Has capitalism failed?
19 Abril, 2008
«To condemn free-market capitalism because of anything going on today makes no sense. There is no evidence that capitalism exists today. We are deeply involved in an interventionist-planned economy that allows major benefits to accrue to the politically connected of both political parties. One may condemn the fraud and the current system, but it must be called by its proper names — Keynesian inflationism, interventionism, and corporatism.»
19 comentários
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portanto a mesma lógica tem de se aplicar ao comunismo. Nunca existiu na sua forma pura, logo nunca falhou.
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lol bem visto Ferro… 🙂
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«- The destruction of the natural world is not the result of global capitalism, industrialization, socialism, ‘Western civilization’ or any flaw in human institutions. It is a consequence of the evolutionary success of an exceptionally rapacious primate. Throughout all of history and prehistory, human advance has coincided with ecological devastation.»
John Gray, “Straw Dogs”
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Tem piada, presumo entao que sempre que entrarem em discussoes em relacao ao progresso e desenvolvimento dos seeculos XIX e XX defendam entao que foi fruto do “Keynesian inflationism, interventionism, and corporatism”…
Estes libertaarios de meia-tigela nao deixam de ter alguma piada…
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O comentário do Ferro, diz tudo. A avaliação de uma teoria também deve ter em conta os efeitos perversos que permite na sua aplicação prática. Essa imagem de uma concorrência apenas ditada pelo “engenho e arte” dos concorrentes, sem perversidades, sem concentrações excessivas, sem compra de favores, faz parte das histórias para adormecer criancinhas. Mas, misturar Keynes com a situação actual, é delírio puro.
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Caro C. A. Amorim,
os comunistas quando descrevem o falhanço da União Soviética usam o mesmo tipo de argumentação. A culpa não foi do comunismo no seu estado puro, o problema foi do capitalismo de estado que se instalou na URSS, da corrupção e da fraude (a fraude tem as costas largas), do erros humanos, etc.
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Para decidir se o capitalismo falhou, antes era preciso definir o que é “capitalismo”: normalmente, os defensores e adversários do “capitalismo” usam a palavra para designar coisas diferentes – os defensores costuma usá-la no sentido de “mercado livre” (independentemente das “unidades de produção” que actuam nesse mercado serem empresas “tradicionais”, cooperativas, trabalhadores independentes, etc.) e os críticos no sentido de “empresa privada organizada a partir da relação patrão-empregado e do trabalho assalariado” (independentemente dessas empresas actuarem num mercado livre ou regulado).
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o capitalismo europeu teve uma “bruxelose”. precisa de ir à bruxa. a “ribaudaria” não atacou somente o moribundo psd do blá-blá menezes
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Está visto que ha assuntos económicos que são procissões de fé. Talvez fosse útil para a discussão política aferir se esta crise foi fruto da regulação ou desregulação do mercado….
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cheira-me que este Ron Paul é um adepto dos teóricos que em Portugal querem reinventar a direita (só no paleio claro porque depois sabem que quem defendesse a esquizofrenia da imoralidade social que eles defendem acabaria com menos votos nas eleições que leitores da revista Atlântico)
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Pode-se sempre dizer que o copo está meio vazio…
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Este post revelou ser mais uma “verdadeiramente falsa boa ideia”. Quem com ferros mata, com ferros morre! Qualquer dia hei de ir visitar o capitalismo a Foz Côa.
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Curiosamente, os blasfemos, liberais, insurgentes e neo-liberais não conseguem defender a posição de Ron Paul. 🙂
Ainda por cima, a citação é aproveitada para defender o comunismo.
E dizem “eles” que são seguidores de Ron, ehe.
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Fica uma tradução livre das palavras de Ron Paul
” Condenar o “capitalismo de livre-mercado” por causa de qualquer coisa que existe hoje não faz nenhum sentido. Não há nenhuma evidência que exista hoje “capitalismo de livre-mercado” .
Nós estamos profundamente envolvidos numa “economia de planeamento intervencionista”, que permite que grandes benefícios resultem àqueles ligados politicamente a ambos os partidos (democratas e republicanos).
Podemos condenar a fraude e o sistema actual, mas deve ser chamado pelos nomes apropriados – inflacionismo Keynesiano, intervencionismo e “corporativismo”.
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Timshel, felizmente o Ron Paul tem as suas próprias ideias, baseadas principalmente no estrito respeito pela Consituição Americana e pelos valores liberais. Mais depressa esses teóricos seguem a linha de Ron Paul do que o contrário.
Pessoalmente acho que Ron Paul é um dos poucos políticos corajosos, honestos e inteligentes, que manteve uma coerência assinalável ao longo da sua (extensa) participação no Senado. Foi o único republicano a votar contra a intervenção ilegal no Iraque, é dos poucos que defende o não-intervencionismo, ataca ferozmente a política imperialista americana, procura promover o comércio livre justo (daí a sua oposição à NAFTA/CAFTA), defendendo a liberdade do indivíduo até, diria, às últimas consequências. Foi totalmente injustiçado pela MSM americana (Faux News e c.ª) apesar de ser o candidato que mais de perto segue os ideais republicanos (não confundir com os neo-cons e a sua NWO…).
Vejam por exemplo a sua intervenção no Candidates@Google (disponível no Youtube) para uma melhor compreensão do que ele defende.
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Rxc
Eu não quero saber de tudo o resto que o tal Ron Paul pensa (até o Hitler tinha os seus momentos bons).
Só sei que o parárafo citado pelo CAA me faz lembrar a extrema-direita que diz que a direita democrática não é a verdadeira direita.
(ou será que o Ron Paul defende políticas redistributivas e o combate à desigualdade social?)
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Timshell, delicada maneira de chamar hitlerianos aos liberais 😉 😉
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Anónimo
eu poderei dizer que existe uma mesma base filosófica essencial comum aos neoliberais e aos nazis, a mesma base filosófica que é contrária à mensagem fundamental do cristianismo
mas não poderei dizer que, politicamente, um neoliberal é um nazi
não só seria um profundo erro como poderia também legítimamente ser considerado injurioso por alguns neoliberais desta tasca e não estou numa dessas 🙂
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qq
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