Medicina a pedido
29 Março, 2008
A Ministra da Saúde disse hoje que a cesariana a pedido da grávida não pode ser implementada no SNS. Argumentou que a cesariana é um acto médico que deve ser decidido por médicos. Garantiu que no SNS não há medicina a pedido. Podia ter acrescentado: a pedido só mesmo o aborto.
Muito bem, João.
O aborto e não só.
Há casos em que “assistentes sociais” recomendam a casais “actos médicos” para não terem filhos, porque o rendimento familiar não comporta as despesas.
Mas o Estado tem dinheiro para os abortos, para as avenças com advogados, para grupinhos que vivem do teatro, cinema, “cultura”…e todo o despesismo que anda por aí.
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” a pedido só mesmo o aborto”, e ainda bem. O povo é soberano.
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Eu peço a ministra para deixar de descontar para a sua câmara corporativa que me fornece o serviço mínimo, caro e que não uso. Posso?
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As pessoas agora podem pedir aborto por cesareana?
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Se não, qualquer dia um gajo chegava ao balcão de um hospital e pedia:
Dê-me um coração novo, já !
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E tantos pedidos quanto for necessário, não se olha a despesas neste caso.
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Excelente comentário, João Miranda.
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Na mouche
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na minha barriga mando eu com o beneplácito do querido governo.
na minha língua e nos meus genitais quer mandar o partido socialista. até lá usemo-los muito, furados ou não!
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Bravo.
Assim está bem. Pôr de novo as mulheres a parir em casa, de forma natural. Não importa que morram mulheres, morram os bebés, e estes nasçam com deficiências por falta de assistência como consequência das condições de higiene e outro tipo de ocorrências no momento do parto.
Caros amigos, voltamos à idade média com esta política, com este partido e com este governo. Reparem que os sinais de liberalismo puro e duro que estão a verificar-se nesta governação. As mulheres valem pouco mais que objectos. Para este governo, elas, representam apenas máquinas de parir ao serviço da humanidade. Confesso que se fosse mulher me sentia envergonhado e com enorme raiva deste Sócrates e companhia. O objectivo é dinheiro para se vangloriarem de que, o défice baixou. Mas, as faustosas comezainas, viagens, e mordomias pessoais dos governantes da república portuguesa, nessas, não pode faltar nada. Vão para onde forem, para parecerem muitos, andam às dezenas e dezenas de acólitos conduzindo carros de cilindrada alta, ajudas de custo permanentes, horas extraordinárias e ainda por cima não gastam um tostão, porque para onde vão, o povo é que paga. Quer seja através da autarquia, quer seja através de expensas próprias do estado. É como dizer: do bolso dos portugueses. É assim que esta gente governa e sabe governar.
Caros companheiros: bem burros seremos, se nos deixarmos de novo enganar. É preciso estar com os olhos bem abertos para lhe darmos uma lição no dia das eleições.
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Mau, mau!… Também esta ministra já começa a asnear?
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finalmente uma medida de bom senso de um governo que eca por não dar uma para a caixa… que eu saiba a cesariana é um acto médico de caracter urgente ou preventivo de situações de risco (as minhas duas filhas tinham circulares no pescoço, por exemplo)… além de ser uma cirurgia complexa… não se vai ali fazer uma lipo-aspiração à vontade do freguês… ainda por cima é extremamente caro e sai-nos a todos do bolso… por isso aplaudo a ministra…
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O que sempre ouvi dizer é que os médicos em Portugal faziam cesarianas desnecessárias porque davam dinheiro e eram mais seguras do que correr o risco inerente ao parto natural!
O JM mais uma vez pega nas premissas, coloca-as a jeito e …cá vai mais um aborto!
E o sim ao aborto é uma decisão maioritária do povo portugês, em referendo.
Já agora convinha não esquecer!
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é mesmo isso amarelissimo. vamos estar atentos às eleições!!!
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Piscoiso:
“Se não, qualquer dia um gajo chegava ao balcão de um hospital e pedia:
Dê-me um coração novo, já!”
E o hospital diria: Que idade tem?
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“a cesariana é um acto médico de caracter urgente ou preventivo de situações de risco”
Cada vez menos se encara dessa forma. Cesariana é um outro nível de qualidade de nascimento do bébé e de conforto para a máe. Concordo que é um luxo que o SNS pode recusar. Mas se a razáo é custos, porque é que se podem fazer abortos ilimitados a pedido e não uma única cesariana?
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Que parvoíce.
Toda a pessoa pode pedir para ter o parto no SNS, e podem pedir para fazer o aborto até Às 10 semanas. Nao podem exigir é cesariana ou aborto feito de x maneira.
As cesareanas também possuem complicaçoes no futuro se a mulher quiser mais filhos. Se nao for necessário, pode ser uma má prática médica.
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Imaginem andar a cortar o utero e este a ficar com cicatrizes que ficam fracas a ver se na próxima gravidez o balao rebenta.
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“Toda a pessoa pode pedir para ter o parto no SNS,”
ahahaha, isso entáo vem contrariar o que a ministra disse que no SNS não havia medicina a pedido.
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“Imaginem andar a cortar o utero e este a ficar com cicatrizes que ficam fracas a ver se na próxima gravidez o balao rebenta.”
E se uma pessoa só quiser ter um filho? Ou se for o último filho? Nessa altura já pode ter cesariana?
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“Ou se for o último filho? Nessa altura já pode ter cesariana?”
Sei lá! A decisao deve continuar a ser da avaliaçao médica. O médico deve fazer o que for melhor para a mulher e o bébé. Nao parece correcto fazer um acto médico apenas por pedido, se isso puder ser prejudicial.
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“ahahaha, isso entáo vem contrariar o que a ministra disse que no SNS não havia medicina a pedido.”
Tina, actos médicos a pedido.
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-O mais interessante, é que no SNS não pode ser feita cesariana a pedido da mulher. Na medicina privada, com seguros de saúde a pagarem, já pode ser a pedido, aí nada a dizer.
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“Nao parece correcto fazer um acto médico apenas por pedido, se isso puder ser prejudicial.”
Mas eu mencionei precisamente uma situação em que não seria prejudicial. E além disso, isso sáo só desculpas. Eu tive o primeiro filho por cesariana. Quando chegou para ter o segundo filho, desta vez em Portugal, o hospital recusou-me a cesariana que eu pedi. Quiseram lá eles saber das cicatrizes fracas e do rompimento do útero! Poupar custos, foi a única coisa que lhes interessou.
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o aborto é um acto médico?
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até deviam incentivar as cesarianas…. para que os especialistas não “perdessem a mão”….
ou será que para cesarianas não existem critérios “internacionalmente defenidos” como mínimos, para que a equipa se possa qualificar de convnientemente habilitada?
ou então, qualquer dia faz-se um “protocolo” com badajoz, onde os actos médicos são a metade do preço dos que se praticam no rectângulo e enviam-se para lá as parturientes…..
não é nada de novo!
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Em que país é que os hospitais públicos fazem cesarianas a pedido?
Há algum?
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“Quiseram lá eles saber das cicatrizes fracas e do rompimento do útero! ”
Se nao quisessem saber, tinham feito mais uma cicatriz.
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Está enganada,Tina! A cesariana acarreta riscos para o bébé e o parto deve ser natural, se possível.
Se não precisou, fizeram muito bem em a deixar ter o bébé por parto natural!
O erro do raciocínio do JM é que o aborto hospitalar é o único que defende a saúde da mulher!Espero que não defendam o aborto em vão de escada!!!
Quantas ás razões subjacentes já discutimos isso muitas vezes!Ganhou o sim e isto é uma democracia.
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Andaram as mulheres a parir estes milhões de anos todos e agora descobriram que a cesariana é que é bom. Qual é o próximo passo? Serem ostomizdas e fazerem o cocó numa saquinha presa à cintura porque limpar o rabo é desconfortável e pode ser fonte de infecções urinárias?
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Porque não arrancaremos dentes todos e substituírem por placa? Eliminavam a possibilidade de cáries
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“Se nao quisessem saber, tinham feito mais uma cicatriz.”
Se quisessem saber, só me fariam cesarianas daí em diante. Mas pelos vistos, afinal náo é assim táo perigoso isso das cicatrizes fracas…
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“Está enganada,Tina! A cesariana acarreta riscos para o bébé e o parto deve ser natural, se possível.”
O parto natural acarreta ainda mais riscos para o bébé. Basta ver quantas vezes náo se tem de fazer cesariana no fim, ou quantas vezes náo se usam forceps, etc. Imagine o stress que uma máe náo passa. É muito melhor ir directamente para cesariana. Eu nunca teria alguma vez mais um bébé por parto natural. Quanto a mim isso é uma prática medieval. Cesariana com epidural é o que deve ser sempre.
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Eu acho que só devia existir inseminação artificial. O prazer deve ser obtido por aparelhos. No sexo tradicional podem apanhar-se doenças
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A perda da virgindade na mulher deve ser feita em consultório médico e sob anestesia
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Aliás, o melhor que se podia fazer para incentivar a natalidade, era fazer ceasarianas a pedido. Um parto natural pode ser táo traumático para a mãe que lhe tira toda a vontade de repetir a experiencia.
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Na verdade a grande maioria dos nascimentos fazem-se por parto natural,com epidural! A cesariana é um recurso que só deve ser utilizado quando o médico considerar necessário para bem da mulher e da criança.
Há cesarianas que são feitas por razões económicas dos médicos que ganham mais.
A epidural tira esse caracter medieval a um acto eminentemente natural.
Mas desculpe,compreendo muito bem que tenha razões muito mais fortes do que eu. para ter as convicções que tem,quanto a este assunto!
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Muito bem, JM.
Por aqui se vê a dualidade de critérios quando os socialistas se aventuram no campo das leis sociais e de consciência. A norma é actuar contra a “família”. Noutros casos o factor economicista decide.
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Mas existe algum país em que a cesariana seja a pedido no serviço público?
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Tina, concordo com o cmtrio 16.
Quanto ao referendo, não teve valor jurídico; e nestas coisas não se pode cumprir a lei só quando apetece.
A lei do aborto é decisão político-partidária, não do referendo!
o que está em causa, como JM mostrou, é que para o aborto há dinheiro, tempo e médicos.
A doente que esteve 4 h à espera em Aveira qdo a fita no braço recomendava 1 h não teve médico, nem tempo, nem €.
Este é que é o problema: alguns actos médicos têm €, preferência, e outros que até põem a vida em risco são secundários.
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aborto aborto aborto e depois como he que se aumenta a taxa de natalidade?
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Justiça de Fafe
Essas questões já foram discutidas.Quanto ao dinheiro gasta-se mais com as complicações derivadas dos abortos clandestinos!
E o referendo foi democratico e vinculativo!
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Luis Moreira:
E o referendo foi democratico e vinculativo!
O referendo foi democrático mas não foi vinculativo. Para ser vinculativo teriam que ter votado mais de 50% dos inscritos e apenas votaram 43,6%. Não que isso retire qualquer legitimidade ao resultado mas, já que usou o termo, ao mesmo que seja rigoroso. E, neste caso, ao não ser rigoroso escreveu precisamente o contrário do que aconteceu.
Seja como fôr, o resultado do referendo e a Lei que acabou por ser aprovada têem muito pouco em comum. No referendo, apenas se perguntou aos portugueses se concordavam com a despenalização do aborto a pedido até às 10 semanas, se realizado em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.
Não foi perguntado se era o Estado que pagava os abortos, se quem abortásse estaria isenta de taxa moderadora nem se o Estado teria que garantir o aborto no SNS ou em clínica privada.
E, caso não tenha reparado, apesar de continuarem a ser realizados muitos abortos clandestinos (e, portanto, ilegais), nunca mais se falou de mulheres acusadas da prática de aborto.
O Luis pode achar muito bem a Lei que foi aprovada e, no referendo, pode ter julgado que estava a votar em algo completamente diferente do que lhe estava a ser perguntado (aconteceu a muita gente). Mas não venha falar do referendo para defender a Lei e muito menos a prática. Só demonstra que não sabe do que está a falar.
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Os custos são totalmente diferentes, para actos médicos completamente diferentes, caro João Miranda. Mas percebo que a força do encadeamento frásico lhe tenha precipitado o post. Faz parte do show. 🙂
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Bem visto.Mas não sejamos contra cesarianas.Afinal porque será que as querem fazer ?
Mas podiam dar pontos nas compras para cesarianas e tudo , incentivavam a natalidade, a vida sexual melhorava certamente entre os casais, podiam criar bloges de cesarianas ( esta é para o novo blog camara dos comuns ), e o politico que apoiar as cesarianas a pedido vai ganhar uns votinhos não dispiciendos.
Aliás se o mesmo politico impôr os preliminares por lei , mesmo fiscalizados por qq gaja da ASAE , cunnilingus incluido eh pá … tamos nessa .A malta quer é ver a gajada feliz .É dar e feceber nestas coisas.
É forte ? machista ? . Sim , tb a vida em Bagdad … ora, ora … frescura de gente gorda , anafada do Ocidente decadente.Vão para SPAs banharem-se em leite de burra tb já agora a expensas da segurança social.
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Brevemente inserções de penis de 30 cm .Promoções PS.
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Cesarianas para rua . Brevemente vamos pôr 100.000 na Avenida .
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Movimento pró-cesariana .Adere.
Apoia a cesariana que há em ti .
Joana Amaral Dias
Sede de camapanha :
Rua do Anti-Americano Tranquilo nº 666
Vila nova da Rabona
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Lapidar, lapidar.
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Tina, Tinhazinha, por acaso já teve o Conhecimento Informado das complicações das cesarianas para a mãe e filho?
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Concordo com a sua opinião. Num país com tão maus governos nos últimos 100 ou 200 anos, temos, uma vez mais, uma governação: errática; confusa e incapaz.
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Só mesmo o aborto e, faltava acrescentar, apenas até às 10 semanas menos uns dias. Afinal, Portugal é uma República assente na soberania popular.
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Eu gosto das “soberanias” dos povos quando as interpretam á revelia das regras das “soberanias” desses mesmos povos.
Muito bem JALopes.
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A Organização Mundial de Saúde afirma que não há justificações médicas (as que decorrem de riscos para a mãe e bebé) para uma taxa de cesarianas superior a 15%. Ora em Portugal estamos no 30%.
Uma taxa superior a 15% reflecte apenas e só comodismo por parte da mãe ou do estabelecimento hospitalar.
É claro que ninguém defende que não se façam cesarianas tout court, isso seria ridículo. O que se defende é que essa seja uma decisão essencialmente baseada em critérios médicos, dado que acarreta riscos não negligenciáveis.
Quem lesse apenas os comentários de certas pessoas ficaria a pensar que um parto natural é um inferno que destrói a mãe toda por dentro e que a cesariana é um paraíso onde tudo corre bem!
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Este blog exerce censura e elimina mensagens.
É a democracia pesporrente da direita do courato.
Uma provocação: o Miranda ainda sempre com o aborto à banda …larga Miranda.
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Tina, acho que está enganada. O facto de já ter feito uma cesariana não quer dizer que fazer mais seja a melhor solução, é exactamente o contrário, penso que se baralhau.
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Bom post JM, a juntar ao excelente artigo ontem no DN.
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O Anónimo do comentário 57 era o João Miranda. Só pode!
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# Mr. Hyde Diz:
30 Março, 2008 às 1:00 pm
O Anónimo do comentário 57 era o João Miranda. Só pode!
Porquê Mr Bean. Porque é que haveria de ser o JM ? Ele disse alguma mentira ? O que ele disse é a minha opinião há muito tempo e certamente de muitos outros. Aumentam-se as taxas moderadoras mas isentam-se para o aborto. Queriam proibir os piercing’s e limitam o consumo de tabaco mas legalizam o consumo de drogas leves e querem a metadona nas prisões porque na prisão se consome drogas pesadas que são proibidas fora da prisão. Banalizam o casamento mas não querem o pessoal a trabalhar, passear ou a comprar nas grandes superficies ao Domingo. Estranhamente se for numa pequena superficie já não há problema.
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honni soit qui mal y pense Diz:
30 Março, 2008 às 5:56 am
Este é o palhaço de sempre a fazer-se passar pelo verdadeiro Honni Soit.
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“Os custos são totalmente diferentes, para actos médicos completamente diferentes, caro João Miranda.” – Vítor Pimenta
Pois sáo. Mas enquanto alguém pode fazer todos os abortos que quiser a custos ilimitados (como é que o que tem acontecido na prática desde que a lei entrou em vigor, mais de 1, 2 abortos por pessoa que já se registaram) uma futura máe náo pode fazer cesariana mesmo que tenha feito uma anteriormente e isso acarrete os riscos de rompimento do útero através da cicatriz anterior. Pelo menos a mim foi recusado.
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Se calhar é porque no seu processo médico viram que tinham usado linhas de qualidade
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“A Organização Mundial de Saúde afirma que não há justificações médicas (as que decorrem de riscos para a mãe e bebé) para uma taxa de cesarianas superior a 15%”
E há alguma justificação médica para um aborto?
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“E há alguma justificação médica para um aborto?”
Claro que há, você é burra ou quê?
O que não quer dizer que seja isso que se esteja a passar.
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«Queriam proibir os piercing’s e limitam o consumo de tabaco mas legalizam o consumo de drogas leves…»
A sério? Legalizaram?
Tem a certeza que vive no planeta terra, num rectângulo chamado portugal?
É que da ultima vez que ouvi, se alguem for apanhado a fumar cannabis além de apanhar uma multa tem de ir a umas consultas obrigatórias com um psicólogo estatal.
Quando disse “legalizaram” pensei que podia ir ali ao coffeeshop da esquina degustar um Nepal Cream…
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E mais lhe informo, minha cara. No seu caso pessoal que relatou não existia indicação médica para realizar cesariana. Ela existe a partir da 2ª cesariana (que ocorrerá sempre por razões médicas e não por vontade da mãe).
Faça o favor de se informar antes de proferir frases como “uma futura máe náo pode fazer cesariana mesmo que tenha feito uma anteriormente e isso acarrete os riscos de rompimento do útero através da cicatriz anterior. Pelo menos a mim foi recusado.”.
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Cá para mim, na primeira gravidez, fazia-se cesariana e punha-se um fecho éclair. Dava para abortar facilmente e para novos partos altamente tecnológicos e nada medievais
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Pergunta:
É mais justo pagar dois abortos a uma mulher ou uma cesariana a uma futura máe que assim o deseja?
É mais justo pagar tres abortos a uma mulher ou uma cesariana a uma máe que assim o desjea?
É mais justo para quatro abortos a uma mulher ou uma cesariana a uma máe que assim o deseja?
Etc, etc.
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“Eu nunca teria alguma vez mais um bébé por parto natural. Quanto a mim isso é uma prática medieval.”
Esta é, claramente, a frase do dia. A partir daqui nada mais podia e devia ser dito…
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Ó Tina, explique-me uma coisa:
Se a Tina engravidar inadvertidamente eu não devo, segundo a sua lógica, ter de lhe pagar um aborto caso a a Tina o queira fazer. Porque tenho eu de lhe pagar uma segunda, terceira, quarta e por aí fora, cesarianas se a tina engravidou porque quis ?
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“No seu caso pessoal que relatou não existia indicação médica para realizar cesariana. Ela existe a partir da 2ª cesariana”
Existe logo a partir do primeiro, voce é que é burro/a.
Se se considerar que só a partir da segunda cesariana se torna perigoso, então o argumento de não fazer cesariana por razóes de enfraquecimento do útero (como um comentador mencionou anteriormente) deixa de ter importancia já que a maioria das pessoas só tem dois filhos.
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Epah, a Tina quer discutir as indicações médicas da realização de cesariana! Você é de facto uma pessoa com vastos conhecimentos em variadas áreas. Mas neste caso está efectivamente enganada, é só mesmo a partir da segunda. Mas não se pode acertar sempre, deixe lá.
E no caso, até pode consultar qualquer fonte na internet, que ela lhe dirá o mesmo que eu (que, já agora, não foi por lá que aprendi).
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Eu quero dizer que existe perigo de rompimento desde a primeira cicatriz. Foi isso que me foi dito pelos médicos todos. Pode é náo ser tão grave como com as cesarianas a seguir.
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Mas como eu sou seu amigo, eu explico-lhe. O argumento de não fazer cesariana não tem (só) a ver com enfraquecimento do útero (mas também). E não é (só) por razões economicistas (mas também). Como qualquer cirurgia, uma cesariana é por definição traumática para um organismo (mais do que o tal medieval parto natural). Há lesão dos músculos da parede abdominal, há invasão da cavidade abdominal, há necessidade de antibióticos para prevenir infecções, está associada a uma recuperação pós-parto mais prolongada, obriga a mais 24h de internamento para a mãe e para o recém-nascido após o parto, o que por sua vez aumenta o risco de infecção hospital para o próprio bebé. Satisfeita?
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Então será melhor uma mulher que fez cesariana não engravidar de novo. Porque terei eu de andar a pagar as cesarianas dela?
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O que você disse ou quis dizer foi que a si não lhe fizeram cesariana no seu 2º parto por razões economicistas. Desculpe lá mas essa não passa.
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Claro que foi devido aos custos que me recusaram a cesariana. Considerando que existe risco da cicatriz romper (mesmo que baixo) por parto natural, sempre é melhor náo passar esse risco. Aliás, dependendo do tipo de cictariz, há situações em que náo se recomenda mesmo parto natural depois de UMA cesariana.
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Chiça q é teimosa. Não vale a pena. Vá falar à OMS e a quem faz as guidelines de actuação dos especialistas. Aparentemente sabe muito mais que eles.
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Aprenda aqui mais um bocadinho. E há muito mais na internet se estiver interessado. Bye.
Some women have a low vertical incision on the uterus, made when there is a placenta previa (low-lying placenta), a large baby, a baby in a transverse position (lying horizontally in the pelvis) or a premature breech delivery. When planning a VBAC it is important to determine if the previous low vertical scar has not stretched to the body of the uterus in the current pregnancy. The risk of rupture for a low vertical scar has been reported to be the same as for a low horizontal scar and as high as 1-7%.
Rarely, a woman may have a classical (vertical) scar in the upper part (the body) of the uterus. This type of incision is used for babies who are in a breech or transverse position, for women who may have a uterine malformation, for premature babies or in extreme circumstances when time is of the essence.
The risk of rupture for this type of scar has been reported to be between 4 and 9%. A classical scar on the thinner and more vulnerable part of the uterus tends to rupture with more intensity and result in more serious complications for mothers and babies.
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Luis Moreira Diz:
29 Março, 2008 às 10:12 pm
“…E o sim ao aborto é uma decisão maioritária do povo portugês, em referendo
Já agora convinha não esquecer!”
CORRECÇÃO:
“O aborto é uma decisão maioritária do minoritário povo português que foi votar.”
Só há aborto livre até às 10 semanas porque o Governo o quis. Um Governo que nõa o quisesse teria toda a legitimidade legal e política para não avançar com tamanha aberração.
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Demagogia em estado puro. O aborto parte de uma decisão da mulher porque só ela a pode tomar. Para decidir entre uma cesariana e parto natural é necessário ter mais do que um blog, é preciso ser médico, a título de exemplo.
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Eu nunca teria alguma vez mais um bébé por parto natural. Quanto a mim isso é uma prática medieval.
beeem!!! grande frase!!!! e fazê-los, também é um acto medieval? esta gente anda toda parvinha, só pode!
é parvo este debate, é misturar alhos com bugalhos para fazer uma caldeirada de enguias. tratem-se
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Misturar alhos com bugalhos para fazer uma caldeirada de enguias? Não dá!
Só o bacalhau quer alho!…
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pensava que os liberais defendiam a liberdade de escolha. ainda por cima uma liberdade por escolha votada em referendo. nao ha nada que distinga as contradiçoes do governo com as do jm
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Caro João Miranda,
Mas afinal as cesarianas estão criminalizadas??? Não me parece que este tipo de confusões contribuam para um debate que se quer honesto e esclarecido.
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Pedro Morgado,
cesariana=acto médico
aborto=acto médico
Ministra diz que actos médicos a pedido não são aceitáveis. Quem é desonesto?
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Quem se deve tratar é a Mariana e todos aqueles que aceitam que o SNS permita que alguém faça todos os abortos que quiser à custa de fundos que fazem muito mais falta em situações que implicam risco de vida. Como é que se pode ser mais imoral do que isto?
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“E o sim ao aborto é uma decisão maioritária do povo portugês, em referendo.
Já agora convinha não esquecer!”
Mas estava la alguma pergunta sobre o aborto ser pago pelo contribuinte via SNS? Ate me recordo de ouvir o PM afimar que nao era isso que estava em causa no referendo.
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BINGO!!!
O Anónimo do comentário 57 era MESMO o João Miranda!
O incómodo que uma simples graçola especulativa causou, não deixa grande margem para dúvidas.
Nem o sr. Feijão tem tanta pontaria no chiste. 🙂
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Exacto as pessoas votaram a despenalização do Aborto e não a sua execução pago pelo contribuinte ( nos casos sem patologia da mãe ou feto).
Também agora com a revisão da lei do divórcio existe uma agenda escondida .
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Não esquecer que o período de baixa também é pago pelo contribuinte.
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Baixa pós Aborto bem entendido.
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Quem paga as cesarianas da Tina se forem no SNS ? Ainda não me explicou que tenho eu a ver com a sua vontade de ser operada sem indicação médica
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“aborto=acto médico” filipe abrantes
Há vários procedimentos para realizar um aborto o qual nao é um acto médico. Aborto é a interrupçao da gravidez. Pode ser feito por um acto médico. Até por algo parecido a “cesareana”
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Caro Filipe Abrantes,
Longe de mim defender a Ministra. Acho pouco razoável que seja o Estado a custear as Interrupções Voluntárias da Gravidez, mas isso é outro assunto.
À mulher que deseja abortar não cabe necessariamente a escolha do método utilizado para o aborto, mas apenas a enunciação de uma vontade.
Com as cesarianas sucede o mesmo. A mulher pode dar a sua opinião, mas a última decisão deve assentar em critérios médicos entre os quais se inclui a vontade/opinião da mulher. Mas este, tal como sucede no aborto, não é o factor decisivo.
Não se podem misturar abortos e partos com os diferentes métodos para disponíveis para os realizar.
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“Ainda não me explicou que tenho eu a ver com a sua vontade de ser operada sem indicação médica”
Como é que pode não ser por indicação médica uma situação que em alguns casos pode correr um risco de até 7% de correr mal? Ou porque é que há-de o Estado sujeitar os seus cidadãos a riscos desnecessários só para poupar dinheiro quando não se importa de pagar tantos abortos quantos uma mulher quiser?
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para poupar algum dinheiro mais era tudo de forceps e com o mínimo de anestesia possível.
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deixem-se de elaborações fiteiras.
é mesmo assim: a pedido só o aborto.
digam o que há mais a pedido!
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Depois da “soberania” do “povo” que afinal não foi tão soberano como isso segundo as “regras” soberanas do mesmo, tive tambem mais uma aula de antropologia a saber:
Dos sensivelmente 4 milhoes de anos da evolução da nossa espécie, houve um periodo obscurantista e retrógrado (nessa evolução, bem entendido) em que se praticava o parto natural.
Estas teses de doutouramento foram promovidas desde o tempo do Roberto Carneiro?
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ahahaha, corrijo então para “prática obsoleta”.
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O motivo deste post não é a cesariana, mas sim a azia que demora a passar. Sim, a azia com o referendo sobre a IVG.
Move on, João Miranda.
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“tina Diz:
“Os custos são totalmente diferentes, para actos médicos completamente diferentes, caro João Miranda.” – Vítor Pimenta
Pois sáo. Mas enquanto alguém pode fazer todos os abortos que quiser a custos ilimitados (como é que o que tem acontecido na prática desde que a lei entrou em vigor, mais de 1, 2 abortos por pessoa que já se registaram) uma futura máe náo pode fazer cesariana mesmo que tenha feito uma anteriormente e isso acarrete os riscos de rompimento do útero através da cicatriz anterior. Pelo menos a mim foi recusado.”
A sra. falhou na afirmação precisamente pela falta de informação e bom senso.
Acha mesmo que uma mulher pode fazer todos os abortos que quiser?
Segundo a legislação em princípio sim. Mas e em termos de saúde? algo que se tem discutido aqui, é óbvio a partir de certo número de abortos, que pode ser dois ou mais, ou até no primeiro aborto, a mulher pode estar a por-se numa situação de risco, podendo sofrer consequências nada agradáveis dessas práticas irresponsáveis.
A informação que li foi de que já se registaram casos de mulheres que efectuaram dois abortos desde que a legislação, não vi registo de três abortos ou mais e esses casos são um minoria. E como referi acima, é preciso ter falta de bom senso para o fazer. Por algum motivo, a seguir a um aborto nos termos da actual legislação é marcada uma consulta de planeamento familiar.
Não se pode comparar um aborto a uma cesariana. Uma cesariana é um meio de. O aborto é um fim, não um meio. O meio de um aborto é por cirurgia ou por comprimidos.
Aliás, se reparar bem, vê que tal como acontece com o parto, em que se opta pelo parto natual, com o aborto, no SNS opta-se geralmente pela medicação abortiva ao invés do processo cirugíco.
“tina Diz:
Pergunta:
É mais justo pagar dois abortos a uma mulher ou uma cesariana a uma futura máe que assim o deseja?
É mais justo pagar tres abortos a uma mulher ou uma cesariana a uma máe que assim o desjea?
É mais justo para quatro abortos a uma mulher ou uma cesariana a uma máe que assim o deseja?
Etc, etc.”
O aborto não é uma questão de justiça. Trata-se de algo mais complexo, uma espécie de conflito de direitos em que um direito predomina sobre o outro.
Optar por cesariana ou parto natural também não é uma questão de justiça, é uma questão de saúde.
Se uma mulher ao efectuar um aborto corre riscos, imagine uma mulher ao efectuar um 4.º aborto. Se actualmente é admissivel essa hipótese, penso que se houver mesmo esses casos poderá ocorrer uma alteração legislativa com vista a impor limites ao número de abortos efectuados, precisamente por uma questão de saúde.
“SG Diz:
CORRECÇÃO:
“O aborto é uma decisão maioritária do minoritário povo português que foi votar.”
Só há aborto livre até às 10 semanas porque o Governo o quis. Um Governo que nõa o quisesse teria toda a legitimidade legal e política para não avançar com tamanha aberração.”
Carrecção:
O aborto é uma decisão maioritária do minoritário povo português que exerceu a sua SOBERANIA (salvo excepções: votos nulos, brancos que, se houveram foram também uma minoria face às abstenções).
O aborto é livre até às 10 semanas porque o Governo propõs e o povo votou. Se a proposta fosse, por exemplo, até aos 5 meses, duvido que o povo tivesse votado favoravelmente.
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“A informação que li foi de que já se registaram casos de mulheres que efectuaram dois abortos desde que a legislação, não vi registo de três abortos ou mais e esses casos são um minoria. E como referi acima, é preciso ter falta de bom senso para o fazer”
Alexia, você é muito ignorante e nem sequer vale a pena responder-lhe. Só o faço no caso de outros leitores ingénuos acreditarem no que você diz. Estatísticas mundiais sobre abortos, mostram que há uma significante proporção de mulheres que faz 3, 4, 5, e até 6 e 7 abortos. Por isso falar em bom senso, é completamente irrelevante. Já que a legislação portuguesa assim o permite, e como só recentemente entrou em vigor, é natural que em Portugal, tal como noutros países, haja mulhere a incorrerem em mais de 2, 3 4, 5 abortos. A Alexia devia informar-se minimamente antes de falar.
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Parece-me que é um direito da mulher e dos pais terem um controlo relativo do como, quando e onde. A decisão não é essencialmente médica: ou por outras palavras, aos médicos cabe sobretudo o papel de bem informar. Em todo o caso, a cesariana será feita em caso de urgência e só não será feita em caso de manifestos malefícios. Se a informação for no sentido de que não é em nada conveniente fazer-se a cesariana, então os médicos terão a possibilidade, evidentemente, de se recusar a fazê-la: aliás, a cesariana só é feita com assistência médica. Outra questão diferente será saber se esse serviço de “conforto” deverá existir no SNS ou não. Mas se, segundo li, cesarianas de urgência, a meio da noite, com os inconvenientes óbvios, mais as eventuais perdas económicas, com as horas extraordinárias, nocturnas, de quem assiste, poderão/deverão levar a atender, seriamente, essa possibilidade.
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“O aborto é livre até às 10 semanas porque o Governo propõs e o povo votou. Se a proposta fosse, por exemplo, até aos 5 meses, duvido que o povo tivesse votado favoravelmente.”
ahahahaha, a maioria do povo absteve-se no referendo. Os que votaram foram os pró-aborto que votaria sim fossem as cicunstâncias que fossem.
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“Se uma mulher ao efectuar um aborto corre riscos, imagine uma mulher ao efectuar um 4.º aborto.”
Santa ignorância!… Vá-se imformar mais sobre aborto químico até às 10 semanas. Se houvesse riscos, e se as autoridades não tivessem importo um limite, então estas seriam extremamente irresponsáveis.
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“não vi registo de três abortos ou mais e esses casos são um minoria. E como referi acima, é preciso ter falta de bom senso para o fazer. ”
E para fazer dois abortos não é preciso falta de bom senso?
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“O aborto não é uma questão de justiça.”
è sim senhora. Quando se faz dois ou mais abortos, é um facto de completa negligência da mulher e não é justo que os outros, que se esforçam por ter hábitos disciplinados, tenham agora de pagar por isso. E não só, é também sentir que estão a contribuir para aumentar ainda mais esta tragédia.
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“Outra questão diferente será saber se esse serviço de “conforto” deverá existir no SNS ou não.”
E mais de um aborto pago pelo SNS não se resume também só a uma questão de conforto?
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Já tirei mais um doutoramento sobre sobreposiçao de direitos que prevalecem sobre outros e alteraçao desses direitos quando se põe em questao direito adquirido.(gostei do paradoxo)
Sobre a questao da soberania da decisão já nao dá mais na medida em que os proponentes das teses tem dificuldade em conceptualizar que até nela (soberania) por direito que se sobrepõe aos outros foram criadas regras que no caso vertente não foram cumpridas nos seus minimos.
Realmente a inducaçao iniciada pelo Roberto Carneiro seguida e aprimorada pelos seus seguidores Benaventes e Lulus deu nisto.
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“tina Diz:
Alexia, você é muito ignorante e nem sequer vale a pena responder-lhe. Só o faço no caso de outros leitores ingénuos acreditarem no que você diz.”
Os leitores ingénuos podem bem fazer uma pesquisa no google e confirmar a informação. Certamente vão descobrir o comprovativo do que eu disse.
“tina Diz:
Estatísticas mundiais sobre abortos, mostram que há uma significante proporção de mulheres que faz 3, 4, 5, e até 6 e 7 abortos.”
Estatisticas mundiais…disse você. Pois, mas estávamos a falar do caso português (SNSP) e foi nesse contexto que referi a informação. E depois sou eu que sou ignorante…
“tina Diz:
Por isso falar em bom senso, é completamente irrelevante. Já que a legislação portuguesa assim o permite, e como só recentemente entrou em vigor, é natural que em Portugal, tal como noutros países, haja mulhere a incorrerem em mais de 2, 3 4, 5 abortos. A Alexia devia informar-se minimamente antes de falar.”
Se o bom senso é completamente irrelevante. Então é da máxima importância que não se dê às mulheres a opção de escolher entre cesariana ou parto natural.
Em Portugal como noutros países a legislação vai-se alterando e atualizando e a tendência é cada vez mais a da protecção da saúde.
“tina Diz:
ahahahaha, a maioria do povo absteve-se no referendo. Os que votaram foram os pró-aborto que votaria sim fossem as cicunstâncias que fossem.”
Se os que votaram foram os pró-aborto, porque é que o “sim” não ganhou com 100% dos votos?
Talvez não devesse tomar a parte pelo todo, nem falar pelos outros.
Eu cá sei de muita gente que votou no “sim” e que, se na questão estivesse “concorda com…. IVG…até aos 5 meses…” teria votado “não.
“tina Diz:
Santa ignorância!… Vá-se imformar mais sobre aborto químico até às 10 semanas. Se houvesse riscos, e se as autoridades não tivessem importo um limite, então estas seriam extremamente irresponsáveis.”
Está mesmo a precisar de se informar mais sobre os assuntos que escolhe para andar a falar pela internet. Torna qualquer diálogo consigo de uma inutilidade tremenda.
Se não houvesse riscos físicos, não seria dado o acompanhamento que é dado às mulheres que pretendem fazer IVG, incluindo permancerem na unidade de saúde pelo tempo que dura a fazer o efeito dos químicos e ter uma consulta cerca de 15 dias depois para averiguar se tudo correu bem.Já para não falar de outros riscos (psicológicos) como o sindroma pós-aborto.
“tina Diz:
E para fazer dois abortos não é preciso falta de bom senso?”
Primeiro, onde escrevi três ou mais abortos deve ler-se dois ou mais abortos.
Segunfo, em resposta à questão, im ou não, dependerá também das circunstâncias. Exemplo: se a mulher tiver um companheiro que não queira ter filhos, que se deixe dominar pela violênica e lhe profira a ameaça firme e decidida “ou te livras da criança a bem ou a mal”, aí poderá ser mais sensato fazer um 2.º aborto do que não o fazer.
“tina Diz:
Alexia – “O aborto não é uma questão de justiça.”
Tina – è sim senhora. Quando se faz dois ou mais abortos, é um facto de completa negligência da mulher e não é justo que os outros, que se esforçam por ter hábitos disciplinados, tenham agora de pagar por isso. E não só, é também sentir que estão a contribuir para aumentar ainda mais esta tragédia.”
É um acto de negligência ou de falta de bom senso mas isso não quer dizer que seja uma acto de injustiça. Por esse prisma do contribuinte pagados, também não é justo que se pague para tratar os condutores acidentados que se despistaram por excesso de velocidade ou por ultrapassagem claramente inconsciente, e por aí fora.
Se se fosse a analisar tudo assim à lupa da justiça, acabariam as pessoas que se esforçam por ter hábitos disciplinados por não contribuirem para nada. Porque há sempre alguma injustiça no comportamento de uma ou mais pessoas que retiram daí benefício.
O aborto em si não é uma questão de justiça mas sim de Direito e de Medicina.
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“RR Diz:
“Já tirei mais um doutoramento sobre sobreposiçao de direitos que prevalecem sobre outros e alteraçao desses direitos quando se põe em questao direito adquirido.(gostei do paradoxo.”
Não era necessário tirar uma doutoramento, bastava uma licenciatura.
Colisão ou conflito de direitos e direitos adquiridos são questões diferentes.
O aborto não é por ora um direito adquirido. É uma prestação que tem em si uma questão de fundo relacionada com direitos, como, o direito à integridade física e moral e o direito à vida que, de certo modo colidem.
“RR Diz:
“Sobre a questao da soberania da decisão já nao dá mais na medida em que os proponentes das teses tem dificuldade em conceptualizar que até nela (soberania) por direito que se sobrepõe aos outros foram criadas regras que no caso vertente não foram cumpridas nos seus minimos.”
As teses neste ambito servem para quando problemas ou há lacunas. No caso em questão nem uma coisa nem outra.
Leiam-se oa artigos 2.º e 3.º da CRP.
Passo a citar “1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.”
É o caso do referendo.
Quanto ao referendo, recomenda-se a leitura do art. 115º da CRP:
“1. Os cidadãos eleitores recenseados no território nacional podem ser chamados a pronunciar-se directamente, a título vinculativo, através de referendo, por decisão do Presidente da República, mediante proposta da Assembleia da República ou do Governo, em matérias das respectivas competências, nos casos e nos termos previstos na Constituição e na lei.”
“11. O referendo só tem efeito vinculativo quando o número de votantes for superior a metade dos eleitores inscritos no recenseamento.”
Remissão para o art. 113.º:
“4. Os cidadãos têm o dever de colaborar com a administração eleitoral, nas formas previstas na lei.”
Se a dúvida é no número 11 do art. 115º da CRP, relativamente ao efeito vinculativo. Não há aí matéria para teses.
É muito simples, se no referendo o número de votantes for superior a metade dos eleitores inscritos no recenseamento, tem efeito vinculativo quando.
Se no referendo o número de votantes for inferior a metade dos eleitores inscritos no recenseamento, o referendo não é vinculativo.
Obviamente que o resultado de um referendo não vinculativo poderá vir a ser considerado em legislação. Como ocorreu no caso deste referendo sobre a IVG.
O que não pode ocorrer é o resultado de um referendo vinculativo ser desconsiderado (ignorado) na elaboração da respectiva legislação.
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