O termo derrota, para além de servir a Socrates e à ministra, também se aplica a alguns comentadores/fazedores de opinião, a começar aqui no Blasfémias.
Infelizmente…
Neste triste governo, ainda tinha alguma esperança que esta ministra fosse a excepção e levasse por diante os objectivos a que se propôs. Falhou também, como o restante governo tem falhado, na Saúde, na Justiça, na Economia, das restruturações do sector público.
Ficamos com a previsão dum crescimento (!!!) de 1,3 a colocar o país mais distante da Europa, e um desemprego a subir 5 pontos.
Para que serviram 3 anos de sacrifícios ??
Em plena manifestação, era vê-los a exigir a demissão da ministra, face á grandiosa multidão de professores.Agora a mesma ministra já não se demite,recua.
Vai haver avaliação com esta, ou outra ministra, para bem dos alunos e dos professores que merecem ser distinguidos .
Vai haver uma “espécie de avaliação” sem consequências, o que nega a própria avaliação. E só dessa forma os professores e sindicatos aceitam a farsa. Ninguém chame à encenação, avaliação.
Sócrates mandou a Educação às urtigas para ganhar mais uns votos em 2009.
Fez o mesmo com a restruturação da Saúde.
Fez o mesmo com a restruturação do sector público (principalmente da Justiça).
“Arrumou” o PRACE e esqueceu-se o “choque tecnológico”.
Alguma coisa que não tenha abandonado ?
Talvez os cálculos lhe saiam errados e tenha uma surpresa em 2009.
Visite o Luso-Sondagem. O lugar onde pode dar a sua opinião sobre os mais variados temas e votar. Assim, saberá a posição geral da população sobre cada assunto, acompanhando as sondagens.
E que tal seria se os senhores deputados que costumam estar a ler “a Bola” no Parlamento pela manhã fossem avaliados pelos seus “colegas” de profissão? ….Será que a avaliação poderia levar ao despedimento com justa causa?
E já agora…não deveria ser possível fazer o mesmo ao governo que não cumprisse o programa?
E depois de dito isto, porque não poderiam então os professores serem alvo de avaliações?
Sra MIa (julgo ser uma senhora, caso seja homem as minhas desculpas)
Estou a ver que não quer avaliação para os professores. Presumo, portanto, que seja professora pois em todo o lado, toda a gente tem o seu trabalho avaliado e a sua progressão na carreira depende, obviamente, do resultado dessa avaliação. No mercado privado, se não somos produtivos e rentáveis, fechamos as portas. No sector público é mais complicado, mas aqui e ali vai havendo regulação do trabalho de cada pessoa.
Quer, então, que os professores tenham esse privilégio injusto de uma progressão automática na carreira, sem serem avaliados? Fala ainda dos deputados mas, se reparar, de 4 em 4 anos eles são avaliados… nas urnas, pelo voto. Não gosta do trabalho deles? Funde um partido.
Obviamente que os deputados não são exemplo para ninguém, mas se há alguém cujo trabalho pode ser directamente avaliado é o deles e se as coisas estão como estão, a culpa é nossa porque deixamos que os políticos chegassem a isto. Quer um exemplo?
Ministra propõe regras de avaliação; protesto estrondoso, como há muito não se via, nas ruas. Duas hipóteses: ou a ministra não cede e é acusada de prepotência ou cede e é acusada de… ceder. Faz algum sentido? Em Portugal, pelos vistos, faz…
Enfim, continuemos nós com saúde e cá estaremos daqui a uns anos para ver se caminhamos pela estrada ou pelo atalho.
Eu cá, chegado aos 40, já tenho umas décadas para comparação. Será percepção minha ou os alunos têm saído do ensino com pior preparação? Seria interessante dar os exames de há uns anos para os actuais alunos fazerem e comparar resultados.
Senhor JDC (julgo ser um senhor;)
Muito pelo contrário, acredito que os professores devem ser avaliados e penso que os “privilégios” no funcionalismo público atrasam no sector privado. Não compensa ser investidor, compensa sim ter como patrão o Estado. Estado esse que agora começa a apertar com os seus funcionários. O que eu acho é que o Governo deve ser o primeiro a ser exemplo.
Os governantes são os funcionários dos governados. Eles são “nossos empregados”. No entanto faltam, não cumprem ” o contrato” para que foram mandadatos e não, não são penalizados nas urnas porque as alternativas conseguem ser piores. Muitos chegam lá com boas intenções mas o sistema absorve e, antes do mandato terminado, já estão vencidos ou vendidos. Podem eles ser despedidos por faltas de atraso? Por faltas injustificadas? Por incumprimento de objectivos? Por desrespeito com o superior hierárquico?.Isto , antes da “renovação” ( ou não) do contrato? Não..mas deviam. Cada deputado devia ser individualmente responsável. Essas informações (faltas, atrasos, agendas, despesas, etc)deviam ser publicadas e talvez aí um de nós mudasse de opnião.
A entrevista, preparada e programada, que a rtp fez à ministra revela, pelo menos, duas coisas:
1. O governo está preparado e determinado para conseguir os objectivos que tem em carteira;
2. Quando este desgoverno é contestado, apresenta as questões com um enorme talante e a pesporrência de que tem sempre a razão do seu lado.
E isto não é, de todo, verdade.
Neste caso, trata-se da educação; em outros – e são muitos e a custar milhões -, determina as necessidades e o que quer fazer quanto a aeroportos, pontes, estradas, sempre a justificar, babados, as despesas suportadas pelos contribuintes, a quem não respeitam e querem explorar ao máximo.
Numa palavra, trata-se de um governo que se impôs, de forma crescente, para fazer o que quer à custa seja do que for.
No caso da educação, (quase) toda a gente sabe que está nas mãos dos comunistas – já antes do 25A – e não deixa de ser curioso verificar a forma como acabam por chegar a “entendimentos”.
Para pôr as coisas em pratos limpos, o governo socialista e o ministério da educação entraram num acordo que convém a ambos já que afinam pelo mesmo diapasão. Todos eles gostam de cozido à portuguesa.
Quer isto dizer que os professores continuam a trabalhar no mesmo sentido – em que não trabalhavam por que não querem trabalho que os incomode – e sem criar resultados profícuos, com as mesmas prebendas e sem outra orientação que não seja a de manter a massificação socialista e de reger grupos que, no seu futuro, irão ser mentecaptos.
O resultado será a obtenção de rebanhos de idiotas que, exactamente por isso, não terão capacidade de criticar e confrontar os desgovernos socialistas se se conseguirem manter no poder.
Aliás, os resultados deste trabalho cumuno-socialista está hoje bem à vista dada a ignorância espantosa dos alunos que saem das escolas, a todos os níveis, e que, depois, se conseguem algum trabalho, apenas conseguem uns miseráveis 500 euros por mès que não chegam nem para pagar a renda da casa e muito menos, sequer, o papel higiénico.
Mas os governantes ficam todos contentes por que nenhuns, ou muito poucos, recalcitram ou se manifestam com a fúria devida contra a situação que os conduziu à miséria em que estão.
Será que esta manada de crápulas, que se alimenta desvairadamente na mesa do orçamento, é tão estúpida ao ponto de ser incapaz de prever que o Zé Pagode acaba por se chater a sério e que a reacção lhes pode sair muito cara e dolorosa?
Se calhar, mais tarde ou mais cedo, sai-lhe um tiro pela culatra e os bandidos que se apregoam defensores do Povo – que eles, muito auto-convencidos, não fazem a mais mínima do que é – acabam a fugir agarrados às calças que mandaram fazer nos poucos alfaiates caros que ainda há e que só têm como clientes estes bandalhos. Talvez nem tenham tempo para apanhar nem caças nem cuecas.
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2009: Pinto de Sousa (PS) vence as eleições legislativas embora sem maioria absoluta. PS desespera, ameaça não formar governo, lamenta ter nascido em Portugal, escarnece do ingrato povo português que não percebeu o “iluminado” que teve como primeiro ministro.
Luís Menezes (LM) parte para o exílio para o Norte da Islândia (O Norte é que é bom “carágo”!). Acompanhado de alguns fieis companheiros (Ribau e Marco António não puderam ir porque estavam com gripe, mas foi o Rui Gomes da “Selva”). Apesar da derrota de (PS), o PSD de (LM) obteve o pior resultado de sempre numas legislativas. (LM) desespera, ameaça formar um novo Partido, com o amigo Pedro Lopes (PL). O problema é que na Islândia, ninguém sabe quem ele é e já houve regionalizaç(om) contra os os “sulistas” islandeses
O João anda muito ansioso acerca da avaliação. Acho que não é preciso razão para tal, até pelo contrário, se o processo for implementado com mais tempo, terá mais possibilidade de sucesso. Roma também não foi construída num dia… E não há nada errado em ceder até porque os professores estão a ser razoáveis. Socrates também cedeu em relação à OTA pelas mesmas razões. Os passos estão dados na direcção certa, o processo é irreversível e isso é o que interessa.
Uma Escola Pública séria exige uma avaliação de desempenho dos professores séria. Não foi por acaso que tivemos 20 Ministros de Educação em 30 anos. A MLR é a melhor Ministra de sempre!
Encarregado de Educação
Têm que ompreender o João.
O João é “anarca”, como eu.
O que ele queria era uma avaliação tão caótica que se transformasse num escárnio. Como eu.
Ele queria era uma ministra que não reconhecesse os erros de precipitação que toda a gente pode cometer e que, muito menos, os procurasse corrigir. Como eu.
Um “anarca”.
Mas mais radical que eu, tenho de o confessar.
“a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua, quando obrigatória, serão os únicos critérios a ter em conta”
Se a revolta dos que criticam o pretenso recuo da ministra nascesse duma sincera preocupação com a educação das crianças e jovens, veriam que não houve recuo nenhum naquilo que para o Governo é essencial: PASSAR TODOS OS ALUNOS A QUALQUER PREÇO!
É que nestes critérios (a tal ficha de auto-avaliação) está incluído avaliar o professor, não pelos resultados que os seus alunos obtiveram, mas pela diminuição de “negativas” a serem dadas, seja qual for o real aproveitamento dos alunos.
Tenho vergonha até ao vómito destes hipócritas que se aproveitam de qualquer pretexto para distilar o seu ódio sobre os professores, fugindo cobardemente a criticar o que é verdadeiramente revoltante: o estímulo à fraude legal numa área como a educação (que devia ser sagrada, pois que se trata de crianças e jovens e do seu futuro)!
Engraçado ver um professor fazer comparações pela negativa.
Ah bom…se os deputados são maus, se os governantes també o são, porque é que nós não podemos ser e quiçá piores?
È este o raciocinio?
Se não é parece e é talvez por isso que cada vez ais teremos piores deputados e piores governantes.
Eles cedem aos interesses corporativos e usam os mesmos para eles não levando a cabo politicas sejam elas quais forem senão defendendo o voto.
Os outros queixam-se que deram o voto e ameçam retirá-lo caso os seus interesses e privilégios não sejam mantidos.
Vamos longe vamos…….
Acaso sabe que Portugal tem a pior taxa de aprovação da UE ao nível da escolaridade? Culpa das crianças? Ou dos professores que não se importam com os resultados?
Precimos que os professores dêem bons exemplos. Que reclamem uma avaliação de desempenho séria. Que não fujam da avaliação como o “diabo da cruz”. Imaginem se os estudantes fizessem o mesmo : não queremos ser avaliados! A coisa era linda, era!
Elevar a exigência é uma necessidade e quem não aceita pode dsar lugar a outros dispostos a cumprir com as novas exigências. Há 50.000 candidatos à espera!
O João Miranda insiste em engolir de uma forma acéfala o que os jornalistas, comentadores e analistas vêm trauteando, matraqueando e repetindo, para que todos acreditemos.
Há documentos para ler e comparar, reivindicações para lembrar e comparar. Basta ver o que foi alcançado em 3 anos, sempre com os sindicatos a clamar pela intransigência da Ministra e a exigir a demissão da Ministra. Que foi que se ouviu da parte de Mário Nogueira após a manifestação dos Professores? E agora, já leu o “Memorando”?
O Pi-erre têm uma visão distorcida da realidade. O que tenta fazer e faz bem é “agitprop”. Os professores tº~em receios das mudanças mais do que ra suposto ter. Daí a contestação…Fez bem a Ministra em negociar com os que “jamais negociariam “porque “piu, piu as Ministra já caiu”.
Mas os estudantes já não são avaliados. Pode-se ir do 1º ano à licenciatura sem nenhuma dificuldade ou exigência. Nesse sentido para quê avaliar-se os professores se já nem os alunos são avaliados?
Não partilha porque não está nas escolas, nem nas universidades. E para quem não partilha de visões catastrofistas andar à procura de UM culpado e de alguém para expiar essa culpa parece-me contraditório. Mas se quer, a culpa é sua e é minha. O que, ao contrário do que dizem, não quer dizer que não seja de ninguém. Mas sim que ainda não tivemos um projecto colectivo sério para o país. E se julga que a seriedade está nesta avaliação de professores, não me deixe então estragar-lhe as ilusões.
Já várias pessoas o disseram e eu não posso deixar de reiterar essa visão: a avaliação dos alunos neste país é uma farsa/fraude/logro/ilusão.
Como se resolve o problema que temos tido de baixo rendimento escolar? Passando-os a todos, como defende o tal encarregado de educação Fernandes, que deve pensar que os problemas de gerações na educação em Portugal se resolvem numa legislatura, com uns passes de mágica. E, lo and behold, vamos ter óptimos resultados nos anos que se aproximam. Os alunos vão ser todos excelentes e vamos até formar centenas de milhar de adultos que há dezenas de anos que não sabem o que é ler um livro. Maravilha, como ninguém se tinha lembrado disto antes? E o povo aplaude e gosta do ilusionista e sua ajudante (se bem que esteja anafada e biliosa), pudera, estão a dar-lhe um diploma que o faz um doutor! E não se preocupa que esse diploma saia duma cartola, out of thin air.
E para não pensar que falo em abstracto, investigue um pouco a palhaçada que são os cursos do Novas Oportunidades, RVCC e afins. Os elementos de avaliação estão a ser alterados em “real time” porque se fossem usados os inicialmente previstos, as pessoas não acabariam os tais cursos (e lá se ia a estatística). As matérias dadas e a forma como o são constituem um insulto à inteligência das pessoas que frequentam esses cursos, que são tratados como mentecaptos.
Como já alguém disse, o ensino público está a ser orientado para ter uma oferta educativo pseudo-profissionalizante (CEFs) sem qualidade e exigência nenhuma, o que vai provocar uma debandada dos alunos que podem para o privado.
Posto isto, é ridículo pensar em avaliar os professores enquanto não avaliarmos a sério as criancinhas (e adultinhos actualmente). Esta (repito, esta) avaliação serve para mostrar algum “sangue” aos dele sedento, que querem humilhar e subjugar a classe docente. Esquecem-se que precisamos de professores que sejam respeitados e, mais importante, se façam respeitar pela sociedade. Mas como recentemente muitos destes nunca deveriam ter sequer tirado o curso (cortesia das Univs Privadas e ESEs) a situação só pode piorar!
1 – Há 3 anos tinhamos uma ministra inflexível que não negociava com os sindicatos e que acusava os professores de todo o mal do ensino.
Ontem vimos uma ministra a aceitar o “acompanhamento” dos sindicatos e a adoçar a linguagem em relação aos professores.
2 – Quem leu as grelhas de avaliação propostas pelo ministério, (que o Pedreira considerou complexas), constata que esta “avaliação simplificada” está muitíssimo mais próxima da avaliação que já se praticava do que daquela que era proposta anteriormente; além do mais parece que um dos quatro ítens nem será aplicado por não haver formação.
3 – Os conselhos executivos que ja tinham o processo proposto pelo ministério em curso, pois até já tinham aulas assistidas para os avaliados, são desautorizados pelo ministério e perdem a face perante os seus colegas que não aceitavam essa avaliação.
4 – Consegue-se uma uniformização da avaliação em todas as escolas com esta “avaliação simplificada”, conseguindo desta forma a ministra descalçar a bota de vir a ter processos judiciais instaurados por professores que foram avaliados de forma diferente dos seus colegas de outras escolas.
5 – Com esta “aproximação” apenas se conseguiu um entendimento onde imperou o bom senso, com o fim de salvar o terceiro período e exames.
6 – Se os sindicatos estão a fazer a política do PCP, como os controleiros do PS dizem, então a vitória destes é total, pois adiam as contestações para as proximidades das eleições com as consequências que isto trará em termos de votos para o partido comunista, que está a capitalizar todo o descontentamento da esquerda do PS ou seja, dos socialistas com ideologia em contraponto dos “socialistas” com emprego.
A verdade é que os professores obrigaram esta ministra a perceber que para se governar em democracia é preciso ser-se político e não uma tecnocrata incompetente.
Já percebi que tem o cartãozinho cor de rosa, certamente plastificado para não se sujar. O tacho está assegurado, portanto. Resta saber se tem as quotas em dia.
Isso é típico do “agitprop” quando não se consegu combater o argumento ataca-se o argumentador. É velho. As teorias que defende já há muito foram lançadas para o caixote de lixo da história. Agora exige-se competência, rigor e trabalho. Protestar já não se traduz em mais regalias. temos o Sócrates e o Cavaco. Habituem-se!Quem como eu trabalha no sector privado fica satisfeito com este Governo. Não são os privados que andam a pagar os excessos e ineficiências do sector público.
NUMA CRÓNICA do passado dia 9, Joaquim Letria, farto de aturar as tontices dos burocratas do Ministério da Educação e de uns tantos sindicalistas, desabafava: «Vão dar sangue!» – como quem diz «Vão passear!», com a vantagem de que a primeira actividade, mesmo que entendida no seu sentido literal (por quem é desprovido de senso-de-humor), tem mais probabilidades de ser útil para a comunidade…
A crónica pode ser lida no blogue dele, [aqui].
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O acordo ou o entendimento é um compromisso das partes. Uma coisa é certa vamos ter avaliações. A Ministra do “Piu, piu, A Ministra já caiu” já serve para negociar! Temos Ministra!
” Diversidade de entendimentos pode propiciar leituras diferentes sobre a mesma realidade. A tensão gerada conduz, na maioria das vezes, a novas e imaginativas soluções. Neste sentido o conflito na sociedade não é só necessário como, em certos limites, desejável”.
Livros : Choque do Futuro. A Terceira Vaga. Os Novos Poderes. Criando uma Nova Civilização, em parceria com a sua esposa Heidi Tofler.
Resumindo e concluindo: os sindicatos ganharam tempo e a ministra também. Resultados a bem da Escola, nenhuns. Com ou sem alterações vai manter-se uma avaliação mal feita, que em nada contribui para melhorar o seu funcionamento. Apenas para seleccionar ordenados. E no entanto precisávamos de uma avaliação, feita em primeiro lugar às próprias escolas (obrigatória), a partir da qual seriam definidos os objectivos com que seriam avaliados os seus profissionais- cada escola é um caso. Nada disso vai acontecer. É pena. Merecíamos mais.
Acontece, Zé, que a avaliação inicialmente proposta pelo ME não tinha nada a ver com essa que diz fazer falta. E uma avaliação mal feita é pior do que uma light. É por isso que, neste caso, e apenas por acaso, ganharam os alunos e as suas famílias. Ninguém mais.
Não tenho interesses nesta matéria, nem directos nem indirectos.
Mas faz-me confusão que, sem pôr em causa a necessidade de uma avaliação, conceda aceitar-se “porque sim”, isto é impor uma avaliação “sea como sea”, sem regras bem definidas, evitando apriorismos, eliminando factores subjectivos.
Acho que os professores têm razão enquanto tudo isto não estiver bem fundamentado.
Quando o estiver, então não terão argumentos para a contrariar.
Agora, tal como na generalidade da Função Pública – onde também não tenho interesses directos ou indirectos -, faz-me confusão que possa haver um incompetente a avaliar alguém mais competente.
E esse receio acompanha-me em cada ponto ou momento que se levante uma questão do género.
Eu rejeito ser avaliado pela capataz que puseram como meu superior.
Os quatro parâmetros acordados para a avaliação dos professores, ainda que não estivessem regulamentados, já há mais de vinte anos que, na prática, eram usados.
Quem deu cheque-mate quer aos sindicatos quer ao ministério, foi o filme da Carolina Micaelis que revelou o estado em que se encontram as escolas e as condições que os professores têm que enfrentar nas salas de aula e para que contribuiram, nos últimos trinta anos, tanto o ministério como os sindicatos.
Gosto tanto quando não percebem se a Ministra falta À verdade ou não.
Ora bem: a avaliação do desempenho dos professorzecos como eu era feita com base no decreto regulamentar 11/98 de 15 de Maio cujo anexo em que se especificam as condições de avaliação dos docentes eram os seguintes (desculpem lá se é longo, mas é a bem do esclarecimento):
ANEXO I
«QUADRO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO DE REFLEXÃO CRÍTICA»
Actividade do docente:
1. Conteúdo:
1.1. Serviço distribuído (componente lectiva e componente não lectiva);
1.2. Cargos desempenhados, considerando:
1.2.1. Administração e gestão;
1.2.2. Orientação educativa;
1.2.3. Supervisão pedagógica;
1.2.4. Outros.
2. Desenvolvimento do processo ensino / aprendizagem:
2.1. Planificação do processo ensino / aprendizagem, considerando:
2.1.1. Selecção de modelos e métodos pedagógicos;
2.1.2. Cumprimento dos núcleos essenciais dos conteúdos programáticos;
2.1.3. Cooperação com os professores da escola / turma / grupo disciplinar;
2.1.4. Outros aspectos relevantes.
2.2. Concepção, selecção e utilização de instrumentos pedagógicos auxiliares do processo ensino / aprendizagem, considerando:
2.2.1. Manuais escolares;
2.2.2. Outros.
2.3. Processo de avaliação dos alunos, considerando:
2.3.1. Critérios de avaliação e definição de conteúdos nucleares da aprendizagem para a progressão dos alunos;
2.3.2. Aferição dos critérios para uma coerência pedagógica da aprendizagem;
2.3.3. Práticas inovadoras no processo de avaliação dos alunos;
2.3.4. Outros aspectos relevantes.
2.4. Participação em actividades de apoio pedagógico e de diversificação curricular.
2.5. Participação na organização de actividades de complemento curricular.
3. Análise crítica do processo de acompanhamento dos alunos, considerando:
3.1. Informação e orientação dos alunos (vocacional e profissional);
3.2. Detecção de dificuldades na aprendizagem e desenvolvimento de estratégias para a sua superação;
3.3. Gestão de conflitos comportamentais e de índole disciplinar na sala de aula e na escola e desenvolvimento de estratégias para a sua superação;
3.4. Relacionamento com os encarregados de educação;
3.5. Outros.
4. Participação em actividades desenvolvidas na Escola, considerando:
4.1. Projecto educativo;
4.2. Área-Escola;
4.3. Formação.
4.4. Projectos culturais, artísticos e desportivos, considerando:
4.4.1. Participação em projectos culturais locais e de defesa do património;
4.4.2. Organização e participação em visitas de estudo.
4.5. Outros aspectos relevantes.
5. Participação na articulação da intervenção da comunidade educativa na vida da escola.
6. Promoção e participação em actividades inter-geracionais.
7. Participação em actividades no domínio do combate à exclusão.
8. Participação em actividades no domínio da promoção da interculturalidade.
9. Participação em actividades de solidariedade social.
10. Formação
10.1. Plano Individual de Formação, considerando:
10.1.1. Identificação das necessidades de formação, designadamente nos planos científico-pedagógico e profissional;
10.1.2. Articulação do Plano individual de Formação com o Plano de formação da Escola / Associação de Escolas;
10.1.3. Participação em equipas de formação para a inovação e a qualidade.
10.2. Formação contínua, considerando:
10.2.1. A articulação das acções de formação realizadas com o Plano Individual de Formação;
10.2.2. Actividades de aperfeiçoamento profissional e académico, nomeadamente participação em seminários, conferências, colóquios e jornadas pedagógicas;
10.2.3. Outras actividades relevantes.
10.3. Formações acrescidas, considerando:
10.3.1. Graus académicos;
10.3.2. Outros diplomas.
11. Assiduidade do docente.
12. Actividades de substituição.
13. Outras actividades relevantes no currículo do docente.
14. Estudos e trabalhos realizados e publicados.
15. Louvores.
16. Sanções disciplinares.
O sindicato e os professores, podem abrir a garrafa de espumante, por terem encontrado um Socrates sem tino e uma ministra desatinada, mas esquecem-se que existem uns juizes, que são as familias, que já viram op que è palhaçada da escola, e vão aguardar o final deste ano lectivo. Existem professores competentes e honestos (40%) o resto não passa de oportunistas, que vão pagar a factura desta meia victória, após as eleições.
O minsitro de educação que entrar tem o caminho aberto para apertar as avaliações e os tais 60% de professores de má qualidade, ou melhoram ou vão mesmo para a rua! A situação economica e financeira, má, vai dar para isso! Ser do partido Aou B, não vai ajudar, porque está por resolver a indisciplina nas escolas que só vai ao sitio com a dureza das escolas dos 27!
ou estão convencidos, que esta è a rebaldaria na Ucrania ou na Moldávia? preguntem aos emigrantes que andam por ai?
Os portugueses querem um Escola Pública com mais qualidade! A avliação dos professores é uma necessidade. Os que não se sentirem capazes podem dar o lugar a 50.000 candidatos ao lugar de professor.
” Carlos Fernandes Diz:
13 Abril, 2008 às 2:45 pm
Pi-ere
Isso é típico do “agitprop” quando não se consegu combater o argumento ataca-se o argumentador. É velho. As teorias que defende já há muito foram lançadas para o caixote de lixo da história.”
Que teorias defendo? Sabe, por acaso? Foi o Professor Bambo que lhe disse? Ou terá sido o Professor Karamba?
Para sua informação vou-lhe dar uma ajudinha: Não trabalho no Estado nem nos privados. Trabalho unicamente para mim e para a minha família. Não devo nada ao Estado, tudo quanto recebo dele pago muito bem pago.
Ah!… mais importante que tudo: não estou enfeudado a nenhum partido político. Percebeu, ou quer que lhe explique melhor?
Carlos Fernandes, eu tenho a felicidade de trabalhar no privado e até apoiava as primeiras acções levadas a cabo por esta Ministra, que pareciam ir no sentido de pôr alguma ordem na “casa”.
Mas como prezo muito a seriedade, o rigor e a exigência no ensino, rapidamente mudei de ideias, como qualquer pessoa que tenha um conhecimento razoável do que se está a passar nas escolas. A minha mãe é professora do secundário e posso-lhe dizer que há muitos professores a interrogarem-se seriamente sobre aquilo que estão a ser obrigados a fazer em nome das estatísticas.
Uma nota sobre os países de Leste: se o nosso ensino continuar assim, temo que dentro em pouco seja o português o “ucraniano” desses países. Com canudo incluído!
se a sua mãe é professora do secundário devia estar melhor informado quando escreve:
“Como já alguém disse, o ensino público está a ser orientado para ter uma oferta educativo pseudo-profissionalizante (CEFs) sem qualidade e exigência nenhuma, o que vai provocar uma debandada dos alunos que podem para o privado.”
Quem propõe a criação desses tais cursos são as próprias escolas, e muitas fazem-no para sobreviver, para evitar professores sem horário. Algumas erradamente abrem-nos descaraterizando-se. Nenhuma escola tem cursos profissinalizantes impostos pela administração educativa.
As escolas públicas da classe média-alta não abrem CEFs, e quando abrem profissionais, sujeitam os alunos a selecção.
Mais, até 2004, os Cursos profissionais estavam vedados às Escolas Publicas, resultado: a maioria das antigas escolas técnicas ou já encerraram ou estavam vazias.
O colega Paulo Guinote, saberá certamente que o relatório mencionado, era regra geral copy-past. Que avaliação tinha o professor que faltou a 15% das aulas, SATISFAZ, a mesma que o que não deu uma única falta.
O PM e o ME recentemente afirmaram que querem que os cursos profissionalizantes representem 50% da oferta educativa. Claro que, apesar disto, podemos sempre ter a ilusão que as escolas o propõem de livre e espontânea vontade, sem nenhuma pressão da tutela…
Com alguns profesores a comportarem-se como profissionais do “agitprop” até que é uma decisão bem acertada! SE na Escola dos neus filhos andassem de camisolas pretsa da “Educação em luto” ou a cantar “Piu,piu a Ministra já cauiu” també já teria pssado os meus filhos para o Privado!
“PM e o ME recentemente afirmaram que querem que os cursos profissionalizantes representem 50% da oferta educativa.”
Existem mais de 200 escolas profissionais, com cerca de 35 mil alunos, escola artísticas especializadas, escolas secundárias públicas maioritariamente profissionalizantes…
O facto de eles quererem 50% de alunos nesses percursos, este valor não se aplica de forma uniforme a todas as escolas.
É preferível ter os alunos nos cursos gerais, onde reprovam?
“Claro que, apesar disto, podemos sempre ter a ilusão que as escolas o propõem de livre e espontânea vontade, sem nenhuma pressão da tutela…”
É como lhe disse as escolas abrem esses cursos muitas vezes, apenas, para garantir horários aos seus professores, sei do que falo, já que me confrontei com os colegas de Educação Tecnológica da minha escola, que queriam abrir um CEF de Cerâmica, de forma a evitar um horário-zero.
Mais, Escolas como as Secundárias do Restelo, José Gomes Ferreira, Pedro Nunes, Maria Amália, Filipa de Lencastre, Vergilio Ferreira, Rainha Dona Leonor, Rainha Dona Amélia, em Lisboa, não abrem CEFs e ou não abrem ou abrem poucos Profissionais.
O mesmo fazem muitas outras escolas, no Porto, Coimbra, Oeiras…
Agradecia que me dissecem quando acabam com esta farça do RVCC adultos.
AQui nas Caldas no CEncal, fui muito mal tratada pelas psicólogas que faZEM DE TÉCNICAS E FORMADORAS, se me derem rsposta muita coisa terei de contar daquilo que vi e ouvi dessas senhoras, importantes , codrilheiras mal dizentes, que só querem é ganhar dinheiro e fazem tudo como elas querem, e temos de nos aguentar, abuzam daqueles que pensam que vão ali obter um emprego só para fazer o 4º, 6, 9. ano á moda da china, e só lá há confusões.
TEnho a dizer são teriveis.
Uma foi para a rua , mas há lá mais, querem saber o nome delas ? estou ao dispor para contar tudo o que se passou.
Excelentissima senhora Ministra da Educação,
Gostava de saber quando acaba a farça dos cursos adultos 1º 6º 9º 12º da rvcc, será para sempre? e o 12º ano quanto tempo leva a fazer? e quem não trabalha pode ser de dia? alem disso quero saber quais as disciplinas: Agora tambem se pode fazer as disciplinas atraves da internet, isso é bom, há muitos idosos que assim o desejariam porque nunca tiveram oportunidade de estudar, tambem jovens doentes que não se podem apresentar, assim como os idosos, não podem faltar a uma aula, todos dos dias excepto sabado e domingo, se faltar metem-nos na rua.”Estás aqui a mais” Muito agradecida. Cesatina
Quero acrescentar que no Cencal Caldas da Rainha, um idoso fáz a 4º classe (antiga) em 4 meses, depois vai logo para o 6º ano, estes idosos não sabem ler, é incrivél.Como poderão colucar uma pessoa no 6º ano de sem saber ler? Tambem posso dizer o seguinte, junto a idosos o mesmo se passa com pessoas novas, cerca dos seus trinta e tal anos.Senhora Ministra, por favor envie alguem a averiguar este grave problema.
Habitei e trabalhei num País de lingua Francesa, o qual me orgulho.
Tenho saúdades desse tempo, encontrei pessoas amáveis, carinhosas, amigas de ajudar, compreensivas, educadas. Nunca me poderei esquecer.
Hoje vivo em Portugal, Caldas da Rainha. Existe uma Escola que chamam Cencal. Pois bem, para passar um pouco de tempo fui para lá, fazer o 6º ano e na espectativa de continuar.
havia lá uma Técnica, se é que se pode chamar técnicas, formadoras, et. a pessoas que teem outra profissão. Psicólogas. O que fáz uma Psicóloga? todos nós sabemosè um trabalho que não adianta nada, nem sabem tão pouco exercer essa profissão a qual aprenderam.Ao chegar ao final, como eu não consinto que me “gozem” fiz queixa dela, resultado. Foi-se embora porque a poseram na rua, tinha demaseadas queichas.
As outras que são da mesma “laia” ficaram “fulas”.
Recebi um Telefonema para ir lá a uma reunião falar com elas, eu fui. Fizeram-me uma grande festa de “hepócrisia” disseram-me, vá para outro lado porque será melhor para si, uma foi buscar um Empreso que me fizeram assinar pondo a mão á frente para que eu não visse o titulo, assinei. Depois de alcansarem o objéctivo, dissetram-me,se quizer continuar vá para outras Escolas visto haver mais que fazem. “Esse excelente trabalho do RVCC.”
Não é preciso ser inteligente para se observar as “Cabras” que ali andam.Temos de aguentar isto? Portugal é só o que tem para nos dar? Enventaram esta do RVCC para as pessoas irem para lá esperançadas, mas… Tenham cuidado porque tratarem assim as pessoas,tratarão também os pais e as mães delas.
No meu ponto de vista o senhor Sócatras anda a esagerar. Quer fazer tudo como ele quer, afinal só tem feito é merda.
Sinto-me bem no meu País, mas não me falta saúdades daquele que me acolheu e de sem estudos, que nem precisei deles estiva empregada na O C D E é isso que as fáz moer,elas queriam era ir para lá nem pensem que ficariam colucadas, porque não é para toda a gente, alem disso, lá existe disciplina, boa educação, simpatia, tudo e muito mais que elas nunca lá poderão por os pés, Nem tão pico lá entrar.
De vez em quando eu vou até lá, á sede, Em Paris, ainda encontro já colegas conhecidos que me fazem uma festa quando me veem, é confortante.
Por muito que as coisas estejam más, ali nunca se está mal, a razão que pessoas com “canudos” saiem d ´aqui e ficam muito felizes, porque não é neste País que vão encontrar o que tanto querem, mas tudo é diferente noutros Paizes da Europa.
Tenho a dizer, Cencal Caldas da Rainha? jamai.
Provisões da O.C.D.E. RVCC não vai longe.
É um ganho para o Partido Socialista – mais uns milhares de votos nas próximas eleiçoes.
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O termo derrota, para além de servir a Socrates e à ministra, também se aplica a alguns comentadores/fazedores de opinião, a começar aqui no Blasfémias.
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É, e o José Rodrigues dos Santos é ex-pivot.
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Esta gaja é digna do Partido Bolchevique.
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Vamos ter um governo de ex-ministros, para já: Dona Lurdes, o Jamé, o Manuel Zinho. Para não falar do Nãoengenheiro José Sousa.
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Infelizmente…
Neste triste governo, ainda tinha alguma esperança que esta ministra fosse a excepção e levasse por diante os objectivos a que se propôs. Falhou também, como o restante governo tem falhado, na Saúde, na Justiça, na Economia, das restruturações do sector público.
Ficamos com a previsão dum crescimento (!!!) de 1,3 a colocar o país mais distante da Europa, e um desemprego a subir 5 pontos.
Para que serviram 3 anos de sacrifícios ??
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Olha que não…Se comparar o memorando do Ministério verá que o essencial está lá. Nem sempre o caminho mais curto entre dois pontos é uma linha recta!
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http://agualisa6.blogs.sapo.pt/1163651.html
Mecere ser lido…
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Em plena manifestação, era vê-los a exigir a demissão da ministra, face á grandiosa multidão de professores.Agora a mesma ministra já não se demite,recua.
Vai haver avaliação com esta, ou outra ministra, para bem dos alunos e dos professores que merecem ser distinguidos .
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Vai haver avaliação …
Vai haver uma “espécie de avaliação” sem consequências, o que nega a própria avaliação. E só dessa forma os professores e sindicatos aceitam a farsa. Ninguém chame à encenação, avaliação.
Sócrates mandou a Educação às urtigas para ganhar mais uns votos em 2009.
Fez o mesmo com a restruturação da Saúde.
Fez o mesmo com a restruturação do sector público (principalmente da Justiça).
“Arrumou” o PRACE e esqueceu-se o “choque tecnológico”.
Alguma coisa que não tenha abandonado ?
Talvez os cálculos lhe saiam errados e tenha uma surpresa em 2009.
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Carlos, sou professor, e os contratados só têm os contratos renovados se os CEs quiserem.
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Os frequentadores deste “tasco” ou será “adega” não têm mesmo mais nada para fazerem no raio da vida!
Será que também lhes falta “palha na cama??!!!
Deixem os professores em paz!!!
Porque não descobrem melhor ocupação??’!!!
Todo o santo dia o mesmo assunto…. Será crise de imaginação ??!!!!
Até lhes adivinho as idades…
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Visite o Luso-Sondagem. O lugar onde pode dar a sua opinião sobre os mais variados temas e votar. Assim, saberá a posição geral da população sobre cada assunto, acompanhando as sondagens.
http://lusosondagem.blogspot.com/
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E que tal seria se os senhores deputados que costumam estar a ler “a Bola” no Parlamento pela manhã fossem avaliados pelos seus “colegas” de profissão? ….Será que a avaliação poderia levar ao despedimento com justa causa?
E já agora…não deveria ser possível fazer o mesmo ao governo que não cumprisse o programa?
E depois de dito isto, porque não poderiam então os professores serem alvo de avaliações?
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Sra MIa (julgo ser uma senhora, caso seja homem as minhas desculpas)
Estou a ver que não quer avaliação para os professores. Presumo, portanto, que seja professora pois em todo o lado, toda a gente tem o seu trabalho avaliado e a sua progressão na carreira depende, obviamente, do resultado dessa avaliação. No mercado privado, se não somos produtivos e rentáveis, fechamos as portas. No sector público é mais complicado, mas aqui e ali vai havendo regulação do trabalho de cada pessoa.
Quer, então, que os professores tenham esse privilégio injusto de uma progressão automática na carreira, sem serem avaliados? Fala ainda dos deputados mas, se reparar, de 4 em 4 anos eles são avaliados… nas urnas, pelo voto. Não gosta do trabalho deles? Funde um partido.
Obviamente que os deputados não são exemplo para ninguém, mas se há alguém cujo trabalho pode ser directamente avaliado é o deles e se as coisas estão como estão, a culpa é nossa porque deixamos que os políticos chegassem a isto. Quer um exemplo?
Ministra propõe regras de avaliação; protesto estrondoso, como há muito não se via, nas ruas. Duas hipóteses: ou a ministra não cede e é acusada de prepotência ou cede e é acusada de… ceder. Faz algum sentido? Em Portugal, pelos vistos, faz…
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Enfim, continuemos nós com saúde e cá estaremos daqui a uns anos para ver se caminhamos pela estrada ou pelo atalho.
Eu cá, chegado aos 40, já tenho umas décadas para comparação. Será percepção minha ou os alunos têm saído do ensino com pior preparação? Seria interessante dar os exames de há uns anos para os actuais alunos fazerem e comparar resultados.
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Senhor JDC (julgo ser um senhor;)
Muito pelo contrário, acredito que os professores devem ser avaliados e penso que os “privilégios” no funcionalismo público atrasam no sector privado. Não compensa ser investidor, compensa sim ter como patrão o Estado. Estado esse que agora começa a apertar com os seus funcionários. O que eu acho é que o Governo deve ser o primeiro a ser exemplo.
Os governantes são os funcionários dos governados. Eles são “nossos empregados”. No entanto faltam, não cumprem ” o contrato” para que foram mandadatos e não, não são penalizados nas urnas porque as alternativas conseguem ser piores. Muitos chegam lá com boas intenções mas o sistema absorve e, antes do mandato terminado, já estão vencidos ou vendidos. Podem eles ser despedidos por faltas de atraso? Por faltas injustificadas? Por incumprimento de objectivos? Por desrespeito com o superior hierárquico?.Isto , antes da “renovação” ( ou não) do contrato? Não..mas deviam. Cada deputado devia ser individualmente responsável. Essas informações (faltas, atrasos, agendas, despesas, etc)deviam ser publicadas e talvez aí um de nós mudasse de opnião.
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É fascinante esta “vitória” dos sindicatos, realmente… É ver o que eles defendiam no auge desta história toda… e ver o que conseguiram.
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A entrevista, preparada e programada, que a rtp fez à ministra revela, pelo menos, duas coisas:
1. O governo está preparado e determinado para conseguir os objectivos que tem em carteira;
2. Quando este desgoverno é contestado, apresenta as questões com um enorme talante e a pesporrência de que tem sempre a razão do seu lado.
E isto não é, de todo, verdade.
Neste caso, trata-se da educação; em outros – e são muitos e a custar milhões -, determina as necessidades e o que quer fazer quanto a aeroportos, pontes, estradas, sempre a justificar, babados, as despesas suportadas pelos contribuintes, a quem não respeitam e querem explorar ao máximo.
Numa palavra, trata-se de um governo que se impôs, de forma crescente, para fazer o que quer à custa seja do que for.
No caso da educação, (quase) toda a gente sabe que está nas mãos dos comunistas – já antes do 25A – e não deixa de ser curioso verificar a forma como acabam por chegar a “entendimentos”.
Para pôr as coisas em pratos limpos, o governo socialista e o ministério da educação entraram num acordo que convém a ambos já que afinam pelo mesmo diapasão. Todos eles gostam de cozido à portuguesa.
Quer isto dizer que os professores continuam a trabalhar no mesmo sentido – em que não trabalhavam por que não querem trabalho que os incomode – e sem criar resultados profícuos, com as mesmas prebendas e sem outra orientação que não seja a de manter a massificação socialista e de reger grupos que, no seu futuro, irão ser mentecaptos.
O resultado será a obtenção de rebanhos de idiotas que, exactamente por isso, não terão capacidade de criticar e confrontar os desgovernos socialistas se se conseguirem manter no poder.
Aliás, os resultados deste trabalho cumuno-socialista está hoje bem à vista dada a ignorância espantosa dos alunos que saem das escolas, a todos os níveis, e que, depois, se conseguem algum trabalho, apenas conseguem uns miseráveis 500 euros por mès que não chegam nem para pagar a renda da casa e muito menos, sequer, o papel higiénico.
Mas os governantes ficam todos contentes por que nenhuns, ou muito poucos, recalcitram ou se manifestam com a fúria devida contra a situação que os conduziu à miséria em que estão.
Será que esta manada de crápulas, que se alimenta desvairadamente na mesa do orçamento, é tão estúpida ao ponto de ser incapaz de prever que o Zé Pagode acaba por se chater a sério e que a reacção lhes pode sair muito cara e dolorosa?
Se calhar, mais tarde ou mais cedo, sai-lhe um tiro pela culatra e os bandidos que se apregoam defensores do Povo – que eles, muito auto-convencidos, não fazem a mais mínima do que é – acabam a fugir agarrados às calças que mandaram fazer nos poucos alfaiates caros que ainda há e que só têm como clientes estes bandalhos. Talvez nem tenham tempo para apanhar nem caças nem cuecas.
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ex-Joao Miranda
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Joao Miranda insiste no ex. Que arrogancia.
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ministério 0- profs 1
educação avacalhada
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Previsão:
2009: Pinto de Sousa (PS) vence as eleições legislativas embora sem maioria absoluta. PS desespera, ameaça não formar governo, lamenta ter nascido em Portugal, escarnece do ingrato povo português que não percebeu o “iluminado” que teve como primeiro ministro.
Luís Menezes (LM) parte para o exílio para o Norte da Islândia (O Norte é que é bom “carágo”!). Acompanhado de alguns fieis companheiros (Ribau e Marco António não puderam ir porque estavam com gripe, mas foi o Rui Gomes da “Selva”). Apesar da derrota de (PS), o PSD de (LM) obteve o pior resultado de sempre numas legislativas. (LM) desespera, ameaça formar um novo Partido, com o amigo Pedro Lopes (PL). O problema é que na Islândia, ninguém sabe quem ele é e já houve regionalizaç(om) contra os os “sulistas” islandeses
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O João anda muito ansioso acerca da avaliação. Acho que não é preciso razão para tal, até pelo contrário, se o processo for implementado com mais tempo, terá mais possibilidade de sucesso. Roma também não foi construída num dia… E não há nada errado em ceder até porque os professores estão a ser razoáveis. Socrates também cedeu em relação à OTA pelas mesmas razões. Os passos estão dados na direcção certa, o processo é irreversível e isso é o que interessa.
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Uma Escola Pública séria exige uma avaliação de desempenho dos professores séria. Não foi por acaso que tivemos 20 Ministros de Educação em 30 anos. A MLR é a melhor Ministra de sempre!
Encarregado de Educação
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Têm que ompreender o João.
O João é “anarca”, como eu.
O que ele queria era uma avaliação tão caótica que se transformasse num escárnio. Como eu.
Ele queria era uma ministra que não reconhecesse os erros de precipitação que toda a gente pode cometer e que, muito menos, os procurasse corrigir. Como eu.
Um “anarca”.
Mas mais radical que eu, tenho de o confessar.
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Já eu, acho que o post tem um título masturbativo.
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“a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua, quando obrigatória, serão os únicos critérios a ter em conta”
Se a revolta dos que criticam o pretenso recuo da ministra nascesse duma sincera preocupação com a educação das crianças e jovens, veriam que não houve recuo nenhum naquilo que para o Governo é essencial: PASSAR TODOS OS ALUNOS A QUALQUER PREÇO!
É que nestes critérios (a tal ficha de auto-avaliação) está incluído avaliar o professor, não pelos resultados que os seus alunos obtiveram, mas pela diminuição de “negativas” a serem dadas, seja qual for o real aproveitamento dos alunos.
Tenho vergonha até ao vómito destes hipócritas que se aproveitam de qualquer pretexto para distilar o seu ódio sobre os professores, fugindo cobardemente a criticar o que é verdadeiramente revoltante: o estímulo à fraude legal numa área como a educação (que devia ser sagrada, pois que se trata de crianças e jovens e do seu futuro)!
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Noutros tempos classificariam esta história como uma grande TRAPALHADA. Outros tempos realmente.
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Engraçado ver um professor fazer comparações pela negativa.
Ah bom…se os deputados são maus, se os governantes també o são, porque é que nós não podemos ser e quiçá piores?
È este o raciocinio?
Se não é parece e é talvez por isso que cada vez ais teremos piores deputados e piores governantes.
Eles cedem aos interesses corporativos e usam os mesmos para eles não levando a cabo politicas sejam elas quais forem senão defendendo o voto.
Os outros queixam-se que deram o voto e ameçam retirá-lo caso os seus interesses e privilégios não sejam mantidos.
Vamos longe vamos…….
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Seria engraçado se não fosse trágico.
E isto vai-se passando em bola de neve, no caso da educação, vai para vinte anos.
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Ó Rui,
Acaso sabe que Portugal tem a pior taxa de aprovação da UE ao nível da escolaridade? Culpa das crianças? Ou dos professores que não se importam com os resultados?
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🙂 telefonema por escrito:
– tá lá ??!!
– é do blog disco-riscado???
– sabem informar-me quando acabará o “vira-o-disco e toca o mesmoooo”????
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Precimos que os professores dêem bons exemplos. Que reclamem uma avaliação de desempenho séria. Que não fujam da avaliação como o “diabo da cruz”. Imaginem se os estudantes fizessem o mesmo : não queremos ser avaliados! A coisa era linda, era!
Elevar a exigência é uma necessidade e quem não aceita pode dsar lugar a outros dispostos a cumprir com as novas exigências. Há 50.000 candidatos à espera!
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O João Miranda insiste em engolir de uma forma acéfala o que os jornalistas, comentadores e analistas vêm trauteando, matraqueando e repetindo, para que todos acreditemos.
Há documentos para ler e comparar, reivindicações para lembrar e comparar. Basta ver o que foi alcançado em 3 anos, sempre com os sindicatos a clamar pela intransigência da Ministra e a exigir a demissão da Ministra. Que foi que se ouviu da parte de Mário Nogueira após a manifestação dos Professores? E agora, já leu o “Memorando”?
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Mas… os professores já estão avaliados!
Toda a gente sabe que os melhores são os que pertencem ao PS e têm cartão e as quotas em dia.
Alguma dúvida?
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… e os bons tachinhos são só para esses.
Alguma dúvida?
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O Pi-erre têm uma visão distorcida da realidade. O que tenta fazer e faz bem é “agitprop”. Os professores tº~em receios das mudanças mais do que ra suposto ter. Daí a contestação…Fez bem a Ministra em negociar com os que “jamais negociariam “porque “piu, piu as Ministra já caiu”.
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Sofia a táctica é a mesma.Todos os dias têm victórias a Educação é que não ganha nada!
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Mas os estudantes já não são avaliados. Pode-se ir do 1º ano à licenciatura sem nenhuma dificuldade ou exigência. Nesse sentido para quê avaliar-se os professores se já nem os alunos são avaliados?
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É uma visão catastrofista que não partilho…Se assim fosse era culpa de quem?
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Os arrogantes que por aqui se passeiam e só sabem “malhar” nos professores, vão ser todos presos, por fugas ao fisco…
Ufa!!finalmente ficaremos livres dessa raça!!!
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Não partilha porque não está nas escolas, nem nas universidades. E para quem não partilha de visões catastrofistas andar à procura de UM culpado e de alguém para expiar essa culpa parece-me contraditório. Mas se quer, a culpa é sua e é minha. O que, ao contrário do que dizem, não quer dizer que não seja de ninguém. Mas sim que ainda não tivemos um projecto colectivo sério para o país. E se julga que a seriedade está nesta avaliação de professores, não me deixe então estragar-lhe as ilusões.
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Já várias pessoas o disseram e eu não posso deixar de reiterar essa visão: a avaliação dos alunos neste país é uma farsa/fraude/logro/ilusão.
Como se resolve o problema que temos tido de baixo rendimento escolar? Passando-os a todos, como defende o tal encarregado de educação Fernandes, que deve pensar que os problemas de gerações na educação em Portugal se resolvem numa legislatura, com uns passes de mágica. E, lo and behold, vamos ter óptimos resultados nos anos que se aproximam. Os alunos vão ser todos excelentes e vamos até formar centenas de milhar de adultos que há dezenas de anos que não sabem o que é ler um livro. Maravilha, como ninguém se tinha lembrado disto antes? E o povo aplaude e gosta do ilusionista e sua ajudante (se bem que esteja anafada e biliosa), pudera, estão a dar-lhe um diploma que o faz um doutor! E não se preocupa que esse diploma saia duma cartola, out of thin air.
E para não pensar que falo em abstracto, investigue um pouco a palhaçada que são os cursos do Novas Oportunidades, RVCC e afins. Os elementos de avaliação estão a ser alterados em “real time” porque se fossem usados os inicialmente previstos, as pessoas não acabariam os tais cursos (e lá se ia a estatística). As matérias dadas e a forma como o são constituem um insulto à inteligência das pessoas que frequentam esses cursos, que são tratados como mentecaptos.
Como já alguém disse, o ensino público está a ser orientado para ter uma oferta educativo pseudo-profissionalizante (CEFs) sem qualidade e exigência nenhuma, o que vai provocar uma debandada dos alunos que podem para o privado.
Posto isto, é ridículo pensar em avaliar os professores enquanto não avaliarmos a sério as criancinhas (e adultinhos actualmente). Esta (repito, esta) avaliação serve para mostrar algum “sangue” aos dele sedento, que querem humilhar e subjugar a classe docente. Esquecem-se que precisamos de professores que sejam respeitados e, mais importante, se façam respeitar pela sociedade. Mas como recentemente muitos destes nunca deveriam ter sequer tirado o curso (cortesia das Univs Privadas e ESEs) a situação só pode piorar!
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Afinal, alguns blasfemos dão-se bem com o autoritarismo, com a arrogância e com a persistência no erro! É pena.
Neste triste episódio só houve uns beneficiados: os alunos. Os que mais importam.
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Rxc, a sua análise é perfeita. É a realidade que quase ninguém quer ouvir falar.
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Sem “estados de alma”:
1 – Há 3 anos tinhamos uma ministra inflexível que não negociava com os sindicatos e que acusava os professores de todo o mal do ensino.
Ontem vimos uma ministra a aceitar o “acompanhamento” dos sindicatos e a adoçar a linguagem em relação aos professores.
2 – Quem leu as grelhas de avaliação propostas pelo ministério, (que o Pedreira considerou complexas), constata que esta “avaliação simplificada” está muitíssimo mais próxima da avaliação que já se praticava do que daquela que era proposta anteriormente; além do mais parece que um dos quatro ítens nem será aplicado por não haver formação.
3 – Os conselhos executivos que ja tinham o processo proposto pelo ministério em curso, pois até já tinham aulas assistidas para os avaliados, são desautorizados pelo ministério e perdem a face perante os seus colegas que não aceitavam essa avaliação.
4 – Consegue-se uma uniformização da avaliação em todas as escolas com esta “avaliação simplificada”, conseguindo desta forma a ministra descalçar a bota de vir a ter processos judiciais instaurados por professores que foram avaliados de forma diferente dos seus colegas de outras escolas.
5 – Com esta “aproximação” apenas se conseguiu um entendimento onde imperou o bom senso, com o fim de salvar o terceiro período e exames.
6 – Se os sindicatos estão a fazer a política do PCP, como os controleiros do PS dizem, então a vitória destes é total, pois adiam as contestações para as proximidades das eleições com as consequências que isto trará em termos de votos para o partido comunista, que está a capitalizar todo o descontentamento da esquerda do PS ou seja, dos socialistas com ideologia em contraponto dos “socialistas” com emprego.
A verdade é que os professores obrigaram esta ministra a perceber que para se governar em democracia é preciso ser-se político e não uma tecnocrata incompetente.
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Carlos Fernandes Diz:
13 Abril, 2008 às 12:05 pm
Já percebi que tem o cartãozinho cor de rosa, certamente plastificado para não se sujar. O tacho está assegurado, portanto. Resta saber se tem as quotas em dia.
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Pi-ere
Isso é típico do “agitprop” quando não se consegu combater o argumento ataca-se o argumentador. É velho. As teorias que defende já há muito foram lançadas para o caixote de lixo da história. Agora exige-se competência, rigor e trabalho. Protestar já não se traduz em mais regalias. temos o Sócrates e o Cavaco. Habituem-se!Quem como eu trabalha no sector privado fica satisfeito com este Governo. Não são os privados que andam a pagar os excessos e ineficiências do sector público.
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NUMA CRÓNICA do passado dia 9, Joaquim Letria, farto de aturar as tontices dos burocratas do Ministério da Educação e de uns tantos sindicalistas, desabafava: «Vão dar sangue!» – como quem diz «Vão passear!», com a vantagem de que a primeira actividade, mesmo que entendida no seu sentido literal (por quem é desprovido de senso-de-humor), tem mais probabilidades de ser útil para a comunidade…
A crónica pode ser lida no blogue dele, [aqui].
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O acordo ou o entendimento é um compromisso das partes. Uma coisa é certa vamos ter avaliações. A Ministra do “Piu, piu, A Ministra já caiu” já serve para negociar! Temos Ministra!
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” Diversidade de entendimentos pode propiciar leituras diferentes sobre a mesma realidade. A tensão gerada conduz, na maioria das vezes, a novas e imaginativas soluções. Neste sentido o conflito na sociedade não é só necessário como, em certos limites, desejável”.
Livros : Choque do Futuro. A Terceira Vaga. Os Novos Poderes. Criando uma Nova Civilização, em parceria com a sua esposa Heidi Tofler.
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Resumindo e concluindo: os sindicatos ganharam tempo e a ministra também. Resultados a bem da Escola, nenhuns. Com ou sem alterações vai manter-se uma avaliação mal feita, que em nada contribui para melhorar o seu funcionamento. Apenas para seleccionar ordenados. E no entanto precisávamos de uma avaliação, feita em primeiro lugar às próprias escolas (obrigatória), a partir da qual seriam definidos os objectivos com que seriam avaliados os seus profissionais- cada escola é um caso. Nada disso vai acontecer. É pena. Merecíamos mais.
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Acontece, Zé, que a avaliação inicialmente proposta pelo ME não tinha nada a ver com essa que diz fazer falta. E uma avaliação mal feita é pior do que uma light. É por isso que, neste caso, e apenas por acaso, ganharam os alunos e as suas famílias. Ninguém mais.
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Cito lampedusa “é preciso que algo mude para que tudo fique
na mesma”.
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Gostei da entrevista e estou curiosa em saber se a assiduidade fazia ou não parte da avaliação anterior.
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Não tenho interesses nesta matéria, nem directos nem indirectos.
Mas faz-me confusão que, sem pôr em causa a necessidade de uma avaliação, conceda aceitar-se “porque sim”, isto é impor uma avaliação “sea como sea”, sem regras bem definidas, evitando apriorismos, eliminando factores subjectivos.
Acho que os professores têm razão enquanto tudo isto não estiver bem fundamentado.
Quando o estiver, então não terão argumentos para a contrariar.
Agora, tal como na generalidade da Função Pública – onde também não tenho interesses directos ou indirectos -, faz-me confusão que possa haver um incompetente a avaliar alguém mais competente.
E esse receio acompanha-me em cada ponto ou momento que se levante uma questão do género.
Eu rejeito ser avaliado pela capataz que puseram como meu superior.
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Ficaria surpreendido com a quantidade de profs que tem penhoras das finanças.
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Os quatro parâmetros acordados para a avaliação dos professores, ainda que não estivessem regulamentados, já há mais de vinte anos que, na prática, eram usados.
Quem deu cheque-mate quer aos sindicatos quer ao ministério, foi o filme da Carolina Micaelis que revelou o estado em que se encontram as escolas e as condições que os professores têm que enfrentar nas salas de aula e para que contribuiram, nos últimos trinta anos, tanto o ministério como os sindicatos.
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Gosto tanto quando não percebem se a Ministra falta À verdade ou não.
Ora bem: a avaliação do desempenho dos professorzecos como eu era feita com base no decreto regulamentar 11/98 de 15 de Maio cujo anexo em que se especificam as condições de avaliação dos docentes eram os seguintes (desculpem lá se é longo, mas é a bem do esclarecimento):
ANEXO I
«QUADRO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO DE REFLEXÃO CRÍTICA»
Actividade do docente:
1. Conteúdo:
1.1. Serviço distribuído (componente lectiva e componente não lectiva);
1.2. Cargos desempenhados, considerando:
1.2.1. Administração e gestão;
1.2.2. Orientação educativa;
1.2.3. Supervisão pedagógica;
1.2.4. Outros.
2. Desenvolvimento do processo ensino / aprendizagem:
2.1. Planificação do processo ensino / aprendizagem, considerando:
2.1.1. Selecção de modelos e métodos pedagógicos;
2.1.2. Cumprimento dos núcleos essenciais dos conteúdos programáticos;
2.1.3. Cooperação com os professores da escola / turma / grupo disciplinar;
2.1.4. Outros aspectos relevantes.
2.2. Concepção, selecção e utilização de instrumentos pedagógicos auxiliares do processo ensino / aprendizagem, considerando:
2.2.1. Manuais escolares;
2.2.2. Outros.
2.3. Processo de avaliação dos alunos, considerando:
2.3.1. Critérios de avaliação e definição de conteúdos nucleares da aprendizagem para a progressão dos alunos;
2.3.2. Aferição dos critérios para uma coerência pedagógica da aprendizagem;
2.3.3. Práticas inovadoras no processo de avaliação dos alunos;
2.3.4. Outros aspectos relevantes.
2.4. Participação em actividades de apoio pedagógico e de diversificação curricular.
2.5. Participação na organização de actividades de complemento curricular.
3. Análise crítica do processo de acompanhamento dos alunos, considerando:
3.1. Informação e orientação dos alunos (vocacional e profissional);
3.2. Detecção de dificuldades na aprendizagem e desenvolvimento de estratégias para a sua superação;
3.3. Gestão de conflitos comportamentais e de índole disciplinar na sala de aula e na escola e desenvolvimento de estratégias para a sua superação;
3.4. Relacionamento com os encarregados de educação;
3.5. Outros.
4. Participação em actividades desenvolvidas na Escola, considerando:
4.1. Projecto educativo;
4.2. Área-Escola;
4.3. Formação.
4.4. Projectos culturais, artísticos e desportivos, considerando:
4.4.1. Participação em projectos culturais locais e de defesa do património;
4.4.2. Organização e participação em visitas de estudo.
4.5. Outros aspectos relevantes.
5. Participação na articulação da intervenção da comunidade educativa na vida da escola.
6. Promoção e participação em actividades inter-geracionais.
7. Participação em actividades no domínio do combate à exclusão.
8. Participação em actividades no domínio da promoção da interculturalidade.
9. Participação em actividades de solidariedade social.
10. Formação
10.1. Plano Individual de Formação, considerando:
10.1.1. Identificação das necessidades de formação, designadamente nos planos científico-pedagógico e profissional;
10.1.2. Articulação do Plano individual de Formação com o Plano de formação da Escola / Associação de Escolas;
10.1.3. Participação em equipas de formação para a inovação e a qualidade.
10.2. Formação contínua, considerando:
10.2.1. A articulação das acções de formação realizadas com o Plano Individual de Formação;
10.2.2. Actividades de aperfeiçoamento profissional e académico, nomeadamente participação em seminários, conferências, colóquios e jornadas pedagógicas;
10.2.3. Outras actividades relevantes.
10.3. Formações acrescidas, considerando:
10.3.1. Graus académicos;
10.3.2. Outros diplomas.
11. Assiduidade do docente.
12. Actividades de substituição.
13. Outras actividades relevantes no currículo do docente.
14. Estudos e trabalhos realizados e publicados.
15. Louvores.
16. Sanções disciplinares.
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Eu sou freira, atrasada, não me batam.
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O sindicato e os professores, podem abrir a garrafa de espumante, por terem encontrado um Socrates sem tino e uma ministra desatinada, mas esquecem-se que existem uns juizes, que são as familias, que já viram op que è palhaçada da escola, e vão aguardar o final deste ano lectivo. Existem professores competentes e honestos (40%) o resto não passa de oportunistas, que vão pagar a factura desta meia victória, após as eleições.
O minsitro de educação que entrar tem o caminho aberto para apertar as avaliações e os tais 60% de professores de má qualidade, ou melhoram ou vão mesmo para a rua! A situação economica e financeira, má, vai dar para isso! Ser do partido Aou B, não vai ajudar, porque está por resolver a indisciplina nas escolas que só vai ao sitio com a dureza das escolas dos 27!
ou estão convencidos, que esta è a rebaldaria na Ucrania ou na Moldávia? preguntem aos emigrantes que andam por ai?
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Os portugueses querem um Escola Pública com mais qualidade! A avliação dos professores é uma necessidade. Os que não se sentirem capazes podem dar o lugar a 50.000 candidatos ao lugar de professor.
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” Carlos Fernandes Diz:
13 Abril, 2008 às 2:45 pm
Pi-ere
Isso é típico do “agitprop” quando não se consegu combater o argumento ataca-se o argumentador. É velho. As teorias que defende já há muito foram lançadas para o caixote de lixo da história.”
Que teorias defendo? Sabe, por acaso? Foi o Professor Bambo que lhe disse? Ou terá sido o Professor Karamba?
Para sua informação vou-lhe dar uma ajudinha: Não trabalho no Estado nem nos privados. Trabalho unicamente para mim e para a minha família. Não devo nada ao Estado, tudo quanto recebo dele pago muito bem pago.
Ah!… mais importante que tudo: não estou enfeudado a nenhum partido político. Percebeu, ou quer que lhe explique melhor?
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Carlos Fernandes, eu tenho a felicidade de trabalhar no privado e até apoiava as primeiras acções levadas a cabo por esta Ministra, que pareciam ir no sentido de pôr alguma ordem na “casa”.
Mas como prezo muito a seriedade, o rigor e a exigência no ensino, rapidamente mudei de ideias, como qualquer pessoa que tenha um conhecimento razoável do que se está a passar nas escolas. A minha mãe é professora do secundário e posso-lhe dizer que há muitos professores a interrogarem-se seriamente sobre aquilo que estão a ser obrigados a fazer em nome das estatísticas.
Uma nota sobre os países de Leste: se o nosso ensino continuar assim, temo que dentro em pouco seja o português o “ucraniano” desses países. Com canudo incluído!
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Rxc,
se a sua mãe é professora do secundário devia estar melhor informado quando escreve:
“Como já alguém disse, o ensino público está a ser orientado para ter uma oferta educativo pseudo-profissionalizante (CEFs) sem qualidade e exigência nenhuma, o que vai provocar uma debandada dos alunos que podem para o privado.”
Quem propõe a criação desses tais cursos são as próprias escolas, e muitas fazem-no para sobreviver, para evitar professores sem horário. Algumas erradamente abrem-nos descaraterizando-se. Nenhuma escola tem cursos profissinalizantes impostos pela administração educativa.
As escolas públicas da classe média-alta não abrem CEFs, e quando abrem profissionais, sujeitam os alunos a selecção.
Mais, até 2004, os Cursos profissionais estavam vedados às Escolas Publicas, resultado: a maioria das antigas escolas técnicas ou já encerraram ou estavam vazias.
O colega Paulo Guinote, saberá certamente que o relatório mencionado, era regra geral copy-past. Que avaliação tinha o professor que faltou a 15% das aulas, SATISFAZ, a mesma que o que não deu uma única falta.
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O PM e o ME recentemente afirmaram que querem que os cursos profissionalizantes representem 50% da oferta educativa. Claro que, apesar disto, podemos sempre ter a ilusão que as escolas o propõem de livre e espontânea vontade, sem nenhuma pressão da tutela…
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O Socrates tem tanta confiança na sua ministra da educaçõa que pôs os seus a estudar num colegio estrangeiro , o colégio alemão.
Grande PM.
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Com alguns profesores a comportarem-se como profissionais do “agitprop” até que é uma decisão bem acertada! SE na Escola dos neus filhos andassem de camisolas pretsa da “Educação em luto” ou a cantar “Piu,piu a Ministra já cauiu” també já teria pssado os meus filhos para o Privado!
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Falou a voz do dono.
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Para quem s einetress apela Escola Pública
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RxC,
“PM e o ME recentemente afirmaram que querem que os cursos profissionalizantes representem 50% da oferta educativa.”
Existem mais de 200 escolas profissionais, com cerca de 35 mil alunos, escola artísticas especializadas, escolas secundárias públicas maioritariamente profissionalizantes…
O facto de eles quererem 50% de alunos nesses percursos, este valor não se aplica de forma uniforme a todas as escolas.
É preferível ter os alunos nos cursos gerais, onde reprovam?
“Claro que, apesar disto, podemos sempre ter a ilusão que as escolas o propõem de livre e espontânea vontade, sem nenhuma pressão da tutela…”
É como lhe disse as escolas abrem esses cursos muitas vezes, apenas, para garantir horários aos seus professores, sei do que falo, já que me confrontei com os colegas de Educação Tecnológica da minha escola, que queriam abrir um CEF de Cerâmica, de forma a evitar um horário-zero.
Mais, Escolas como as Secundárias do Restelo, José Gomes Ferreira, Pedro Nunes, Maria Amália, Filipa de Lencastre, Vergilio Ferreira, Rainha Dona Leonor, Rainha Dona Amélia, em Lisboa, não abrem CEFs e ou não abrem ou abrem poucos Profissionais.
O mesmo fazem muitas outras escolas, no Porto, Coimbra, Oeiras…
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13 de Abril, 2008 às 5:29
Deveria ter escrito Xeque-mate e não, como escrevi, cheque-mate.
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Agradecia que me dissecem quando acabam com esta farça do RVCC adultos.
AQui nas Caldas no CEncal, fui muito mal tratada pelas psicólogas que faZEM DE TÉCNICAS E FORMADORAS, se me derem rsposta muita coisa terei de contar daquilo que vi e ouvi dessas senhoras, importantes , codrilheiras mal dizentes, que só querem é ganhar dinheiro e fazem tudo como elas querem, e temos de nos aguentar, abuzam daqueles que pensam que vão ali obter um emprego só para fazer o 4º, 6, 9. ano á moda da china, e só lá há confusões.
TEnho a dizer são teriveis.
Uma foi para a rua , mas há lá mais, querem saber o nome delas ? estou ao dispor para contar tudo o que se passou.
brigados Tina
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Excelentissima senhora Ministra da Educação,
Gostava de saber quando acaba a farça dos cursos adultos 1º 6º 9º 12º da rvcc, será para sempre? e o 12º ano quanto tempo leva a fazer? e quem não trabalha pode ser de dia? alem disso quero saber quais as disciplinas: Agora tambem se pode fazer as disciplinas atraves da internet, isso é bom, há muitos idosos que assim o desejariam porque nunca tiveram oportunidade de estudar, tambem jovens doentes que não se podem apresentar, assim como os idosos, não podem faltar a uma aula, todos dos dias excepto sabado e domingo, se faltar metem-nos na rua.”Estás aqui a mais” Muito agradecida. Cesatina
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Quero acrescentar que no Cencal Caldas da Rainha, um idoso fáz a 4º classe (antiga) em 4 meses, depois vai logo para o 6º ano, estes idosos não sabem ler, é incrivél.Como poderão colucar uma pessoa no 6º ano de sem saber ler? Tambem posso dizer o seguinte, junto a idosos o mesmo se passa com pessoas novas, cerca dos seus trinta e tal anos.Senhora Ministra, por favor envie alguem a averiguar este grave problema.
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Habitei e trabalhei num País de lingua Francesa, o qual me orgulho.
Tenho saúdades desse tempo, encontrei pessoas amáveis, carinhosas, amigas de ajudar, compreensivas, educadas. Nunca me poderei esquecer.
Hoje vivo em Portugal, Caldas da Rainha. Existe uma Escola que chamam Cencal. Pois bem, para passar um pouco de tempo fui para lá, fazer o 6º ano e na espectativa de continuar.
havia lá uma Técnica, se é que se pode chamar técnicas, formadoras, et. a pessoas que teem outra profissão. Psicólogas. O que fáz uma Psicóloga? todos nós sabemosè um trabalho que não adianta nada, nem sabem tão pouco exercer essa profissão a qual aprenderam.Ao chegar ao final, como eu não consinto que me “gozem” fiz queixa dela, resultado. Foi-se embora porque a poseram na rua, tinha demaseadas queichas.
As outras que são da mesma “laia” ficaram “fulas”.
Recebi um Telefonema para ir lá a uma reunião falar com elas, eu fui. Fizeram-me uma grande festa de “hepócrisia” disseram-me, vá para outro lado porque será melhor para si, uma foi buscar um Empreso que me fizeram assinar pondo a mão á frente para que eu não visse o titulo, assinei. Depois de alcansarem o objéctivo, dissetram-me,se quizer continuar vá para outras Escolas visto haver mais que fazem. “Esse excelente trabalho do RVCC.”
Não é preciso ser inteligente para se observar as “Cabras” que ali andam.Temos de aguentar isto? Portugal é só o que tem para nos dar? Enventaram esta do RVCC para as pessoas irem para lá esperançadas, mas… Tenham cuidado porque tratarem assim as pessoas,tratarão também os pais e as mães delas.
No meu ponto de vista o senhor Sócatras anda a esagerar. Quer fazer tudo como ele quer, afinal só tem feito é merda.
Sinto-me bem no meu País, mas não me falta saúdades daquele que me acolheu e de sem estudos, que nem precisei deles estiva empregada na O C D E é isso que as fáz moer,elas queriam era ir para lá nem pensem que ficariam colucadas, porque não é para toda a gente, alem disso, lá existe disciplina, boa educação, simpatia, tudo e muito mais que elas nunca lá poderão por os pés, Nem tão pico lá entrar.
De vez em quando eu vou até lá, á sede, Em Paris, ainda encontro já colegas conhecidos que me fazem uma festa quando me veem, é confortante.
Por muito que as coisas estejam más, ali nunca se está mal, a razão que pessoas com “canudos” saiem d ´aqui e ficam muito felizes, porque não é neste País que vão encontrar o que tanto querem, mas tudo é diferente noutros Paizes da Europa.
Tenho a dizer, Cencal Caldas da Rainha? jamai.
Provisões da O.C.D.E. RVCC não vai longe.
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Coordenadoras do Cencal, não queem dar uma respota? “cobardia”
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