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Ali há quem mande*

31 Março, 2008

Lembram-se do professor Carlos Cupeto? Não dava aulas numa escola básica ou secundária mas sim na Universidade de Évora. Durante dois anos, entre 2004 e 2006, foi perseguido, humilhado e agredido por um seu aluno. Durante dois anos a Universidade de Évora declarou que nada podia fazer contra aquele agressor ou contra qualquer outro porque a lei não lho permitia. E realmente a universidade nada fez. Carlos Cupeto avançou sozinho para tribunal, escreveu uma carta-aberta  ao ministro Mariano Gago e contactou a imprensa. Para além de dar conta do seu caso  denunciava o pacto de silêncio que imperava sobre a violência nas escolas. Não sei se Carlos Cupeto viu o video “9ºC em grande” que pôs o país a espreitar para dentro das salas de aula. Também não sei se os funcionários da Escola de Santa Maria, de Beja, o viram. Mas talvez estes últimos lamentem agora não ter filmado o que ali aconteceu, em Novembro do ano passado, quando onze adultos, familiares dum aluno, irromperam pela escola, agrediram várias pessoas, partiram o que lhes apeteceu e declararam querer ajustar contas com o funcionário que teria posto fim a uma discussão que uma criança da família dos agressores tivera com uma colega. Exemplos não faltam e todos eles nos permitem concluir que, ao contrário do que se diz, não há falta de autoridade na escola. Ali há quem mande. A voz que, no video, manda os colegas afastar-se e que afirma divertido “a velha vai cair” está habituada a ser obedecida pelos colegas e temida pelos professores e funcionários. Os tiranetes e os grupos impõem tranquilamente as suas regras numa escola que não só ensina mal como forma pior.

PÚBLICO, 25 de Março

37 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    José permalink
    31 Março, 2008 09:38

    Leia-se esta notícia, do Sol- http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87023

    João Amado, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e co-autor, com Isabel Freire, do livro Indisciplina e Violência na Escola – Compreender para Prevenir, tem uma opinião sobre o ensino.

    Diz assim:

    «A escola deve ser um lugar de educação, onde todos estão empenhados, e os professores têm ajuda e recursos para criar um clima educativo em que as pessoas encontrem resposta para os seus interesses e em que nem professores nem alunos sejam vítimas».

    É este paleio óbvio, mas oco de sentido prático, porque consensual, que prolifera nos manuais.

    O autor, é especialista do assunto:
    “No trabalho de características etnográficas que realizou no âmbito da sua dissertação de doutoramento, João Amado acompanhou seis turmas de uma escola durante três anos e concluiu que «as mesmas turmas e os mesmos alunos com professores diferentes têm comportamentos diferentes».

    Mas, para chegar a esta conclusão, são preciso três anos?!!!

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  2. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    31 Março, 2008 09:38

    Avé Maria, cheia de Graça…
    Pai Nosso, que estais no Céu…

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  3. Desconhecida's avatar
    José permalink
    31 Março, 2008 09:40

    “venha a nós,o vosso reino”… assim na terra, como no lugarzinho conquistado no trabalho de partido e com ajuda do cartãozinho.

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  4. Piscoiso's avatar
    31 Março, 2008 09:46

    O seu director Fernandes já apresentou o exemplo do filme “Blackboard Jungle” dos idos de 1955. Logo o tema não é novo, nem sequer local.
    Mais do mesmo, para pavonear e fazer pela vidinha.

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  5. Desconhecida's avatar
    Helena Matos permalink
    31 Março, 2008 09:50

    Não estamos em 1955 nem nos EUA. Estamos em 2008, em Portugal. E cada áluno custa em média 5 mil euros por ano aos portugueses.

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  6. Desconhecida's avatar
    Helena Matos permalink
    31 Março, 2008 09:50

    Não estamos em 1955 nem nos EUA. Estamos em 2008, em Portugal. E cada aluno custa em média 5 mil euros por ano aos portugueses.

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  7. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    31 Março, 2008 09:56

    Olhe faça agora uma historinha, com um professor a abusar ou a bater em criancinhas e generalize para toda a escola!

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    31 Março, 2008 09:58

    A Helena Matos ouviu falar de uma educadora de infancia que batia nos bebes para eles nao chorarem ou colava fita cola, e que foi filmada?
    Agora generalize a todos. Ao ponto a que chegamos!

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    31 Março, 2008 10:01

    Olhe, pegue naquele caso que está ser julgado com a professora maluca que aterrorizava as criancinhas, uma das quais se escondia no mato para nao ir à escola todo o dia e ficava lá sozinho e com medo…

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  10. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    31 Março, 2008 10:03

    Jornalismo e jornalistas e comentadores de opiniao sao a coisa mais doentia que conheço nos tempos actuais. Pegam num caso, e destroem tudo há volta. E repetem repetem repetem… sarna!

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  11. anónimo's avatar
    anónimo permalink
    31 Março, 2008 10:07

    Eu sou dos que fui a Portugaldiario para ver que diz o aluno:

    O aluno diz ser ele o injustiçado: «Já apanhei colegas do professor, e amigos, que me marcam no início do ano lectivo e nem vale a pena tentar fazer a cadeira». Mas o certo é que diz ter mais de 70 disciplinas feitas. E relata que alguns professores protestaram com Carlos Cupeto, por este insinuar que o aluno passa «por favor» ou por medo dos docentes e não por mérito próprio.

    http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=747083

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  12. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    31 Março, 2008 10:08

    “A voz que, no video, manda os colegas afastar-se e que afirma divertido “a velha vai cair” está habituada a ser obedecida pelos colegas e temida pelos professores e funcionários. ”

    A sério? Julgava que essa voz fosse colada à posteriori no video. É que se ele dissesse aquelas palavras e alto durante a filmagem tinha levado um sopapo da “gorda” e a professora tinha dado conta que estava a ser filmada.

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  13. Desconhecida's avatar
    Pelo Rei e pela Grei! permalink
    31 Março, 2008 10:11

    Tudo isto se resume a um ponto:
    A “rapaziada de Abril”, que tomou as escolas e universidades de assalto, que insultou e expulsou professores, que fez e desfez programas escolares em nome de “amanhãs que cantam”, que fez doutoramentos com júris “populares”, que invadiu e destruiu embaixadas, que abandonou o Império à sua triste sorte, etc., etc., envelheceu! Tem hoje filhos e filhas que frequentam as Escolas portuguesas… E o resultado é este!
    Para haver democracia não era preciso isto!

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  14. Desconhecida's avatar
    Helena Matos permalink
    31 Março, 2008 10:22

    «A Helena Matos ouviu falar de uma educadora de infancia que batia nos bebes para eles nao chorarem ou colava fita cola, e que foi filmada? » – tal como a escola não tem autoridade sobre os alunos também não tem sobre os professores. Se um professor abusar sexualmente de um aluno a escola não o pode suspender da actividade lectiva. Tem de esperar pelo resultado do processo-crime

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  15. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    31 Março, 2008 10:30

    “Se um professor abusar sexualmente de um aluno a escola não o pode suspender da actividade lectiva”

    Isso nem é verdade.

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  16. Piscoiso's avatar
    31 Março, 2008 10:32

    “Não estamos em 1955 nem nos EUA”

    Nem nessa altura havia telemóveis. O que havia e haverá sempre, são jovens irreventes, ou mesmo indisciplinados.
    E ainda bem.

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  17. O anónimo do outro dia's avatar
    O anónimo do outro dia permalink
    31 Março, 2008 10:50

    Mais um exercício de pesporrência da detentora da verdade!

    É tão inteligente esta opinion maker que opina sobre tudo. Esquece-se de que há um exercício básico para ser opinador (há outros opinion makers que se esquecem do mesmo, mas o que importa é ter direito de antena neste país onde impera a mediocridade e o clubismo): conhecer os instrumentos básicos da lógica e da argumentação.
    A generalização a partir do caso isolado é um mau exercício de argumentação. Mas os nossos opinion-makers sabem o que andam a fazer: uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade, não é? E assim se constrói uma opinião pública…

    Para quem me chamou não sei o quê por me resguardar no anonimato, esclareço: faço-o, porque se algum(a) opinion-maker resolver destruir-me em praça pública, não tenho dinheiro nem recursos/amigos para me defender!

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  18. X-Tremis's avatar
    X-Tremis permalink
    31 Março, 2008 10:59

    Para o “Piscoiso”, que acha que “ainda bem” que há jovens indisciplinados:

    Espero que nenhuma filha sua algum dia tenha que se confrontar a sério com esses jovens indisciplinados…

    Ou acha que na altura basta um “vá agora a sério, indisciplina sim, mas andar a assediar as colegas é que não” para que a coisa se resolva?

    Rebeldia (aquela mais “romântica”) e irreverência são coisas muito giras e fôfas e tal, mas o problema torna-se muito grave quando os jovens não reconhecem qualquer tipo de autoridade (porque a autoridade traumatiza as criancinhas, como toda a gente sabe) e não lhes são impostos quaisquer limites àquilo que fazem.

    Um “não” dito no momento certo (e o momento certo não é quando os jovens já têm 15 anos), ou um tabefe bem assente não tornam uma criancinha num sanguinário assassino em série que procura vingança por esses “abusos” que sofreu enquanto jovem.

    Acho cá uma piada quando se tenta argumentar com jovens claramente indisciplinados e que se estão “borrifando” para o que os adultos lhe estão a dizer: “Ó Zé, vá lá, não pegues fogo à mesa… olha que isso é um comportamento muito condenável, Zé… olha que isso não contribui para o teu desenvolvimento psico-social… ó Zé, não atires a mesa pela janela! Ó Zé, anda cá para a gente conversar, desabafa, Zé! Não pegues fogo ao cabelo dos teus colegas!”

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  19. Piscoiso's avatar
    31 Março, 2008 11:05

    Não é verdade que os jovens não reconheçam qualquer tipo de autoridade.
    Só que esse reconhecimento conquista-se, e nem sempre é fácil, concordo.
    E não é tácito.

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  20. Piscoiso's avatar
    31 Março, 2008 11:10

    E para haver aproximação, não será o novo que se aproxima ao velho, que desconhece.
    Será o velho com espírito jovem, que conhece.

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  21. Desconhecida's avatar
    Helena Matos permalink
    31 Março, 2008 11:10

    Os alunos reconhecem autoridade. O problema não é a falta de autoridade mas sim quem a deve exrercer numa escola

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  22. X-Tremis's avatar
    X-Tremis permalink
    31 Março, 2008 11:31

    Helena: a questão é justamente essa. No vai-e-vem da burocracia e dos processos e contra-processos, nada impede os jovens indisciplinados de fazerem o que lhes dá na veneta, simplesmente porque já sabem que “não lhes acontece nada”.

    E eu arriscar-me-ia a dizer que o problema também existe fora da escola, e envolve não só os jovens mas também os “menos-jovens”. O aumento de determinados tipos de crime pode ser um sintoma dessa crise no reconhecimento da autoridade.

    Para qualquer um de nós, fazer um “car-jacking” ou assaltar uma bomba de gasolina é algo impensável, por uma série de razões diferentes, entre as quais o tal reconhecimento da autoridade (“se o fizer, a polícia apanha-me!”). No entanto, quando se vê cada vez mais a total inércia das autoridades policiais (“ai foi assaltado? viu o ladrão a fugir? pois, pois, mas não podemos fazer nada. e não bata no ladrão, senão temos que o levar preso.”), é mais do que natural que o sentimento de impunidade aumente, e se corram riscos maiores do que seria expectável.

    À primeira vista isto pode não estar relacionado com a indisciplina nas escolas, mas o que é facto é que o ser humano não é um “objecto” estanque: os adultos que somos, são baseados nos jovens e crianças que fomos. Que espécie de sociedade estaremos nós a formar, quando se permite tudo e mais alguma coisa, e quando não existe uma punição efectiva e inequivoca (e não, mudar de escola não é uma punição efectiva para um adolescente, talvez ficar sem o amado telemóvel ou sem ir à net durante 6 meses o fosse).

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  23. Desconhecida's avatar
    Helena Matos permalink
    31 Março, 2008 11:34

    “Se um professor abusar sexualmente de um aluno a escola não o pode suspender da actividade lectiva” – é sim

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  24. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    31 Março, 2008 11:48

    E se for uma professora ?

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  25. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    31 Março, 2008 12:05

    Com o novo estatuto do aluno todos as faltas disciplinares serão punidas severamente. Na verdade, este novo estatuto é quase que uma réplica dos tempos de Salazar. É no que dá as reacções como por exemplo as Helena Matos : vamos regredir 50 anos. Pobre país.

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  26. Desconhecida's avatar
    fut permalink
    31 Março, 2008 12:06

    ja chega nao?
    parece que nao falta quem se queira promover à custa destes episódios.

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  27. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    31 Março, 2008 12:06

    Helena Matos Diz:
    31 Março, 2008 às 11:34 am
    “Se um professor abusar sexualmente de um aluno a escola não o pode suspender da actividade lectiva” – é sim

    Pode. Nao precisa do tribunal, basta propor a suspensao.

    “4 – A suspensão preventiva é proposta pelo órgão de administração e gestão da escola ou pelo instrutor do processo e decidida pelo director regional de educação ou pelo Ministro da Educação, conforme o arguido seja docente ou membro do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino”

    algures no estatuto da carreira docente, no artigo 115

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  28. Desconhecida's avatar
    Helena Matos permalink
    31 Março, 2008 12:10

    «parece que nao falta quem se queira promover à custa destes episódios.» – e se for uma outra questão? Por exemplo, seremos nós obrigados a colocar os nossos filhos numa escola que funciona assim? Tem um EStado o direito de impor uma escola obrigatória? SEtemos nós obrigados a pagar 5 mil euros por ano por cada um dos alunos do 9º C do Carolina? E o resultado desses 5 mil euros ano é aquilo?

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  29. António's avatar
    31 Março, 2008 13:04

    Muito bem HM. E o que fizeram os professores – enquanto classe profissional – quando, naqueles episódios, se impunha que, manifestando-se, mostrassem a razão da sua força?

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  30. J.Pereira's avatar
    J.Pereira permalink
    31 Março, 2008 15:20

    Na questão de Beja,ningúem fez menção a”minorias oprimidas”?…
    Isso justifica tudo e mais alguma coisa neste “país” de pataratas…

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  31. Desconhecida's avatar
    tribunus permalink
    31 Março, 2008 17:02

    Já perceberam, que a aofensa ao pessoal docente (professores e pessoal auxiliar) è um crime publico, que não precisa de queixa,
    os procuradores tem que investigar por obrigação!
    Então porque os conselhos administrativos, estão acobardados?
    Porque não tem competencia e receiam que a ministra os lixe!
    Rua com a ministra, fora de prazo…..

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  32. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    31 Março, 2008 18:36

    19. Piscoiso:
    Não é verdade que os jovens não reconheçam qualquer tipo de autoridade.
    Só que esse reconhecimento conquista-se, e nem sempre é fácil, concordo.

    Meu caro, autoridade e respeito são coisas completamente diferentes. O respeito conquista-se, a autoridade na sala de aulas não. A autoridade na sala de aulas é inerente ao papel que cada um desempenha nesse espaço.

    A única coisa que um professor deve ter que fazer para “conquistar” a autoridade na sala de aulas é entrar na sala e dizer “eu sou o professor”. Nada mais.
    Um aluno que não reconheça essa autoridade não tem nada que estar na sala de aulas. E se pretender “conquistar” a autoridade para si só tem que ser posto na rua ou levar um par de estalos bem assentes.

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  33. Fernando Vasconcelos's avatar
    31 Março, 2008 21:48

    Helena: A escola funciona assim ? Não serão os PAIS que não funcionaram de todo ? Aquilo que se passou naquela sala de aula vai muito para além do que é a responsabilidade da escola. Muito para além. Ali há também incompetência dos pais – de vários dos pais dos alunos daquela sala. Não todos. Houve quem tentasse resolver mas foi dissuadido … Por isso Helena a culpa não é só da escola. Da escola também claro mas não só e neste caso particular parece-me que nem sequer será na maior parte. Os outros casos que relata são casos de polícia já não são simples casos de indisciplina. Sinceramente continuo a achar que não é possível a partir de casos particulares extraír só por si uma conclusão sobre o sistema. Tem de me explicar em que é que o caso, as regras que não existem ou que não são aplicadas contribuem para que o problema exista. Não basta dizer : estão a ver há estes casos de indisciplina. isto é a prova que está tudo mal ! Isso Helena permita-me a observação é um dos piores defeitos que temos como povo. É não saber construir sobre o que está bem e querer sempre começar do zero.

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  34. JPG's avatar
    1 Abril, 2008 11:02

    O comentário nº 13 a este post acaba de merecer uma distinção (menção honrosa) por parte de uma sumidade matemática: o blog 2+2=5 cita-o, na íntegra, sob o título “É 1 de Abril” e com a nota “Não é peta”.

    Muito mais do que 5 minutos de “fama”, esta distinção é a honra, é a glória. Que inveja!

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  35. Desconhecida's avatar
    Jasmim da Serra permalink
    1 Abril, 2008 19:29

    Nada disto tem a ver com democracia, ou a falta dela. Tem a ver ver com educação, no sentido da formação de pessoa social, no sentido de se ter princípios e valores. E, nestes, estão incluídos, o respeito pelos outros. Se os adultos não sabem o significado de «respeitar», não o podem ensinar aos seus filhos. Não há só direitos, há também deveres. Mas á mais fácil e agradável ter-se só direitos (que inclui o bem e o mal). E isto não se passa só nas escolas, mas em todas as áreas. É reflexo de uma sociedade pobre e podre. Não é a repressão e o Estatuto do aluno que vai ensinar os princípios fundamentais para uma sociedade equilibrada e justa. Mas o ser humano é assim mesmo, gosta de apanhar e sofrer. Até chego à conclusão que temos tendência à bovinidade.

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