‘Coelho à construtor’
9 Abril, 2008
«Jorge Coelho diz que é um dado adquirido que “um político é um mentiroso”…», afirma Mário Rui Cruz no excelente Bússola.
Por mim, julgo a avaliação um pouco exagerada – um político, cada vez mais, é um construtor de pontes, linhas ferroviárias de alta velocidade, barragens e auto-estradas, com que se edifica o futuro (próprio).
35 comentários
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CAA,
O Bussola excelente? Onde?
Declaração de interesses: sou do porto e pró-regionalização.
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No Porto nao há políticos.Ninguém constrói nada de nada.
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excepto Pinto da Costa. Grande político do norte.
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Zé Mário,
«O Bussola excelente? Onde?»
É a minha opinião.
Mas o tema da posta é outro.
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Desde que o Pacheco Pereira, a 29 de Março, publicou no Público a frase do House “todos mentem”, para defender as mentiras do Bush, passou a ser moda a assunção da mentira.
Ou foi antes ?
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promova-se o culto da mentira.
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Só é pena não ouvirmos os telefonemas do “há-dem ver” com o Pintinho a combinar resultados de futebol.
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George Coelhone é
do carago, diz o lopo
Xabier e paxeco peixeirada.
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O que é que nos diz a nosso respeito, o facto de vivermos numa sociedade em que pessoas desta estirpe continuam a andar de cabeça levantada e, mais, a fazer parte de núcleos governativos?
Pois… este reino da Dinamarca não anda lá muito bem.
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Mas, já agora, só lembrar que, há pouco tempo, aqui se defendeu que não havia qualquer incompatibilidade ou impedimento em que Ferreira do Amaral fosse para a Lusponte.
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Concordo consigo, Sofia Ventura, mas repare que estas pessoas que continuam a andar de cabeça levantada, têm muita gente a zelar pela sua imagem. Ainda há poucos dias num programa de rádio, dois jornalista conhecidos defenderam a justeza do novo lugar de Jorge Coelho na Mota Engil.
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Tolstoi:
Ainda hoje, na Antena 1, um pouco antes das oito da manhã, um tal João Gobern, defendia isso mesmo: Fernanda Câncio? Normal. Jornalista e coisa e tal, por isso, pode ser apresentadora de rtp até porque já colaborou com uma tal Margarida Marante, coisa e tal. O Jorge Coelho, idem. Competente para o lugar, diz o Gobern.
Num país em que os Gobern, tem lugar cativo como comentadores em programas orientados por Antónios Macedo, alcandorados a estrelas, estamos conversados.
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A Mota Engil só tem que dar explicações de quem contrata, aos seus accionistas.
Agora o Coelho, é que não devia aceitar por causa dos posts.
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mostrem a foto com o procurador de cascais.
tutti buona gente
PQP
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A Mota Engil tem lá a trabalhar mais ex-ministros.
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este lamentável senhor que só se demitiu porque estava à espera de ser constituído arguido no homicídio negligente de entre-os-rios, depois de ter desmantelado a estrutura da JAE que tinha o especial dever de garantir a funcionalidade da Ponte…
Se estes gajos foram uma nulidade enquanto governantes que vantagens podem trazer para as empresas privadas ? Excelência na gestão ? Nahhh. Tráfico de influencias nos concursos… isso, sim.
Repugnante!
E andava este cavalheiro a vomitar ética (como quem bomita monelhos de cavelos) na quadratura…
Nem sei se a simples aceitação do cargo, visando os fins ilícitos e criminais que visa, não comporta, desde já, a execução de actos preparatórios do crime de tráfico de influencias…Digo eu que sou um demagógico compulsivo.
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Existem jornalistas e existem funcionários de agências de comunicação.
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http://www.mota-engil.pt/index.php?id=367&lang=en&option=com_content&task=view
Directors
Dr.ª Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos
Dr.ª Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa
Eng.ª Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles
Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha
Professor Doutor Luís Valente de Oliveira
Dr. António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier
Dr. António Manuel da Silva Vila Cova
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A construtora em causa deve ter metidoa mão na consciência e com o Coelho á frente vai construir bairros sociais, casa do povo, teatros e circos tudo para felicidade dos pobres e explorados pelo antigo capitalismo selvagem…
Força coelhone!
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Olhem se calhar foi na quadratura do círculo, Lobo Xavier que lhe meteu uma cunha
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Tinha razão o Rei D. Carlos quando disse de Portugal: “Isto é uma piolheira!…”
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José,
O caso de Fernanda Câncio é muito distinto do de Jorge Coelho.
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José Diz:
9 Abril, 2008 às 2:41 pm
Não concordo consigo quando põe a Fernanda Câncio no mesmo saco que o Sr. Coelho.
A Fernanda Câncio é jornalista desde há muito e parece-me que muitos lhe reconhecem muito mérito. O programa em causa não é, sequer, um programa de índole política – o facto de se tratar de bairros problemáticos, se nos permite antecipar alguma coisa é que se vai tratar do que está mal e não o grande trabalho do PS nesta matéria.
Se, porventura, o trabalho for tendencioso e mal feito, obviamente, ter-se-á de tirar daí as devidas consequências para o futuro. Mas não é possível de antemão antecipar que o seja.
Por essa ordem de ideias a FC teria de ter entregue a carteira de jornalista no momento em que passou a ter uma relação com o Socrates. Não me parece que se deva presumir que as pessoas não são íntegras.
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Poisss é… alguém já aí o disssse – o que se passssa é um grande rebate de conssssciência e, daí, toca a “construir social”… quero dizzzer, tudo a bem do povão… como é apanágio dessstesss nosssosss “Mex(ss)ias” do xsssuxsssialismo…
E a “parolada” toda cantou entusssiasssmada… trá-lá, trá-lá, trá-lá…, trá-lá, trá-lará, o povo é quem maisss orde(h)na…
A ser “bem ordenhado” anda ele, o “pagode”, há mais de 34 anos… Toma… que é para aprenderes!
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As lições da História!
Fora com esta escumalha!
Já!
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José e Sofia Ventura,
http://origemdasespecies.blogs.sapo.pt/806011.html
Também escrevi hoje sobre o tema.
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Então o Sócrates não prometeu 150.000 empregos?
Este (e outros) é só mais um(s).
Agora a sério quem é que precisa de obras em casa, não gostaria de contratar o Jorge Coelho para agilizar os trabalhos.
Tal como disse Jesus Cristo quem disser que não que lhe atire a primeira pedra – a das pontes não vale, porque podem cair .
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Custos do TGV podem derrapar em 40%
Quarta-feira, 9 de Abr de 2008
“De acordo com um estudo encomendado pela Comissão Parlamentar dos Transportes e Turismo do Parlamento Europeu (PE) a uma empresa de consultoria, o custo da ligação em alta velocidade entre Lisboa, Porto e Madrid pode ter uma derrapagem na ordem dos 40%.”
“A alta velocidade entre Portugal, Espanha e com posterior ligação a França (o projecto nº3, conhecido como “Eixo de Alta Velocidade Ferroviária do Sudoeste da Europa) será o 9º mais inflacionado, com uma derrapagem de 13,7%. Mas a componente deste projecto entre a capital portuguesa e a do país vizinho e que passa pelo Porto salta dos 8 mil milhões de euros previstos em 2004 para quase 11 mil milhões e meio de euros, o que representa um aumento na ordem dos 40,6%.”
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/289362
2005-03-12
Discurso do Primeiro-Ministro na Tomada de Posse do XVII Governo Constitucional
“Rigor, transparência e verdade têm de ser as palavras-chave no domínio das contas públicas. Rigor, desde logo, na despesa, porque essa é a forma última de garantir a sustentabilidade de longo prazo das contas públicas, de assegurar uma economia competitiva e de garantir o Estado Social.”
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Primeiro_Ministro/Intervencoes/20050312_PM_Int_Posse.htm
Comentários para quê?
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“todos mentem”. Ora aí está o que eu chamo a descoberta da pólvora – mas mesmo assim ainda há quem queira “elevar” o espírito humano aonde ele não chega, infelizmente. Nem com cultura.
“um programa que até nem é de índole política” – Esta também está boa… podia argumentar que tudo é político, mas fico-me com a evidencia clara de que, se se fala em “bairros problemáticos”, então é mesmo muito político… contudo acho o caso em apreço um “fait diver”.
“A Mota Engil só tem que dar explicações de quem contrata, aos seus accionistas” – Ora aqui está a pérola… Não queria mais nada. Pena é que não se investigue depois qual o verdadeiro trabalho que estes directores depois fazem. O Dr. Eng. Prof. J. Coelho não deve ter ido para a empresa para projectar pontes, foi para as arranjar, isto é, para arranjar os contratos e negociá-los. Ou como muitos gostam de dizer – o seu trabalho é exercer influência sobre o poder político. Num mundo cor de rosa, que não existe, até veria tal situação como mais ou menos normal numa democracia, mas a realidade é bem diferente. Os políticos não são influenciáveis, são mais que isso, são amigos uns dos outros e, isso já levanta questões éticas que me parecem relevantes. Depois, os mesmos que acham que têm direito de fazer “contratações” de vulto para a sua equipa a fim de adquirir vantagem negocial, são os mesmos que quando os “outros” fazem o mesmo já acham que é ilegal ou anti-democrático (partidos políticos, trabalhadores, associações diversas, ordens, etc).
Valha-nos alguém…
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Zé Mário :
A excelência do Bússola está nos comentários que lá se encontram.
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Uma piolhice…………………….
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É óbvio que Coelho vai para a Mota-Engil por causa dos concursos públicos das grandes obras do Estado.Como muitos outros que trabalham de manhã, como deputados e quadros da administração pública e de tarde, trabalham para as empresas interessadas nos negócios do Estado.
Isto é quase inevitável.A questão que se deve colocar é por que razão as empresas têm que lançar mão destes expedientes para facturar?
E aqui encontramos o que todos sabem, mas todos ou quase todos fingem que não sabem.O Estado que esmaga a economia,que carrega os contribuintes de impostos,que é o dono da obra, que impõe as regras e que paga,que decide,que avalia e que tira o pão da boca a quem protestar!(Borges dixit)
São precisos mais exemplos?
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Afinal há diferenças entre o Eng. Mota e Belmiro de Azevedo ambos homens do Norte, é que Belmiro teria alguma dificuldade em contratar Jorge Coelho.
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Os quadros da SONAE falam seguramente uma linguagem diferente.
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Para 3º mundo só nos falta o Sol.
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