícia do Público citada:
“O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos, sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado e os indicadores dos primeiros meses deste ano.”
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NMCAF, mas se fosse honesto nao conseguia fazer o poste da blasfémia. Tem de enganar.
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««E que tal ser factual e honesto intelectualmente João Miranda»»
O caro/a NMCAF adora ser aldrabado. Como é evidente o que preocpou Sócrates neste processo não foram os indicadores da economia mas sim a oportunidade política. A decisão de baixar impostos tem a ver com calendários políticos não tem a ver com o estado da economia. Se tivesse a ver com o estado da economia, este momento de incerteza da economia mundial seria a pior altura para tomar qualquer decisão.
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E que evidências é que tem de que a economia portuguesa está a ser afectada pela crise mundial? Não se esqueça que desde de Setembro que se prolonga o que chama de “momento de incerteza”.
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««E que evidências é que tem de que a economia portuguesa está a ser afectada pela crise mundial?»»
Como sabemos, a economia portuguesa está pujante.
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isso é uma convicção sua baseada em quê? de certeza que não é nos dados económicos disponíveis sobre os últimos seis meses, se quiser disponibilizar a sua fonte vamos todos agradecer.
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A altura certa para baixar os impostos é exactamente este momento de incerteza na economia mundial. Nada melhor que baixar os impostos para fazer face à incerteza.
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João Miranda, acha mesmo que adianta perder tempo a responder a essas almas? Deve ser algum Abrantes…
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««A altura certa para baixar os impostos é exactamente este momento de incerteza na economia mundial. Nada melhor que baixar os impostos para fazer face à incerteza.»»
Na lógica do governo não é assim. Na lógica do governo só se pode baixar os impostos se o défice estiver controlado. Ora, se a economia voltar aos crescimentos de 0%, o défice dispara.
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Se fosse a pensar no calendário eleitoral, era melhor baixar o iva lá mais para a frente, que assim já deitou fora um trunfo.
O ideal era poder aliviar a carga fiscal forte e feio. Tipo choque fiscal.
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Só se deixa enganar quem quer ser enganado. Com a informaçao que é possível obter todos sabem o que foi dito pelo PM e as pessoas avaliam quem é que quer enganar e qual os motivos de quererem enganar. É por questoes políticas. Há quanto tempo é que andam todos aflitos com se vai baixar impostos, se nao vai baixar impostos…. até houve um que disse que era melhor dizer que nao podia baixar impostos porque isso era dizer que o governo estava a fazer bem…
Já andam a dizer que o governo ia baixar impostos por questoes eleitorais desde Marques Mendes..lolol
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“Na lógica do governo não é assim. Na lógica do governo só se pode baixar os impostos se o défice estiver controlado. Ora, se a economia voltar aos crescimentos de 0%, o défice dispara.” JM
De acordo.
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O NMCAF tem razão. A frase está fora do contexto.
O post foi mal construído, e há outros blogs que pegaram no mesmo…
Pff…
É pena, porque os posts anteriores do João até nem são maus…
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Agora era só descobrir petroleo no Alentejo…
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e minas de ouro nos Açores
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A estratégia do governo é baixar agora 1% e, se as coisas não correrem muito mal, no próximo ano mais 1%. É um jogada que comporta algum risco.
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Não concordo, se o governo aumentasse de 21% para 24% já se poderia construir os aeroportos da Ota e Alcochete para o Lino fazer um brilharete.
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“Ora, se a economia voltar aos crescimentos de 0%, o défice dispara.” JM
Qual é a probabilidade de este cenário concretizar-se?
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Até ás eleições devem ser só boas notícias.Depois basta andar para trás…
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Incrível, o deficit a 2,6%, o melhor de sempre! Sócrates é o nosso D. Sebastião.
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O que é “leviano e irresponsável” é FALAR em baixa de impostos. BAIXAR os impostos não é leviano nem irresponsável.
Não se deve FALAR, deve-se FAZER.
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Baixar? Há 3 anos estava em 17%!
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Hoje descobriu que o défice baixou.
No dia a seguir às eleições vai descobrir que o barril de petróleo subiu.
No dia seguinte vai descobrir que o Euro desvalorizou.
Pinto de Sousa é um descobridor.
Há sempre coisas para ele descobrir, só que as eleições vão-lhe matar as descobertas encobertas por uma ignorância chico-espertóide selectiva que o afecta a ele e ao dito Governador do Banco de Portugal.
E ainda faltam os resultados das Estradas de Portugal, de fora, ou seja, temos cosmética para 2009.
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O Sócrates é um prestigitador. Faz uns números engraçados. Toda a gente sabe que é falso, ainda que no momento não consiga explicar o truque.
No caso do 1% do IVA, é fácil saber onde está a marosca: o que hipotéticamente poderia ser um ganho para o contribuinte, será recuperado pelo Estado em excesso, pelo aumento da carga fiscal directa.
Grande espectáculo Sr. Primeiro Ministro!
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Já contaram para o déficit com os prejuízos dos hospitais transformados em EP e com os prejuízos dos off-shores do BCP?
Com a verdade me enganas, como se diz na Beira Baixa!Baixar 1% o IVA! É só folgas orçamentais!
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se sobe, é porque sobe.
se baixa, é porque baixa.
e ainda bem que baixou.
quanto ao deficit de 2,6% ser o melhor de sempre, são factos.
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“O que é “leviano e irresponsável” é FALAR em baixa de impostos. BAIXAR os impostos não é leviano nem irresponsável.
Não se deve FALAR, deve-se FAZER.”
Porque é que não se devia falar então? Não percebo.
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Como toda a gente sabe, o sonho de qualquer governo é aumentar os impostos…
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“O ideal era poder aliviar a carga fiscal forte e feio. Tipo choque fiscal.”
o último que disse isso ganhou as eleições, aumentou os impostos, agravou a crise económica e fugiu para bruxelas.
só espero que não volte.
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Apontem-se muitos pecados a este governo, mas no aspecto financeiro, podendo não ser perfeito, é de longe o melhor governo das últimas décadas. Tendo, especialmente, em conta a diminuição das verbas da UE e do estado da economia mundial, ainda se torna mais digno de registo. A verdade é que o João Miranda critica a baixa do IVA por ser algo pre-eleitoral. Aproveita para lançar umas teorias sobre crescimento de 0%. Mas se não baixasse o IVA agora, ou nesta legislatura, o João Miranda estaria na primeira linha a criticar o governo por não ter baixado os impostos. Uma fatalidade, portanto. Ser criticado por baixar os impostos ou por não baixar os impostos.
Quanto à citação, já fizeram o reparo. Mas ficava-lhe bem, pareceria menos demagógico, citar por completo.
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“O caro/a NMCAF adora ser aldrabado. Como é evidente o que preocpou Sócrates neste processo não foram os indicadores da economia mas sim a oportunidade política.”
O joão miranda agora é bruxo e pratica artes adivinhatórias. até sabe o que vai na cabeça de sócrates.
ele há gente fantástica.
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O déficit era 2,8% – calculava-se que seria 4,2% sem as medidas excepcionais – quando o Sr. Sócrates entrou para o Governo.
O Sr Vítor Constâncio calculou que passaria a 6,23% no final do ano SE NAO SE FIZESSE NADA. O que se fez foi subir o IVA de 18 para 21% e apesar disso o deficit foi de 6,1%
Depois deste tempo todo a fechar hospitais, escola e tribunais a aumentar impostos para pensionistas, a aumentar a idade da reforma…
passa de 2,8% para 2,6%.
Grande feito!
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Mais uma idiotice deste governo, avisa a baixa do iva com 3 meses
de antecipação! o que pensam estes idiotas que vai acontecer um
abrandamento nas actividades comerciais e industriais, porque 1% a menos pode representar uma pequena fortuna!
Por outro lado, serem idiotas para pensar que os preços vão baixar 1%, è mesmo de idiotas. No imposto sobre o consumos, aconteceram factos semelhantes, que foram absorvidos pelos agentes intervenientes, pelo que o consumidor, nada vai ganhar!
Não precisamos de uma baixa de imp+ostos, mas sim uma reorganização dos mesmos que traga mais equilibrio social! taxar
um pensionista com 600 euros, para fazer a seguir est borrada, não è de um estado, que se diga inetressado no bem social do povo! Porque não se aumentam as deduções no IRS, porque não se incluem deduções, que funcionariam, que toda a gente fiscaliza-se
a não facturação, para melhorar o seu IRS e o IRG tivesse uma maior fiscalização! o ministro das finanças não percebe isso?
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Caro JLS,
A fatalidade resulta de o governo ter seguido uma estratégia oportunista, quer ao ter subido os impostos, quer agora ao desce-los. O governo fez uma excelente programação do ciclo eleitoral que lhe permitiu convencer pessoas como o JLS de que fez uma boa gestão fianceira. Ora, o que o governo fe foi aumentar os impostos longe das eleições para agora perto das eleições poder fazer descidas simbolicas e eleitoralistas.
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O governo agora até às eleiçoes só tem que fazer patifarias e coisas desgradáveis ou é eleitoralista… lol
E ainda falta 1 ano!!
Imaginem 1% de iva.
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Alguém sabe se o Nuno Gomes joga hoje a noite?
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JLS Diz:
“Apontem-se muitos pecados a este governo, mas no aspecto financeiro, podendo não ser perfeito, é de longe o melhor governo das últimas décadas.”
… a desorçamentar.
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Impostores
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Eu era capaz de sugerir que o défice do último governo do PSD (Félix) fosse calculado do mesmo modo deste, com as mesmas fórmulas e os mesmos truques, tipo “Estradas de Portugal”, e já agora, com as mesmas ordens dos últimos dias do “pântano”, do género “manter nas gavetas as facturas, em conferência de recepção; não contabilizar, deixar para o governo seguinte pagar; marcar primeira tranche das SCUTS para daqui a dois anos”. É que muitas pessoas ainda não deram conta que estamos a meio do pântano criado pelo PS, em que Guterres se viu metido e que o partido não quis enfrentar quando disse ao Sampaio que não pretendiam formar governo com a maioria de 50% de deputados que tinham. Não lhes interessava. Eles nem sabiam que o país estava de tanga, e logo que ganharam as eleições, o BdP tratou de os informar.
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Mas alguma vez alguém pensou que Sócrates iria comprometer a oportunidade de ganhar novamente as legislativas? Claro que até às eleições vai haver baixa de impostos até os eleitores se esquecerem do que foi o saque dos últimos 3 anos.
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«O governo fez uma excelente programação do ciclo eleitoral que lhe permitiu convencer pessoas como o JLS de que fez uma boa gestão fianceira.»
Se recuar no arquivo do Blasfémias, vou encontrar posts do João Miranda a fazer toda a sua fé, no défice que o PSD jurava que ía existir e que serviu de pressuposto para a campanha eleitoral de *todos* os partidos? Se não se lembra bem, quando lá chegou, de facto verificou-se que era muito pior. O PSD já apontava para os 5%. Esse foi o pressuposto. Era 6 e tal. Convém ter memória…
«Estratégia oportunista»? Simplesmente lembro-me perfeitamente desses tais 5% que serviram de pressuposto para as “promessas” eleitorais. Como referi, talvez pudesse ter sido muito melhor, mas não há qualquer dúvida que é o melhor governo dos últimos largos anos, em termos orçamentais. Se com esta minha afirmação entenderam que era 5 estrelas… Talvez tenham de rever os apontamentos. Os outros foram tão maus, tão maus… E como referi, o Cavaco teve massivo bónus da UE para as suas contas.
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««Se recuar no arquivo do Blasfémias, vou encontrar posts do João Miranda a fazer toda a sua fé, no défice que o PSD jurava que ía existir e que serviu de pressuposto para a campanha eleitoral de *todos* os partidos? Se não se lembra bem, quando lá chegou, de facto verificou-se que era muito pior. O PSD já apontava para os 5%. Esse foi o pressuposto. Era 6 e tal. Convém ter memória…»»
Eu ainda estou para perceber como é que se mede o défice e quem o mede. Os 7% do Constâncio em 2005 são comparáveis com os 2.6% que o governo agora anuncia? Como é que sabe? Eu não sei. Há muitas maneiras de aldrabar as contas, desde incluir receitas extraordinárias até à desorçamentação.
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«««Estratégia oportunista»? Simplesmente lembro-me perfeitamente desses tais 5% que serviram de pressuposto para as “promessas” eleitorais.»»
A estratégia oportunista nada tem a ver com as promessas eleitorais. Essas foram logo esquecidas. A estratégia oportunista consiste na gestão do ciclo eleitoral da seguinte forma:
– empolar para 7% o défice de 2005
– aumentar os impostos (IVA, IRS, imposto sobre combustíveis)
– continuar a utilizar receitas extraordinárias (apesar de o défice de 2005 ter sido contabilizado sem elas)
– desorçamentar
– esperar que o ciclo económico faça com que a economia cresça um pouco.
– baixar os impostos na proximidade das eleições
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O JLS é o cúmulo da ingenuidade…!!
Enão acredita que o nosso (infelizmente) Primeiro Ministro Pinto de Sousa, não sabia aquando das declarações em Bruxelas dos valores do ano passado e do inicio deste ano do nosso comportamento económico?
O JLS acredita que o Pinto de Sousa tem o acesso à informação poucas horas antes do pblico??? Ainda há semanas atrás o Ministro das Finanças veio publicamente preparar o terreno…
JLS, cego, cego é só aquele que não quer ver que a campanha eleitoral já chegou!! E ainda bem, porque eu fui dos que votou nos Xuxas e se o arrenpendimento matasse… há muito que estava no inferno… à espera do Pinto de Sousa!!
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“A estratégia oportunista consiste na gestão do ciclo eleitoral…”
Se nao existia deficit e foi empolado ao ponto da UE exigir acçao, se estava tudo na maravilha … para que raio é que o ciclo eleitoral ia ser gerido com aumento de impostos, baixa de impostos?
Geriam com benesses e maos largas que o sucesso era garantido. É uma anedota.
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Ó Miranda
Essa afirmação é de má fé
É para o parolo distraído ???
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Meme, simplesmente isto: estava-me a referir à queda do governo de Santana Lopes. Não sei onde foi buscar essas ideias todas do que eu “disse”; se é que leu o eu escrevi, tal é a ânsia e ressentimento que denota. Sendo completamente desfasado do que eu escrevi, o comentário que me dirigiu não merece, por isso, mais nenhuma palavra a não ser estas: estou-me a marimbar se já é campanha eleitoral ou não o é; a legislatura tem 4 anos e não 3. Tudo o que um governo faz num final de legislatura, qualquer governo do mundo que não esteja a partir para uma recandidatura, é visto dessa forma. Estou-me completamente a marimbar para as virgens que se sentem tão ofendidas com isso. Essas reacções são uma fatalidade. Nem está em causa se a baixa de impostos é campanha ou não. Muitas mais coisas – praticamente tudo – que o governo fará, irão ser vistas dessa forma. “Tudo”, excepto a não cedência face à manifestação de 100.000 professores, só para dar um exemplo. Ofenda-se com isso.
João Miranda,
«Como é que sabe? Eu não sei. Há muitas maneiras de aldrabar as contas, desde incluir receitas extraordinárias até à desorçamentação.»
Tem razão. Mas acabo por confiar no que dizem as instituições internacionais. Não dissessem elas nada, não teria esta ideia.
De qualquer modo, se bem se recorda, o que era feito nos governos do PSD não eram bem receitas extraordinárias. Eram receitas fictícias que contabilizavam como receitas extraordinárias. Ficou particularmente célebre, a transferência dos fundos de pensões para a CGA, contabilizando tal como receita extraordinária. Transferência que a Ferreira Leite até apelidou de “operação neutra”… De maneira que falar em receitas extraordinárias no défice de 2.6% não é exactamente o mesmo que falar de receitas extraordinárias nessa altura… que serviam, como comprovado pelas próprias declarações oficiais, para encobrir a situação, de maneira a não perder os fundos.
«As transferências de fundos de pensões visaram gerar receitas extraordinárias para cumprir os limites impostos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento para o défice orçamental (3 por cento do PIB) e Ferreira Leite sublinhou que, se não fosse assim, Portugal perderia o acesso aos fundos estruturais.» http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=215829&visual=26
De resto, até pode haver uma “estratégia oportunista”. Mas não me parece que as coisas sejam tão claras assim João Miranda. Empolar para 7%? O défice já “estava”, segundo o PSD, nos 5% e os impostos já tinham sido aumentados 2 ou 3 anos antes, de 17 para 19%. E referi o aspecto dos 5% e essas eleições, porque recordo-me perfeitamente que nenhum partido: nem sequer o PCP ou o BE, que tantas bandeiras gostam de agitar, questionaram esse valor, que já de si era brutal. Se estaria realmente nos 6.x%? As instituições internacionais fazem-me crer que sim. Mas de resto, é provável que exista uma qualquer estratégia. Mas aí nem sei bem que lhe diga: olhe o Meme, por exemplo, diz que Bruxelas já sabia à algum tempo que ía ser 2.6%, por isso também faz fé nas instituições internacionais, o que o faz cair em contradição. Por isso João, posso estar errado e você pode ter toda a razão. Mas essa espécie de conspiração maquiavélica não é assim tão clara como a pinta.
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««Tem razão. Mas acabo por confiar no que dizem as instituições internacionais. Não dissessem elas nada, não teria esta ideia.»»
No tempo do Durão Barroso, as instituições internacionais diziam que o défice era de 3%.
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Este NMCAF saiu melhor que a encomenda… Até parece que em 14 de Março o Governo não tinha já noção dos indicadores do ano anterior…
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desonestidade intelectual e mentira compulsiva
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Enquanto o IVA não descer para o valor anterior à ferreira leite, tivermos um valor de irc e irs decente e não acabar a dupla tributação, o sr. pinto de sousa bem que se pode atirar abaixo de uma ponte…
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Enquanto a filosofia fôr “se as despesas publicas sustentam a baixa de impostos” e não “se os Impostos sustentam o aumento das despesas publicas”, está definida a politica do “comunismo de veludo” nacional, o neoPREC-Sec XXI. Nem é preciso mais comentarios ou tentativas de explicação.
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«No tempo do Durão Barroso, as instituições internacionais diziam que o défice era de 3%»
Yet, a Ferreira Leite declarava abertamente que fazia aquelas operações fictícias. Realmente, sempre foi um mistério saber porque é que a UE não fez nada. Talvez a solução seja nunca declarar mais de 3%, que eles não se importam. 😉
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Não brinquem: todos sabemos que a baixa de imposto não interessa a ninguém. 1% não é nada.
Discutam problemas de Portugal e não coisas que não vão mudar a vida das pessoas. É assim que Portugal anda… preocupado se é eleitoralista ou não uma coisa ridiícula de 1%.
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Este post é o cúmulo da desonestidade intelectual.
Nunca concordei com as ideias do JM mas tomava-o por um tipo sério. Depois disto, de truncar uma afirmação para arranjar uma suposta contradição no discurso de Sócrates, estou inteirado.
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O que também é “leviano e irresponsável”…
… é truncar as citações de declarações alheias, para as poder atacar.
A citação completa desta referência é esta:
«O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje [14 de Março] em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos, sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado e os indicadores dos primeiros meses deste ano.» (Sublinhado acrescentado).
Os referidos dados foram conhecidos ontem…
[Publicado por Vital Moreira] [27.3.08] [Permanent Link]
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De facto a desonestidade intelectual do JM não tem limites! Alguém leva este senhor a serio?
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João Miranda já nos habituou com sua desonestidade intelectual quando toca em atacar este governo.
Apesar de haver medidas neste governo que não agradem a todos, para JM, o seu papel é estar contra tudo. Não interessa ser uma medida positiva ou não. O que interessa é atacar. Tal qual as oposições.
O melhor seria JM criar um partido político para poder fazer oposição à vontade.
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JLS,
O meu post referia-se ao seu comentário nº 33:
…”Quanto à citação, já fizeram o reparo. Mas ficava-lhe bem, pareceria menos demagógico, citar por completo.”
Por muitas voltas que dê, o Pinto de Sousa em 14 de Março já tinha conhecimento dos valores referentes ao ano passado!!! Afinal quem é que é intelectualmente desonesto? O Pinto de Sousa (por muitos e bons assesssores que tenha) apenas tentou tirar credibilidade e espaço à oposição que naquele mesmo dia afirmou publicamente que iria propor em sede de proposta para o orçamento de estado de 2009 a redução de impostos… HERESIA!!! Afinal e passados 13 dias já temos tanta folga que conseguimos reduzir impostos em 2008…!! De facto o sr. Pinto de Sousa é um génio… tão brilhante que tem ofuscado e cegado muita gente…
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Desgosta-me esta maneira de ser português: se sobe é porque sobe, se desce, é porque desce.
Somos uns coitadinhos, umas vítimas, se estamos mal na vida é bom que exista um governo para podermos pôr as culpas para cima dele.
Estamos sempre à espera de um salvador, e vamos de desilusão em desilusão, incapazes de tomarmos a nossa vida na nossa mão.
Sebastianistas fora de prazo.
E se for preciso, torcemos desonestamente os factos para podermos dar azo a esta maldicência que nos alivia a alminha.
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Só levianos, como o Socrates e o ministro das finanças, num dia acenam com baixa de impostos e no dia a seguir, em Bruxelas dizem o contrario do mesmo!
Os portuguses não precisam de uma baixa de impostos, porque a divida externa e a despesa continua num desaforo, precisam sim uma reorganização de impostos, que não caia em idiotices de
meter na fiscalidade reformas de 600 euros mês………….
que bons aldrabões!
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Só me espanta é que vocês ainda se espantam da desonestidade e da demagogia do João Miranda. Sinceramente penso que os unicos honestos do mundo são o João Miranda e claro o pai dele.
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Oscar 63
“”Desgosta-me esta maneira de ser português: se sobe é porque sobe, se desce, é porque desce.””
A mim desgosta-me e espanta-me é o modo como certa gente que sendo violentada 3 anos em cada 4 ,ainda consegue aproveitar os ficar intervalos para ficar feliz.
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Dazulpintado 66
Não lhe vou responder.
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Vá respirem um pouco, porque depois das legislativas vão sufocar novamente. È este o ciclo vital da legislatura. Depois das legislativas vai existir uma situação internacional com que não se contava, o preço do petróleo atingiu valores inimagináveis, Victor Constâncio vai afirmar que tudo foi bem feito para combater o deficit, mas que novas medidas são necessárias para que este se mantenha em valores adequados.
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Não percebo qual a dúvida em relação às politiquices.. não deve existir nenhum que não jogue poker com o “milho” que atiram ao povinho. E os indicativos já os deviam saber há long time ago…
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O que também é “leviano e irresponsável”…
… é truncar as citações de declarações alheias, para as poder atacar.
A citação completa desta referência é esta:
«O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje [14 de Março] em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos, sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado e os indicadores dos primeiros meses deste ano.» (Sublinhado acrescentado).
Os referidos dados foram conhecidos ontem…
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O que me parece mesmo estranho é que ninguem estranhe que o PM à 15 dias estivesse “sem se conhecer ainda os dados da economia portuguesa do ano passado” … então se ele não sabia quem é que sabia ? Era melhor esse tipo passar a ser o PM … sempre estava + informado. Boa?
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