‘Guterrar’ nas farmácias *
Já lá vão mais de três anos quando José Sócrates anunciou a liberalização das farmácias. Fiquei contente. Trata-se de um mercado ultraprotegido cujos agentes prestam um mau serviço aos seus clientes quando comparados com os seus similares europeus. Todos o admitem excepto os que lucram com o proteccionismo e se assustam com a concorrência.
Após muita retórica vazia, finalmente avançou-se com a legislação prometida. Só que de uma forma tão tímida e dissimulada que a Comissão Europeia decidiu interpor um procedimento de infracção a Portugal por violação do direito comunitário da concorrência.
Este Governo consegue ultrapassar-se a si mesmo na lógica de ‘um passo em frente e dois atrás’: diz querer abrir o mercado mas apanha um puxão de orelhas por, afinal, estar a fechá-lo! Não há dúvida de que foram óptimos alunos na arte de bem ‘guterrar’…

“Caar” em monocórdica repetência.
GostarGostar
Pode lá ser…
” A solução final do enigma da Praia da Luz
Com a demissão, hoje, do director da PJ, Alípio Ribeiro, o ministro da Justiça escolheu um homem de Coimbra com Santa Comba Dão no curriculum, Almeida Rodrigues – dito assim até parecia que estávamos de novo em 1928.
Para mim, que tanto faz, foi dado mais um passo para a solução final do enigma da Praia da Luz. Está tudo a seguir um guião escrito há um ano. A PJ, recorde-se, manietada pelos poderes políticos, nunca teve autorização para incomodar os McCann. Isso foi por demais notório aquando da demissão do inspector chefe Gonçalo Amaral, em Outubro, que veio acompanhada pelo anúncio de Gordon Brown de que aceitava assinar o Tratado de Lisboa. Foi a nossa moeda de troca: deixaríamos os McCann escapar à justiça e tínhamos a preciosa assinatura britânica na nova constituição europeia. Parece redutor e leviano dizer isto assim, com esta simplicidade, quando é suposto os governantes pensarem em valores bem mais elevados. Mas, garanto-vos, eles também são humanos com falhas. Contudo, têm algo que falta a muitos de nós: poder.
Almeida Rodrigues, o homem que liderou a detenção do “serial killer” de Santa Comba Dão, com certeza que não vai apanhar com as culpas depois do caso McCann acabar finalmente por ser arquivado.
Se os McCann mataram mesmo a filha por acidente e depois esconderam o corpo, não há justiça humana que os atinja. Está visto. As contas que eles têm de prestar é com o Deus em que acreditam e esse, se bem se lembram das aulas de catequese, tudo perdoa. Os McCann, muito provavelmente, nem sequer acreditam que a filha lhes morreu nas mãos porque agora estão a expiar a culpa através da missão divina que lhes foi entregue: a luta em prol das crianças desaparecidas.
Há dias, um amigo chamou-me a atenção para o primeiro momento em que os McCann foram publicamente confrontados com a possibilidade de estarem envolvidos directamente no destino da filha. Foi a 6 de Junho, um mês e três dias depois do desaparecimento de Madeleine, durante uma conferência de Imprensa, em Berlim. Disse-me esse amigo: “Repara na linguagem corporal dos pais à medida que a pergunta da jornalista se desenvolve: Ao princípio, a mãe, Kate, pisca os olhos de forma normal. Quando percebe o sentido da questão, esse piscar pára por uns momentos. É natural que assim seja. O pai também mexe a mão, de forma nervosa, para se coçar debaixo do casaco. Contudo, é ele, Gerry, que se preparava para responder, mas Kate antecipou-se e, sem consultar o marido ou esperar por um sinal dele, avançou para o microfone que até estava desligado. Gerry não teve tempo de iniciar a resposta e ficou mesmo de boca aberta durante aquele instante em que olhava para mulher. Nota-se que fica preocupado, mas rapidamente percebe que tem de recuperar a compostura e mantém-se hirto enquanto a mãe responde que são poucos os que pensam que eles são culpados garante que são bons pais”. E conclui esse meu amigo: “A linguagem corporal indicia que não terão contado à polícia tudo o que sabem e que ainda escondem informações”.
Acrescentou ainda o meu amigo: “Há boas hipóteses de ter sido esta a conferência de Imprensa que Gonçalo Amaral estava a assistir durante o tal almoço bem regado e de duas horas que, dois dias depois, foi denunciado na Imprensa britânica”.”
In http://paramimtantofaz.blogspot.com/
Curioso que uma versão semelhante foi-me aventada por um… Bife! Excepto a parte da interpretação gestual, esse inglês foi mais longe e disse: “manda mais em Portugal o nosso embaixador [inglês] que o vosso PR. E esta hein? 😉
GostarGostar
certo,
ma um pò
solo un pò
rebuscado
GostarGostar
Já que o colega (academicamente falando) é especialista em leis, tente informar-se de qual a actual situação referente a propriedade de farmácias existente na Alemanha, na França, na Espanha e na Itália….e depois tente explicar-me sff qual o critério dos puxões de orelha da UE.
Já agora… essa dos agentes prestarem um mau serviço aos clientes parece-me daqueles tiques comunistas de distorcer a realidade de forma a ela reflectir a nossa turva visão do assunto. Como quer ter credibilidade o nosso agente em Lisboa a escrever enormidades dessas?
PS: Quanto ao facto do Alberto João cá do sítio aproveitar este tópico para falar da Madeleine também está bem….já estava na hora de convidarem o senhor para o grupo….a fim de poder escolher os seus temazitos.
GostarGostar
pero ahora
entiendo por
que blasfemia es
asi (re)buscado,
tan solo porque
tiene chiste y
diverte a un hombre
en su gran variedad…
GostarGostar
há coisas ridiculas, mas o texto do anti-comuna abusa
GostarGostar
em qualquer pais ci8vilizado a farmácia é o local onde o farmacêutico exerce a sua profissão. com o altograu de iliteracia é altamente perigoso a venda de medicamentos fora do circuito da saúde. aconselho que percebe do assunto ouvir os analfas que vende produros perigosos (medicamentos) nos hipermercados. um governo socialista devia nacionalizar este sector e não o entregar a industriais de mercearia
GostarGostar
O que diz o Balde de Cal é um monumental disparate. O que está em causa é a propriedade das farmácias e não a direcção técnica !
GostarGostar
Nada impede um merceeiro de contratar um licenciado em Farmácia.
GostarGostar
Mas o que é que o Guterres tem a ver com isto tudo…..!!!???!??!
Acho que o problema vem de trás… onde se lê na “história”…”e Deus criou o Homem…”
GostarGostar
O Professor Karamba tem soluções para todos os males. Não é preciso ir à Farmácia. Faz consultas à distância e só se paga depois de obtidos os resultados.
GostarGostar
http://suckandsmile.blogspot.com/2008/05/andam-por-acreditem.html
Passem lá se puderem.
Abraço.
GostarGostar
Sócrates é o típico “Zé espertalhaço” tuga!
Inicia o mandato com um ataque às corporações….da saúde. Três anos depois, o João Cordeiro mostrou-lhe quem é que manda, e aquilo que seria um ataque à Corporação Farmacêutica, revela-se um aumento da protecção monopolista através, por exemplo, do “cartão Farmácia”.
E o que faz o “Zé espertalhaço”? Assobia, como o seu “Padrinho” de Donas!
O Cordeiro, lá vai aumentando o seu poder em todas as direcções, basta ver o alcance dos seus negócios, dos medicamentos de retalho à informática!
É o Zé porreio-pá! Espremidinho, é só fumaça.
GostarGostar
Estou a gostar da identificação de cada comentador. Com este novo método de identificação, é possível saber quantos nick’s tem cada comentador.
GostarGostar
Eu concordaria com o comentário de Oliveira Fernandes: se Portugal viola o direito de concorrência em matéria de farmácias, o mesmo ou muito pior farão muitos outros países europeus. Portanto creio que, a haver qualquer procedimento de infração da parte da Comissão Europeia, esse procedimento será totalmente injusto. Até porque, por menos liberal que seja a legislação portuguesa, ela tornou-se agora, certamente, menos iliberal do que a que havia antes.
Quanto ao mais, eu concordo com o CAA em que a legislação portuguesa na matéria continua altamente insatisfatória.
GostarGostar
O sistema que envolve as farmácias é o mais antiliberal possível!Para além dos lucros desmesurados,que todos pagamos,o desperdício é de milhões por não se instituir a venda por unidose.Como é possível que um hospital não possa vender os medicamentos aos seus próprios doentes?
GostarGostar
Oliveira Fernandes,
«Já agora… essa dos agentes prestarem um mau serviço aos clientes parece-me daqueles tiques comunistas de distorcer a realidade de forma a ela reflectir a nossa turva visão do assunto.»
1. Moro no Porto e não sou agente de ninguém e não busco popularidade no auditório nem me quero candidatar a cargos públicos – só dizer o que penso;
2. O serviço prestado pela farmácias portuguesas é muito mau, sobretudo pela sua raridade. Desde que sou pai e que me vejo obrigado a ir em busca de uma farmácia perdida a meio da noite ou aos fins de semana confronto-me com cenas inenarráveis: o nº de farmácias de serviço é escasso, quem não tiver carro próprio para as procurar está desgraçado, filas à porta das farmácias (mesmo à chuva), mau atendimento, produtos invariavelmente esgotados (ainda há pouco tempo para comprar uma bomba de asma tive de calcorrear quatro [4] estabelecimentos comerciais dessa estirpe);
3. Na Espanha não é assim; nem na Alemanha; nem na Itália. Não conheço de perto as suas legislações sobre a matéria – mas conheço as suas paisagens urbanas: há farmácias por todo o lado, muitas abertas ao fim de semana; cá não.
4. Aqui o mercado é protegido até à exaustão e com os argumentos de sempre dos proteccionistas: todos, em qualquer actividade comercial (como é o caso) garantem que a sua lógica de fechar o mercado é para proteger a qualidade do serviço e os clientes – mas, claro, não é; apenas serve para proteger o seu negócio;
5. Por último, ‘enormidades’ é expelir atoardas em defesa de uma prática iníqua e negar dolosamente a realidade – precisamente o que V. fez no seu comentário.
GostarGostar
testing…
GostarGostar
“Estou a gostar da identificação de cada comentador. Com este novo método de identificação, é possível saber quantos nick’s tem cada comentador.”
Não deve identificar lá muito bem. Eu só tenho uma alcunha e a mesma imagem de outros comentadores.
E se quer insinuar, seja mais directo. É para isso que cá estamos. ahahahahh
GostarGostar
CAA o que você diz todos nós já provamos.Lembro-me de sair ás cinco da manhã
do S.José com o meu filho adolescente,que foi vítima de um acidente,e não encontrar uma única farmácia aberta.Nenhuma repondeu aos meus pedidos.Fui a uma esquadra de polícia pedir auxílio e só assim consegui comprar os medicamentos.Isto das farmácias está perto dos monopólios “da família Corleonni”!Vá-se lá saber porquê?
GostarGostar
A minha identificação é muito gira.Verde alface!
GostarGostar
Caros todos,
As farmácias são a única coisa que funciona bem no SNS.
Já agora,a inveja é propriedade dos incompetentes.
GostarGostar
Nuno se funcionam bem não devem ter medo da concorrência!
GostarGostar
CAA, vejo que o seu filho é asmático. Azar. O meu primeiro também.
Procure obter um médico que lhe receite uma coisa chamada Singulair Junior. É um remédio preventivo para a asma muito bom (embora bastante caro, também).
Há também uma bomba preventiva chamada Pulmicorte, que também é bastante boa, mas não é tão inócua como o Singulair, dado ser um corticóide.
Evite bombas da asma para tratamentos de emergência. Essas drogas em geral são agressivas para o coração. A asma deve, tanto quanto possível, ser tratada através de métodos preventivos.
Muito cuidado com qualquer ponta de frio. Um bocadinho de frio, sobretudo súbito, sobretudo na garganta ou no peito, é excelente para provocar um ataque de asma.
GostarGostar
Como consumidor, o que sei é que passo sempre um martírio quando, durante a noite ou fins-de-semana, tenho que demandar um sem número de sítios para encontrar as (poucas) farmácias de serviço. E moro numa cidade, desloco-me de carrro, etc., etc….Chego a ter que atravessar meia cidade para encontrar uma das (na lista) indicadas e, invariavelmente cheia de gente, com filas de espera….
GostarGostar
🙂
GostarGostar
E se quer insinuar, seja mais directo. É para isso que cá estamos. ahahahahh
Mudei o nick e o símbolo é o mesmo.
GostarGostar
NunoP Diz:
Desde quando as farmácias pertencem ao SNS? Só se forem as dos hospitais.
GostarGostar
“Mudei o nick e o símbolo é o mesmo.”
E depois?
Está a insinuar que escrevo sob vários nicks? Se tem dúvidas consulte os blasfemos que eles têm acesso ao meu IP. É que para chico-espertos, esperto e meio.
Se o o IP for o mesmo pago-lhe 1000 euros. Se não o for, paga-me a mim 100. Se tem tanta a certeza, aceite o repto. ahahahhaha
PM Quem não sabe é como quem não vê! 🙂
GostarGostar
Luís Lavoura,
Muito obrigado.
GostarGostar
teste
GostarGostar
teste2
GostarGostar
Caro Luis Moreira,
Centrar a questão no problema da concorrência é errado.
Quem conhece bem este sector não defende a liberalização da instalação, eventualmente, a alteração da capitação.
Nota: o meu comentário anterior carece de bom entendedor. É OBVIO que quando se diz que as farmácias pertencem ao SNS, é no sentido de que os seus utentes podem obter os seus medicamentos pagando apenas parte(a sua)do preço total.
GostarGostar
Concordo, plenamente, com o CAA. Eu gostava de ver limitações, era à proliferação de tantos “cafés” e outras “quitangas” que tais… são como cogumelos.
Bem nos podiam tirar alguns cafés e substituí-los por farmácias… eram bem mais úteis.
GostarGostar
Não estou a perceber… o “meu símbolo” parece-me igual ao dos ilustres comentadores Anti-Comuna, Jofer, Pscoiso, Balde-de-Cal, J, etc, etc…
Algo não está, parece-me, a identificar o quer que seja… mas sim, a confundir a “rapaziada”.
Será de propósito… para fazer jus à nossa “confusa” maneira de estar…?!
GostarGostar
CAA Diz:
7 Maio, 2008 às 12:02 pm
Oliveira Fernandes,
1. “Moro no Porto e não sou agente de ninguém e não busco popularidade no auditório nem me quero candidatar a cargos públicos – só dizer o que penso”
Também só pretendo dizer o que penso. Agradeço por isso ao V. Blog a oportunidade que me dá de escrever publicamente em liberdade.
2. “O serviço prestado pela farmácias portuguesas é muito mau, sobretudo pela sua raridade. Desde que sou pai e que me vejo obrigado a ir em busca de uma farmácia perdida a meio da noite ou aos fins de semana confronto-me com cenas inenarráveis: o nº de farmácias de serviço é escasso, quem não tiver carro próprio para as procurar está desgraçado, filas à porta das farmácias (mesmo à chuva), mau atendimento, produtos invariavelmente esgotados (ainda há pouco tempo para comprar uma bomba de asma tive de calcorrear quatro [4] estabelecimentos comerciais dessa estirpe)”
Não aprecio muito a defesa de pontos de vista suportada apenas na experiência pessoal. A argumentação torna-se inevitavelmente pobre. Direi que moro numa cidade a 30 km do Porto, a Póvoa, sou pai desde 1992 e nunca tive qualquer problema nas vezes em que tive de me deslocar durante a noite a uma farmácia. Sempre fui bem atendido e raras vezes (nenhuma?) tive o azar do medicamento em causa estar esgotado. Aceitará que parta desta minha experiência pessoal para teorizar sobre o assunto e dizer que a situação roça a perfeição? Haverá sondagens credíveis sobre o que os portugueses pensam sobre o assunto? Os resultados estarão mais próximo da minha experiência ou da sua?
3. “Na Espanha não é assim; nem na Alemanha; nem na Itália. Não conheço de perto as suas legislações sobre a matéria – mas conheço as suas paisagens urbanas: há farmácias por todo o lado, muitas abertas ao fim de semana; cá não.”
Aqui aparecem os tiros nos pés, meu caro. Não percebo como consegue escrever sobre este assunto sem ter a mínima ideia de que a legislação em vigor em países com quem Portugal tem um importante relacionamento (geográfico, cultural, comercial, etc.), nos seus pontos essenciais – condicionamento da abertura, exclusividade da propriedade para farmacêuticos – é exactamente igual à anterior legislação portuguesa. Mas o amigo diz que lá “…não é assim…” no que respeita à qualidade do serviço. Não acredito muito, mas se for verdade é a prova de que o problema não está na maior ou menor liberalização do regime de propriedade. Já agora informo-o de que a capitação (número de habitantes por farmácia) é sensivelmente igual em todos estes países, pelo que não percebo muito bem essa história das farmácias por todo o lado….deve estar a incluir as ervanárias e essas coisas que aparecem agora por cá para vender os medicamentos que não servem para nada. Na Finlândia e na Holanda, p. ex., a capitação é cerca de 3 vezes maior do que a portuguesa, ou seja, em vez de 1 farmácia para cerca de 3000 habitantes existe uma para cerca de 10000 habitantes.
4. “Aqui o mercado é protegido até à exaustão e com os argumentos de sempre dos proteccionistas: todos, em qualquer actividade comercial (como é o caso) garantem que a sua lógica de fechar o mercado é para proteger a qualidade do serviço e os clientes – mas, claro, não é; apenas serve para proteger o seu negócio”
Penso que o problema conceptual está aqui. Reduzir a actividade de dispensa de medicamentos a uma actividade exclusivamente comercial é uma visão redutora que esquece por completo o exercício da profissão farmacêutica naquilo que é vulgar designar-se por exercício de profissão liberal. É cabal e eficazmente exercida em Portugal? Nem por sombras, aqui devemos estar de acordo, principalmente quando a Farmácia está de serviço e há uma fila de clientes à espera. Mas olhe que é uma actividade que não se pode menosprezar e terá toda a vantagem (para todos nós contribuintes que pagamos o SNS) em ser incrementada, a exemplo do que se começa a passar em alguns dos países mais desenvolvidos, nomeadamente no que respeita a conselhos aos mais jovens e acompanhamento dos mais idosos. E mesmo pais de meia idade serão bem esclarecidos se contactarem com um farmacêutico, no horário normal de trabalho, sobre a melhor forma de lidarem com doenças crónicas dos filhos. E a poupança a todos os níveis que isso representará para todos nós…os contribuintes. Já agora, se o papel do farmacêutico numa farmácia é o de mero gestor comercial, para que raio é que os Estados (todos os do Mundo desenvolvido) promovem (com o dinheiro dos contribuintes, claro está) formação científica da mais avançada (química, biológica, microbiológica, farmacológica e por aí adiante), extremamente dispendiosa, a milhares de jovens?
5. “último, ‘enormidades’ é expelir atoardas em defesa de uma prática iníqua e negar dolosamente a realidade – precisamente o que V. fez no seu comentário”
A habitual fogosidade do CAA leva-o à habitual nota final um pouco mais grossa. Feitios….
GostarGostar
CAA,
registe que quem define o nº de farmácias de serviço nocturno é a ARS e não a ANF. Registe ainda que a propriedade das farmácias já está liberalizada.
Já pensou se o SNS funcionasse tão bem como as farmácias?
GostarGostar
Neste momento existem procedimentos de infracção europeus por incumprimento dos princípios de livre estabelecimento e de livre concorrência contra Espanha, Itália, Alemanha e Portugal.
Realmente o regime jurídico português, em vigor há meses, é um aborto legislativo, uma manta de retalhos que pretende agradar a todos. Não liberaliza a propriedade e limita fortemente a abertura.
Sou pelo modelo da indissociabilidade da direcção técnica e da propriedade e pela limitação moderada por capitação e distância, de forma a garantir independência técnica e concorrência controlada neste sensível sector. França, Espanha, Itália e Alemanha entre outros têm este modelo e zelam por ele. Portugal evoluiu para este modelo em 1965 e retrocedeu para o actual – que não é carne nem é peixe – em 2007.
Correia de Campos e Sócrates usaram as farmácias para fingirem que enfrentavam lóbis, mas afinal só fortaleceram o lóbi. Ironia do destino, incompetência, ingenuidade ou mentira calculada? O XVII Governo não abriu nem uma Farmácia (desde 2005 que não abre uma única Farmácia em Portugal!!!) mas abriu muitas Parafarmácias (quase todas perto da falência) para que os Portugueses se possam empanturrar de medicamentos não comparticipados pelo Estado.
CAA não acredite nunca no que um leigo lhe diz sobre doenças e medicamentos. O singulair é um excelente medicamento na asma mas pode não ser o adequado para a sua filha. Um farmacêutico aconselha-o a consultar um bom médico.
GostarGostar
Jofer Diz:
7 Maio, 2008 às 6:55 pm
teste2
Este comentário é falso. Não é meu.
GostarGostar
neca palito Diz:
7 Maio, 2008 às 10:46 pm
Não estou a perceber… o “meu símbolo” parece-me igual ao dos ilustres comentadores Anti-Comuna, Jofer, Pscoiso, Balde-de-Cal, J, etc, etc…
Algo não está, parece-me, a identificar o quer que seja… mas sim, a confundir a “rapaziada”.
Será de propósito… para fazer jus à nossa “confusa” maneira de estar…?!
Jofer Diz:
7 Maio, 2008 às 6:55 pm
teste2
Este comentário é falso. Não é meu.
GostarGostar
neca palito Diz: ” Não estou a perceber… o “meu símbolo” parece-me igual ao dos ilustres comentadores Anti-Comuna, Jofer, Pscoiso, Balde-de-Cal, J, etc, etc…
Algo não está, parece-me, a identificar o quer que seja… mas sim, a confundir a “rapaziada”.
Será de propósito… para fazer jus à nossa “confusa” maneira de estar…?! ”
Os simbolos não identificam comentadores, dáo é cores iguais a muitos comentadores diferentes. Não se pode identificar comentadores por inteiro ou deixaria de se poder fazer comentários anónimos. Vários comentadores é que ficam com um simbolo igual a muitos outros.
GostarGostar
Oliveira Fernandes,
Eu estava a pensar em responder-lhe até que li um excerto da sua autoria que já oferece cabalmente as respostas para o que está em jogo:
«Reduzir a actividade de dispensa de medicamentos a uma actividade exclusivamente comercial é uma visão redutora…»
I rest my case…
GostarGostar