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Esta avaliação é que está bem

9 Abril, 2008

José Manuel Fernandes explica muito bem hoje no Público como é que vai ser a avaliação dos professores: o ministério finge que avalia e os professores fingem que são avaliados. Os professores não serão contra esta avaliação.

41 comentários leave one →
  1. rxc permalink
    9 Abril, 2008 17:49

    Faz sentido. Vai ao encontro do que se passa no resto do ensino, onde os alunos fingem que são avaliados (e.g. Novas Oportunidades e RVCC). Assim todo o sistema partilha a mesma exigência em termos de avaliação.

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  2. johnes permalink
    9 Abril, 2008 18:00

    “Tem duas grandes qualidades: tem saúde e não é bacharel”. Eça de Queiroz (referindo-se a Ramalho Ortigão)

    http://dererummundi.blogspot.com/2008/04/graus-acadmicos-no-portugal-de-hoje.html

    Porque o que é bom é de graça, amigãos.

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  3. segafred permalink
    9 Abril, 2008 18:08

    Faz sentido, faz, se tamém o nosso engenheiro e os alunos, que não têm mais que distrair-se do tempo burro que passam na escola à conta dos professores, que os aturam.

    Só faltava agora ainda se exigir a uns e outros muito mais.

    E a escola da vida está aí, da internet à televisão, aos jornais.

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  4. Anónimo permalink
    9 Abril, 2008 18:25

    José Manuel Fernandes podia aproveitar as Novas Oportunidades e formar-se

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  5. 9 Abril, 2008 18:40

    Só os que não perceberem…

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  6. Anónimo permalink
    9 Abril, 2008 19:15

    O grande erro do Ministério da Educação foi ter admitido, há alguns anos, a carreira única baseada apenas nas habilitações de cada Professor.
    Quantos portugeses sabem que, desde que tenham as mesmas habilitações (licenciaturas) tanto ganha um Educador de Infância a ensinar crianças de cinco anos, como um Professor de Ensino Primário, (agora 1º Ciclo), como um Professor de 2º e 3º Ciclos, isto é: até ao 9º ano de escolaridade obrigatória. O mesmo acontece com os Professores do Ensino Secundário correspondente aos 10º, 11º e 12º anos.
    Não deveriam os Professores ser escalunados e remunerados em função da exigência de cada grau de Ensino, independentemente das habilitações de cada um?
    O esforço e preparação de aulas exigido a um Professor, responsável por ministrar conhecimentos a alunos de 10º, 11º ou 12º anos, com as idades correspondentes, será igual ao que se exige a um Educador de Infância?
    E nos restantes graus de Ensino a dificuldade também é a mesma?
    Não é preciso recuar muitos anos para verificar como estavam, justamente, escalunados os respectivos vencimentos.

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  7. MJP permalink
    9 Abril, 2008 19:19

    Mais uma vez está errado, o que afirmam. Os professores são contra essa avaliação.
    Não acertam mesmo uma no que diz respeito aos professores, o que é pena porque é uma inportante faixa da população, pelo menos em número. Será que acertam no resto?
    O ME quer fazer crer que os sindicatos cederam, mas é fácil ir comprovar que não decidiram. Além do que o que estava em cima da mesa era a avaliação dos contratados, os tais pouquinhos, com quem o ME tem tentado fazer chantagem. Os tais, que o ME quer avaliar este ano para poder dizer que a avaliação está a ser feita.
    O grosso da avaliação está parada por culpa do ME que publicou uma lei impreticavel e recusa-se a modificá-la. Só dia 7 sairam mais umas coisitas, e apenas oficiosamente, para a avaliação que o ME decretou que começava em Março! Claro, quando os professores dizem que a avaliação é impraticavel, todos acham que os professores dizem que não querem ser avaliados. Comece-se amanhã a avaliar o ano lectivo dos professores? Porreiro, pá!

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  8. Anónimo permalink
    9 Abril, 2008 19:22

    Em França também existe problemas com os professores.Sarcozy dispensou uns milhares da funçao pública e nao vai admitir mais. Foram os alunos do secundário que sairam à rua protestando e levaram com a polícia de choque por excessos.

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  9. Luís Vilela permalink
    9 Abril, 2008 19:27

    Lembremo-nos, por agora, daqueles que estão a ser ameaçados com esta monstruosidade burocrática. “Ou fazem isto assim ou para o ano não podem aceder a concurso” (resumindo, é o que a MinEdu. está a fazer) não parece um caminho para o tão estimado e desejado “diálogo”. Surge, entre outros admito, este dilema aos sindicatos (e não só): fazem força e ENTALAM a parte mais fraca (Prof.Contratados) nesta monstruosidade; ou conseguem que a MinEdu. faça umas alterações para algo que já não tem nome, assim salvaguardando que ninguém é prejudicado.
    É muito má política pública, mas quem começou a confusão? Isto não pode acabar bem… para ninguém.
    Só mais uma nota: muitas escolas não têm AINDA documentação oficial para avaliar os seus docentes. Mas, não estamos já no terceiro período??? O que vai MinEdu.”avaliar”????
    Luís Vilela.

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  10. Luis Moreira permalink
    9 Abril, 2008 19:29

    o grande erro é que nos querem convencer que os professores são todos iguais e que os alunos são todos iguais!

    E não são,graças a Deus!

    Rua com os burocratas do ME!Autonomia ás escolas,já!

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  11. Luis Moreira permalink
    9 Abril, 2008 19:33

    Com a autonomia ás escolas os Sindicatos tambem saltam!Ficam a falar com os burocratas do ME mas sem influência nenhuma!

    Estes é que são os grandes culpados do estado a que chegou a situaçao no ensino,juntamente com os ministros que de cedência em cedência só prejudicaram!

    Avaliação é precisa!

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  12. Zenóbio permalink
    9 Abril, 2008 19:39

    O estilo de jornalismo do JMF é o paradigma da isenção e objectividade. O homem é mesmo independente e sem agenda politica. Nunca ninguém o viu fazer fretes.

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  13. 9 Abril, 2008 20:18

    O José Manuel Fernandes equivocou-se. Esta avaliação é aquela que o ME sempre quis. Uma avaliação faz de conta. Aliás os cargos estão distribuídos e os acessos fechados. A coisa não tinha outra finalidade. O importante, desde que a polémica estalou, é fingir que se distingue os bons e os maus professores. Mas isso sempre foi a fingir. Se não fosse a fingir, como é que o ME tinha feito o concurso de professores titulares que fez.

    O que me espanta mais, porém, é a forma acintosa como certos grupos sociais se atiram aos professores. Como se eles fossem os responsáveis pelo declínio da pátria. São acusados, por exemplo, de não querer a autonomia. Mas onde estão aqueles que querem autonomia? O ensino privado anda sempre à cata do subsídio, as organizações cívicas e representativas dos cidadãos são financiadas pelo Estado, as empresas e os empresários deliram com o encosto ao Estado e a Igreja ainda não se refez do divórcio. Mas parece que apenas os professores são um corporação anti-autonómica. Os professores são como outros.

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  14. Anónimo permalink
    9 Abril, 2008 20:19

    JMF é que sabe!

    Sobre educação é mesmo O oráculo.

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  15. 9 Abril, 2008 20:59

    Ora, com a Milu, o Pedreira e o Valter, não era de esperar outra coisa.

    No fundo, vão na linha da Benavente, do Carneiro e dos Santos Sargeta Silva.

    Estatísticas melhores, já está!

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  16. Anónimo permalink
    9 Abril, 2008 21:49

    Avaliação, qual avaliação!?

    O ME através do escalonamento artificial com que presenteou os professores, em duas categorias, fechou qualquer hipótese de promoção. Desta forma a avaliação só servirá para a despromoção dos profs, que levarão um pontapé no cu quando o ME assim o entender.

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  17. Luis Moreira permalink
    9 Abril, 2008 22:12

    A avaliação é participada e aceite por todos!É assim em todas as organizações.Se todos chegam ao topo da carreira onde está a justiça para os que são bons e apresentam resultados?

    Há que defender quem se interessa e trabalha!

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  18. 9 Abril, 2008 22:18

    Vim agora de uma reunião como representante de pais no Conselho Pedagógico (das 16:00 às 20:00!!!). Na avaliação sumativa dos resultados dos alunos, não se percebia porque é que as notas de educação musical de algumas turmas do 5º e 6º anos eram tão más. Eu disse que o meu filho se queixava que não percebia a letra da professora no quadro. De repente fez-se luz e ficou de se recomendar à professora para melhorar a caligrafia. Mas, uma coisa tão simples, como é que passou despercebida tanto tempo?!!! Eu só nunca falei antes com a professora porque não me tinha apercebido como as notas eram más em geral. A pergunta é, porque teve esta informação de partir de uma mãe?

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  19. 9 Abril, 2008 22:26

    “Eu disse que o meu filho se queixava que não percebia a letra da professora no quadro. De repente fez-se luz e ficou de se recomendar à professora para melhorar a caligrafia.”

    Será que se fez luz?

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  20. 9 Abril, 2008 22:30

    A mim, pelo contrário, apagou-se-me a luz. A aprendizagem musical depende da caligrafia da professora? Não estou a dizer que não. De facto, desde que os alunos andam preocupadíssimos com os testes de Educação Física, tudo é possível…

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  21. 9 Abril, 2008 22:41

    JCM, depende muito. Por exemplo, qual é a diferença entre o contratempo, a anacrusa e a tercina? E além disso, têm de saber tocar instrumentos. No meu tempo eu só me lembro de cantar.

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  22. 9 Abril, 2008 22:52

    Será que não deviam existir cotas também para os ministros e respectivos secretários de estado?

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  23. 9 Abril, 2008 22:57

    Não conheço o currículo da disciplina. Não julgo porém que seja uma questão de caligrafia da professora a causa do insucesso escolar. Parece que os alunos terão de dominar alguns conceitos. Mas tê-los-ão que dominar como conhecimento erudito ou saber identificá-los na praxis musical? Saber tocar instrumentos, julgo, que não dependerá da caligrafia. Talvez existam perguntas a fazer: o currículo é adequado às crianças? A professora está a interpretar correctamente o currículo? Como se relacionam as crianças com o currículo e com a professora? Nestes casos, talvez não fosse má ideia olhar para o problema de vários ângulos. Às vezes é apenas uma interpretação excessiva daquilo que o currículo exige. Outras pode ser uma leitura pouco adequada, outras ainda pode residir o problema no público, alunos, que deve receber o currículo. Mas isso só pode ser estudado in loco.

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  24. 9 Abril, 2008 23:12

    Eu sei que a caligrafia conta muito porque eles tiram notas nas aulas e estudam pelos cadernos e acham muito frustante estar sempre a tentar perceber o que está lá escrito. De resto acho que as aulas são boas, têm de treinar muito o ouvido, identificar notas com a música, andamentos, etc. Não sei se não será difícil para alguns.

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  25. 9 Abril, 2008 23:13

    Avaliar desempenho custa muito dinheiro. Existem, no entanto, boas razões para que as organizações o implementem: comunicar, motivar, controlar e melhorar.
    Alguns não têm interesse em ter uma Escola Pública melhor, compreende-se por isso que critiquem este, ou qualquer outro, sistema de avaliação. Outros não gostam de ser controlados por forma a que os números não estraguem a imagem que construiram.
    Os encarregados de educação e os contribuintes querem que o ensino melhore. Afinal são accionistas do Estado e têm o direito (e o dever) de exigir que o dinheiro dos seus impostos seja gerido com eficiência e eficácia. Avaliar é, pois, uma necessidade com um qualquer sistema de avaliação que não um sistema de avaliação qualquer. Ajustar às realidades, simplificar o que for preciso é, pois, de elementar bom senso em ordem a ultrapassar a resistência dos professores que, ao que parece, não têm história de qualquer avaliação digna desse nome.

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  26. 9 Abril, 2008 23:24

    Estive, ainda hoje, numa reunião de professores por causa da avaliação. Não vi resistência à avaliação. Vi resistência a outras coisas: 1. à forma como foram escolhidos os professores que vão avaliar (a história dos titulares); 2. à excessiva burocratização do processo; 3. à pouca relevância dada aos resultados dos alunos aferidos por avaliação externa; 4. à existência de parâmetros que os avaliados não podem controlar, pois não estão no seu poder.

    Já agora refira-se um outro problema que é anterior ao da avaliação. Há um grande conflito sobre o que é a escola. Há professores que dão muita importância à transmissão do saber. São estes que mais contestam esta forma de avaliação, que tem demasiados itens, com bastante peso, paralelos ao acto de ensinar. O debate sobre a avaliação está a ocultar outra coisa: que tipos de escolas devemos ter e o que devem fazer. Este é o problema oculto. Como não está resolvido, os outros geram muitos conflitos.

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  27. 10 Abril, 2008 00:06

    “O debate sobre a avaliação está a ocultar outra coisa: que tipos de escolas devemos ter e o que devem fazer. Este é o problema oculto. Como não está resolvido, os outros geram muitos conflitos.”

    Concordo plenamente, mas não acho que a avaliação esteja a ocultar este problema, sempre existiu e ninguém parece ter-se preocupado com ele. Agora com a avaliação é que vem mais ao de cimo já que se verifica que é muito injusto associar a avaliação de professores com o desempenho de alunos problemáticos.

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  28. é vento, mais nada... permalink
    10 Abril, 2008 00:28

    Ó Tina, tenha lá paciência. Você diz cada uma…

    ao menos deixa-me bem disposto.

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  29. 10 Abril, 2008 00:39

    Pode-se rir à vontade, desconfio que você é meio-idiota por isso perdoo-lhe.

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  30. rxc permalink
    10 Abril, 2008 09:57

    A Tina é que sabe. Sabe tanto que à primeira crítica remata logo com um insulto, como que para demonstrar a infalibilidade da sua argumentação. Nós gostamos da Tina, a Tina faz-nos rir.

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  31. 10 Abril, 2008 11:39

    Continua o grande equívoco. Achar que avaliando os professores com esta avaliação se resolve o problema da educação. Esta avaliação só foi criada, porque Portugal é dos poucos países que têm uma infinidade de escalões remuneratórios e que havia que fazer algo para poupar dinheiro…Em nenhum país da Europa se avaliam professores com aqueles métodos propostos pelo Governo (o único país que usou critérios de avaliação semelhantes foi o Chile…). Quase todos os outros paises onde existe avaliação é ao nível interno e dentro dos resultados escolares e metas a que uma escola se propõs atingir. E se existe um problema com algum professor, isso é tratado internamente, confrontando-o com o problema.

    Querem realmente melhorar os resultados? Invista-se em:

    -combate à indisciplina escolar;
    -currículos diferentes e apropriados, flexibilidade na formação de turmas, antes e durante o ano lectivo;
    -menor número alunos por turma, dependendo do tipo de escola, meio social envolvente e tipologia;
    -rigor nas avaliações dos alunos;
    -envolvência das famílias promovendo aos seus educandos a importância da escola na aprendizagem de conhecimentos (não no aspecto canudense que asfixia esta sociedade portuga, mas envolvendo-se realmente num esforço cooperativo com professores, não na lógica de serviço-cliente)
    Tudo o resto é conversa mole, fiada, sem nexo. É que ensinar depende muito mais da interacção emissor-receptor do que nas qualidades do emissor ou do receptor, avaliadas por si só à partida.

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  32. jjoyce permalink
    10 Abril, 2008 11:44

    MAS QUEM DÁ OUVIDOS AIO DESACREDITADO JMF???? invada-se o iraque e exume-se saddam para este sodomizar o macaco bush junior?

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  33. 10 Abril, 2008 13:27

    Rxc, é outro ou será ainda o mesmo meio-idiota cobarde que muda de pseudónimo?

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  34. 10 Abril, 2008 13:34

    “E se existe um problema com algum professor, isso é tratado internamente, confrontando-o com o problema.”

    Então, neste caso da professora que está há anos a dar aulas com má caligrafia porque os alunos não têm coragem para dizer nada, quais são os procedimentos oficiais actuais que lidam com situações destas e por que será que não funcionaram?

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  35. é vento, mais nada... permalink
    10 Abril, 2008 14:03

    è notório que existe nesta parafrenália legislativa uma intenção nítida de mudar as escolas para pior. A manifestação que os professores fizeram deixou isso bem claro. Agora os portugueses que pensem pela sua cabeça. O raciocínio mais egoísta pode até achar bem, à partida: “Eu que até tenho como me safar quero lá saber, melhor assim, porquê a concorrência diminui para os meus filhos”.
    O pior é que há países onde se faz efectivamente um esforço para melhorar o ensino para todos. E esses países, que estão hoje à “nossa frente” o vão continuar a estar aumentando essas diferenças – como têm mostrado todas as estatísticas europeias, infelizmente.

    Tina – Já hoje há muita gente “bem colocada” na vida política, económica, escolar, etc, que poucos livros leu e dos quais desconheço as caligrafias. Alguns até já praticamente não escrevem à mão, digamos assim, ou mandam escrever a alguém ou então dactilografam no teclado. Sinais dos tempos? E com isso também se preocupa?

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  36. 10 Abril, 2008 14:14

    Cara Tina, avaliar esta professora com este tipo de avaliação, não vai resolver nunca essa situação. A avaliação está criada para filtrar a progressão, nunca para sugerir directamente a modificação ou o aperfeiçoamento de práticas profissionais. E quem julgar o contrário, está mesmo enganado.
    A questão da caligrafia pode ser ultrapassada desde que algum encarregado de educação fale com a professora ou com o DT para tentar resolver a questão. Em muitíssimos casos, basta uma conversa civilizada para mudar as coisas. Ao contrário do que muitos pensam…

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  37. 10 Abril, 2008 15:16

    António Lopes,

    Esta avaliação resolveria o problema de caligrafia através da aula de observação. Foi o que a directora da escola me disse. E uma coisa eu constato, há muita preocupação e brio profissional entre eles por isso qualquer um será susceptível a críticas.

    Eu tentei resolver um problema ainda mais grave através da directora de turma e não consegui. O professor de História escrevia as perguntas do teste no caderno da aula. Estava ali tudo chapadinho, perguntas e respostas, só era preciso estudar 2 páginas do caderno para tirar Muito Bom. Até os piores alunos tiravam Bom/Muito Bom. Apesar de eu ter falado com a DT, tudo continuou na mesma. Eu acho que ela simplesmente não teve coragem de passar a mensagem. Mesmo ontem na reunião, quando foi preciso delegar alguém para ir dizer à professora para melhorar a caligrafia, os outros professores esquivavam-se.

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  38. Tribunus permalink
    10 Abril, 2008 16:35

    Agradeçam ao Socrates, que depois de 3 anos tem a educação pior do que quando entrou, è tudo faz de conta, vejam a cara de alegria, quando entrega os computadores, às criancinhas do cast!

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  39. é vento, mais nada... permalink
    10 Abril, 2008 20:22

    O professor de história já percebeu – está a trabalhar para a nova avaliação!

    Os resultados da turma melhoram com o seu método;
    O abandono escolar diminui;
    O insucesso escolar diminui;
    A maior parte dos miúdos adoram-no;
    A maior parte dos pais também (possivelmente);
    O professor tem menos trabalho;

    Enfim quer pelos seus olhos quer pelos meus, digamos que “a coisa está preta”.

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  40. 10 Abril, 2008 21:54

    Não está não, felizmente já se reformou. Eu acho que era só por ele ser muito bonzinho, gostava muito dos miúdos e no último dia de aulas ofereceu-lhes canetas.

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