Pessoa com quem tem um relacionamento
1. Estava Fernando Seara a ser entrevistado na TSF quando o jornalista lhe perguntou quando é que seria entrevistado na RTP por Judite de Sousa. Perguntou, entre outras coisas, se o PSD não poderia ser beneficiado pelo facto de Judite de Sousa ser casada com quem é.
2. Há umas semanas atrás uma cidadã anónima foi capa de um jornal e destaque em vários blogs. Motivo? Estava na manifestação dos professores e é casada com António Costa.
3. No dia em que o Primeiro-Ministro ia ser entrevistado na SIC o país inteiro ficou a saber que a mulher do entrevistador tinha sido contratada para um ministério.
4. O quarto caso tem, na minha opinião, pouquíssima relevância política. Mas não há nenhuma razão para causar pruridos a quem não os teve nos outros 3 casos. Ou antes, as razões que existem ilustram o pior que a discussão política em Portugal tem. As acções políticas não são avaliadas de acordo com o seu possível mérito mas de acordo com o ranking social dos envolvidos.

o novo ministro da economia e obras publicas:
aqui
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António Costa foi ministro de um governo que definiu a política de educação, contestada na rua pela maioria esmagadora dos professores, em certos aspectos.
A mulher de António Costa que continua anónima para quem a não conhece, protestou na rua, com os demais professores, contra a política que o marido ajudou a fazer aprovar.
No mínimo, é notícia de primeira página, como foi.
O resto, conta pouco.
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A mulher do coiso, foi contratada para ajudar o governo, no dia em que o PM foi à televisão do coiso e tal.
E daí? Pergunta-se. Sim…e daí?, pergunto eu também.
Nada. No pasa nada.
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O Seara, presidente de Câmara, adepto do Benfica que não consegue soletrgar muito bem, vai ser entrevistado na tv. A mulher é jornalista da RTP e já o era quando se consorciou com o dito.
E daí?
Estes exemplos, dizem nada. Dizem muito, aliás, sobre o que significa dizer nada.
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O Joaquim, dono do talho, é casado com a Sílvia, mulher-a-dias, que faz serviço na mercearia do carnívoro Alves.
O Joaquim gosta muito de arroz.
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Qula é o 4ºcaso?
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O 5º caso de uma direcçao de um partido querer impedir uma jornalista de ter um programa na rtp, e dizer que ela nao tem qualificaçoes para além de ser amiga do PM, tem relevancia grande política.
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E ao contrário do caso 1,2 e 3 o 5ºcaso partiu de um partido e foi dito na AR.
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“No mínimo, é notícia de primeira página, como foi. ”
Ena pá! E no máximo, é o quê? Motivo de debate no plenário da Assembleia da República? Ou de referendo nacional? Ou tema de discussão na assembleia geral das nações unidas?
Eu acho que o dia em que a malta se der conta de que o que diz, ou faz, um anónimo conjuge/namorado/a de um politico, é irrelevante em termos públicos, deveria ser comemorado com uma sessão solene na AR, e feriado nacional. Atingiriamos outro estadio da civilização.
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Caramelo, amigo:
Não há nenhuma civilização em que as pessoas não queiram saber o que fazem as mulheres/namoradas (os) dos políticos. (Talvez os nórdicos, mas esses não contam).
Claro que uma coisa é ser notícia – porque as pessoas querem saber – e outra coisa (deplorável) é ser motivo de aproveitamento político.
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Há um par de anos, foi “notícia” de 1ª página (do «CM» ou do «24 H», já não sei) que o filho de Leonor Beleza (um cavalheiro que, à época, já era adulto e vacinado) tinha problemas com a justiça.
Como se não bastasse fazer-se uma “notícia” com isso, agora adivinhe-se de quem – mãe ou filho? – era a foto que a vinha a ilustrar…
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A principal notícia sobre o filho de Leonor Beleza, é mesmo sobre ela: apesar do evidente sofrimento e opróbrio público, teve um comportamento digno. Muito digno. Não culpou a polícia, não inventou nenhuma cabala ou urdidura, como a infeliz Ana Gomes o tem feito; não se meteu a injuriar o PGR da altura; não tentou influenciar nenhum magistrado, como alguns notáveis do PS fizeram no caso Casa Pia ( tentaram abafar o caso logo no início), telefonando para tudo quanto era sítio a ver se travavam o assunto.
Enfim, não gosto do estilo Leonor Beleza e no caso dos hemofílicos, não se portou bem. Mas no caso do filho, foi um exemplo que é preciso apontar e louvar.
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Quem está publicamente exposto por isto ou por aquilo, tem de perceber que os media, vivem da amostragem desses eventos.
Seja no caso da Leonor Beleza, seja no caso da Câncio, seja no caso do coiso e tal.
É a vida, como dizia o outro. Quem quer ser anónimo, não aparece a dar nas vistas.
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José, o filho era culpado. Se o filho fosse inocente queria ver se se calava!
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Onde trabalha a filha do João Jardim?
T~em made de dizer…?
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Corrijo erro do meu comentário anterior.
Têm medo de dizer…?
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Era culpado de quê, exactamente? Tráfico? Em que grau? É que há vários graus, do consumo ao grande tráfico, passando pelo traficante-consumidor.
Não sei se seria mesmo culpado como o fizeram…embora aceite que assim fosse.
A questão é outra, aqui: havia indícios e possibilidades de interferências. Tal como no caso dos hemofílicos, havia indícios e possibilidades de interferências.
Enquanto os processos estiveram na PJ e MP, não houve interferências.
No Constitucional, aconteceu, porém uma coisa inédita, no caso dos hemofílicos. Um juiz específico e relator ( Bravo Serra) considerou que o crime continuado que até então acabava com a prática do último acto da continuação criminosa, nesse caso específico e depois de vários acórdãos dizerem o contrário, seria antes com o primeiro acto que se consumava. Resultado: tudo prescrito.
O juiz era próximo do PSD. Mas ainda assim, não julgo que tivesse existido qualquer influência directa. Faço essa justiça à Leonor Beleza, o que dou de barato, porque acredito que fio assim.
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E nos casos que envolveram pessoas do PSD, por motivos de governação e/ou corrupção adjacente, o partido não se colocou em banda, ao lado dos visados.
Não os acolheu em ombros, quando foram absolvidos ou viram os processos arquivados. Não disseram que havia cabala do Cunha Rodrigues ou urdidura do Independente, do Portas, embora andassem lá perto.
Não tentaram influenciar o o PGR ou a PJ ou os magistrados. Não gritaram contra o poder judicial. Não mudaram os códigos à pressa por causa disso.
Tudo isto que aconteceu recentemente com o caso Casa Pia, é a maior vergonha e desgraça que aconteceu na democracia.
Mas parece que ninguém dá por isso. E o nome dos autores, são conhecidos e são todos do PS.
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Refiro-me aos que mudaram as leis, evidentemente. Os factos do caso, não vêm agora ao caso.
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Lolozinha, eu quando disse “irrelevante em termos públicos”, queria dizer “irrelevante em termos politicos”. Quanto ao resto, cada um com as suas taras privadas.
José, calculo que haja gente para quem a cor das cuecas da namorada do Socrates tem muita importância. Nada contra… cada um sabe de si. Diz o José que “tem de perceber”. Mas é que todos já percebemos como funcionam as coisas. Isso não significa que não possamos lamentar, ou não?
Quanto à Leonor Beleza, fez o que qualquer pessoa digna deve fazer contra o jornalismo de sarjeta (o tal jornalismo do interesse público relevante, etc). Ignorou e deixou passar a histeria e o mau gosto.
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Pois!
E qual é a relevância de o anónimo filho do homem do BCP ter visto perdoada uma dívida de milhões?
Os jornais e toda a gente deveriam era ter ficado calados!
Haja vergonha, senhor João Miranda!
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Muito bem observada essa história do filho do Jardim GOnçalves.
A hipocrisia tem muitas caras.
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“Era culpado de quê, exactamente?”
Nao faço ideia, mas foi condenado a prisao de 2.5A com pena suspensa. Se nao era culpado, foi uma injustiça.
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“2. Há umas semanas atrás uma cidadã anónima foi capa de um jornal e destaque em vários blogs. Motivo? Estava na manifestação dos professores e é casada com António Costa.”
E ainda se admiram?
No tempo do Guterres o Ministro da Agricultura foi para a rua juntar-se à manifestação contra o seu Ministério 🙂
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Dá sempre aquele ar democrático
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2.5 anos com pena suspensa, é uma pena leve para um crime de tráfico de droga, qualificado, por causa de quantidade assinalável, como chegaram a anunciar.
Logo, não foi por esse crime que foi condenado. Logo, poderia ter havido reacção à injustiça, logo no início, tanto mais que um crime desses é normalmente infamante.
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Qualquer dia o Sócrates vai para a Quadratura do C. comentar o próprio governo
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Agora entra o bandido.
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Só neste miserável país!
Não deve constar na História, nem na Biologia, nem nas teoria da evolução, nem…
Só neste miserável país é que as vítimas vêm para a praça pública defender os seus algozes.
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Piraram-se de vez. Agora é Ribau Esteves. Imagine-se quem escrever crónicas criticando o psd, nao pode ser contratado para a rtp!
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=89047
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Lamentavelmente o PSD é incapaz de aprender com os seus próprios erros. Comete a asneira, insiste na asneira, aumenta a asneira…
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O poder tende a corromper e é apetecível apesar disso. Sendo que quem detém o poder está sujeito à natural vontade de abuso do mesmo, é exigível (mais do que ser natural, é mesmo uma exigência) que quem elege os governantes saibam do carácter de quem tem o poder.
Ou seja, não é irrelevante saber se quem lá está tem um passado de honestidade, de honra, de frontalidade (por exemplo, saber se não se divorciou 3vezes depois de ter sido apanhado com outra é importante para se saber se é pessoa que é fiel aos compromissos). É um dever até.
De toda a maneira, nem sei se é isto que está em causa aqui (caso Câncio), só quis refutar o princípio da não-informação sobre os políticos. Sobre este caso, de notar mais um ponto aos do JMiranda: em França, há semanas, todos acharam legítimo (menos os interessados e partido da maioria, claro) que se questionasse a nomeação da direcção da TV5 da mulher de um ministro influente. Mas em Portugal, sabemos que há dois pesos duas medidas para tudo. Sobre Santana Lopes, tudo se diz, sobre Sócrates, tudo cala. Hipócritas.
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Ora aí está Filipe Abrantes! Devia a jornalista ter sido nomeada logo para os quadros da rtp e dirigir um programa qualquer! Aqui é tudo tao mal feito que uma série de programa sobre bairros sociais de 5 minutos cada ou o que é, que vai prosseguir aquele programa da Ana Sousa Dias sobre “o meu bairro” causa tanta preocupaçao ao partido da oposiçao! Aquela crónica da Fernanda Cancio acertou em cheio. Estao LÉLÉS DA CUCA! eheheh
Acho que nunca mais me esqueço. É o clube dos lélés da cuca.
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Notável, neste processo, é o contorcionismo dos argumentos. Primeiro, as preocupações resumiam-se a uma suposta falta de experiência profissional por parte da Fernanda Câncio e a uma questão financeira. Demonstrada a experiência profissional já sai da cartola o argumento da “namorada” e do pseudo-insulto ao líder do PSD. É mesmo fantástico!!
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Filipe Abrantes Diz:
Você vive em que planeta? Ponha a mão na consciência, se é que a tem e veja se alguém foi mais atacado até agora do que Socrates? Foi a hipotética homosexualidade do homem, foi o curso de eng., foram os projectos dos mamarrachos por ele assinados, agora é a namorada… e o que vem a seguir?
Tudo se cala? Voçê precisa de tirar a cerume dos ouvidos pois anda a ouvir mal.
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Rui Gomes da Silva não aprende! Para quem não se lembra, há alguns anos houve outro caso. Marcelo Rebelo de Sousa na TVI. Nessa altura Rui Gomes da Silva fez uma crtica que se revelou muito negativa para o governo de então, O PM era Pedro Santana Lopes. Pelos vistos não aprendeu. É pena
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O PSD está feito num autêntico albergue espanhol e enquanto isto, Sócrates vai tendo um passeio relaxante até nova maioria absoluta…
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“Para quem não se lembra, há alguns anos houve outro caso. Marcelo Rebelo de Sousa na TVI.”
Sim. Em que Rui Gomes da Silva estava cheio de razão. Como se veio a demonstrar, para os que ainda não tinham percebido.
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Você vive em que planeta? Ponha a mão na consciência,
«Foi a hipotética homosexualidade do homem,» sim e… é mentira?
«foi o curso de eng.» sim e… é mentira?
«foram os projectos dos mamarrachos por ele assinados» sim e… é mentira?
«agora é a namorada… e o que vem a seguir?» namorada?…
«Tudo se cala?»
Pois é verdade!
Bicha, que mente sobre as habilitaçoes académicas, que assina projectos de mamarrachos de autoria suspeita, e ainda é primeiro ministro?
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Anónimo Diz:
14 Abril, 2008 às 11:04 pm
Pelo seu comentário parece que já dormiu com o homem…
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Só o JM é que não reparou na diferença do 4º caso para os outros. É que neste último a “notícia” foi usada por um partido como arma de arremesso político.
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