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2 Abril, 2008
by

‘O sistema’, de Santana Castilho, no Público.

8 comentários leave one →
  1. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    2 Abril, 2008 16:56

    Mas haverá alguem mais sistema que o Carrilho? É mais um que fala mas no essencial, não é capaz de dizer que o ME está a mais.Porque todos eles dependem do ME de uma maneira ou outra.Leiam o Editorial de hoje e a história do Pinho e está lá tudo.

    Só uma escola autónoma, com professores a dependerem exclusivamente do mérito,é que mudará o sistema.

    Ministério e Sindicatos já mostraram,nos últimos 30 anos,o que querem.Querem depender de regulamentos que os cobrem de previlégios e de poder!

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    2 Abril, 2008 16:58

    Esse nao esteve no governo? Nao é um daquela lista que esteve aí com os nomes dos responsáveis do eduques e do nao sei que mais?

    Ou é outro Santana Castilho?

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  3. Desconhecida's avatar
    José Barros permalink
    2 Abril, 2008 17:22

    O Santana Castilho é cronista do Público em matéria de educação. E podendo-se nem sempre gostar do que escreve, a verdade é que fá-lo com conhecimento de causa, o que é raro nos opinion-makers portugueses. Em poucas linhas desmonta todas as semanas as imbecilidades do Ministério da Educação e pôe a nu os seus verdadeiros objectivos.

    Já não é possíverl perceber quem, defendendo a ministra, não enxergou entretanto que os únicos objectivos das propaladas reformas são a melhoria artificial das notas dos alunos e a centralização, ainda mais poderosa, do poder no Ministério. E que contestar a política deste ministério não é uma causa de esquerda ou de direita, mas de puro e simples bom senso.

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  4. Fafe's avatar
    2 Abril, 2008 19:12

    Ainda se vai descobrir que o Castilho frequentou uma escola da ponte…

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  5. Fado Alexandrino's avatar
    2 Abril, 2008 20:51

    Não gosto nem um bocadinho de Santana Castilho.
    O artigo de hoje é soberbo.
    Como não está disponível aqui vai ele:

    Os acontecimentos da Carolina Michaëlis foram analisados sob os mais diversos ângulos. Ouvi os disparates do costume, teses controversas e complexas arrancadas às entranhas das ortodoxias pedagógicas, psicológicas e sociológicas, de que discordo, e opiniões alicerçadas no simples bom senso dos que procuram civilizar (entenda-se civilizar como preparar para a vida civil, imbuir os mais novos de civismo).
    Assente o pó, a lógica de Lampedusa (é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma) continuará a sua marcha. Porque o problema da Escola é, como no futebol, o sistema. O sistema que impera há décadas e que tem excluído os professores da sala de aula (expressão feliz de Mithá Ribeiro) das decisões congeminadas por elites de teóricos que não sabem o que é uma escola. E porque desta feita o mote foi o telemóvel, transcrevo uma pérola ilustrativa, extraída de um artigo de Carlos Zorrinho, coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico. Vem no Acção Socialista de 18 de Março e doutrina assim:
    “… A vida é hoje cada vez mais multifuncional. Ao mesmo tempo vemos televisão, lemos, escrevemos, jogamos e falamos! É isso que os jovens estudantes fazem quando estudam com a música alta, o computador ligado e o telemóvel pronto a trocar mensagens. É assim que aprendem e é nesse ambiente que vão criar valor.
    E a escola? A escola é cada vez mais isso nos intervalos, nas actividades lúdicas e complementares, mas não tem ainda condições para ser isso nos períodos formais de aulas…”
    Ouviram bem? À vez, vemos televisão, lemos, escrevemos, jogamos e falamos. E esta balbúrdia, depreendo eu do que li, é o modelo desejado para a escola pelo professor universitário que coordena a Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico. Para quem se interroga sobre o verdadeiro conceito de “eduquês”, aqui está um belo paradigma. O “eduquês” é a linguagem do sistema, entendido este como um pacto entre elites dominantes de académicos que abominam ensinar, de políticos incompetentes e burocratas de serviço.
    Os acontecimentos da Carolina Michaëlis, a dar fé à imprensa, chocaram também Cavaco Silva, que resolveu convocar o procurador-geral da República. Foi a última iniciativa de uma série que “judicializou” um acontecimento lamentável (a vários títulos, que não só o do comportamento da aluna e colegas), mas que é de natureza estritamente disciplinar e escolar. Pena foi que o Presidente da República não se tenha chocado mais cedo com tantas iniciativas que, por acção ou omissão, promoveu e ajudaram a robustecer o sistema. Por todas, e como mero exemplo, lembro esse monumento ao “eduquês” (Lei nº23/2006, de 23 de Junho), que promulgou sem pestanejar. Segundo tal diploma legal, e cito o que na altura aqui escrevi, um grupo de jovens de seis anos de idade, seis, pode constituir-se em associação de estudantes. Se o fizer, tem direito a apoio financeiro, técnico, formativo e logístico por parte do Estado. Tem direito a tempo de antena no serviço público de rádio e de televisão. O Estado deverá remeter a esse grupo de jovens todos os projectos de actos legislativos que se refiram à definição, planeamento e financiamento do sistema educativo, à gestão das escolas, ao acesso ao ensino superior, à acção social escolar e aos planos de estudos, reestruturação e criação de novos agrupamentos e áreas curriculares ou disciplinas, para que eles emitam sobre o mesmo o seu parecer. Para além da audição obrigatória por parte do Estado, como referido, estes jovens de seis anos ainda têm o direito de ser consultados pelos órgãos de gestão das escolas que frequentem, quanto às seguintes matérias: projecto educativo da escola; regulamentos internos; planos de actividades e orçamento; projectos de combate ao insucesso escolar; avaliação; acção social escolar; organização de actividades de complemento curricular e do desporto escolar.
    Querem melhor para voltar à Carolina Michaëlis? Para desviar os holofotes do que estava em marcha, isto é, a primeira contestação dos professores capaz de fazer mossa ao sistema?

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  6. JB's avatar
    2 Abril, 2008 21:22

    Presumo que no têxto em apreço, «seis» anos esteja em vez de «dezasseis».
    O que não retira muito à estupidez do contudo.
    Os seus autores, deviam ir a um «Prós e Contras» de cara destapada, para explicarem o tempo dedicado à anomalia.
    E perimitir-nos concuir pelos custos dos seus salários.
    O Sítio, parece cada vez mais, ingovernável.
    Até quando?

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  7. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    2 Abril, 2008 21:51

    Ó..já no meu se estudava melhor no meio da balbúrdia. Nao se gosta de estar sozinho em tal actividade. Na altura nao havia sms’s nem internet. Assim estava-se sempre no meio de imensa gente, no café até fechar. Ó que saudades!

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  8. me's avatar
    3 Abril, 2008 07:21

    Obrigado, Fado Alexandrino, pela publicação.
    Não leio o Publico; muito menos subsidiá-lo…

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