É só ‘mesmice’
Ferreira Leite candidatou-se à liderança rodeada pelos ditos ‘notáveis’ do PSD que se distinguiram como os guerrilheiros mais ferozes contra a direcção que ganhou as últimas directas. Tudo o que fizeram foi para chegar a este momento, mesmo que o intuito primeiro fosse com outro protagonista.
Ferreira Leite falou pouco. Sempre de cara fechada. Quase soturna. Disse que as pessoas já não respeitam o PSD. É verdade. Desde que Cavaco Silva deixou de ser primeiro-ministro, o PSD anda a desbaratar o apreço popular. Ela e os mesmos ‘ilustres’ que agora a apoiam fizeram má oposição a Guterres. No Governo foram quase tão maus como ele. Sócrates tem governado à vontade porque o PSD anda imerso em intrigas e guerras intestinas.
Ferreira Leite, no fundo, diz querer lutar contra aquilo que ela própria representa. Se ganhar, o partido será o que é desde 1995.
* Correio da Manhã, 30.IV.2008
BLASFÉMIAS 
CAA,
Quando é que começas a postar no “o futuro é agora”?
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Ribaubau pardais ao ninho.
Gosto à brava da Clara Ferreira Alves. A sério, sem ironias. Uma mulher que consegue exibir um intelecto superior enquanto ostenta uns brincos gigantes na televisão merece todo o meu respeito e consideração. Mas quando ela diz que o que se passa no PSD seria impensável no PS, faz-me pensar que a mulher não anda bem. Eu sou mais novo do que ela vai para mais de uma década e lembro-me bem o que era o PS na gloriosa década cavaquista. E lá voltarão mais cedo do que pensam a profundas crises existenciais sobre a letargia do socialismo com a queda previsível de Sócrates – só evitável se fizer um “beam me up Scotty” enquanto embarca no mesmo teletransporte de Durão Barroso.
Também gosto à brava de trica política. Marcelices, tipo cenas “man”. No fundo todos gostávamos de ter o nosso próprio talk-show. E estou a curtir a “obamização” de Pedro Passos Coelho. É mesmo aquilo que o país precisa, mais um tipo com a espessura de um cartaz eleitoral, um Sócrates do PSD. “Yes we can”, pá!
O Santana. O Santana… E não se pode exterminá-lo. O homem é um Rocky da política. Um génio no seu próprio cérebro. Como primeiro-ministro podemos sempre esperar dele umas reportagens fotográficas nas revistas do coração, na praia em calções. É um gajo à maneira, tipo dois-em-um.
O Jardim até se percebe. Agora tipos que conseguem aparecer na televisão a dizer que o homem seria um grande candidato para liderar uma campanha nacional para primeiro-ministro sem que lhes saia coca-cola pelo nariz, isso é que é digno de admiração.
A Manuela é fixe. Gosto das madeixas, mas a mulher está cada vez mais parecida com um clone presidencial. Thatcher? Hellooo?…
E o Ribau. Ah, o Ribau é toda uma tese de sociologia. Sim, este não é candidato, mas fica sempre bem dizer mal dele. É que parece que está mesmo a pedi-las. E o homem tem estofo para Primeiro-Ministro, na medida directamente proporcional em que caminhamos para a idiocracia plena. “Idiocracy”. Acreditem que este tipo ainda voltará para nos pirilamparar a mona. Ou julgam que se safam…
Ah, Portugal. Opá, parem lá isto que eu quero descer.
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Sócrates sempre foi mais original: resultou de um aborto que resultou do casamento da casa pia com as guerras intestinas do PS, só que o ninho está a escaldar e não se nota.
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Não conhecem o Ribau. Ele vai voltar sim e com força, mas a seu tempo.
De todo o modo, não se entende muito bem, por que razão, os media e críticos, o têm sob mira, mas lá que o homem tem valor não há dúvida alguma.
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A propósito da “credibilidade”…
Em 2008, Manuela Ferreira Leite lamenta-se de que o PDS perdeu “a credibilidade que sempre nos acompanhou no poder ou fora dele”.
Em 2002, Manuela Ferreira Leite, “ao contrário do que afirmou aos deputados, (…) teve uma intervenção directa no dossier fiscal do Sport Lisboa e Benfica”, aceitando as acções da SAD como “garantia idónia para a impugnação da dívida fiscal por parte do clube”. Nesta altura, o Governo do PSD negava ter feito um acordo com o Benfica, em troca do apoio que o clube tinha dado ao PSD na campanha para as legislativas de 2002.
Aparentemente, para Manuela Ferreira Leite, o “apertar de cinto” sem obter qualquer resultado prático, juntamente com a concessão de facilidades fiscais a clubes de futebol que apoiaram o PSD nas legislativas, são situações que dignificam o partido.
Manuela Ferreira Leite não é a candidata da credibilidade. Mas tendo em conta a quantidade de crédulos de memória curta que a apoiavam sebastianicamente, sem sequer saber as suas ideias para o partido e para o país, existe um epíteto semelhante e muito mais aplicável: a candidata da credulidade.
in http://norteamos.blogspot.com/2008/04/esta-candidatura-da-credibilidade.html
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lol deixem lah que o ps também … jah anda a deixar a cadeira muito quente … também
votem nos pequeninos ao menus ha concorrencia a ver se eles não se mexem mais.
🙂
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desde 95? não será desde 89? gabo-me de nunca ter votado nessa coisa que desde esse ano deixou de se distinguir do PS…
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